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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Enquanto o Zema não decide, aqui no Sul de Minas em Extrema o toque de recolher a noite foi prorrogado. Se não há presidente e nem governador se posicionando, o prefeito se garante.
Olha só vc é de Extrema? Fui uma vez aí pra um campeonato de Hapkido. Cidadezinha bonitinha viu... Bacana que estão se garantindo a despeito da falta de ação do nosso governador
 
Olha só vc é de Extrema? Fui uma vez aí pra um campeonato de Hapkido. Cidadezinha bonitinha viu... Bacana que estão se garantindo a despeito da falta de ação do nosso governador

Moro apenas há 4 meses, mas já conhecia e prestava serviço há mais de 10 anos e com muitas amizades feitas, facilitou um dia vir morar. Aqui me surpreendeu o empenho em se querer frear ao máximo a propagação do Covid-19 logo quando os primeiros casos apareceram em São Paulo, já que é a cidade mineira mais próxima da capital (100 km apenas). De fato, pela sua beleza a cidade tá pagando um preço alto no turismo que é o setor que mais cresceu nos últimos anos, mas felizmente ela não é totalmente dependente disso, pois se não tivesse várias indústrias, seria séria candidata a ser praticamente uma cidade-fantasma.
 
O rastreador do Bing hoje passou de 2 milhões de casos registrados

Mas a cada dia que passa é muito difícil acreditar nesses números, já que a imensa maioria dos países de terceiro mundo não tem como testar toda a população, nem tampouco leitos, equipamentos e medicamentos suficientes.

Aí você olha o mapa ao lado e tem a falsa impressão que a Europa é o continente mais contaminado e mortal do mundo e a África é o que melhor protegeu sua população, quando sabemos que infelizmente a realidade final daqui alguns meses não será essa.
 
Estou tentanto imaginar como ficará o gerenciamento da crise agora que o Mandetta caiu oficialmente. Estava bem claro que o Osmar Terra era só uma cortina de fumaça e era previsível que não colocariam uma anta completa, no nível do Weintraub e da Damares, no cargo agora que a bomba está prestes a estourar (não que eu considerasse o Mandetta um bom ministro, mas ele acabou se sobressaindo por ser apenas regular no meio de um gabinete repleto de incompetentes).

Por um lado, eu não me preocupo muito com falta de vontade ou incompetência do governo federal em lidar com a pandemia: os estados estão fazendo isso relativamente bem sozinhos e a Justiça vem barrando as maiores tentativas de intervenção da União.

Por outro lado, Brasília pode prejudicar o trabalho dos estados de forma mais sutil, especialmente com o Teich dizendo ser "completamente alinhado" ao Bolsonaro, e o isolamento social já sendo erodido aos poucos, antes mesmo de termos informações confiáveis sobre a taxa de avanço do vírus. As reações também estão cada vez mais extremas. Por exemplo, há uns 10 dias, tivemos aqui um caso bizarro do dono de uma rede de shoppings tentando "comprar" uma antecipação da reabertura, oferecendo dois respiradores em troca de cada shopping aberto (Sério! Essa matéria (mirror) tem até a cópia do email que ele mandou para o governador). Como nem órgãos de saúde conseguem mais comprar essas coisas (e o governo federal confiscou todo estoque, até de uma fábrica de respiradores aqui na minha cidade que eu nem sabia que existia té a confusão toda), a justificativa deles foi no estilo "estamos estudando a possibilidade de compra após a abertura dos shoppings" ... sujeito demente.

E falando em importar coisas, a prefeitura de Joinville atrsaou a compra de 150 mil máscaras chinesas porque precisavam garantir um vôo sem escalas para reduzir o risco de confisco (mirror) caso o avião parasse nos EUA ou na UE. No fim, essa tirinha do reddit tá cada vez mais certeira:

the-dance-of-cooperation.png


Eu estou no meio daqueles que foram economicamente pouco afetados pela peste (já faz quase um ano que trabalho via home-office) mas pelo lado pessoal a coisa está me afetando a tal ponto que a raiva me dá vontade de sair espalhando álcool na rua só pela sensação de me vingar matando pessoalmente o maior número possível de vírus. Arrrgh!
 
Um novo estudo.... Previsão (cenário mediano) de 38 mil mortes do Brasil, enquanto tínhamos (para mitigação) 450 mil mortes pelo Imperial College (sem falar do mihão de mortes pelo Átila, o dito "rainha" e "irretocável").[1] De fato, tanto o Sammy quanto o Pirula concordam que as medidas que temos agora no Brasil são mais mitigadoras do que supressivas.[2][3]

Novo estudo contesta previsões sobre mortes pela Covid-19 no Brasil
Publicado 8 horas atrás em 17 de abril de 2020​
por InvestNews
Os modelos que previram o número de mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) no Brasil e no mundo estão errados. É o que defende um novo modelo assinado pelo economista Samy Dana e pelo matemático e estatístico Alexandre Simas. O documento, que tem como co-autores José Gallucci, Bruno Filardi, Rodrigo Rodriguez, foi encomendado pela Easynvest. Clique aqui para visualizar o estudo completo
A tese que os autores defendem é de que os critérios usados para estimar as mortes inflaram o resultado final, em números absolutos. Por exemplo, os cálculos do Imperial College não levaram em conta a quantidade de casos subnotificados da doença, aqueles que não entram nas estatísticas.​
“Eles foram acusados no mundo inteiro de superdimensionar o número de mortes, mesmo nos cenários mais otimistas. Por isso, acreditamos que nosso modelo é mais correto”, explica Samy Dana durante a apresentação do estudo, que deve ser atualizado semanalmente, à medida que novos dados forem publicados.​
O objetivo do modelo não é rivalizar e sim ajudar governantes a saber o que fazer e também a ciência, acrescenta o economista. “Não somos contra a quarentena, nem estamos dizendo que ela não faz diferença. É só para as pessoas entenderem que é um trabalho científico”, diz.​
O problema
Ao considerar os possíveis casos subnotificados, a taxa de letalidade da pandemia muda bastante. Samy Dana e Simas citam como exemplo a hipótese de haver 100 indivíduos infectados. Se houver duas mortes neste grupo, a mortalidade é estimada em 2%. Mas caso haja 19 casos não detectados para cada infectado, o número de casos totais subiria para 2 mil, o que derruba a taxa de letalidade para 0,1%.​
“No Brasil nós temos um índice muito ruim de testagem. Na América do Sul, o Brasil só testa mais indivíduos que a Bolívia. O Chile, a Argentina e o Uruguai fazem mais testes que o Brasil. Estamos mais parecidos com a Guiana, para se ter uma ideia”, observa José Gallucci, professor da faculdade de medicina da USP e co-autor do estudo.​
Outro problema, segundo os autores, é quando se aplica dados estatísticos europeus ao caso do Brasil para fazer previsões sobre o impacto da pandemia. Foram cometidos dois erros nestes tipos de estudo, na avaliação dos estudiosos:​
  1. Faixa etária: Desconsiderar o fato de que o Brasil tem uma proporção de jovens muito maior que na Europa (pirâmide invertida);
  2. Número de leitos: Desconsiderar o número de UTIs disponíveis. Enquanto o número de leitos a cada 100 mil habitantes é de 28,2 no Brasil, na Itália, que sofreu severamente com a doença, o número é de 12,5.
Estes dois fatores fazem com que a taxa de letalidade no Brasil seja bem menor que em diversos países da Europa, segundo o novo estudo. Em outras palavras, o modelo de Samy Dana e Simas defende que a proporção de mortos pela doença no Brasil foi superestimada.​
“Não temos de fato o número real de pessoas infectadas. Esse modelo que foi construído abre mão desse dado e usa outras premissas para tentar estimar o número de óbitos e a relação de ocupação de leitos de UTI usando dados confiáveis”, afirma Rodrigo Rodriguez, co-autor do estudo. “Sobre o vírus, usamos premissas universais como taxa de infecção, tempo previsto de sintomas, que é mais ou menos igual em todos os lugares”, acrescenta.​
A solução
Para contornar o problema, os autores tomam como base a metodologia do Report 13, do Imperial College, usando um modelo bayesiano. Segundo o estudo, o novo modelo se baseia no número de mortos em vez do número de infectados, que seria o dado mais confiável para trabalhar no Brasil.​
Para isso, eles aplicaram uma técnica de simulação chamada HMC (Hamiltonian Monte Carlo), usando a premissa de que o modelo precisa ser flexível, dado o tamanho e as diferenças regionais do Brasil. Por exemplo, ele considera que a pirâmide etária do país varia bastante a depender da região, o que interfere no resultado.​
O número de leitos de UTI por habitante é outro que muda a depender das regiões do Brasil. Os autores​
acham importante levar isso em conta, já que as medidas de isolamento visam evitar superlotação no número de leitos disponíveis.​
“Não acredito que tem que ser feito um só modelo para o Brasil. Íamos fazer por estado, mas alguns estados não têm dados. Então concluímos que a melhor técnica foi fazer por região”, afirma Samy Dana.​
Com base nisso, o estudo chegou a algumas conclusões:​
  • Se o país mantiver as medidas de isolamento adotadas, o pico de mortes pelo coronavírus no Brasil deve acontecer entre os dias 27 de abril e 3 de maio.
  • A distribuição de leitos de UTI é desigual: há uma concentração grande no Distrito Federal, enquanto que a região Norte tem o menor número de leitos por 100 mil habitantes, a saber, 20,2. Ainda assim, é muito superior ao número médio de leitos da Itália, que é de 12,5.
  • Tomando como base do HMC, a mediana dos dados mostra que, estando correto, o número estimado de pessoas infectadas no estado de São Paulo, se os casos estiverem concentrados na capital, indicaria que um percentual significativo da cidade já estaria imunizada.
  • Para o estado de São Paulo, por exemplo, o número de possíveis mortes pela Covid-19 seria de 8.557, dentro de uma faixa mínima de 5,9 mil e máxima de 15,6 mil.

Curiosamente, Samy Dana foi o economista para o qual o Ciro Gomes está devendo um fusca.[4] :lol:
 
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m novo estudo.... Previsão (cenário mediano) de 38 mil mortes do Brasil, enquanto tínhamos (para mitigação) 450 mil mortes pelo Imperial College (sem falar do mihão de mortes pelo Átila, o dito "rainha" e "irretocável").[1

Qual o timeframe de cada uma dessas previsões?
 
Qual o timeframe de cada uma dessas previsões?
E as condições de aplicação também. Cada uma dessas estimativas considera premissas que os críticos adoram ignorar para desconsiderar o estudo em questão e, por tabela, outros estudos mais recentes ou mais específicos também.

Subnotificação é um problema não só por inflar a proporção de mortes (que também podem estar subnotificadas!) mas também porque torna difícil avaliar o efeito das medidas de contenção. E pela informação de uns três dias atrás (mirror), temos 15 vezes mais casos que o indicado. E tudo isso é gente que está espalhando o vírus.

Enfim é um momento de manter a cautela e dar valor ao rigor científico.
 
As principais assumpções dos trabalhos e os resultados estão nos links. Dependendo do modelo o número de mortes pára de variar em um determinado número de dias após o início dos casos. Pelo que entendo se trata mais de um resultado dos modelos do que de assumpções diferentes, tanto é que o I.C. tem várias previsões nesse sentido, a depender do cenário. Dessa forma, essa questão não impede a comparação dos números entre diferentes estudos. Pelo menos essa é a opinião do Samy Dana, que tem contraposto os números. Até porque dificilmente uma questão tão trivial implicaria na incomensurabilidade entre os modelos...

Eu estou meramente divulgando (espero eu) "cautelosamente" os estudos, diferentemente de outros divulgadores e comentaristas por aí. Me parece um estudo de rigor científico suficientemente bom, e dentre os autores há doutores em economia, matemática e médicos. Não há intenção de meramente "desconsiderar o estudo" do I.C., mas divulgar outros estudos que possam eventualmente ser mais realistas. Só de ser um estudo mais focado às particularidades brasileiras, tem boas chances de ser um estudo mais realista mesmo.

Na matéria que postei acima faltou o link original e um vídeo sobre o estudo.
 
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Ué, chama a atenção por quê? Nada mais normal do que o cara falando que o seu lado vai vencer...
 
Chama a atenção pois a própria esquerda estava acusando Bolsonaro de, politizando o coronavirus, visar 2022. Parece que não só ele né ...

E analisando o "we don't need to talk about who the candidate is now" quem saiba não esteja aí uma mitigação dos conflitos da própria esquerda visando 2022, daí, também, o chamar – a minha, pelo menos – atenção.
 
Última edição:

Um aspecto da fala do Lula que chama atenção: “But I’ll tell you something, you can be certain the left will be governing Brazil again after 2022. We don’t need to talk about who the candidate is now.”
Eu estava achando Lula inteligente até agora, se omitindo, não dando munição para o bolsonarismo e deixando ele se consumir com seu próprio vazio de ideias e ignorância crônica. Ele aparecer, e ainda com declarações como essa, é tudo que o bolsonarismo precisava pra ganhar força de novo. O anti-Lulismo ou anti-PTismo é um pilar desse movimento, e parece que ele insiste em ignorar isso.

Ou talvez eu é que esteja sendo ingênuo, e Lula tá comprando essa queda de braço apostando na fraqueza definitiva do Bozo para despontar como grande vitorioso.
 

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