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O Curioso Caso de Benjamin Button (Fitzgerald)

Anica disse:
o isbn de cada um dos livros é diferente. o do listal deve ser uma coletânea de contos, o da amazon é o quadrinho. mas para quem quer ler o conto mesmo, e em português, tem O Curioso Caso... nessa coletânea de contos aqui -> http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=462318&ID=C95628B27D901030A02020681&PAC_ID=25367

Anica, você já leu esse livro? Achei interessante e ta baratinho. Queria saber se é bom. =)

P.S.: Só o prazo de entrega que está non sense: até 16 dias úteis para a grande SP! Em Botucatu chega ano que vem. :lol:
 
É que ainda não foi lançado, Bags. Provavelmente eles estão calculando com a data de lançamento (pelo menos acho que é isso). Eu ainda não li, mas por ser hq confesso que estou beeeeem curiosa para conferir.
 
O filme é bom, mas esperava mais, acho que só eu fiquei com a idéia do "tá, e daí?" no final. Me chamaram de insensível ainda quando eu disse isso. XD
Eu nunca havia prestado muita atenção em hq, mas elas parecem estar em ascenção, Button, Che, Persépolis, e ainda lembro de ano passado ter saído uma hq muito interessante sobre a guerra da Bósnia.
 
Um curioso passeio pelas adaptações de Benjamin Button

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[size=x-small]Capa do álbum "O Curioso Caso de Benjamin Button", que mostra em quadrinhos conto de F. Scott Fitzgerald [/size]

A curiosidade sobre o caso de Benjamin Button não está apenas no nome do conto do norte-americano Francis Scott Fitzgerald (1896-1940).

O dado curioso é que as resenhas sobre a história do homem que nasce velho e rejuvenesce ao longo dos anos têm de se ater às adaptações.

Pelo menos até as livrarias brasileiras receberem os exemplares de "Seis Contos da Era do Jazz", o que deve ocorrer em questão de dias. A obra inclui a narrativa sobre Button.

Na falta do texto original, resta comparar as duas adaptações existentes, a do cinema e a feita em quadrinhos, lançada no fim da semana passada (Ediouro, 128 págs., R$ 29,90).

A comparação traz outra curiosidade. As duas histórias mostram o mesmo enredo. Benjamin Button nasce velho e se torna jovem ano após ano.

Mas há sensíveis diferenças entre o que se vê na tela e o que se lê em quadrinhos, produzidos por Nuncio De Filippis, Christina Weir (textos) e Kevin Cornell (desenhos).

No álbum, Button inicia a vida como um adulto de 70 anos, barbudo, alto e corcunda. Domina a língua, dialoga com o pai e é tratado por ele como se fosse uma criança de fato.

A incongruência de ser visto como criança embora seja adulto é a tônica do restante da história. Ninguém na sociedade o vê como realmente é.

A versão cinematográfica ameniza o modo como as pessoas que rodeiam Button o enxergam. Ele nasce e vive os primeiros anos em um asilo, fato inexistente na versão quadrinizada.

Outras diferenças: nasce como um pequeno bebê, sem o domínio da fala e tem o comportamento típico de uma criança. Brinca e se diverte, apesar de ter corpo de um idoso.

É abandonado pelo pai - o que não ocorre no álbum - e é criado por uma mãe adotiva. Tem participação mínima na guerra, ao contrário do que se lê na adaptação quadrinizada.

E, principalmente, não conhece seu grande amor durante a infância, como se vê na tela grande. E também não passa parte da vida adulta com ela.

O álbum - pelo que noticia a Ediouro - se baseia no texto original de Fitzgerald.

O que o cinema mostra é algo diferente. É uma história curiosa, sim, mas também um conto de amor. Esse talvez seja o principal ponto que distingue as duas adaptações.

Fora a cativante interpretação de Brad Pitt no papel de Benjamin Button, papel que o indiciou ao Oscar de melhor ator (o filme teve 13 indicações, incluindo a de melhor filme).

Entre ir ao cinema e comprar o álbum, o bilhete garante uma diversão melhor.

Depois, se a história agradar, vale um passeio pelas páginas da adaptação em quadrinhos, a título de comparação. E pelo conto original, a ser lançado pela editora José Olympio.

Fonte: Blog dos Quadrinhos

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Alguém já tinha falado sobre essa adaptação, mas ai eu achei melhor colocar essa resenha.
Vou caçar onde tem vendendo essa HQ e depois coloco aqui o link.

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RE: Um curioso passeio pelas adaptações de Benjamin Button

Na verdade já tem um tópico sobre ela lá no Lançamentos, né. Vou mergear e passado alguns meses movo do Lançamentos para cá.
 
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=2619196&ID=C894E9077D9011B0E2E2A0017
Tá baratinho na Saraiva, e diz lá um dia após o lançamento.
 
Chegou nas livrarias o livro "Seis contos da era do jazz", relançado com nova capa, é claro, com tarja indicando que contém o conto "O curioso caso de Benjamin Button". É da Editora José Olympio, tradução de Brenno Silveira.

Já tem está a venda nos sites da Livraria Cultura e Livraria Travessa:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?tipo_pesq=titulo&palavra=seis+contos+da+era+do+jazz&topo=livro&sid=207211222112118652450653&k5=216D6E35&uid=&lastreg=&parceiro=003403

http://www.travessa.com.br/wpgResultadoBusca.aspx?b=C0AD3FD4-4671-4824-9471-2BC64C06D379

Quem é São Paulo, pode pegar emprestado a edição da LP&M em uma biblioteca pública, pois está disponível em várias. Veja no link abaixo em quais o livro está disponível:

http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsp?ck=59373&tipoPesq=indice&TipoDoc=Livro&tipoBibli=-1&termo6%20contos%20da%20era%20do%20jazz&verif=1&campo=tit&tipoMat=null

Voltei para editar, só para lembrar que não dá para retirar o livro na biblioteca do Centro Cultural São Paulo, nem na Biblioteca Mário de Andade Circulante, porque a primeira está fechada temporariamente e a segunda está de mudança para o prédio principal lá perto do metrô Anhangabaú.

Que pena, justamente as que são mais próximas da minha casa.
 
Ainda não li o livro mas assisti o filme, gostei muito do que vi, tem potencial para sair bem premiado do Oscar xD .
 
É, a Saraiva parece estar meia enrolado com o Button, porque chega perto do dia final da pré-venda e eles aumentam o prazo. xD
Antes era dia 2, passaram para o dia 5, aí ficou para o dia 10, agora já está no dia 15, eu estava enrolando pra fazer um pedido lá pegar o Button junto, mas larguei mão e acabei fazendo o pedido logo, vai saber até quando vão ficar jogando essa pré-venda.
 
:D minha mãe tá enrolando para fazer o pedido do meu.

Realmente a saraiva tá procrastinando demais.

"Produto em pré-venda. Lançamento previsto para 17/02/2009."
 
Vou ver se pego o livro ao invés do quadrinho. Até curto quadrinho (claro), mas para efeitos comparativos (ou caso eu goste mesmo do filme), prefiro mil vezes o original ante de qquer coisa. Aliás acho que leio antes até de ver o filme (não me importo de ver algo bem atrasado)
 
o conto já está em domínio público, para quem lê em inglês tem aqui para conferir -> http://www.readbookonline.net/read/690/10628/

edit: não tinha lido ainda, li logo depois de postar o link aqui. a história do fitzgerald tende mais para o irônico, acho. não só o tom é diferente, mas algumas coisas do enredo mesmo. vale a pena ler, é legal. mas não tem nada a ver com o filme (fora a idéia básica do cara que nasce velho e morre jovem).
 
O Curioso Caso de Benjamim Button - Francis Scott Fitzgerald

por Carla Jaia
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Caminhar contra o destino esperado. Ou num destino contrário. Ser um estranho caso, curiosamente observado e, pouco a pouco, esquecido. Benjamin, no filme, recebe afagos e mimos. Seu fazer-se diferente é lembrado a cada transformação, compreendido por quem lhe devota amor, celebrado, compartilhado, chorado e vivido. Eu chorei e vivi. Senti a melodia triste que embalava a tristeza do filme, e as palavras gentis que inventaram poesia num destino contrário ao tempo. F. Scott Fitzgerald, autor do conto que inspirou o filme, é bem menos benevolente. Benjamin não recebe afagos: é inteiramente entregue ao seu caminho torto, obrigado a assumir erro – ou acerto - de tornar-se o que não deveria ser. E persiste em tornar-se. Jovem a cada dia. Diferente e único. Mostrando-se um recém-nascido pleno de sabedoria. Um idoso de contornos delicados, suavemente amando coisinhas pequeninas e desfrutando de um esquecimento sem ressentimentos ou perdas. E sozinho nisso tudo. Também os outros dele se esquecem. Do velho sábio que já foi. Do pai amigo que se tornou. Do amante, do marido, do namorado, do homem. Sua diferença é notada apenas quando escandaliza. Quando assusta. Depois passa. Tudo passa. Mulher, amada, filho, pai, avô, universidade, e mesmo a última pessoa amada – uma babá.

Eu poderia dizer que se trata de uma história sobre solidão. Ou que se trata de um conto sobre a diferença. Sobre o desvanecer da vida no tempo. Sobre o erro do tempo. Mas penso-o como algo bem mais simples: O Estranho Caso é o caso de um caminho pleno de movimentos e transformações. E esquecimentos. Benjamin mostra que fazer-se é sempre diferenciar-se. Sempre um ato singular e incompreensível. Que se faz intenso no momento do possível. Não é um caso curioso. É o meu caso. O seu caso. O caso de ser sempre diferente entre os iguais. Uma criança outra entre as crianças. Um velho errado entre os velhos. Um marido aflito diante da eternidade de um casamento no qual o amor já não é o mesmo. Um pai que não é o pai que deveria ser, e que se faz a criança que o filho não gostaria de ver. Um filho que sabe mais do que os pais supõem. Um homem que é sempre mais e menos do que a vida exige. Benjamin é além-vida – de para além da vida ele se inventa, corajosamente apostando em seus erros e acertos. E Fitzgerald não se compadece dele. A vida, afinal, não se compadece nem afaga. Mas traz a intensidade possível para que nos diferenciemos.

Recomendo o filme pela sensibilidade clara e incontestável. Recomendo o conto pela linguagem misteriosamente familiar que usa para tratar do que é estranho.[/align]

Fonte: Fórum PDL
 
Meu livro chegou hoje (quadrinhos) na hora do almoço e devorei ele de uma vez, ele é muito rápido de ler. Mas eu gostei até.
 
Li ontem a HQ numa sentada só.
Eu agora fiquei curioso pelo conto em si, pelo que meu pareceu se a HQ foi fielmente baseada no conto, então o filme acabou pegando só a essência do mesmo.
O Button do Conto comete mais erros, é um tanto quanto egoísta e difere bastante do Button do filme, pelo menos na minha opinião.
As ilustrações e o posfácio do livro são um show à parte, é curioso saber que a história foi baseada em um comentário de Mark Twain, de que a melhor parte da vida vem em seu início, e a pior parte, já no fim.

Trecho do posfácio:
[Twain] via a decrepitude da velhice como parte necessária da vida. Ele por muitas vezes disse: "Se eu estivesse ajudando o Todo-poderoso a criar o homem, pediria a Ele para começar pela outra ponta, fazendo todo ser humano nascer velho e passar por todo o amargor e confusão da velhice logo no começo! Isso não seria um incômodo, já que uma alegre juventude nos aguardaria no futuro. Imagine o delicioso prospecto de ficar cada vez mais jovem ao invés de velho! Imagine como seria esperar pelos 18 anos, e não pelos 80! Sim, o Todo-poderoso fez um mau trabalho. Queria que Ele tivesse me convidado para ajudá-lo.
 
Li a versão em quadrinhos e não gostei muito. A ideia é boa, a história é bacana, mas ficou rápido demais... por ser em quadrinhos, relevei a rapidez e vou ler o conto depois para ver se a minha opinião muda.
 
Li o conto e achei a história completamente diferente de tudo que havia lido.
Por ser um conto, a história é sucinta, não conta com muita enrolação ou gasto de palavras desnecessárias. É uma história fascinante e nem por isso deixa de ter seus momentos hilários.
Comparando o conto com o filme, são duas histórias que possuem o mesmo pano de fundo mas completamente diferentes. O conto sendo mais suave e o filme mais pesado, com uma história mais encorpada.
Ambos valem a pena, cada qual com suas particularidades.
 
Eu adoro Fitzgerald ^_^ e o primeiro livro que li dele foi próprio isto:)!
Gostei demais!
Fitgerald é sintético mas sabe narrar este conto sem entediar, sem fazer chorar (e isso seria muito fácil porque a história bem se presta!) e em modo quase grotesco :P!
Seguramente é um conto original e ao mesmo tempo cruel que nos faz reflexionar sobre o significado da nossa vida; muito interessante é a ironia do autor que transforma os momentos mais trágicos em algo de absurdamente divertido...então: um conto curto mas intenso ^^!

Enfim, eu deixo para vocês um texto do famoso director de cinema Woody Allen que nos conta como deveria ser a vida segundo ele :)!

A vida devia ser vivida ao contrario, de trás para a frente.

Começar morto e assim despachar logo este assunto. Acordar num lar de idosos e sentir-se melhor dia após dia. Ser expulso por estar demasiado saudável e logo ir receber a pensão.

Começar a sua vida profissional e no primeiro dia receber um relógio de ouro. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma.

Com o tempo que passa, as forças aumentam, o físico melhora e as rugas desaparecem.

Divertir-se, embebedar-se, fazer amor e preparar-se para começar os estudos. Ir para a escola primaria, brincar com os seus amigos e não ter qualquer tipo de obrigação ou de responsabilidade e depois tornar-se num bebé.

Quando se é suficientemente pequeno, enfiamo-nos num sitio que deveríamos conhecer perfeitamente desde então. Os últimos 9 meses da existência são passados num quarto que aumenta de dia em dia, quente, tranquilo, sereno, com room service a descrição, muito carinho e sem ninguém para chatear-nos.

Ao fim, deixar este mundo num orgasmo.

Espero não ter sido OT :D :nao:!
 

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