Saranel Ishtar
Usuário
[Saranel][Até que a morte não os separe]
Depois de um tempão sem prosas, cá estou eu...
Esse é o começo de uma história minha. O resto cs sabem lendo, uai!
Sim, irei escrever esta história. Mesmo que esteja com muito medo, irei escrevê-la. Pois ela já chegou ao fim, e não tornará a se repetir.
Acima de tudo, esta é uma história de amor, embora tenha muitas outras nuances. É muito bela (ao menos ao meu ver), apesar de girar apenas em torno de si. Mostra que, pela sorte ou pelo azar, mesmo que uma pessoa tenha algo de ruim dentro de si, ainda assim pode ter um fundo de bondade.
Por onde começo? Pelo meu início? Ou pelo do amor em questão? É difícil decidir. Mas já que iniciei na primeira pessoa, receio ter de ir pelo meu, pois se for pelo outro, terei de falar de algo que ocorreu muito antes de eu ter nascido.
Vou começar pelo meu princípio.
Simplesmente não sei como aconteceu. Estava vivendo meu cotidiano comum, quando do nada sobreveio. Sim, talvez um poder, algum portal que me levou a outra dimensão, esta onde presenciei parte da história que conto.
Só me lembro de ter ido parar neste lugar. Como, não. Acordei (parece que estive desacordada por muito tempo), e olhei em volta. Era um lugar lindíssimo, porém negro. As árvores eram sombrias, o rio ao lado era negro, a grama era negra. Aonde eu estaria?
Não me importei muito no início, pois amo coisas negras, ainda mais se relacionadas à natureza, que amo também. Mas depois, logo depois, pensei que ia morrer. Alguém havia feito com que eu parasse lá, e eu apostava que não era parar me agradar. Não sabia voltar, e não sabia como poderia ter vindo a um lugar com tanto verde (negro), se em minha cidade já não havia mais nada tão selvagem assim. Então, tentar correr não adiantaria...
E não adiantaria mesmo. Nem que eu soubesse o caminho, pois percebi que havia uma mulher ali, me vigiando. Não devia estar lá para me ajudar, e sim para me torturar, ou algo assim.
-Acordou, finalmente – disse ela.
-Quem é você?! – me ouvi dizendo, pensando que era a única coisa que poderia dizer.
-Sou a filha da noite, aquela que traz mau agouro. Sou Éris, a senhora da Discórdia.
Depois de um tempão sem prosas, cá estou eu...
Esse é o começo de uma história minha. O resto cs sabem lendo, uai!
Sim, irei escrever esta história. Mesmo que esteja com muito medo, irei escrevê-la. Pois ela já chegou ao fim, e não tornará a se repetir.
Acima de tudo, esta é uma história de amor, embora tenha muitas outras nuances. É muito bela (ao menos ao meu ver), apesar de girar apenas em torno de si. Mostra que, pela sorte ou pelo azar, mesmo que uma pessoa tenha algo de ruim dentro de si, ainda assim pode ter um fundo de bondade.
Por onde começo? Pelo meu início? Ou pelo do amor em questão? É difícil decidir. Mas já que iniciei na primeira pessoa, receio ter de ir pelo meu, pois se for pelo outro, terei de falar de algo que ocorreu muito antes de eu ter nascido.
Vou começar pelo meu princípio.
Simplesmente não sei como aconteceu. Estava vivendo meu cotidiano comum, quando do nada sobreveio. Sim, talvez um poder, algum portal que me levou a outra dimensão, esta onde presenciei parte da história que conto.
Só me lembro de ter ido parar neste lugar. Como, não. Acordei (parece que estive desacordada por muito tempo), e olhei em volta. Era um lugar lindíssimo, porém negro. As árvores eram sombrias, o rio ao lado era negro, a grama era negra. Aonde eu estaria?
Não me importei muito no início, pois amo coisas negras, ainda mais se relacionadas à natureza, que amo também. Mas depois, logo depois, pensei que ia morrer. Alguém havia feito com que eu parasse lá, e eu apostava que não era parar me agradar. Não sabia voltar, e não sabia como poderia ter vindo a um lugar com tanto verde (negro), se em minha cidade já não havia mais nada tão selvagem assim. Então, tentar correr não adiantaria...
E não adiantaria mesmo. Nem que eu soubesse o caminho, pois percebi que havia uma mulher ali, me vigiando. Não devia estar lá para me ajudar, e sim para me torturar, ou algo assim.
-Acordou, finalmente – disse ela.
-Quem é você?! – me ouvi dizendo, pensando que era a única coisa que poderia dizer.
-Sou a filha da noite, aquela que traz mau agouro. Sou Éris, a senhora da Discórdia.