Clarice Starling
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[Clarice Starling] [Ela - O monólogo]
Ela - O monólogo de Eva
Eu a odiava. Ela, sempre ela. Ela era perfeita, Ela era bonita, Ela era inteligente, Ela era madura. E Eu?
Eu era mesquinha, feia, egoísta. Sempre nos cantos, sempre ofuscada, sempre deixada de lado em função dela.
Ela me irritava, Ela me atrapalhava, Ela concorria comigo.
Ela era a pessoa a quem eu culpava por tudo. Se o mundo acabou era
culpa dela, se alguém morreu foi por Ela.
E as minhas palavras venenosas voavam pelo mundo, sempre falando mal dela... O que o mundo dizia?
Nada, o mundo a queria. O mundo era apaixonado por Ela.
E essa corrida seguia, eu queria ser melhor, eu queria ser a mais bonita, a mais inteligente, a mais madura, a mais amada, a mais falada, a mais!
E sem perceber, enquanto eu a profanava, acabei querendo e desejando tudo aquilo que repudiava.
Meus sonhos, minha vida, meu ideais: tudo acabado por culpa dela.
De repente a inveja tomou conta de mim e nada mais importava, nem o que eu falava, nem o que eu pensava, eu só queria ser Ela.
E não importava o quanto eu me esforçava, eu nunca alcançava o meu objetivo.
Queria tanto algo que eu me cegava diante dessa cobiça... Nunca seria Ela, nunca conseguiria chegar perto dela - Nunca.
E fui ficando frustrada.
Quem sou eu?
Meu nome é Eva, e hoje me sacrifico, me suicido. Eu represento o ódio, a
loucura e a insesatez. Eu fui acuada por Ela.
Quem é Ela?
Ela é o amor, que hoje se renova como todos os dias. E traz na aurora a graça da paz, esperança e alegria. E hoje Ela se solidifica, se materializa, hoje ela nasce.
Hoje é o dia em que morre a utopia e começa a realidade.
Ela - O monólogo de Eva
Eu a odiava. Ela, sempre ela. Ela era perfeita, Ela era bonita, Ela era inteligente, Ela era madura. E Eu?
Eu era mesquinha, feia, egoísta. Sempre nos cantos, sempre ofuscada, sempre deixada de lado em função dela.
Ela me irritava, Ela me atrapalhava, Ela concorria comigo.
Ela era a pessoa a quem eu culpava por tudo. Se o mundo acabou era
culpa dela, se alguém morreu foi por Ela.
E as minhas palavras venenosas voavam pelo mundo, sempre falando mal dela... O que o mundo dizia?
Nada, o mundo a queria. O mundo era apaixonado por Ela.
E essa corrida seguia, eu queria ser melhor, eu queria ser a mais bonita, a mais inteligente, a mais madura, a mais amada, a mais falada, a mais!
E sem perceber, enquanto eu a profanava, acabei querendo e desejando tudo aquilo que repudiava.
Meus sonhos, minha vida, meu ideais: tudo acabado por culpa dela.
De repente a inveja tomou conta de mim e nada mais importava, nem o que eu falava, nem o que eu pensava, eu só queria ser Ela.
E não importava o quanto eu me esforçava, eu nunca alcançava o meu objetivo.
Queria tanto algo que eu me cegava diante dessa cobiça... Nunca seria Ela, nunca conseguiria chegar perto dela - Nunca.
E fui ficando frustrada.
Quem sou eu?
Meu nome é Eva, e hoje me sacrifico, me suicido. Eu represento o ódio, a
loucura e a insesatez. Eu fui acuada por Ela.
Quem é Ela?
Ela é o amor, que hoje se renova como todos os dias. E traz na aurora a graça da paz, esperança e alegria. E hoje Ela se solidifica, se materializa, hoje ela nasce.
Hoje é o dia em que morre a utopia e começa a realidade.