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Pantera - Os demonios do Thrash Metal

Dimebag, 50: Entenda por que o guitarrista é o maior "morto-vivo" do metal

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    Darrell "Dimebag" Abbott posa para foto em julho de 2004
Referência de 9 entre 10 bandas de metal moderno, o guitarrista Dimebag Darrell (1966-2004), ex-Pantera, é o que se pode chamar de "morto vivo" do rock pesado. Talvez o maior deles.

O músico, que completaria 50 anos neste sábado (20), ainda hoje é capaz de se manter como uma figura onipresente no noticiário musical —algumas vezes até quando não deveria.



A primeira e óbvia explicação esse fenômeno vem da circunstância de sua morte: ele foi assassinado a tiros em pleno palco durante um show. Mas o mito é maior que a tragédia e não se alimenta apenas de martirizarão e nostalgia.

Entenda abaixo por que o fantasma do guitarrista Pantera ainda está longe de nos deixar.



Tim Mosenfelder/ImageDirect
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Morte trágica
Se a morte trágica na juventude é capaz de criar mitos, Dimebag Darrell parece representar bem essa máxima. Ele foi morto em 2004 com cinco tiros a queima roupa, disparados por um fã durante um show da banda Damageplan. Aparentemente, o insano Nathan Gale, ex-fuzileiro naval, se sentiu traído com a dissolução do Pantera, um ano antes. O assassinato cruel ganha ainda certa aura mística pela data em que ocorreu: 8 de dezembro, mesmo dia em que John Lennon foi morto. Também por um fã. Também a tiros.



Annamaria DiSanto/WireImage
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Influência
É raro uma banda de metal se lançar hoje, tocando um som sujo e pesado, e ainda assim não ter uma mínima influência do ex-guitarrista do Pantera. E esse legado não vem de hoje. O thrash metal do Pantera é considerado um divisor de águas no gênero, que ganhou um pé no frio uma estética mais "urbana". Esse, por exemplo, é o DNA de bandas como o Korn, que desembocariam no chamado new metal. Sem Dimebag, grupos como Limp Bizkit, Deftones e Slipknot provavelmente nem existiriam.



Martyn Goodacre/Getty Images
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Técnica aclamada
Dimebag era conhecido entre músicos pela técnica única, que misturava velocidade, precisão e melodia. Dificilmente ele desperdiçava uma nota em seus solos e riffs. Boa parte dessa técnica do metal e do southern rock dos anos 1970, de bandas como Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. Mas a grande sacada, que seria bastante copiada, era a afinação do instrumento em tom mais baixo, utilizando uma sexta corda mais grossa. O "meio termo" entre mi e mi bemol utilizado por ele garantia peso e originalidade às músicas do Pantera.



Getty Images
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Volta/não volta do Pantera
Volta e meia, boatos sobre uma reunião do Pantera ganham o noticiário. E, geralmente, as especulações apontam para o guitarrista Zakk Wylde, ex-Ozzy, como eventual substituto. Pelo seu estilo sujo e virtuoso, os fãs do Pantera costumam enxergá-lo como a melhor escolha possível. Mas o fantasma de Darrell ainda assombra, como sinalizou recentemente o vocalista da banda, Phil Anselmo: "Zakk é um filho da mãe fodido, centrado e detonaria qualquer coisa. Mas é como eu disse a ele depois de um show: é o lance da pegada. Ninguém tem a pegada do Dimebag". Enquanto existirem fãs sedentos pela volta, o fantasma não sossegará.



Reprodução/WBNS-10TV
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Notícia até quando não há notícia
O guitarrista Pantera se recusa tanto a morrer que às vezes acaba proporcionando situações, digamos, estranhas. O último alvoroço relacionado a ele aconteceu em julho, quando o site de uma TV de Ohio publicou fotos inéditas tiradas pela polícia da cena do crime em 2004. Até aí tudo OK. O problema é que, exceção feita a uma imagem mostrando parte do corpo do assassino Nathan Gale, que foi morto por seguranças, elas não traziam nada demais ante ao que já havia sido publicado. Para bem ou mal, Dimebag é uma fonte inapelável de cliques.



Reprodução
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Eterno gente boa
Ídolos são invariavelmente notórios pelo carisma. E Darrell não foge à regra. Apesar de ter detratores, seja por seu estilo "porra louca" ou por sua origem texana, o guitarrista era uma pessoa extremamente querida no meio. Fazia questão de socializar com praticamente todas as bandas com as quais cruzava. E ele tinha um gosto eclético tanto para sons quanto para amigos, o que chamou atenção de Dave Grohl, do Foo Fighters. "Dimebag era o cara mais legal do mundo, cara. Ele podia muito bem chegar e tomar uma dose de uísque com o Justin Bieber, com o Rick Nielsen ou com o James Brown. Ele era amigo de todo mundo, cara. E você podia sentir essa energia quando ele tocava", afirmou Grohl.

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Até hoje esse cara faz falta, não apenas pro Pantera, mas pro Metal como um todo.
 

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