Fúria da cidade
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[h=1]Setor de turismo no estado da Bahia já contabiliza prejuízos[/h]SALVADOR - Oito dias decorridos do início da greve da Polícia Militar na Bahia, as associações que representam as categorias de turismo no estado estão apreensivas com os prejuízos causados neste verão. Os números divergem, mas todos são bastante significativos em relação ao tamanho do déficit.
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte, Sílvio Pessoa, afirma estar bastante pessimista quanto à queda no movimento nos 11 mil bares e restaurantes da cidade.
- Se o estabelecimento tem as portas abertas para a rua, a diminuição do movimento é de 60% a 100%. Aqueles que ficam dentro de shoppings tiveram uma queda menor, de 25%.
Já Luiz Henrique do Amaral, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, avalia que o prejuízo varia de 50 % a 90%.
- O clima entre os comerciantes é de muita apreensão. Não só por causa da segurança, mas também da inviabilidade de se manter o negócio.
Embora ainda não tenham sido registrados muitos cancelamentos em reservas de hotéis para o carnaval, já é evidente o impacto na economia da maior festa popular do ano. As duas semanas que antecedem os festejos são apontadas como um termômetro que mede os prejuízos.
- Esses dez dias que faltam para o carnaval são os da época das reservas de última hora, mas o movimento está fraco. Ninguém viaja para um lugar onde não sabe se vai ter segurança - diz Pessoa.
O presidente também lamenta as perdas para os restantes durante o verão.
- A previsão de ocupação para fevereiro era de 75%, mas não acredito que a gente passe de 60%.
Turistas do Rio mantêm viagens à Bahia
Numa consulta a agências das principais operadoras de turismo no Rio não encontramos casos de cancelamentos ou pedidos de trocas de pacote. A resposta foi sempre igual, de que as vendas para o carnaval de Salvador seguem no mesmo ritmo dos últimos anos.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) da Bahia, Pedro Galvão, a greve dos policiais militares já provocou a desistência de 10% dos pacotes para o carnaval soteropolitano.
- Pesquisei junto às agências do Sul e do Sudeste, de onde vêm a maioria dos visitantes, e constatei que já há desistência da ordem de 10%. Se essa greve terminar nos próximos dias, o prejuízo não será tão grande, porque costumamos receber muitos turistas de última hora - confia Galvão.
Ele afirma ainda o cotidiano em Salvador começa a voltar à normalidade, apesar da paralisação dos agentes de segurança:
- A cidade está calma agora. O clima de insegurança dos primeiros dias da greve já passou, mas o turismo é uma indústria muito sensível e fica difícil atrair o visitante enquanto os policiais não voltarem ao trabalho.
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Espero que a normalidade volte o mais rápido possivel. O Carnaval é muito importante pro turismo em Salvador.
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte, Sílvio Pessoa, afirma estar bastante pessimista quanto à queda no movimento nos 11 mil bares e restaurantes da cidade.
- Se o estabelecimento tem as portas abertas para a rua, a diminuição do movimento é de 60% a 100%. Aqueles que ficam dentro de shoppings tiveram uma queda menor, de 25%.
Já Luiz Henrique do Amaral, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, avalia que o prejuízo varia de 50 % a 90%.
- O clima entre os comerciantes é de muita apreensão. Não só por causa da segurança, mas também da inviabilidade de se manter o negócio.
Embora ainda não tenham sido registrados muitos cancelamentos em reservas de hotéis para o carnaval, já é evidente o impacto na economia da maior festa popular do ano. As duas semanas que antecedem os festejos são apontadas como um termômetro que mede os prejuízos.
- Esses dez dias que faltam para o carnaval são os da época das reservas de última hora, mas o movimento está fraco. Ninguém viaja para um lugar onde não sabe se vai ter segurança - diz Pessoa.
O presidente também lamenta as perdas para os restantes durante o verão.
- A previsão de ocupação para fevereiro era de 75%, mas não acredito que a gente passe de 60%.
Turistas do Rio mantêm viagens à Bahia
Numa consulta a agências das principais operadoras de turismo no Rio não encontramos casos de cancelamentos ou pedidos de trocas de pacote. A resposta foi sempre igual, de que as vendas para o carnaval de Salvador seguem no mesmo ritmo dos últimos anos.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) da Bahia, Pedro Galvão, a greve dos policiais militares já provocou a desistência de 10% dos pacotes para o carnaval soteropolitano.
- Pesquisei junto às agências do Sul e do Sudeste, de onde vêm a maioria dos visitantes, e constatei que já há desistência da ordem de 10%. Se essa greve terminar nos próximos dias, o prejuízo não será tão grande, porque costumamos receber muitos turistas de última hora - confia Galvão.
Ele afirma ainda o cotidiano em Salvador começa a voltar à normalidade, apesar da paralisação dos agentes de segurança:
- A cidade está calma agora. O clima de insegurança dos primeiros dias da greve já passou, mas o turismo é uma indústria muito sensível e fica difícil atrair o visitante enquanto os policiais não voltarem ao trabalho.
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Espero que a normalidade volte o mais rápido possivel. O Carnaval é muito importante pro turismo em Salvador.
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