Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Como argumentei no Face, é uma "vidassequização" da realidade.
Vida o que?
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Como argumentei no Face, é uma "vidassequização" da realidade.
(Aliás, sou contra baby beef, foie gras e testes de cosméticos em animais - tudo pesquisa e tratamento inútil.)
Enfim, se formos começar a pensar em como tratam nossos queridos alimentos, vamos ter dó de quase todos. Mas não dá para ficarmos sem churrasco, bacon, frango...
O animal é tratado a base de uma mistura de grãos e cerveja (sim, cerveja), esta última que faz com que o animal tenha mais fome e engorde mais. Além disso os animais recebem massagens, são escovados com saquê e escutam música clássica para acalmar os ânimos. Segundo os criadores, relaxar o animal deixa a carne mais macia, pois uma das características únicas de um bife de Kobe, é sua gordura perfeitamente distribuída entre as fibras da carne.
O argumento desse médico que o Feanor citou me parece bizarro. Nós compartilhamos uma série de hormônios e diversos outros mediadores químicos, tais como enzimas e outras proteínas com os animais. Boa parte das doenças humanas são de ocorrência comum nos animais, isso quando não são zoonoses, tendo participação obrigatória ou facultativa do animal como hospedeiro intermediário. Então dizer que resultados com pesquisas em animais atrapalhariam o avanço da ciência para mim é forçar a verdade a um nível absurdo.
Véi, a diferença entre uma Vitela e uma picanha é que o animal utilizado pra a primeira viveu menos tempo até o abate do que para a segunda, mas ambos foram criados com a mesma intenção, e normalmente são tratados do mesmo modo.
Mas e os testes para doses letais ou tóxicas? Esses não não deveriam ser realizados em animais de qualquer jeito?os testes deverão ser realizados posteriormente em humanos de qualquer maneira. Por isso que ele considera o uso de animais um atraso.
Mas e os testes para doses letais ou tóxicas? Esses não não deveriam ser realizados em animais de qualquer jeito?
Symptoms of Overdose and the Human Lethal Dose
It might be thought that LD50 results would be useful for emergency physicians in cases of accidental poisoning or intentional overdose. So it is particularly revealing to hear the views of Dr. Goulding, who established the first British National Poisons Information Service at Guy’s Hospital in London.
“Whilst the data from animal studies….. provide some basic information of the mechanism of toxicity and relative toxicity, it cannot be assumed that this information will be entirely relevant for man.” “Experience gained from a careful assessment of patients suffering from acute overdose of drugs is potentially much more useful than that obtained from animal tests.”
An example is the painkiller, Paracetamol, which is frequently used in suicide attempts. This drug causes death in mice and hamsters by liver damage (LD50 250-400 mg/kg), but in rats the LD50 is considerably higher (1000 mg/kg) and even then it is hardly possible to see liver damage.
“How can the physician from such controversial data predict the response of human subjects?”
Species variation can also be a major problem when attempting to predict the human lethal dose. For example, the LD50 for Digitoxin in rats is 670 times that in cats, whilst for the antifungal substance Antimycin A, the LD50 in chickens is 30-80 times greater than in pigeons and mallards.
It is rarely possible to extrapolate from the LD50 in animals to the lethal dose in man.
It is only accidental human exposure which can give a reasonably reliable indication of the lethal dose and of the symptoms of overdose. This is emphasised by the complicating factors which often occur in overdose situations, such as alcohol abuse, disease, age and marked individual differences in susceptibility.
Whilst on the subject of estimating human lethal doses, it should be said that LD50 results cannot be used as a guide to the dose given to human volunteers in clinical trials, again because of the enormous differences which can occur between animals and man. For the safety of volunteers taking part, such trials must commence with minute amounts of the drug, whatever the preliminary tests have indicated.
Não entendi. Tu está assumindo que, no caso de não haver alternativas, a vida humana vale mais que a animal? Mas daí ela não seria respeitada tanto quanto a do ser humano, pois estaríamos assumindo que ela é inferior se colocarmos essa ressalva. Fiquei confuso.
Vida o que?
Não entendi. Tu está assumindo que, no caso de não haver alternativas, a vida humana vale mais que a animal? Mas daí ela não seria respeitada tanto quanto a do ser humano, pois estaríamos assumindo que ela é inferior se colocarmos essa ressalva. Fiquei confuso.
“Enquanto uma mentira dá meia volta ao mundo, a verdade ainda está calçando seus sapatos” — Mark Twain
MUITA GENTE QUE era viva no distante ano de 2000 ainda se lembra do escândalo dos “gatos-bonsai”. Fotos se espalharam pela internet para denunciar a prática de criar gatinhos dentro de garrafas. Bastava colocar o animal dentro de um pote de quadrado para que seu rosto ganhasse o mesmo formato.
Na época, recebi e-mails de amigos que estavam genuinamente revoltados com essa prática, com razão. Eles não sabiam que alguns dias depois a história já tinha sido desmascarada. Era um boato inventado por um estudante americano que fez montagens fotográficas dos animais. Durante alguns anos, porém, o boato ainda circulou pela internet —sem ajuda de Facebook ou Twitter—, e demorou que o planeta inteiro se desse conta de que era mentira.
Hoje, com redes sociais, denuncias de maus tratos a animais têm a capacidade de circular o mundo com uma velocidade sem precedentes, e é o que aconteceu após a invasão do Instituto Royal, na semana passada, um centro de pesquisa pré-clinica com animais em São Roque.
Muita gente recebeu pelo Facebook links com fotos de um cão com olho costurado. Outra mostrava um cão com a pata decepada. Algumas imagens tinham procedência duvidosa, mas outras claramente haviam sido obtidas dentro do Instituto Royal. Muitas mostravam os canis cheios de cocô. Ativistas que divulgavam as imagens buscavam tentar explicar o que tinha acontecido. Um cão tivera a língua cortada, um filhote havia sido congelado para um teste e diversos cães exibiriam pedaços de pele “arrancados”. Um cão velho, por fim, teria sido vítima de um cruel procedimento no qual seus dentes foram colados.
Não é à toa que muitas pessoas ficaram de cabelos em pé. Eu também fiquei. Mas, a exemplo do que fiz com os gatos-bonsai, esperei um pouco antes de espalhar o pânico. E ontem, conversando com a bióloga Sílvia Ortiz e o cientista João Pegas Henriques, da direção do Instituto Royal, descobri o que aconteceu com o beagle dos dentes colados.
O cão passara por um procedimento para fixar uma fratura de maxilar. A fixação dos dentes, longe de ter sido um experimento, havia sido feita para salvar a vida do animal, que se chamavaRicardinho e era um dos machos do centro de reprodução do Royal.
Mas e o cão congelado? Segundo os biólogos, não era um experimento. O animal havia morrido de causas desconhecidas um dia antes e fora congelado para passar por exame anatomo-patológico no dia seguinte.
O animal com língua cortada? Havia se ferido durante a hora de recreação com outros cães, que às vezes se mordem. Depois de tratado pelos veterinários, ficou com uma cicatriz sem prejuízo funcional.
Já os beagles com partes “sem pele” na verdade estavam apenas “sem pelos”. Apenas haviam sido depilados em certas partes para a aplicação de uma pomada antibiótica que estava em teste.
Os montes de fezes no canil haviam sido em sua maioria produzidos por cães apavorados durante a invasão do instituto. Criar animais em lugar sujo, aliás, comprometeria os experimentos, e manter o canil limpo era do interesse dos cientistas.
Mas como justificar arrancar o olho e a pata de um animal? As fotos desses cães não foram tiradas no Instituto Royal. A do beagle com olho costurado já estava sendo usada antes em campanhas da ONG vegetariana Vista-se. A foto da pata decepada ainda não teve a procedência identificada, diz o Royal.
O que eu reproduzo aqui são as palavras do instituto. Cabe a cada um acreditar se elas são explicações razoáveis ou não. Eu acredito que sim.
A julgar por todas as informações que consegui apurar pessoalmente, o Royal está sendo absolutamente transparente com aquilo que era feito lá dentro. Até porque eles não teriam como esconder suas instalações do Concea e da comissão de ética que avalia seu trabalho —da qual participam dois integrantes da Sociedade Protetora dos Animais. Até eles reconhecem que a criação de novos medicamentos não pode abrir mão totalmente do uso de animais.
O Royal, sendo transparente, reconhece até mesmo que a prática de eutanásia dos cães é necessária –em casos raros e em número pequeno. O procedimento é autorizado pelo Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), que leva em conta se o uso dos cães é indispensável para desenvolver uma droga que trará benefícios relevantes a seres humanos. O Concea também avalia se o experimento está usando o número mínimo possível de animais. A praxe após um teste pré-clínico é tratar os cães e doá-los.
Eu não duvido que muitos dos ativistas que invadiram o Instituto Royal fossem pessoas que estivessem querendo apenas o bem dos animais, querendo evitar maus tratos aos cães e coelhos raptados. O resultado da invasão ao instituto, porém, será o encarecimento e o atraso no desenvolvimento de drogas que podem vir a beneficiar pessoas (e outros animais) com infecções bacterianas, inflamações, diabetes, hipertensão, epilepsia e câncer. E alguns dos cães raptados que, como Ricardinho, precisavam de tratamento especial, podem ser prejudicados nas mãos de veterinários incautos. Para praticar o bem, como se demonstrou, é preciso estar bem informado.
quem anunciou corre o risco de ser processado, não? Venda de animal roubado também deve se caracterizar como crime.OS GATOS-BONSAI DO INSTITUTO ROYAL
edit>> se for real esta notícia aqui >> http://www.estadao.com.br/noticias/...osto-a-venda-em-mercado-virtual,1089634,0.htm caramba, como tem fio da puta no mundo, heim.
Ele corre
o risco de ser processado, não? Venda de animal roubado.