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Líder de golpe assume presidência de Guiné-Bissau
O presidente Kumba Yala (à direita) teria sido preso
O líder de um golpe militar ocorrido neste domingo em Guiné-Bissau, general Veríssimo Correia Seabra, se autodeclarou presidente da ex-colônia portuguesa.
Correia Seabra disse que vai permanecer no poder até a realização de eleições no país, localizado na costa oeste da África.
As ruas da capital, Bissau, estão sendo patrulhadas por tropas militares. Um porta-voz do Exército afirmou ainda que o presidente Kumba Yala foi detido por soldados.
Um funcionário do consulado britânico em Bissau disse à BBC que a cidade está calma e que não se pôde ouvir nenhum barulho de troca de tiros.
De acordo com agências de notícias, o golpe ocorreu após meses de profunda instabilidade política em Guiné-Bissau - que teria sido causada pelo adiamento de eleições gerais, marcadas inicialmente para fevereiro deste ano.
Rádio
O anúncio do golpe foi transmitido por estações de rádio da capital.
No comunicado, um líder do Exército disse que os militares estavam tomando o "poder constitucional" do país, de acordo com a agência portuguesa de notícias, Lusa.
O texto também acusava o presidente, Kumba Yala, e o primeiro-ministro, Mario Pires de não conseguirem resolver os problemas do país e de agirem contra a lei.
Um toque de recolher das 7 às 19 horas foi estabelecido no país.
Tropas estão procurando o primeiro-ministro, que estaria no sul do país.
Problemas
De acordo com o correspondente da BBC, a instabilidade política no país piorou após o presidente Yala ter dissolvido o parlamento em novembro de 2002.
Desde então, o governo vem adiando a realização de eleições alegando problemas técnicos e de organização.
Guiné-Bussau conquistou a independência de Portugal em 1974.
O país, que tem população de cerca de 1,5 milhão de pessoas, é um dos mais pobres do mundo.
O governo português condenou o golpe e conclamou o Exército a devolver o poder.
"O governo português deplora o golpe militar de Estado que aconteceu hoje em Guiné-Bissau e urge seus realizadores a reestabelecerem imediatamente o poder constitucional", disse um comunicado do ministério português das Relações Exteriores.
O presidente Kumba Yala (à direita) teria sido preso
O líder de um golpe militar ocorrido neste domingo em Guiné-Bissau, general Veríssimo Correia Seabra, se autodeclarou presidente da ex-colônia portuguesa.
Correia Seabra disse que vai permanecer no poder até a realização de eleições no país, localizado na costa oeste da África.
As ruas da capital, Bissau, estão sendo patrulhadas por tropas militares. Um porta-voz do Exército afirmou ainda que o presidente Kumba Yala foi detido por soldados.
Um funcionário do consulado britânico em Bissau disse à BBC que a cidade está calma e que não se pôde ouvir nenhum barulho de troca de tiros.
De acordo com agências de notícias, o golpe ocorreu após meses de profunda instabilidade política em Guiné-Bissau - que teria sido causada pelo adiamento de eleições gerais, marcadas inicialmente para fevereiro deste ano.
Rádio
O anúncio do golpe foi transmitido por estações de rádio da capital.
No comunicado, um líder do Exército disse que os militares estavam tomando o "poder constitucional" do país, de acordo com a agência portuguesa de notícias, Lusa.
O texto também acusava o presidente, Kumba Yala, e o primeiro-ministro, Mario Pires de não conseguirem resolver os problemas do país e de agirem contra a lei.
Um toque de recolher das 7 às 19 horas foi estabelecido no país.
Tropas estão procurando o primeiro-ministro, que estaria no sul do país.
Problemas
De acordo com o correspondente da BBC, a instabilidade política no país piorou após o presidente Yala ter dissolvido o parlamento em novembro de 2002.
Desde então, o governo vem adiando a realização de eleições alegando problemas técnicos e de organização.
Guiné-Bussau conquistou a independência de Portugal em 1974.
O país, que tem população de cerca de 1,5 milhão de pessoas, é um dos mais pobres do mundo.
O governo português condenou o golpe e conclamou o Exército a devolver o poder.
"O governo português deplora o golpe militar de Estado que aconteceu hoje em Guiné-Bissau e urge seus realizadores a reestabelecerem imediatamente o poder constitucional", disse um comunicado do ministério português das Relações Exteriores.