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[L] [Vinci] [Conto de Guerra]

Vinci

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[Vinci] [Conto de Guerra]

O povo élfico de Thelfhis estava em paz. Grande parte do tempo eles estiveram. Estavam novamente.
Até quando um vigia da grande muralha gritou:
- Chamem os guerreiros! Ataque dos ogros bárbaros de Khadash! – ele parecia um tanto tenso.
Ao menos alguns arqueiros élficos vigiavam as muralhas. O povo de Thelfis era pacífico mas tinham conciência de que o local em que eles estavam – perto da montanha Khadash – era um tanto perigosa.
Sorte que Thelfhis tinha uma taverna. Lá repolsavam vários aventureiros.
- Levante bárbaro! – falou em tom élfico e voz alta um mensageiro na praça.
Com certeza alguns 20 aventureiros saíram da taverna. A defesa que tinham formada, era um tanto confortável. Digo confortável no sentido de ser uma boa defesa, que faz os membros dela se sentirem mais seguros.
Garcell e Whedow, os únicos magos que estavam lá conseguiram conjurar um pequeno exército de esqueletos, para impedir o levante bárbaro de avançar enquanto eram chamados mais guerreiros.
Um bardo começou a cantar, inspirando coragem nos arqueiros e guerreiros que ali estavam. Este bardo em especial estava tenso, pois pensava em quantos seriam os ogros. Pensou também que do quartel até a muralha, eram pelo menos meia-hora de caminhada rápida.
Cornellius, o sargento que também estava na taverna, gritou:
- Ogros são fortes, mas não suportam armaduras. Ataquem os líderes, que são aqueles com corseletes de couro! – começou – Recuem os esqueletos restantes para fazerem defesa para o portão!
Apenas dois dos quatro líderes morreram. Os arqueiros agora precisavam de flechas. Um vigia foi buscar na loja mais próxima, correndo como se fosse vento.
Os dois magos fizeram algumas flechas com magia. Eram boas, mas seriam o suficiente apenas para mais alguns minutos.
Estavam tensos aqueles poucos que estavam na defesa. Agora estavam mais tensos ainda.
- Esqueletos! Ataquem!! – disse o sargento tremendo e suando frio.
Por sorte a defesa dos esqueletos suportou um pouco o levante de mais ou menos 250 bárbaros. Mas por falta de sorte, alguns daqueles elfos arqueiros já precisavam lançar as Adagas Da Decisão – como são chamadas as últimas flechas da alijava.
- Vocês bravos guerreiros! Cerquem o portão! – disse Cornellius. – Concentremo-nos totalmente na defesa enquanto estamos nas mãos das Adagas Definitivas!
Os elfos agora mataram os líderes.
Aquele vigia finalmente retornava com várias alijavas cheias. Várias mesmo.
Mas agora alguns bárbaros estavam próximos do portão. Estavam quase se infiltrando no povoado como cobras. Então, o sargento gritou:
- Um dos magos e Rúnarë o arqueiro! Por favor, desçam aqui e impeçam que os ogros ultrapassem nossa linha de defesa. Se eles ultrapassarem poderemos sucumbir perante a eles!
Já se passaram 17 minutos. Com certeza o oficial estaria trazendo soldados em 20 minutos.
- Cornellius! Uma tropa de orcs está vindo ao ataque! – disse Glarthir, um dos elfos arqueiros.
Garcell, o mago que ficara na muralha, lançara - agora que recuperava com descanso um pouco de energia mágica – uma pequena tropa de wargs, para fortalecer a resistência.
- Estamos em uma guerra grande. Não notamos, mas os bárbaros são muitos, muitos mesmo, superando a margem dos 180. Os orcs vem com força. E eu imaginava que estaríamos por bastante tempo em paz! – Cornellius interrompeu a fala por alguns instantes – Pronto! Eles com certeza querem estender seus domínios para cá. Atacarão mais algumas vezes, eu acho.
Os arqueiros agora utilizavam de todas as suas técnicas para conseguirem superar as linhas que tinham uma chance de penetrar nas defesas.
Os wargs continuavam de pé, lutando com alguns raros esqueletos que não sucumbiram. Os esqueletos que eram em trinta agora se reduziram a apenas quatro que já estavam enfraquecidos.
Quando passaram mais dez minutos, a defesa élfica de Thelfis estava enfraquecida e os ogros pareciam muito fortes. Os esqueletos morreram todos e alguns wargs recuaram em ordem de Cornellius.
Rúnarë, que de longe era o de sentidos mais apurados, falou alto, em tom esperançoso:
- Eu ouço o galopar de cavaleiros! Que abram-se os portões e que nós ataquemos agora esses bárbaros!.
Realmente. Em pouco tempo, estavam lá os cavaleiros élficos sobre liderança não élfica. Estavam liderados por Hultharin, um reptante.
Os portões abriram.
Os cavaleiros que eram mais ou menos em sessenta e cinco, abriram caminho entre os ogros, que ainda não os tinha notado. Um mago que viera junto com eles lançou uma grande bola de fogo, que atingiria o local onde os cavaleiros não conseguiriam atacar.
Os guerreiros que estavam na defesa, agora matavam aqueles ogros que entrassem em Thelfis.
Os ogros foram rapidamente mortos, mas um levante órquico ainda ocorria.
O levante de orcs, vinham com arqueiros e dois xamãs, que lhes concederam grande defesa.
Alguns dos cavaleiros sucumbiram quando a terceira linha da tropa órquica fora atingida. Grande parte dos que tombaram se agüentaram em pé até a sétima linha da tropa, quando eles estavam próximos dos arqueiros.
Os magos e aventureiros das tavernas, voltavam para a taverna. Então um dos elfos gritou:
- Um líder está avançando contra Thelfis! Os cavaleiros sozinhos não podem detê-lo!
Então os aventureiros correram para o campo de batalha, enquanto os arqueiros acertavam grande parte das flechas.
Porém aquele líder ainda não tombara. Não tombara em combate. Era honrado. Não deixou que lhes capturassem vivo.
Quando a batalha contra aquele líder teve o tempo de mais ou menos uma hora e meia, aquele líder orc simplesmente fugira.
Deixou no chão um rastro sangrento. Os cavaleiros o ignoraram, pois já tinham perdido vidas demais.
- Avante cavaleiros! Este orc não pode fugir agora! – disse Cornellius.
Os cavaleiros o emboscaram.
- Saiam! Ou terei de matar mais alguns de vocês. – disse friamente o líder orc.
O mago da corte invocara agora um bando de orcs que agora estavam a seu comando. Os orcs atacaram o líder.
O líder fora morto. Talvez por que não conseguia atacar os de sua raça. Talvez por que já estava farto de matar.
Uma trombeta soava em som de vitória.
Uma guerra inesperada vencida.
Logo após esses fatos, o soberano élfico Galahrändier reforçou a defesa daquela terra. Thelfhis se tornara novamente um povoado em paz.
 

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