Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
[h=2]Em seminário, detento do Presídio Central diz que lei não é cumprida.
Juiz Sidinei Brzuska, da Vara de Execuções Penais, chora ao ouvir preso.[/h]
Detento (E) diz que lei não é cumprida (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)
Um dos três detentos que participam do Seminário O Presídio Central e a Realidade Prisional, realizado nesta quinta-feira (2) no auditório da penitenciária de Porto Alegre, diz estar sendo impedido de estudar, o que segundo ele descumpre a Lei de Execuções Penais. O preso também falou sobre as condições que considera precárias da casa prisional, e afirmou que "nunca viu" chance de se recuperar. Condenado por homicídio, o preso é ex-policial militar da capital do Rio Grande do Sul.
Juiz da VEC, Sidinei Brzuska cumprimenta detentos durante seminário (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)
Juiz chora durante depoimento
O preso exaltou a realização do seminário.
Ratos maiores que cachorros
O preso garante que é tratado com respeito pelos funcionários do Presídio Central. No entanto, conta que as condições de higiene da casa prisional são precárias.
Seminário foi realizado para expor situação de presos
O esgoto cloacal é o maior problema do Presídio Central de Porto Alegre, afirma o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Região Metropolitana de Porto Alegre, Sidinei Brzuska. Em seminário, o magistrado falou sobre as falhas no local, que atualmente conta com 4.379 detentos, quando foi projeto para abrigar 2.069.
O juiz observa que, quando o presídio foi reformado, não foi feita a impermeabilização nos banheiros, o que causa infiltrações. Segundo ele, parte do esgoto dos banheiros cai sobre celas dos andares inferiores.
Fonte
Juiz Sidinei Brzuska, da Vara de Execuções Penais, chora ao ouvir preso.[/h]
Detento (E) diz que lei não é cumprida (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)
Um dos três detentos que participam do Seminário O Presídio Central e a Realidade Prisional, realizado nesta quinta-feira (2) no auditório da penitenciária de Porto Alegre, diz estar sendo impedido de estudar, o que segundo ele descumpre a Lei de Execuções Penais. O preso também falou sobre as condições que considera precárias da casa prisional, e afirmou que "nunca viu" chance de se recuperar. Condenado por homicídio, o preso é ex-policial militar da capital do Rio Grande do Sul.
relatou o detento, que queria cursar direito e tinha nota para ingressar em duas instituições: a São Judas Tadeu e a Faculdade Porto-Alegrense, ambas em Porto Alegre. Ao G1, tenente-coronel Leandro Santiago, diretor do Presídio Central, diz que os detentos não podem sair para estudar porque não há escolta suficiente para acompanhá-los."A Lei de Execuções Penais (LEP) é uma lei maravilhosa, mas não é cumprida. Se 10% da lei for cumprida, nossa vida seria outra. O artigo 41 reza que todos os presos têm direito de estudar. Aqui dentro, fiz o Ensino Fundamental e o Ensino Médio com os livros que minha irmã me trazia. Passei nas provas do Enem, mas o estado não me deixa estudar. Eu gostaria que me dissessem onde estão as possibilidades de recuperação, mas nunca vi",
disse."O ideal seria que todos estudassem, mas infelizmente não é a estrutura que temos",
Juiz da VEC, Sidinei Brzuska cumprimenta detentos durante seminário (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)
Juiz chora durante depoimento
O preso exaltou a realização do seminário.
diz. As palavras levaram às lagrimas o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Região Metropolitana de Porto Alegre, Sidinei Brzuska, que assistia na segunda fila da plateia."É a primeira vez que nossa voz é ouvida",
Ratos maiores que cachorros
O preso garante que é tratado com respeito pelos funcionários do Presídio Central. No entanto, conta que as condições de higiene da casa prisional são precárias.
afirmou."É de conhecimento de todos que estamos na pior casa prisional da América Latina. Somos tratados com respeito pelos servidores, mas convivemos com ratos maiores do que os cachorros que vocês têm em suas casas",
Seminário foi realizado para expor situação de presos
O esgoto cloacal é o maior problema do Presídio Central de Porto Alegre, afirma o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Região Metropolitana de Porto Alegre, Sidinei Brzuska. Em seminário, o magistrado falou sobre as falhas no local, que atualmente conta com 4.379 detentos, quando foi projeto para abrigar 2.069.
O juiz observa que, quando o presídio foi reformado, não foi feita a impermeabilização nos banheiros, o que causa infiltrações. Segundo ele, parte do esgoto dos banheiros cai sobre celas dos andares inferiores.
observou o magistrado.“O preso recebe o esgoto da cela de cima. Todas as celas são assim. Eles dormem em tramas feitas perto do teto, como redes, e para isso as paredes são furadas”,
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