Menegroth
Bocó-de-Mola
O muro
Existem momentos em nossas vidas em que nos deparamos com uma, a o menos de longe, bela construção.
De onde você a vê lhe parece pequena, calma e você ainda não sabe o que nela chamou-lhe a atenção.
Você fica dali onde está admirando com ar de curioso: O que será que tem lá.
Eis que você, curioso e até mesmo um pouco esperançoso, não consegue segurar a ansiedade e marcha até aquela adorável construção.
Lá vai você, alegre e feliz, ao encontro dela. Ora, você pensa, eu estou aqui mesmo, não muito longe e me parece tão agradável e bonita.
E como qualquer pessoa você começa a criar algumas esperanças e expectativas. Será uma casa, ou até mesmo um pequeno castelo? Vou poder morar lá ou até mesmo passar grandes dias em festas ou mesmo sozinho, na companhia do silencio?
Assim você segue sua jornada, que é longa, até a construção. A estrada é cumprida e cheia de aclives enormes e declives traiçoeiros, mas, fortificado por pelas esperanças, e pela beleza da construção você segue firme e forte achando que no fim, será recompensador.
Mas a medida que o caminho entre você e a fonte de sua felicidade encurta, você começa a ser tomado por duvidas e receios. A alguns passos essa construção não era menor? E mais bonita também. Não que tenha perdido a beleza, muito pelo contrario, continua linda, exuberante, mas agora é uma beleza diferente. Imponente, majestosa, como se quisesse amedrontar quem passe por ali.
E suas duvidas tornam-se afirmações quando você se prostra em frente ao enorme empilhado de blocos. Sim, essa construção nada mais é do que um muro. Um muro gigantesco, liso, de blocos milimetricamente sobrepostos.
A idéia que vem a sua mente é: Quem construiria um muro desse tamanho e pra que?
Isso sua esperança te responde: Foi construído para guardar imensas riquezas. E isso lhe agrada novamente. Sim, é isso mesmo, atrás desse muro está a minha felicidade. Vou atravessá-lo custe o que custar.
Você olha para aquele monumento horas a fio. Tenta pensar em um jeito de transpô-lo. Mas logo você vai ao chão. Só de olhá-lo suas forças se esgotam. O muro tem vontade. E a vontade dele está superando a sua.
Sim, ele está vivo! E a sua vontade é fazê-lo ficar ai no chão. Consumindo suas forças.
Você se levanta, tenta afastar de sua cabeça esses pensamentos horríveis. Como pode a vontade de um muro prevalecer sobre a sua? E você percebe que no seu intimo, o muro deseja ser transposto. Ele quer que alguém forte e corajoso o suficiente o vença.
E você, consumido pelo desejo, tenta desesperadamente ultrapassá-lo. E ele te tenta mostrando que se você vencê-lo terá rios de felicidade.
Mas nada adianta. Você vai de encontro ao muro e com todas as suas força tenta empurrar,, pular ou quebrar aquela fortaleza.
Todas a suas tentativas são repudiadas e você é jogado para trás. E quase você pode ouvir o muro dizendo: - Não foi o suficiente, tente outra vez.
E sem desistir por meses você, dia após dia, luta contra esse muro que quer ser transposto.
Até que chega um dia que você vê. Cai em si, e enxerga a realidade. Não será você o homem a conseguir vencer essa fortaleza colossal.
Você desiste.
Mediante a sua desistência o muro vacila. Não entendo porque você desistiu ou porque você não continua tentando. Ele vacila tanto que chega a abrir espaços entre suas juntas. Espaço suficiente para você passar.
Mas você já deu as costas. Já está agora mirado em outro caminho.
Existem momentos em nossas vidas em que nos deparamos com uma, a o menos de longe, bela construção.
De onde você a vê lhe parece pequena, calma e você ainda não sabe o que nela chamou-lhe a atenção.
Você fica dali onde está admirando com ar de curioso: O que será que tem lá.
Eis que você, curioso e até mesmo um pouco esperançoso, não consegue segurar a ansiedade e marcha até aquela adorável construção.
Lá vai você, alegre e feliz, ao encontro dela. Ora, você pensa, eu estou aqui mesmo, não muito longe e me parece tão agradável e bonita.
E como qualquer pessoa você começa a criar algumas esperanças e expectativas. Será uma casa, ou até mesmo um pequeno castelo? Vou poder morar lá ou até mesmo passar grandes dias em festas ou mesmo sozinho, na companhia do silencio?
Assim você segue sua jornada, que é longa, até a construção. A estrada é cumprida e cheia de aclives enormes e declives traiçoeiros, mas, fortificado por pelas esperanças, e pela beleza da construção você segue firme e forte achando que no fim, será recompensador.
Mas a medida que o caminho entre você e a fonte de sua felicidade encurta, você começa a ser tomado por duvidas e receios. A alguns passos essa construção não era menor? E mais bonita também. Não que tenha perdido a beleza, muito pelo contrario, continua linda, exuberante, mas agora é uma beleza diferente. Imponente, majestosa, como se quisesse amedrontar quem passe por ali.
E suas duvidas tornam-se afirmações quando você se prostra em frente ao enorme empilhado de blocos. Sim, essa construção nada mais é do que um muro. Um muro gigantesco, liso, de blocos milimetricamente sobrepostos.
A idéia que vem a sua mente é: Quem construiria um muro desse tamanho e pra que?
Isso sua esperança te responde: Foi construído para guardar imensas riquezas. E isso lhe agrada novamente. Sim, é isso mesmo, atrás desse muro está a minha felicidade. Vou atravessá-lo custe o que custar.
Você olha para aquele monumento horas a fio. Tenta pensar em um jeito de transpô-lo. Mas logo você vai ao chão. Só de olhá-lo suas forças se esgotam. O muro tem vontade. E a vontade dele está superando a sua.
Sim, ele está vivo! E a sua vontade é fazê-lo ficar ai no chão. Consumindo suas forças.
Você se levanta, tenta afastar de sua cabeça esses pensamentos horríveis. Como pode a vontade de um muro prevalecer sobre a sua? E você percebe que no seu intimo, o muro deseja ser transposto. Ele quer que alguém forte e corajoso o suficiente o vença.
E você, consumido pelo desejo, tenta desesperadamente ultrapassá-lo. E ele te tenta mostrando que se você vencê-lo terá rios de felicidade.
Mas nada adianta. Você vai de encontro ao muro e com todas as suas força tenta empurrar,, pular ou quebrar aquela fortaleza.
Todas a suas tentativas são repudiadas e você é jogado para trás. E quase você pode ouvir o muro dizendo: - Não foi o suficiente, tente outra vez.
E sem desistir por meses você, dia após dia, luta contra esse muro que quer ser transposto.
Até que chega um dia que você vê. Cai em si, e enxerga a realidade. Não será você o homem a conseguir vencer essa fortaleza colossal.
Você desiste.
Mediante a sua desistência o muro vacila. Não entendo porque você desistiu ou porque você não continua tentando. Ele vacila tanto que chega a abrir espaços entre suas juntas. Espaço suficiente para você passar.
Mas você já deu as costas. Já está agora mirado em outro caminho.