FirBolg
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Ola pessoas
quem me conhece sabe que escrevo, as vezes mutio, as vezes paro do nada, como se cada estoria e historia tivesse seu proprio mundo e eu apenas contasse o que eles me sussuram a noite, nas sombras, ou sob o sol. Essa é uma dessas historias ou estoria, quem sabe ao certo.
Segue para voces
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Epilogo
Ha muito tempo existia um mundo, não muito diferente do nosso, mas ao mesmo tempo totalmente diferente do nosso. Quem viajou ate ele o chamava de Fenrir. Não havia grandes oceanos dentro do continente e todo o mundo podia ser chamado de ilha por muitos, uma gigantesca ilha com rios em seu interior
Fenrir era um mundo vasto, composto de varios reinos, reino de homens e de natureza esplendorosa, aonde varias culturas floresciam e muitos animais se beneficiavam. Por falta de grandes relevos e por ser quase tudo uma grande planice os animais se multiplicavam com facilidade.
Apenas ao norte, uma grande vastidão de terra permanecia congelada no tempo, um local sem rei e sem seres vivos, com plantas negras e retorcidas que nao davam frutos e nem flores. Um local negro e sem o toque do sol, permanentemente escondido por nuvens. Era Chamado por todos de Crow.
Todos os reinos dos homens conheciam a historia de Crow e a lenda que com a chegada do seu Rei toda a vastidão despertaria, para terror dos homens, pois quem nao temeria um reino todo feito de mortos e mortos vivos?
Os cinco grandes reis dos homens, irmãos em preocupações a sua população ergueram uma grande muralha, no exato local aonde o sol extinguia-se e la passaram a vigiar a terra dos mortos e seu gigantesco castelo, que existia desde antes dos demais castelos. Alguns diziam que ele ja fora criado junto com o mundo, as torres lisas cortando a terra e erguendo-se como se fossem perfurar os céus. Outros diziam que a terra solidificou-se ao redor de suas asteias, e por isso o sol nao chegava ate lá. Seja como for, a preocupação de todos era real e todos temiam os mortos e os lamentos que eles poderiam trazer sobre as demais terras se despertassem.
Mas o tempo passou e cada vez mais o tempo passou sem que ninguem despertasse dentro das grandes torres negras da terra do norte. A muralha acabou abandonada, sem guardas ou vigias, sem ninguem para escutar o lamento do vento ao passar pelas grandes pedras.
Não havia ninguem para ver o ataude dourado emergir das profundezas rio e flutuar por ele, como se buscasse a falha nas grandes muralhas e nas preucupações reais. E ele encontrou, aonde a propria agua, junto ao descaso dos homens abriu uma grande fissura e o rio da terra de Crow se unia ao rio da terra de Boodang.
O ataude deslizou sem testemunhas e sem empecilhos, flutuando inocente ao balançar das aguas.
Agora a lenda não é mais um conto para assustar crianças e velhos, é a historia de Corone, rei dos mortos.
Capitulo 01
Sem ninguem que impedisse, o ataude dourado deslizou pelas aguas daquela manha fria, quando o sol ainda nao havia despontado no horizonte. Uma densa névoa parecia colaborar com a vontade do destino ou dos deuses, ninguem sabe ao certo ate hoje e o pacote chegou sem empecilhos as margens do rio Petroica, o grande rio que trazia a todos no reino de Boodang agua e vida. Hoje ele trazia o filho da Morte.
No meio de juncos e de vegetação baixa o ataude encalhou ate que os primeiros raios de sol tocaram o material que rachou e se quebrou, deslizando para o fundo da agua e apagando qualquer vestigio de onde vinha seu conteudo. A luz do sol, uma pequena mão estendeu seus dedos para que o brilho tocasse, um bebe tao palido quanto a neve, de olhos e cabelos negros como os corvos.
Ele não chorou, nem de solidão nem de fome e apenas aguardou, como se soubesse quais planos tinham pra ele e como ele se sairia. Seja por conhecimento ou por intervenção divina, a verdade é que naquela manha uma jovem havia decidido se banhar naquele ponto, antes que o rigoroso inverno chegasse e fosse impossivel tais prazeres e justo tal jovem cujo coração nao se conformava com a perda do irmão menor é que o viu, quando o sol tocava seus pequenos e rechonchudos dedos.
Scarlet, chamada assim por sua mãe pelos seus cabelos vermelhos, sentiu sua alma transbordar, agradecendo a segunda chance dada pelos deuses.
quem me conhece sabe que escrevo, as vezes mutio, as vezes paro do nada, como se cada estoria e historia tivesse seu proprio mundo e eu apenas contasse o que eles me sussuram a noite, nas sombras, ou sob o sol. Essa é uma dessas historias ou estoria, quem sabe ao certo.
Segue para voces
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Epilogo
Ha muito tempo existia um mundo, não muito diferente do nosso, mas ao mesmo tempo totalmente diferente do nosso. Quem viajou ate ele o chamava de Fenrir. Não havia grandes oceanos dentro do continente e todo o mundo podia ser chamado de ilha por muitos, uma gigantesca ilha com rios em seu interior
Fenrir era um mundo vasto, composto de varios reinos, reino de homens e de natureza esplendorosa, aonde varias culturas floresciam e muitos animais se beneficiavam. Por falta de grandes relevos e por ser quase tudo uma grande planice os animais se multiplicavam com facilidade.
Apenas ao norte, uma grande vastidão de terra permanecia congelada no tempo, um local sem rei e sem seres vivos, com plantas negras e retorcidas que nao davam frutos e nem flores. Um local negro e sem o toque do sol, permanentemente escondido por nuvens. Era Chamado por todos de Crow.
Todos os reinos dos homens conheciam a historia de Crow e a lenda que com a chegada do seu Rei toda a vastidão despertaria, para terror dos homens, pois quem nao temeria um reino todo feito de mortos e mortos vivos?
Os cinco grandes reis dos homens, irmãos em preocupações a sua população ergueram uma grande muralha, no exato local aonde o sol extinguia-se e la passaram a vigiar a terra dos mortos e seu gigantesco castelo, que existia desde antes dos demais castelos. Alguns diziam que ele ja fora criado junto com o mundo, as torres lisas cortando a terra e erguendo-se como se fossem perfurar os céus. Outros diziam que a terra solidificou-se ao redor de suas asteias, e por isso o sol nao chegava ate lá. Seja como for, a preocupação de todos era real e todos temiam os mortos e os lamentos que eles poderiam trazer sobre as demais terras se despertassem.
Mas o tempo passou e cada vez mais o tempo passou sem que ninguem despertasse dentro das grandes torres negras da terra do norte. A muralha acabou abandonada, sem guardas ou vigias, sem ninguem para escutar o lamento do vento ao passar pelas grandes pedras.
Não havia ninguem para ver o ataude dourado emergir das profundezas rio e flutuar por ele, como se buscasse a falha nas grandes muralhas e nas preucupações reais. E ele encontrou, aonde a propria agua, junto ao descaso dos homens abriu uma grande fissura e o rio da terra de Crow se unia ao rio da terra de Boodang.
O ataude deslizou sem testemunhas e sem empecilhos, flutuando inocente ao balançar das aguas.
Agora a lenda não é mais um conto para assustar crianças e velhos, é a historia de Corone, rei dos mortos.
Capitulo 01
Sem ninguem que impedisse, o ataude dourado deslizou pelas aguas daquela manha fria, quando o sol ainda nao havia despontado no horizonte. Uma densa névoa parecia colaborar com a vontade do destino ou dos deuses, ninguem sabe ao certo ate hoje e o pacote chegou sem empecilhos as margens do rio Petroica, o grande rio que trazia a todos no reino de Boodang agua e vida. Hoje ele trazia o filho da Morte.
No meio de juncos e de vegetação baixa o ataude encalhou ate que os primeiros raios de sol tocaram o material que rachou e se quebrou, deslizando para o fundo da agua e apagando qualquer vestigio de onde vinha seu conteudo. A luz do sol, uma pequena mão estendeu seus dedos para que o brilho tocasse, um bebe tao palido quanto a neve, de olhos e cabelos negros como os corvos.
Ele não chorou, nem de solidão nem de fome e apenas aguardou, como se soubesse quais planos tinham pra ele e como ele se sairia. Seja por conhecimento ou por intervenção divina, a verdade é que naquela manha uma jovem havia decidido se banhar naquele ponto, antes que o rigoroso inverno chegasse e fosse impossivel tais prazeres e justo tal jovem cujo coração nao se conformava com a perda do irmão menor é que o viu, quando o sol tocava seus pequenos e rechonchudos dedos.
Scarlet, chamada assim por sua mãe pelos seus cabelos vermelhos, sentiu sua alma transbordar, agradecendo a segunda chance dada pelos deuses.