Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Felipe & Henrique]
Isso na verdade é um "desabafo". Juro, sentei agora no computador e escrevi este "conto" em uns 13 minutos, não parei um minuto e não corrigi nada, simplesmente saiu de mim porque tava entalado.
Não tentem entender nem esperem um grande texto... É previsível, já vou avisando... Se você quiser ler, não vou também dizer que está horrível, escrevi com uma linguagem diferente da que eu geralmente uso e isso, pra quem já leu algumas coisas minhas aqui, já é no mínimo interessante de se ver.
Obrigado pelo interesse, não tem nem uma página inteira de texto, vai ser rapidinho! ^^
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Felipe lutou durante toda uma vida contra Henrique, mas eis que um dia um mensageiro do seu reino lhe trouxe uma notícia que aparentemente seria motivo para a celebração de uma grande festa: Henrique estava para morrer.
Horrorizado com a mensagem e com a conduta do mensageiro, que sugeria uma grande festa que já estava sendo organizada, trancou-se em seu quarto e só desceu para a última ceia da noite.
Sua família e os nobres que estavam hospedados no castelo o viram triste como nunca pensaram que ele ficaria em hipótese alguma e indagaram se ele não estava doente ou algo que o valesse.
A verdade é que ele havia passado toda a tarde em seu quarto recordando-se de Henrique e viu que perderia um inimigo e um amigo, sendo as proporções para estes títulos iguais. Lembrou-se de quando o conheceu, um dia foram apresentados e ele maravilhou-se de modo extremo com a graciosidade de seu novo amigo. A todos lugares que ia gostaria da companhia dele, usou de todos seus artifícios para aproximar-se dele e enfim conseguiu atingir seu objetivo.
Mais tarde houve uma Mariana ou uma Joaquina, que possuía o coração de ambos mas deu o seu próprio somente a um, e não foi para Felipe. Com ciúmes de sua amada, desejou com todas suas forças que eles rompessem mas talvez seu desejo não tenha tido força suficiente, pois nada parecia quebrar a linha que os unia.
E a cada noite que Henrique vinha ao pé da cama de Felipe chorar e pedir ajuda, ele inventava um ardil e ao invés de uni-los, separava-os. E a cada dia que Henrique tentava entregar uma flor escolhida por Felipe à ela, por incrível coincidência ela não estava em casa, havia saído para ir à igreja com outra pessoa.
Toda a corte comentava que Henrique e sua noiva nunca haviam tido qualquer espécie de contato físico, mas isso só alegrava Felipe em seu ridículo jogo, afinal, fora ele quem instruiu ambos à castidade e ao laconismo.
Quando veio a separação, não chorou de alegria nem deveras de tristeza. Sentou-se em seu piano e tocou, levemente, a Sonata ao Luar de Beethoven enquanto ria desesperado. Seu objetivo havia sido concluído, não havia? Porque não sentir-se bem? Pois saiba que naquele momento ele viu que não tinha certeza de seus próprios sentimentos em relação à dama que por tanto tempo desejou ter em seus braços.
Henrique por não poucas vezes tentou reaproximar-se dela, mas Felipe havia furtado seu coração sem autorização prévia e levava a diante seu plano de conquista. Se ele vinha com palavras doces, elas eram transformadas em vinagre quando passavam por ele antes de chegar aos ouvidos dela. Pobre Henrique!
Então vieram as desavenças, exatamente na época que Henrique de fato começou a reaproximar-se da moça e Felipe sentiu-se sozinho novamente. Nenhuma de suas visitas, ilustres pensadores e ricos senhores feudais, era capaz de lhe livrar do marasmo. Achou tantos motivos para brigar com ele quanto há borboletas voando pelas pétalas das flores e por fim tornou-se inimigo dele, mesmo que não fosse consciente de sua decisão.
Henrique provavelmente, nem minutos antes de morrer, soube que Felipe nutria ódio por ele desde que o viu e o invejou. Felipe morreu na mesma noite tomando um cálice de cicuta e, provavelmente, nunca soube se realmente amou a mulher com quem casou-se, a mesma mulher que o fez odiar o pobre mancebo que estava perdidamente apaixonado e nunca soube reagir ao inimigo, posto que este era invisível.
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Isso na verdade é um "desabafo". Juro, sentei agora no computador e escrevi este "conto" em uns 13 minutos, não parei um minuto e não corrigi nada, simplesmente saiu de mim porque tava entalado.
Não tentem entender nem esperem um grande texto... É previsível, já vou avisando... Se você quiser ler, não vou também dizer que está horrível, escrevi com uma linguagem diferente da que eu geralmente uso e isso, pra quem já leu algumas coisas minhas aqui, já é no mínimo interessante de se ver.
Obrigado pelo interesse, não tem nem uma página inteira de texto, vai ser rapidinho! ^^
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Felipe lutou durante toda uma vida contra Henrique, mas eis que um dia um mensageiro do seu reino lhe trouxe uma notícia que aparentemente seria motivo para a celebração de uma grande festa: Henrique estava para morrer.
Horrorizado com a mensagem e com a conduta do mensageiro, que sugeria uma grande festa que já estava sendo organizada, trancou-se em seu quarto e só desceu para a última ceia da noite.
Sua família e os nobres que estavam hospedados no castelo o viram triste como nunca pensaram que ele ficaria em hipótese alguma e indagaram se ele não estava doente ou algo que o valesse.
A verdade é que ele havia passado toda a tarde em seu quarto recordando-se de Henrique e viu que perderia um inimigo e um amigo, sendo as proporções para estes títulos iguais. Lembrou-se de quando o conheceu, um dia foram apresentados e ele maravilhou-se de modo extremo com a graciosidade de seu novo amigo. A todos lugares que ia gostaria da companhia dele, usou de todos seus artifícios para aproximar-se dele e enfim conseguiu atingir seu objetivo.
Mais tarde houve uma Mariana ou uma Joaquina, que possuía o coração de ambos mas deu o seu próprio somente a um, e não foi para Felipe. Com ciúmes de sua amada, desejou com todas suas forças que eles rompessem mas talvez seu desejo não tenha tido força suficiente, pois nada parecia quebrar a linha que os unia.
E a cada noite que Henrique vinha ao pé da cama de Felipe chorar e pedir ajuda, ele inventava um ardil e ao invés de uni-los, separava-os. E a cada dia que Henrique tentava entregar uma flor escolhida por Felipe à ela, por incrível coincidência ela não estava em casa, havia saído para ir à igreja com outra pessoa.
Toda a corte comentava que Henrique e sua noiva nunca haviam tido qualquer espécie de contato físico, mas isso só alegrava Felipe em seu ridículo jogo, afinal, fora ele quem instruiu ambos à castidade e ao laconismo.
Quando veio a separação, não chorou de alegria nem deveras de tristeza. Sentou-se em seu piano e tocou, levemente, a Sonata ao Luar de Beethoven enquanto ria desesperado. Seu objetivo havia sido concluído, não havia? Porque não sentir-se bem? Pois saiba que naquele momento ele viu que não tinha certeza de seus próprios sentimentos em relação à dama que por tanto tempo desejou ter em seus braços.
Henrique por não poucas vezes tentou reaproximar-se dela, mas Felipe havia furtado seu coração sem autorização prévia e levava a diante seu plano de conquista. Se ele vinha com palavras doces, elas eram transformadas em vinagre quando passavam por ele antes de chegar aos ouvidos dela. Pobre Henrique!
Então vieram as desavenças, exatamente na época que Henrique de fato começou a reaproximar-se da moça e Felipe sentiu-se sozinho novamente. Nenhuma de suas visitas, ilustres pensadores e ricos senhores feudais, era capaz de lhe livrar do marasmo. Achou tantos motivos para brigar com ele quanto há borboletas voando pelas pétalas das flores e por fim tornou-se inimigo dele, mesmo que não fosse consciente de sua decisão.
Henrique provavelmente, nem minutos antes de morrer, soube que Felipe nutria ódio por ele desde que o viu e o invejou. Felipe morreu na mesma noite tomando um cálice de cicuta e, provavelmente, nunca soube se realmente amou a mulher com quem casou-se, a mesma mulher que o fez odiar o pobre mancebo que estava perdidamente apaixonado e nunca soube reagir ao inimigo, posto que este era invisível.
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