[F*U*S*A*|KåMµ§]
Who will define me?
E se arrependeu.Mas se não me engano o próprio Einstein explicou a relatividade fazendo uma analogia, dizendo que o tempo passa rápido quando conversamos com uma pessoa legal, e o tempo passa devagar quando conversamos com uma pessoa chata. É claro que a Teoria da Relatividade não diz isso, mas o próprio Einstein colaborara para que essa visão fosse disseminada.
Assim como se arrependeu por ter mandado aquela carta sobre a urgencia de pesquisas para a fabricação da bomba atômica.
Tá. Mas nesse caso era uma questão de 2 ramos discutindo sobre um assunto cujas bases experimentais não apoiavam 100% nenhum dos 2 lados.Você não acha que essa frase do Einstein foi bastante anti-científica? Se não em engano ela foi usada para refutar teorias quânticas ou algo envolvendo um decaimento radioativo que não era plenamente previsível. Parece-me que ele não quis aceitar a teoria e a refutou desta forma, envolvendo Deus.
Tanto que Bohr também respondeu essa fala de Einstein metendo Deus no meio.
Na ciência é mais do que normal essas rixas entre defensores de modelos distintos que ainda não foram comprovados.
Só que essa teve mais repercussão porque tinha Einstein de um lado e Bohr (Heinzenberg, Pauli, etc) do outro.
Acho que no caso da aceleração, não dá para impôr que o gemeo que estava na nave viu o seu gemeo na terra sofrer a aceleração. Pq ele sofreu a força, ele sentiu a aceleração.É esse aspecto da relatividade que eu nunca entendi. Ajude-me a entender isso, Fusa (e outros que quiserem opinar):
Imagine o clássico exemplo do irmão que fica na Terra e outro que parte em uma nave relativística. Vamos considerar números arbitrários: para o irmão da Terra, determinada variação de tempo durou 50 horas. Para o irmão na nave a uma velocidade próxima de C esta mesma variação duraria, digamos, 1 hora. Ok, até aí nada demais.
O problema é quando você considera que, para o irmão da nave, é na verdade o irmão na terra que acelerou e adquiriu velocidade próxima a C, e é para ele que o tempo passa devagar. A variação de tempo, que durara 1 hora na nave para aqueles que estavam dentro dela, duraria, na Terra, bem menos que 1 hora, alguns poucos segundos. Como confrontar esse dado com aquele, de que o tempo na Terra durara 30 dias?
E está questão da simetria, já ouvi falar muito mas nunca soube direito o que ela é: a simetria só existe em sistemas com velocidades constantes, quando há aceleração a simetria é quebrada?
Voltando ao exemplo da nave: imaginemos que ambos se encontrassem sem que haja mudança nas velocidades (sei lá como isso aconteceria; imagine um espaço curvo em forma de uma hiperesfera: a nave daria a volta no Universo e chegaria a Terra pelo outro lado). Se esse encontro ocorre em tais condições, quem é que estaria mais velho? Ou isto não é previsto teoricamente?
Não é como nos casos de velocidade constante.
Qto ao do espaço curvo. Aí eu já não saberia dizer.
Mas certamente entrariam outras variáveis e dificilmente vc poderia considerar que ele viajou com velocidade constante até retornar ao mesmo ponto. Alguma aceleração haveria.
Se não me engano a relatividade geral podia implicar numa interpretação de um universo em expansão. Gerando aquele famoso "maior erro da minha vida" de Einstein que acreditava num Universo estático e infinito. Ele poderia ter previsto a expansão.Finalmente, a parte no. 3 também me causa problemas. Relatividade tá longe de "confirmar" a expansão do universo. Se nem cientistas conseguem comprovar com certeza absoluta que é isso que tá acontecendo, é dificil fazer uma conexao dessas. A teoria da expansão cosmológica é uma das teorias cosmológicas mais aceitas, sim, mas há outras.
O que não sai da teoria e não é explicado é a expansão acelerada em vez de desacelerada como se esperaria num universo regido pela gravidade a grandes escalas.