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Eu vejo mais sentido num patriotismo por conta de um time de futebol, do que o patriotismo ao se obedecer um presidente q manda vc ir no pais dos outros matar de militares a civis inocentes em busca de armas de destruição em massa imaginarias.
 
Tá... eu vou ser uma voz feminina no meio de vcs... Com licença!

Defender o pais não é uma questão de lutar e sair matando apenas pra cumprir ordens, é defender sua cultura, seus filhos, seus amigos, sua terra, as coisas que amamos e que nos são preciosas, mais importantes do que nós mesmos... é muito maior e mais ideológico do que se imagina.

Diplomacia é maravilhoso, mas nem sempre acordos são possíveis, principalmente quando muito poder está em jogo.

Eu sou casada, amo meu marido, mas em caso de invasão eu ficaria honrada em saber que ele aceitou o chamado e foi pra guerra. Pq? Pq sei que ele foi pra lá, principalmente, por me amar e querer me proteger, querer me dar a oportunidade de futuro, mesmo correndo o risco de nunca mais me ver. Isso é triste, e me dá um aperto no coração só de pensar, mas não posso deixar de ver a grandeza que há no gesto. Na verdade, se pudesse, iria também à guerra.

Minha única chateação seria saber que o meu esforço protegeria também os covardes e aqueles que, de forma bem resumida, são apenas sangue-sugas das belezas naturais e emocionais do nosso pais, pessoas que só sabem explorar e nunca dar.

Vc pode está pensando 'puxa, que maluca!'. Pode até ser que vc tenha razão, mas se o meu sacrificio desse uma chance de futuro, esperança e liberdade para os filhos que eu nem tenho, com prazer iria, pq eles são mais importantes. Me preocupa ler que o elemento telúrico está em falta nos corações de muitos e eu não os culpo, afinal todos sofremos e vemos as injustiças acontecendo em cada parte o pais. Mas não podemos ver apenas o que há de ruim, na verdade, se tá ruim cada um de nós tem a sua parcela de culpa assim como cada um pode fazer algo pra melhorar.

Olha, se Tolkien pensasse contra o amor a patria, o mundo teria perdido personagens fantásticos como Aragorn, Théoden e outros, isso pra citar só os famosos (imaginem o tanto de civis e soldados anônimos que morreram em Helm e Pelennor) Bom, acho que me empolguei... :) Mas, eu iria sim a guerra com as palavras de Eowyn nos lábios e seria feliz em contribuir de alguma forma no desfecho da história..
Vai que eu matasse o Rei dos Bruxos? :lol:
Eu sei que é idealista, mas eu ainda acredito no valor dos ideais.
 
Última edição:
do que o patriotismo ao se obedecer um presidente q manda vc ir no pais dos outros matar de militares a civis inocentes em busca de armas de destruição em massa imaginarias.

E isso me fez lembrar os argentinos na Guerra das Malvinas.

Um suposto "patriotismo" doentio por causa de 2 ilhas geladas sem nenhuma riqueza natural importante a oferecer, que os ingleses chegaram lá primeiro e as colonizaram, mas por ficar muito próximo do litoral da Argentina eles se sentem até hoje no direito de serem os legítimos donos.

Aí mandaram milhares de "patriotas" lá pra tomar estas ilhas a força só que no que fizeram, levaram um pau ferrado dos ingleses e foram duramente massacrados.

E passado quase 30 anos até hoje nas escolas argentinas se ensina que as Malvinas são somente deles e quem morreu naquela guerra infeliz foram grandes heróis e grandes patriotas.

Agora aproveito e pergunto...

Se os EUA por exemplo resolvem tomar de nós Fernando de Noronha que é o xodó brasileiro e o governo pedisse pra todo mundo lutar porque ela é nosso maior tesouro você lutaria e se preciso fosse se mataria por essa causa?

Na Argentina o poder de convecimento (ou se preferir lavagem cerebral) pelas Malvinas funcionou direitinho.
 
Se os EUA por exemplo resolvem tomar de nós Fernando de Noronha que é o xodó brasileiro e o governo pedisse pra todo mundo lutar porque ela é nosso maior tesouro você lutaria e se preciso fosse se mataria por essa causa?

Na Argentina o poder de convecimento (ou se preferir lavagem cerebral) pelas Malvinas funcionou direitinho.
Se não resistirmos ao ataque de uma ilha que nos pertence, isso servirá de incentivo para fazerem algo maior. Começam por uma ilha, depois um estado e por aí vai. Ninguém tá afim de defender nada mesmo.
 
Vcs pegaram no peu ponto fraco, fernando de Noronha. SE acontecesse. sinceramente, eu ia tentar juntar o maximo de barcos possiveis, lotar com o maximo depessoas possiveis, com o intuito de desembarcar passificamente fernando de noronha e ocupar civilmente(sei nem se existe esta palavra).

Imagina 20 mil pessoas superpopulando a ilha.

Dificilmente os EUA ou qualquer pais hoje em dia poderia afundar uma quantidade absurda de barcos civis totalmente a esmo, pricipalmente se fosse mostrado ao vivo na TV.
 
Última edição:
Olha, se Tolkien pensasse contra o amor a patria, o mundo teria perdido personagens fantásticos como Aragorn, Théoden e outros, isso pra citar só os famosos (imaginem o tanto de civis e soldados anônimos que morreram em Helm e Pelennor) Bom, acho que me empolguei... :) Mas, eu iria sim a guerra com as palavras de Eowyn nos lábios e seria feliz em contribuir de alguma forma no desfecho da história..
Vai que eu matasse o Rei dos Bruxos? :lol:
Eu sei que é idealista, mas eu ainda acredito no valor dos ideais.

Vc esta comparando uma amor a um patria, a uma luta de todo o bem contra o mal. E se o brasil estivesse totalmente errado na tal guerra de vcs, vc e seu marido tambem iram pra guerra? Vc se fosse americana, iria pro iraque?

No livro, Tolkien joga com esta questão varias vezes. Rohan, não ia pra guerra de Gondor, por defender sua patria. Apenas quando Gandalf demostrou que muito mais q uma questão de patria, era uma questão da sobervivencia de TODOS os povos livres contra o mal, que houve uma maior mobilização. O anões, não entram na guerra, por questões de diferença culturais, racias e de patria. Os elfos, não entram na guerra, pelos mesmos motivo. "Esta não é minha luta". O Grande Trunfo de Sauron era justamente jogar com a questão das patrias, raças e culturas. Dividir para conquistar. Os hobbits pagarm um preço caro por deixar de lado sua patria e irem lutar a guerra dos outros(o que se justifica porque eles percebem q ue não é a guerra dos outros, mas a guerra de todos).

Se o planeta todo fosse lutar contra um declarado e notorio mal interplanetario, quem sabe ai eu lutaria? Mas na ficção é facil, o mal exitse, os vilões estão ali. Na vida real, quase não se existe inocente, não se tem mortes não civis, não é tão facil se justificar genocidios, mesmo quando de forças militares.

è facil não ligar paras as mortes do livro quando se fala de orcs, de criaturas. Quero ver ter tanto leveza na conciencia quado se saber qu vão ter de ser matar seu semelhante. E nem sempre é só soldado de carreira, muitas vezes é o prefessor, é o padeiro, é o operario, é o bombeiro, é o civil q se ve obrigado pelo seu propio patriotismo(fazendo de todos nós meros peões do poderosos) a ir lutar na guerra.

Se o mundo real não tivesse pessoas que acreditam numa solução passifica, o mundo teria perdido grandes personagens como gandhi, sidarta, jesus.
 
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Vocês falam como se numa guerra houvesse um lado bom e um lado ruim. Os invasores seriam pessoas más, que viriam para cá com intuito de dominar o Brasil, aniquilar nossa cultura, matar as pessoas que amamos, dizimar tudo aquilo que conhecemos e construímos. Nós, pessoas valorosas, lutaríamos para proteger tudo isso.

Isso pode até funcionar como roteiro de um filme, mas na realidade isso não ocorre. Qualquer país que nos atacasse teria "bons motivos" para fazê-lo. Se por exemplo, o Brasil estivesse sob o domínio de um ditador e um outro país atacasse o país para destituí-lo, de que lado você ficaria? Lutar pelo país, por um regime ditatorial, ou se aliar aos estrangeiros que vocês estão pintando como se fosse o diabo?

Como o Fëa já falou, numa guerra toda a humanidade perde. Os dois lados estão ali, protegendo a cultura, os amigos, os valores. E ao mesmo tempo, estão destruindo tudo isso: num campo de batalha, os amigos se matam, os valores não importam mais.

O Anwel disse muito bem tudo o que eu penso e tentei expressar.

Se até mesmo contra nós próprios (ou seja, o Governo Militar) nós, cidadãos comuns, lutamos, afinal não tinhamos liberdade para nada na época, imagine então o que seria se fosse algo externo!!!

Quer dizer que só por ser externo seria uma causa mais digna de luta?


Eu sei que você foi sarcástico, mas é a verdade.
A única diferença é que, de pedras, migramos para mísseis nucleares.

Ah, Snaga, não vem com essa de que não evoluímos nada. Posição simplista ao extremo que nem merece ser refutada.


Não, eu não exagerei.
Ser tolerante com a cultura alheia é uma coisa. Deixar que essa cultura me domine e sepulte a minha própria, é algo completamente diferente.

E um outro país declararia guerra ao Brasil para destruir nossa cultura?

E não é a mesma coisa?
Seu modo de vida não e diretamente ligado ao lugar onde você nasceu?
Ou acha que viveria da mesma forma, com os mesmo direitos e deveres, se tivesse nascido no Butão?

Estão relacionados, mas não são a mesma coisa. O lugar onde nasci não determina quem sou, tanto é que nós, duas pessoas que nasceram em MG, pensamos de maneira tão diferente sobre o mesmo assunto. O lugar influencia quem você se torna, mas não determina.


A História pode não justificar os atos, mas o seu exemplo justifica.
Ou acha que não existiram revoltas armadas contra a escravidão em lugares isolados do país? Os negros, mesmo que a História não nos conte na escola, lutaram pela sua liberdade, sua cultura e seu modo de vida.

Até que alguém, com real poder político, viu que eles tinham razão e os libertou. (Tá, eu sei que essa não foi a única razão, mas enfim...)

Okay, aconteceram revoltas armadas. Mas a escravidão era vista com maus olhos lá fora, aqui já havia pessoas que eram contra ela, (seja por motivos ideológicos ou econômicos), enfim, foi todo um conjunto de circunstâncias que culminou com a abolição da escravatura. As revoltas armadas por si só não seriam um "motivo suficiente" para que o Império tomasse essa decisão na época.
 
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Outra bola que o Lew levanta. QUEM viria pra ca?

Vcs já pararam pra pensar que não seriam vilões malvados? Pessoas crueis sem sentimentos, pisicopatas, criminosos?

Sabe quem viria pra cá lutar com a gente? Pessoas como eu e vc, e principalmente, pessoas que acreditam nesta grande neurose humana chamada amor a patria.

Eu preciso querer mudar a cabeça desta pessoas matando elas? Eu não posso acreditar num outro tipo de resistencia, numa resistencia onde eu atingisse a ideologia que estivesse errada da pessoa, e não sua vida?
 
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Um símbolo marcante, segundo a Times uma das pessoas mais influentes do século 20.
Um estudante que acreditava nos seus ideais, protestava contra a ausência de liberdade e reforma democrática no seu país (China), e contra a corrupção e inflação decorrente da abertura econômica.

Imagem linda.

Resultados práticos:

Comoção nacional e internacional
China continua nos mesmos moldes
Identidade e paradeiro do estudante desconhecidos
 
Outro cara que pra mim é um herói é [ame=http://en.wikipedia.org/wiki/John_Basilone]John Basilone[/ame]. Um soldado.

Snaga está certo. Nada a acrescentar.
 
Resultados práticos:

Comoção nacional e internacional
China continua nos mesmos moldes
Identidade e paradeiro do estudante desconhecidos

pois é, assim como os resultados praticos de todas as guerras.

este pelo menos optou por uma forma mais digna de tentar mudar o mundo.

no mais, duvido q ele estivesse buscando ter seu nome escrito numa placa, este morreu lutando pelo que acreditava ser certo, da maneira certa. mas errado pra sociedade esta ele que não mudou a china.
 
Última edição:
Não por isso, e sim por querer retornar, mesmo após já ter sido consagrado como um herói de Guerra. Para lutar pelo seu país. Por soldados e por famílias que ele nem conhecia. E morreu lutando por isso.
 
bom pra ele.

pra mim este cara é tão heroi quanto qualquer outro soldado comum.
 
Se não resistirmos ao ataque de uma ilha que nos pertence, isso servirá de incentivo para fazerem algo maior. Começam por uma ilha, depois um estado e por aí vai. Ninguém tá afim de defender nada mesmo.

Fale isso então pra um mexicano um povo bem traumatizado com isso.

Quer um país que mais sofreu com derrotas em guerras pra eles do que é o México? Eles perderam praticamente a metade do território orginal que um dia tiveram incluindo a California que é hoje o estado mais rico dos EUA.

Só que diferente dos argentinos eles não ficam alimentando mágoas militares de um dia quem sabe tentarem tomar de volta o que perderam na guerra.

O revide deles veio de outra forma, bem discreta, lenta e gradual que foi a elevada imigração ilegal pros EUA e graças a isso a cultura deles hoje tá bem enraizada em muitas cidades, desde a culinária, várias emissoras de rádio e TV com programação toda em espanhol e graças a seus descendentes esta população vem crescendo cada vez mais diminuindo a pureza da cultura estadunidense. Se os territórios perdidos ofcialmente não são deles, culturamente lentamente eles estão de certa forma reconquistando de volta.

 
pois é, assim como os resultados praticos de todas as guerras.

É... não.
Por pior que sejam, as guerras mudam sim a situação.
A 2a Guerra impediu que os fascistas e nazis realizassem suas metas por exemplo.

Não estou dizendo que o único caminho é a guerra (Gandhi existiu), mas considerando a proposta do tópico e a minha opinião, a luta armada não pode ser ignorada de antemão.
 
É... não.
Por pior que sejam, as guerras mudam sim a situação.
A 2a Guerra impediu que os fascistas e nazis realizassem suas metas por exemplo.

Não estou dizendo que o único caminho é a guerra (Gandhi existiu), mas considerando a proposta do tópico e a minha opinião, a luta armada não pode ser ignorada de antemão.

mas não mudou o mundo, pelo menos não no sentido de erradicar conflitos humanos, so o colocou de volta nos eixos. mas claro, mudou no tocante de tudo q se inventou e no choque cultural. mas reconheço que esta foi uma guerra necessaria. mas necessaria porque o ser humano é louco.
 
mas não mudou o mundo, pelo menos não no sentido de erradicar conflitos humanos, so o colocou de volta nos eixos. mas claro, mudou no tocante de tudo q se inventou e no choque cultural. mas reconheço que esta foi uma guerra necessaria. mas necessaria porque o ser humano é louco.

Exato, guerra necessária!
Esse é o ponto da questão.

Em uma "guerra necessária" você não se voluntariaria Conan?

Não seria um [ame="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partisan"]partisan[/ame], como a maioria aqui se propõe?
 

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