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Festival de Cannes 2009

Pips

Old School.
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Filme de abertura
Up, Pete Docter e Bob Peterson, EUA

Competição
Los abrazos rotos (Broken Embraces), Pedro Almodóvar, Espanha
Map of the Sounds of Tokyo, Isabel Coixet, Espanha
Das weisse Band (The White Ribbon), Michael Haneke, Áustria
Vincere, Marco Bellocchio, Itália
Antichrist, Lars Von Trier, Dinamarca
Looking for Eric, Ken Loach, Reino Unido
Bright Star, Jane Campion, Reino Unido
Fish Tank, Andrea Arnold, Reino Unido
Faces, Tsai Ming-liang, França/Taiwan
Vengeance, Johnny To, França/Hong Kong
Un prophète (A Prophet), Jacques Audiard, França
À l'origine (In the Beginning), Xavier Giannoli, França
Les herbes folles (Wild Reeds), Alain Resnais, França
Soudain le vide, Gaspar Noé, França
The Time that Remains, Elia Suleiman, Palestina
Bakjwi (Thirst), Park Chan-wook, Coréia do Sul
Spring Fever, Lou Ye, China
Kinatay, Brillante Mendoza, Filipinas
Inglourious Basterds, Quentin Tarantino, EUA
Taking Woodstock, Ang Lee, EUA

Filme de encerramento (fora de competição)
Coco Chanel & Igor Stravinsky, Jan Kounen, França

Fora de competição
The Imaginarium of Doctor Parnassus, Terry Gilliam, Reino Unido/EUA
Agora, Alejandro Amenábar, Espanha/Reino Unido
L'armée du crime (The Army of Crime), Robert Guédiguian, França

Sessões à meia-noite
Drag me to Hell, Sam Raimi, EUA
Panique au village (A Town Called Panic), Stéphane Aubier, Vincent Patar, Bélgica
Ne te retourne pas (Don't Look Back), Marina De Van, França/Luxemburgo

Un certain regard
Mother, Bong Joon Ho, Coréia do Sul
Irene, Alain Cavalier, França
Precious, Lee Daniels, EUA
Demain Des L'aube (Tomorrow from Dawn), Denis Dercourt, França
À Deriva (Adrift), Heitor Dhalia, Brasil
Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh (Nobody Knows About The Persian Cats), Bahman Ghobadi, Irã
Los Viajes Del Viento (The Travels of the Wind), Ciro Guerra, Colômbia
Le Père De Mes Enfants (The Father of My Children), Mia Hansen-Love, França
Amintiri Din Epoca De Aur (Tales From The Golden Age), Hanno Höfer, Razvan Marculescu, Cristian Mungiu, Constantin Popescu, Ioana Uricaru, Romênia
Skazka Pro Temnotu (Tale In The Darkness), Nikolay Khomeriki, Rússia
Kuki Ningyo (Air Doll), Hirokazu Kore-Eda, Japão
Kynodontas (Dogtooth), Yorgos Lanthimos, Grécia
Tzar (The Czar), Pavel Lounguine, Rússia
Independencia (Independence), Raya Martin, Filipinas
Politist, Adjectiv (Police, Adjective), Corneliu Porumboiu, Romênia
Nang Mai (Nymph), Pen-Ek Ratanaruang, Tailândia
Morrer Como Um Homem (Die Like a Man), João Pedro Rodrigues, Portugal
Eyes Wide Open, Haim Tabakman, Israel
Samson And Delilah, Warwick Thornton, Austrália
Wit Licht (The Silent Army), Jean van de Velde, Holanda

Os olhos do mundo do cinema se voltam a França em Maio. O festival traz o novo de Tarantino, Almodovar, Tsai Ming-liang, Michael Haneke, Ang Lee, Lars von Trier, entre outros diretores, também o último filme de Heath Ledger (dirigido pelo sempre competente Terry Gilliam). Novo filme de Heitor Dhalia (diretor de O Cheiro do Ralo) concorrendo em "Um Certo Olhar"
 
AH, eu queria tanto ir =(

Sabe, deve ser um bocado glamouroso assistir Coco Chanel na França.
 
Repleto de grandes nomes, Cannes promete "festival sombrio"

O 62º Festival de Cannes, que começa nesta quarta (13), já está sendo conhecido como o festival dos grandes mestres.

Há muito tempo o festival não reunia um time tão seguro de cineastas consagrados em sua seleção. Dos 20 concorrentes, quatro já venceram a Palma de Ouro anteriormente: Quentin Tarantino ("Pulp Fiction"), Lars Von Trier ("Dançando no Escuro"), Jane Campion ("O Piano") e Ken Loach ("Ventos da Liberdade").

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Da esq. para a dir.: "Bastardos Inglórios", "Vengeance", "Drag me to Hell", "Antichrist" e "Thirst" são alguns dos filmes que vão dar um tom mais sombrio ao Festival de Cannes deste ano


Outros três - Pedro Almodóvar, Michael Haneke e Marco Bellochio - são considerados grandes cineastas contemporâneos, já competiram muitas vezes, e há uma grande torcida para que finalmente levem a Palma. Alain Resnais, um dos fundadores da Nouvelle Vague francesa, volta à competição após um intervalo de quase 30 anos - a última vez havia sido com "Meu Tio da América", em 1980. E uma única cineasta figura pela primeira vez na seleção oficial: a espanhola Isabel Coixet, de "Minha Vida Sem Mim", com o novo "Map of the Sounds of Tokyo".

Até nas mostras paralelas a presença de grandes nomes é forte: Francis Ford Coppola recusou um lugar na competição para abrir a Quinzena dos Realizadores com o novo "Tetro". Na mostra Um Certo Olhar, nomes conhecidos dos freqüentadores da Mostra de São Paulo e do Festival do Rio, como o japonês Hirokazu Kore-Eda, o iraniano Bahman Ghobadi e o francês Alain Cavalier.

Mas Cannes 2009 também pode entrar para a história como um festival sombrio, por dois motivos. O primeiro é o perfil, digamos, sinistro de muitos filmes da seleção. Primeiro, Tarantino, sempre ele, com "Bastardos Inglórios", que promete quilos de cabeças escalpeladas de nazistas na Segunda Guerra. Depois, dois filmes de terror: Lars Von Trier exibirá seu primeiro filme do gênero, o aguardado "O Anticristo", na competição; e fora dela, Sam Raimi (de "Homem-Aranha") retorna aos seus demônios de "Evil Dead" com "Drag Me To Hell".

O austríaco Michael Haneke (com "Le Ruban Blanc" / A Faixa Branca) e o franco-argentino Gaspar Noé (com "Enter the Void" / Entre no Vazio) sempre oferecem experiências traumáticas. E mais dois banhos de sangue virão da Ásia: "Thirst" (Sede), um thriller de vampiros do coreano Park Chan-wook (de "Oldboy"); e "Vengeance" (Vingança), do chinês Johnny To.

O segundo fator que leva ao festival sombrio não tem nada a ver com o teor dos filmes. Trata-se da crise, que também chegou ao mercado de cinema. Esperam-se distribuidores muito menos ávidos por títulos do que no ano passado, já que o crédito diminuiu em quase toda parte e o dólar se fortaleceu em relação ao ano passado.

A moeda americana tem se desvalorizado nas últimas semanas em relação ao real, mas a sua cotação um ano atrás era de cerca de R$ 1,68. Ou seja, houve ainda assim uma valorização de 22% em relação ao festival de 2008, o que torna os filmes mais caros para os distribuidores brasileiros. Porém, com os distribuidores de todo o mundo em aperto, os produtores também deverão baixar os preços de venda dos filmes. "Os produtores terão que oferecer filmes de menor orçamento a preço baixo", disse um grande distribuidor à revista "Variety".

Nada que atrapalhe a festa e a diversidade. Em Cannes, mesmo os momentos sombrios hão de render grandes filmes - e negócios menores, mas sempre atraentes para cinéfilos de todas as partes.

http://cinema.uol.com.br/cannes/


Estou bastante ansioso pelo novo do Tarantino...
E a seleção deste ano parece estar ótima mesmo,pena que provavelmente não conseguirei ver muitos destes filmes.
 
Jura mesmo que ficou por Bastardos Inglórios? Era melhor que deixassem em inglês mesmo ><
 
ah, eu não achei a tradução de todo ruim. se fosse fazer uma tradução do sentido de bastard para eles acho que no português ficaria meio vulgar.
 
Eles poderiam deixar o título original como Jackie Brown ou Kill Bill


Começa hoje o festival!
 
Filme de Haneke ganha a Palma de Ouro; filipino surpreende e ganha prêmio de direção

Foram anunciados neste domingo (24) os vencedores do 62º Festival de Cannes. "Das Weisse Band" (A Fita Branca), do austríaco Michael Haneke ficou com a Palma de Ouro, o prêmio mais importante do festival. O francês Jacques Audiard, que impressionou Cannes com o drama "Un Prophète", ficou com o Grande Prêmio do Júri.

Em coletiva de imprensa após a premiação, a presidente do júri, a atriz francesa Isabelle Huppert negou ter privilegiado o diretor austríaco por já ter trabalhado com ele outras vezes (ela atuou em "A Professora de Piano", de Haneke, e ganhou o prêmio de melhor atriz em Cannes por seu papel).

"Foi um prêmio para o filme antes de tudo, e não para o diretor. Por acaso eu já trabalhei com ele, mas isso não pesou na escolha", disse Huppert. "O cinema de Haneke possui um forte senso de humanidade. É uma humanidade que toma caminhos estranhos, o que o torna ainda mais interessante. Além disso, ele adotou um tom e um estilo diferente de tudo que já havia feito. É um filme muito filosófico e ao mesmo tempo muito ético, porque mantém a distância perfeita do seu tema", explicou a presidente do júri.

Michael Haneke disse que tentou não dar ouvidos aos rumores de que venceria a Palma de Ouro desta vez, após quatro tentativas frustradas. "Em 2005, também havia fortes rumores de que eu levaria a Palma com 'Caché', e no fim isso não aconteceu. Então, tentei ficar tranquilo desta vez. Só nas duas horas antes da premiação, quando te chamam para a cerimônia e você intui que vai levar algum prêmio, é que a ansiedade toma conta."

Ele não conseguiu comentar os méritos que levaram "Das Weisse Band" ao prêmio máximo. "Como cineasta, só vejo os defeitos dos meus filmes. Nunca estou 100% satisfeito com o resultado. Mas agora, só quero lembrar que a Palma de Ouro é o maior prêmio que podemos ganhar no mundo do cinema".

"Das Weisse Band" mostra o cotidiano de um vilarejo no norte da Alemanha às vésperas da eclosão da Primeira Guerra Mundial, onde estranhos rituais punitivos antecipam o surgimento do nazismo.

Surpresas na premiação

Os críticos previam que Heneke e Audiard dividissem prêmios importantes, mas a grande surpresa no anúncio foi a escolha do filipino Brillante Mendoza, de "Kinatay", como melhor diretor. O prêmio de melhor roteiro também surpreendeu, ficando com o filme chinês "Spring Fever", que teve recepção fria da crítica.

O cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, um dos membros do júri, explicou o prêmio de direção para o filipino Mendoza: "'Kinatay' é um dos filmes mais poderosos e originais da seleção. Mendoza conseguiu criar um estilo que se encaixa perfeitamente ao tema", disse. O escritor britânico Hanif Kureishi, também do júri, brincou: "Às vezes, a boa arte pode ser muito dura, mas não quero ver este filme de novo".

O prêmio de melhor ator foi para Christoph Waltz, de "Bastardos Inglórios", enquanto o prêmio de melhor atriz ficou com Charlotte Gainsbourg, do polêmico "Anticristo", de Lars Von Trier. "Vivi a experiência mais fantástica e dolorosa da minha vida", disse a atriz, que agradeceu à mãe Jane Birkin e disse que seu pai, Serge Gainsbourg, estaria "orgulhoso" dela.



Veja a lista dos vencedores:

Palma de Ouro
"Das Weisse Band", de Michael Haneke

Grande Prêmio do Júri
"Un Prophète", de Jacques Audiard

Prêmio do Júri
"Fish Tank", de Andrea Arnold e "Bakjwi", de Park Chan-Wook

Prêmio de roteiro
"Spring Fever", de Lou Ye

Prêmio de direção
Brillante Mendoza ("Kinatay")

Prêmio de melhor atriz
Charlotte Gainsbourg ("Anticristo")

Prêmio de melhor ator
Christoph Waltz ("Bastardos Inglórios")

Palma de Ouro de curta metragem
"Arena", João Salaviza

Menção especial na seleção de curtas
"The six dolar fifty man", de Mark Albiston e Louis Sutherland

Prêmio Câmera de Ouro, para diretor estreante
Warwick Thornton ("Samson and Delilah")

Menção especial do prêmio Câmera de Ouro
"Ajami", de Scandar Copti e Yaron Shani

Prêmio especial do júri pelo conjunto da carreira
Alan Resnais

...
 
Todo mundo comentou do Christoph Waltz, mas não achava que ele levaria.

A palma e diretor ficou meio trocado com as expectativas. Mais um Haneke para assistir!!
 

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