Gigio
Usuário
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O desejo mais profundo de Quentin sempre fora atravessar um portal mágico, como os jovens Chatwin das histórias que admirava, encontrar um lugar onde muitas aventuras lhe aguardassem e onde não existissem todas as complicações do mundo real. Um dia ele descobre que esse portal realmente existe. Mas o mundo do outro lado não é exatamente como esperava...
Essa história, escrita por Lev Grossman, é ao mesmo tempo uma história de fantasia, uma homenagem ao gênero de fantasia - os Chatwin são obviamente uma referência às "Crônicas de Nárnia" - e uma reflexão sobre os mecanismos do gênero. Quentin de fato encontra um mundo mágico do outro lado, uma escola de magia, tal qual Hogwarts, mas e se ao invés de alguns movimentos de varinha e uma palavras em latim fosse necessário estudar vários níveis de influências místicas, com suas respectivas tabelas de páginas e páginas? E se a magia, em vez de uma brincadeira de crianças, fosse algo duro, inglório e muitas vezes perigoso? São questões assim que movem o livro, em ciclos nos quais novas fantasias se apresentam, apenas para que se extraia delas o encanto.
Até hoje não sei o que pensar sobre o livro. Todas essas reviravoltas chegam a causar enjoo, além da nítida impressão de que estamos sendo manipulados, de que Grossman está mexendo com nossas mentes. Sério. Mas ao mesmo tempo essa é uma das histórias que mais se fixou na minha memória, cheia de momentos expressivos, tanto de ascensão quanto de queda.
Se você realmente gosta de fantasia, se você já pensou como Quentin que tudo ficaria melhor do outro lado, então deveria ler este livro. Principalmente se, no fundo, você ainda acredita nisso. Mas vá preparado, porque nem tudo é como se espera...
A tradução para o português acaba de ser lançada pelo selo Amarilys da editora Manole.
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O desejo mais profundo de Quentin sempre fora atravessar um portal mágico, como os jovens Chatwin das histórias que admirava, encontrar um lugar onde muitas aventuras lhe aguardassem e onde não existissem todas as complicações do mundo real. Um dia ele descobre que esse portal realmente existe. Mas o mundo do outro lado não é exatamente como esperava...
Essa história, escrita por Lev Grossman, é ao mesmo tempo uma história de fantasia, uma homenagem ao gênero de fantasia - os Chatwin são obviamente uma referência às "Crônicas de Nárnia" - e uma reflexão sobre os mecanismos do gênero. Quentin de fato encontra um mundo mágico do outro lado, uma escola de magia, tal qual Hogwarts, mas e se ao invés de alguns movimentos de varinha e uma palavras em latim fosse necessário estudar vários níveis de influências místicas, com suas respectivas tabelas de páginas e páginas? E se a magia, em vez de uma brincadeira de crianças, fosse algo duro, inglório e muitas vezes perigoso? São questões assim que movem o livro, em ciclos nos quais novas fantasias se apresentam, apenas para que se extraia delas o encanto.
Até hoje não sei o que pensar sobre o livro. Todas essas reviravoltas chegam a causar enjoo, além da nítida impressão de que estamos sendo manipulados, de que Grossman está mexendo com nossas mentes. Sério. Mas ao mesmo tempo essa é uma das histórias que mais se fixou na minha memória, cheia de momentos expressivos, tanto de ascensão quanto de queda.
Se você realmente gosta de fantasia, se você já pensou como Quentin que tudo ficaria melhor do outro lado, então deveria ler este livro. Principalmente se, no fundo, você ainda acredita nisso. Mas vá preparado, porque nem tudo é como se espera...
A tradução para o português acaba de ser lançada pelo selo Amarilys da editora Manole.
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