Barlach
Verde. E arqueiro
[Barlach][Uma história na Terra-Média]
Aqui vai o primeiro capítulo da minha história na Terra-Média. Tem esse nome por dois motivos: 1- Se passa na Terra-Média e 2- Eu não pensei em nenhum nome melhor. O nome do protagonista é em homenagem ao meu personagem histórico favorito: Alexandre o Grande.
A história se passa entre O Hobbit e O Senhor dos Anéis, mas não são utilizados nenhum personagem desses dois livros, a não ser Elrond e algumas menções a Aragorn.
Se vocês gostarem ao escrevo o resto...
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Aquela noite estava chuvosa na Terra-Média. Uma grande tempestade assolava toda a região a oeste das montanhas. Enquanto no Condado os hobbits já estavam terminando a ceia e indo para suas camas aquecidas e em Minas Tirith o turno da guarda mudava, um homem viajava pelos ermos.
Seu nome era Atanvarno e ele já havia viajado muitas milhas desde sua última parada, ao meio-dia. Mas ainda assim não podia parar, pois tinha pressa de chegar a Valfenda. A casa de Elrond não ficava longe; em condições normais conseguiria chegar ao vau em apenas três dias, mas estava faminto, cansado e ferido de uma batalha que tivera algumas horas antes. Tinha que avisar a todos da grande tropa orc que o seguia e vinha da Terra Parda.
Muita coisa havia acontecido naquele dia. Estivera vagando pelos Ermos há dias quando viu pela primeira vez um grupo de orcs indo para o norte. Pensou o mais rápido que podia em um plano para lutar com apenas poucos de cada vez para impedi-los. Durante a noite, ele atraiu alguns e, mesmo estando em menor número, os venceu, pois era extremamente habilidoso com a espada. Porém, foi encurralado e teve que lutar com muito. Matou a todos, mas feriu-se bastante. Mas esses eram apenas os batedores de um grupo muito maior. Nesse momento decidiu correr para avisar os elfos e os outros dúnedains, mesmo que suas provisões tivessem sido destruídas.
Ele seguia a viagem corajosamente e quase sem esperanças e qualquer outro que não fosse elfo ou o próprio Aragorn, líder dos dúnedain, teria morrido aquela noite. Mas ele era Atanvarno, filho de Atanvaryar, descendente de uma casa que havia vindo a Terra-Média junto com Elendil e uma das mais nobres depois da casa do rei. Tinha o sangue de Númenor e por isso não ia desistir. Seu ferimento no braço ardia apesar do resto do corpo estar com frio.
Viajou com dor a noite toda e perto do amanhecer sua mente já parecia desligada do corpo e ele só sentia seu ferimento. Em sua presa, escorregou na lama e caiu no chão. Juntou todas as suas forças para levantar, mas seus músculos não respondiam mais. Jazia quase morto no chão e estava prestes a desistir de sua jornada quando uma voz lhe veio a mente:
- Atanvarno! Não desista, Atanvarno! - a voz parecia de seu pai.
Tentou forçar uma reação, mas isso só fez com que seu ferimento doesse mais, fazendo-no gritar.
- Atanvarno! Não tente se levantar! - agora a voz havia mudado e ele finalmente a identificara: Goldir, filho de Hindir e outro dos guardiões.
- As águias o avistaram e me avisaram que estava mortalmente ferido. - disse se aproximando do corpo. - Vim o mais rápido que pude resgatar-lhe.
E levantou Atanvarno e colocou-o sobre o ombro. Goldir era extremamente forte e nem por isso lerdo. Desse modo carregou o ferido até Valfenda.
Aqui vai o primeiro capítulo da minha história na Terra-Média. Tem esse nome por dois motivos: 1- Se passa na Terra-Média e 2- Eu não pensei em nenhum nome melhor. O nome do protagonista é em homenagem ao meu personagem histórico favorito: Alexandre o Grande.
A história se passa entre O Hobbit e O Senhor dos Anéis, mas não são utilizados nenhum personagem desses dois livros, a não ser Elrond e algumas menções a Aragorn.
Se vocês gostarem ao escrevo o resto...
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Aquela noite estava chuvosa na Terra-Média. Uma grande tempestade assolava toda a região a oeste das montanhas. Enquanto no Condado os hobbits já estavam terminando a ceia e indo para suas camas aquecidas e em Minas Tirith o turno da guarda mudava, um homem viajava pelos ermos.
Seu nome era Atanvarno e ele já havia viajado muitas milhas desde sua última parada, ao meio-dia. Mas ainda assim não podia parar, pois tinha pressa de chegar a Valfenda. A casa de Elrond não ficava longe; em condições normais conseguiria chegar ao vau em apenas três dias, mas estava faminto, cansado e ferido de uma batalha que tivera algumas horas antes. Tinha que avisar a todos da grande tropa orc que o seguia e vinha da Terra Parda.
Muita coisa havia acontecido naquele dia. Estivera vagando pelos Ermos há dias quando viu pela primeira vez um grupo de orcs indo para o norte. Pensou o mais rápido que podia em um plano para lutar com apenas poucos de cada vez para impedi-los. Durante a noite, ele atraiu alguns e, mesmo estando em menor número, os venceu, pois era extremamente habilidoso com a espada. Porém, foi encurralado e teve que lutar com muito. Matou a todos, mas feriu-se bastante. Mas esses eram apenas os batedores de um grupo muito maior. Nesse momento decidiu correr para avisar os elfos e os outros dúnedains, mesmo que suas provisões tivessem sido destruídas.
Ele seguia a viagem corajosamente e quase sem esperanças e qualquer outro que não fosse elfo ou o próprio Aragorn, líder dos dúnedain, teria morrido aquela noite. Mas ele era Atanvarno, filho de Atanvaryar, descendente de uma casa que havia vindo a Terra-Média junto com Elendil e uma das mais nobres depois da casa do rei. Tinha o sangue de Númenor e por isso não ia desistir. Seu ferimento no braço ardia apesar do resto do corpo estar com frio.
Viajou com dor a noite toda e perto do amanhecer sua mente já parecia desligada do corpo e ele só sentia seu ferimento. Em sua presa, escorregou na lama e caiu no chão. Juntou todas as suas forças para levantar, mas seus músculos não respondiam mais. Jazia quase morto no chão e estava prestes a desistir de sua jornada quando uma voz lhe veio a mente:
- Atanvarno! Não desista, Atanvarno! - a voz parecia de seu pai.
Tentou forçar uma reação, mas isso só fez com que seu ferimento doesse mais, fazendo-no gritar.
- Atanvarno! Não tente se levantar! - agora a voz havia mudado e ele finalmente a identificara: Goldir, filho de Hindir e outro dos guardiões.
- As águias o avistaram e me avisaram que estava mortalmente ferido. - disse se aproximando do corpo. - Vim o mais rápido que pude resgatar-lhe.
E levantou Atanvarno e colocou-o sobre o ombro. Goldir era extremamente forte e nem por isso lerdo. Desse modo carregou o ferido até Valfenda.