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Excluído a pedido
Capturando o nada
Em uma experiência com grandes implicações para a computação e a criptografia quânticas, bem como para o entendimento dos fundamentos do nosso universo, duas equipes de físicos, trabalhando de forma independente, conseguiram armazenar um tipo especial de vácuo no meio de uma nuvem de gás, recuperando-o quando necessário.
Quando você desliga a lâmpada da sua sala, a luz desaparece completamente e você fica às escuras. Em uma cena similiar no mundo quântico - em dimensões nas quais a luz é formada por partículas chamadas fótons - você não ficaria exatamente às escuras; você ficaria às voltas com um bocado de "ruído", não ruído sonoro, mas o que os físicos chamam de uma incerteza que impediria que você fizesse medições extremamente precisas sobre, por exemplo, a ausência total dos próprios fótons.
Vácuo condensado
Utilizando cristais para manipular um feixe de raio laser, os pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, e do Instituto de Tecnologia de Tóquio, no Japão, criaram uma espécie de "nada", que eles chamaram de vácuo condensado. Sob condições extremamente controladas, o nada apresenta menos ruído do que a total ausência de luz.
Vácuos condensados são utilizados na detecção de ondas gravitacionais e nas pesquisas sobre computação quântica, onde eles são utilizados para armazenar informação e para gerar o entrelaçamento (entanglement), um fenômeno que faz com que duas partículas se auto-influenciem diretamente, qualquer que seja a distância entre elas.
Memória da luz
Partindo da descoberta da equipe da professora Lene Hau, de Harvard, os físicos agora demonstraram que o vácuo condensado pode ser armazenado por algumas frações de segundo e recuperado quando necessário. Ao recuperar a "luz congelada", os cientistas descobriram que ela permanece "comprimida", emitindo menos ruído do que a própria ausência de luz.
"[Esta descoberta] é importante não apenas para os computadores quânticos, mas também poderá fornecer novas maneiras para se construir códigos indecifráveis para a transmissão segura de informações," explica Alexander Lvovsky, um dos membros da equipe da Universidade de Calgary. "Uma memória para a luz tem sido um grande desafio na física por muitos anos e eu estou muito feliz em ter sido capaz de levar isso um passo adiante."
Beleza..não falta mais nada...
fonte.http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fisicos-capturam-e-armazenam-o--nada-&id=010130080313
Em uma experiência com grandes implicações para a computação e a criptografia quânticas, bem como para o entendimento dos fundamentos do nosso universo, duas equipes de físicos, trabalhando de forma independente, conseguiram armazenar um tipo especial de vácuo no meio de uma nuvem de gás, recuperando-o quando necessário.
Quando você desliga a lâmpada da sua sala, a luz desaparece completamente e você fica às escuras. Em uma cena similiar no mundo quântico - em dimensões nas quais a luz é formada por partículas chamadas fótons - você não ficaria exatamente às escuras; você ficaria às voltas com um bocado de "ruído", não ruído sonoro, mas o que os físicos chamam de uma incerteza que impediria que você fizesse medições extremamente precisas sobre, por exemplo, a ausência total dos próprios fótons.
Vácuo condensado
Utilizando cristais para manipular um feixe de raio laser, os pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, e do Instituto de Tecnologia de Tóquio, no Japão, criaram uma espécie de "nada", que eles chamaram de vácuo condensado. Sob condições extremamente controladas, o nada apresenta menos ruído do que a total ausência de luz.
Vácuos condensados são utilizados na detecção de ondas gravitacionais e nas pesquisas sobre computação quântica, onde eles são utilizados para armazenar informação e para gerar o entrelaçamento (entanglement), um fenômeno que faz com que duas partículas se auto-influenciem diretamente, qualquer que seja a distância entre elas.
Memória da luz
Partindo da descoberta da equipe da professora Lene Hau, de Harvard, os físicos agora demonstraram que o vácuo condensado pode ser armazenado por algumas frações de segundo e recuperado quando necessário. Ao recuperar a "luz congelada", os cientistas descobriram que ela permanece "comprimida", emitindo menos ruído do que a própria ausência de luz.
"[Esta descoberta] é importante não apenas para os computadores quânticos, mas também poderá fornecer novas maneiras para se construir códigos indecifráveis para a transmissão segura de informações," explica Alexander Lvovsky, um dos membros da equipe da Universidade de Calgary. "Uma memória para a luz tem sido um grande desafio na física por muitos anos e eu estou muito feliz em ter sido capaz de levar isso um passo adiante."
Beleza..não falta mais nada...
fonte.http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fisicos-capturam-e-armazenam-o--nada-&id=010130080313