Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Sami, filha de Tupã]
Não sei até onde vai esse conto. Nem sei porque senti tanta vontade de escreve-lo, pra ser sincero. Mas eu pesquisei um bocado para fazê-lo portanto peço que leiam com carinho. =)
INTRODUÇÃO
Em uma noite que, precedendo um dia de sol, deixava claro que a chuva era aviso de Tupã, veio ao mundo uma criança. Uma nova vida ganhou lugar no mundo diante da tormenta dos céus e todos que estavam presentes tinham certeza de que tudo aquilo tinha algum significado. Tupã queria afastar Jurupari daquela criança para que ela não fosse destruída tão cedo; certamente os seus trovões manteriam o deus-serpente da cobiça longe daquela estrela que começava a brilhar.
Vitã era esposa do taxaua e era orgulho para toda a família e – possivelmente – para toda a tribo que uma criança nascesse depois de tanto tempo privados da alegria do riso das crianças. Após a última guerra contra a tribo vizinha, muitos dos homens haviam morrido e tardou para que novamente houvesse a vontade de se amarem sem temor. Além disso, aquela criança poderia ser o novo taxaua ou quem sabe um guerreiro tão corajoso quanto seu pai.
Contrariando os desejos e expectativas, porém, os deuses fizeram aquela criança mulher e Vitã pode segurar entre seus braços uma linda menina cujos olhos grandes e brilhantes olhavam para tudo e todos, curiosa. Todos ali sabiam que ela seria uma grande mulher de feitos dignos de lendas quando crescesse. Ao menos era nisso que eles precisavam acreditar para resistir a todos males que vinham da terra, do céu e de dentro deles próprios.
Mesmo em silêncio, seu nome já estava decidido para ela e para seu marido que pareciam não discordar: Sami. Era o único nome que poderia aquietar aqueles olhos. No dia seguinte o Porantim foi consultado pelo pajé, mas nada pôde ser visto. Seu destino era obscuro demais; talvez de tamanha grandiosidade ou insignificância. A criança, já limpa e um dia mais velha, foi colocada no colo de seu pai enquanto – do Porantim – eram lidas as lendas do guaraná e da guerra para saudar os deuses.
Sami era filha da chuva, filha dos raios. Filha de Tupã. Era o que eles precisavam e o que eles esperavam. Se não fosse, fariam com que ela se tornasse. Era inadmissível que ela não se tornasse a esperança deles, não importavam quantas montanhas se moveriam para que acontecesse.
Não sei até onde vai esse conto. Nem sei porque senti tanta vontade de escreve-lo, pra ser sincero. Mas eu pesquisei um bocado para fazê-lo portanto peço que leiam com carinho. =)
INTRODUÇÃO
Em uma noite que, precedendo um dia de sol, deixava claro que a chuva era aviso de Tupã, veio ao mundo uma criança. Uma nova vida ganhou lugar no mundo diante da tormenta dos céus e todos que estavam presentes tinham certeza de que tudo aquilo tinha algum significado. Tupã queria afastar Jurupari daquela criança para que ela não fosse destruída tão cedo; certamente os seus trovões manteriam o deus-serpente da cobiça longe daquela estrela que começava a brilhar.
Vitã era esposa do taxaua e era orgulho para toda a família e – possivelmente – para toda a tribo que uma criança nascesse depois de tanto tempo privados da alegria do riso das crianças. Após a última guerra contra a tribo vizinha, muitos dos homens haviam morrido e tardou para que novamente houvesse a vontade de se amarem sem temor. Além disso, aquela criança poderia ser o novo taxaua ou quem sabe um guerreiro tão corajoso quanto seu pai.
Contrariando os desejos e expectativas, porém, os deuses fizeram aquela criança mulher e Vitã pode segurar entre seus braços uma linda menina cujos olhos grandes e brilhantes olhavam para tudo e todos, curiosa. Todos ali sabiam que ela seria uma grande mulher de feitos dignos de lendas quando crescesse. Ao menos era nisso que eles precisavam acreditar para resistir a todos males que vinham da terra, do céu e de dentro deles próprios.
Mesmo em silêncio, seu nome já estava decidido para ela e para seu marido que pareciam não discordar: Sami. Era o único nome que poderia aquietar aqueles olhos. No dia seguinte o Porantim foi consultado pelo pajé, mas nada pôde ser visto. Seu destino era obscuro demais; talvez de tamanha grandiosidade ou insignificância. A criança, já limpa e um dia mais velha, foi colocada no colo de seu pai enquanto – do Porantim – eram lidas as lendas do guaraná e da guerra para saudar os deuses.
Sami era filha da chuva, filha dos raios. Filha de Tupã. Era o que eles precisavam e o que eles esperavam. Se não fosse, fariam com que ela se tornasse. Era inadmissível que ela não se tornasse a esperança deles, não importavam quantas montanhas se moveriam para que acontecesse.