Nicole "Melwen" Siebel
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Cá estou publicando mais uma vez... Dessa vez, um romance que escrevi há alguns anos( por romance, entendam narrativa longa ). Eu tinha só uns 13 anos quando escrevi, então, não reparem se houver alguma referência histórica errada ou essas coisas...
PRÓLOGO:
Lentamente, ela passava as mãozinhas miúdas sobre as pedras do colar de mãe, que brilhavam a luz dos raios de sol que penetravam as janelas. Sabia que não devia mexer nas coisas de sua mãe sem a permissão dela, mas as jóias eram tão bonitas, que simplesmente não podia evitar.
Deitada de bruços sobre a cama dos pais, Irene analisava as pedras preciosas dos colares, anéis e pulseiras da mãe, enquanto imaginava-se grande, usando-as nas festas que frequentaria.
Quando a porta do quarto abriu-se rapidamente, Irene se sobressaltou, colocando a jóia que admirava dentro da parte superior do vestido. Sua mãe entrou apressada e aproximou-se da filha. Irene já esperava uma reprimenda, quando sua mãe a abraçou com força e disse:
-Minha querida, esconda-se embaixo da cama, e não saia de lá por nada. Fique bem quietinha, está bem?
A menina obedeceu, encolhendo-se embaixo da cama e espiando por baixo da bainha do lençol.
Alguns minutos se passaram quando um par de botas entrou no quarto.
-Então é aí que a senhora se esconde. – Disse a voz do homem.
-Não tenho motivos para me esconder, senhor. Tampouco para fugir. Se acham que eu cometi algum delito, então irei acompanhá-lo para esclarecermos esse mal entendido. – Disse a voz da mãe de Irene, sem titubear.
O homem deu uma gargalhada medonha.
-Então vamos, senhora. Acompanhe-me para que seja julgada. – Disse ele em tom de deboche.
O homem e a mãe de Irene deixaram o aposento, deixando para trás a menina, que não entendia o eu se passava. Pensou em sair do esconderijo e ir atrás da mãe, mas era uma menina obediente e sua mãe lhe mandara ficar escondida.
O tapete do quarto era tão macio, que a pequena Irene não resistiu, adormeceu ali.
Quando abriu os olhos, ouviu um som de grande alvoroço. Havia muitas vozes e gritos. Ela saiu do seu esconderijo e correu até o primeiro patamar da residência. Só então notou que haviam ateado fogo na casa.
Assustada, ela correu para a porta dos fundos e não parou até chegar ao estábulo.
O criado que cuidava dos cavalos estava lá.
-Jovem senhora, venha comigo, iremos para a casa de sua tia. – Disse ele.
Irene seguiu até ele.
-O que está acontecendo? Onde está a mamãe? – Perguntou a menina.
-Sua mãe teve de fazer uma pequena viagem. – Disse ele. – Agora venha, criança, devemos seguir até a casa de sua tia Adelaide imediatamente.
Irene subiu na carruagem e logo estava a vários metros de seu lar. Mal sabia ela, que jamais retornaria àquele lugar.
PRÓLOGO:
Lentamente, ela passava as mãozinhas miúdas sobre as pedras do colar de mãe, que brilhavam a luz dos raios de sol que penetravam as janelas. Sabia que não devia mexer nas coisas de sua mãe sem a permissão dela, mas as jóias eram tão bonitas, que simplesmente não podia evitar.
Deitada de bruços sobre a cama dos pais, Irene analisava as pedras preciosas dos colares, anéis e pulseiras da mãe, enquanto imaginava-se grande, usando-as nas festas que frequentaria.
Quando a porta do quarto abriu-se rapidamente, Irene se sobressaltou, colocando a jóia que admirava dentro da parte superior do vestido. Sua mãe entrou apressada e aproximou-se da filha. Irene já esperava uma reprimenda, quando sua mãe a abraçou com força e disse:
-Minha querida, esconda-se embaixo da cama, e não saia de lá por nada. Fique bem quietinha, está bem?
A menina obedeceu, encolhendo-se embaixo da cama e espiando por baixo da bainha do lençol.
Alguns minutos se passaram quando um par de botas entrou no quarto.
-Então é aí que a senhora se esconde. – Disse a voz do homem.
-Não tenho motivos para me esconder, senhor. Tampouco para fugir. Se acham que eu cometi algum delito, então irei acompanhá-lo para esclarecermos esse mal entendido. – Disse a voz da mãe de Irene, sem titubear.
O homem deu uma gargalhada medonha.
-Então vamos, senhora. Acompanhe-me para que seja julgada. – Disse ele em tom de deboche.
O homem e a mãe de Irene deixaram o aposento, deixando para trás a menina, que não entendia o eu se passava. Pensou em sair do esconderijo e ir atrás da mãe, mas era uma menina obediente e sua mãe lhe mandara ficar escondida.
O tapete do quarto era tão macio, que a pequena Irene não resistiu, adormeceu ali.
Quando abriu os olhos, ouviu um som de grande alvoroço. Havia muitas vozes e gritos. Ela saiu do seu esconderijo e correu até o primeiro patamar da residência. Só então notou que haviam ateado fogo na casa.
Assustada, ela correu para a porta dos fundos e não parou até chegar ao estábulo.
O criado que cuidava dos cavalos estava lá.
-Jovem senhora, venha comigo, iremos para a casa de sua tia. – Disse ele.
Irene seguiu até ele.
-O que está acontecendo? Onde está a mamãe? – Perguntou a menina.
-Sua mãe teve de fazer uma pequena viagem. – Disse ele. – Agora venha, criança, devemos seguir até a casa de sua tia Adelaide imediatamente.
Irene subiu na carruagem e logo estava a vários metros de seu lar. Mal sabia ela, que jamais retornaria àquele lugar.
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