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"Faltou "QI" no Q de Qualidade da Globo

foi fundo... ai temos que entrar em outra questao , as pessoas falam errado porque nao tem educacao (nao tiveram acesso na maioria das veses) e um dia desse passou na propria globo uma propaganda dizendo que era um canal que ensinava a populacao etc ....
Globo Ciência, Globo Ecologia, Globo Rural, Ação, Globo Universidade (ou algo assim), Telecurso 2000, Pequenas Empresas Grandes Negócios...

Só devemos lembrar que ficção não é realidade (:sacou:), é apenas um divertimento, uma distração, não é feita pra educar ninguém. E olha que, mesmo assim, várias novelas tratam de temas sociais que, mesmo que indiretamente, educam a população: drogas, alcoolismo, marido que bate na mulher, homosexualismo, Sindrome de Down, "mulheres que amam demais", racismos e dezenas de outros assuntos pertinentes à sociedade tratados de maneira a quebrar preconceitos.

Ok, não vou mais defender a Globo.
 
O texto é chato mesmo, pelos motivos que o Marco já comentou na página anterior. BTW, sobre o português "correto" vamos lá:

a) TV não tem qualquer obrigação de educar. A não ser que a proposta do canal seja essa (vide o Futura). Quem quiser aprender português, não será assistindo novela, será em sala de aula com a tia Clotilde.

b) Quer dizer que a obra do Mario de Andrade não tem qualquer valor ("faltou qi para o Mario") só porque as personagens dele "falam errado"? Passando isso para a mídia que está sendo comentada: o autor não tem qualquer direito de utilizar recursos estilísticos para emprestar mais verossimilhança à personagem?
 
Ok, não vou mais defender a Globo.
Ok, vou defender de novo, mas pela última vez:

a) TV não tem qualquer obrigação de educar. A não ser que a proposta do canal seja essa (vide o Futura). Quem quiser aprender português, não será assistindo novela, será em sala de aula com a tia Clotilde.
Na verdade tem sim, Joy.
Existe uma lei que diz que certa porcentagem (não me lembro quanto, mas é bem pequena) da programação de um canal aberto precisa ser educativa.
Porém, como podem constatar apenas assistindo TV, a Globo, dentre as 5 maiores do país, parece ser a única que cumpre essa lei, vide os programas citados no meu último post ali em cima. Pelo menos não consigo me lembrar de nenhum programa educativo no SBT, Record, Band ou Rede TV...
 
Realmente foi uma surpresa ler esse tópico. A discussão está muito boa e eu tenho também as minhas opiniões.

A TV aberta no Brasil não se preocupa com a educação, mas sim com a diversão do povo. Eu sei que não foi divertido, mas o caso da menina Isabella é nosso exemplo mais recente. Não sei se havia algum escândalo no governo a ser encoberto, ou se a TV estava fazendo algum tipo de pesquisa para ver o quanto atinge a cabeça das pessoas, só sei que três famílias ficaram na mídia, em horário nobre e eu não entendi porque.

Também concordo que o ex-diretor do Domingão do Faustão deve estar com seu ego ferido e procurando "pêlo em casca de ovo". Porém, uma coisa me incomodou muito na outra chamada do Q de Qualidade da Globo, onde pessoas "comuns", e não funcionários da emissora, são ouvidos. Um rapaz (do qual não lembro a profissão) diz gostar do Jornal Nacional porque a Fátima Bernardes coloca a opinião dela nas notícias (acho que ele fala que ela demonstra seus sentimentos). Gostaria muito que alguém formado na área me respondesse se os jornalistas têm que deixar transparecer suas opiniões durante o jornal que apresentam. Eu tenho a impressão que não.
 
Realmente foi uma surpresa ler esse tópico. A discussão está muito boa e eu tenho também as minhas opiniões.

A TV aberta no Brasil não se preocupa com a educação, mas sim com a diversão do povo. Eu sei que não foi divertido, mas o caso da menina Isabella é nosso exemplo mais recente. Não sei se havia algum escândalo no governo a ser encoberto, ou se a TV estava fazendo algum tipo de pesquisa para ver o quanto atinge a cabeça das pessoas, só sei que três famílias ficaram na mídia, em horário nobre e eu não entendi porque.

Na verdade alguns programas são considerados e vendidos como educativos, artisticos e comunitários, que é a porcentagem que o Snaga falava a pouco. Gira em torno de 15% (ou menos, não lembro bem) do tempo de programação da emissora. A Globo cumpre essa função com os telecursos e seus programas como Globo Ecologia, Globo Ciência, etc. Porém o tal do comunitário, que está englobado na porcentagem do educativo também, é vendido através do SPTV 1 Edição (o jornal do meio-dia), o que está longe de ser uma verdade absoluta.

Também concordo que o ex-diretor do Domingão do Faustão deve estar com seu ego ferido e procurando "pêlo em casca de ovo". Porém, uma coisa me incomodou muito na outra chamada do Q de Qualidade da Globo, onde pessoas "comuns", e não funcionários da emissora, são ouvidos. Um rapaz (do qual não lembro a profissão) diz gostar do Jornal Nacional porque a Fátima Bernardes coloca a opinião dela nas notícias (acho que ele fala que ela demonstra seus sentimentos). Gostaria muito que alguém formado na área me respondesse se os jornalistas têm que deixar transparecer suas opiniões durante o jornal que apresentam. Eu tenho a impressão que não.

Uma vez a Sandra Anneberg disse no Altas Horas: "A função do jornalista é informar e não opinar."

Em todos os veículos que o jornalismo está impregado a regra de informar deveria ser a primeira a ser aplicada. Para opinião dos jornalistas temos o editorial, onde o jornalista expressa sua opinião. Em alguns telejornais, após a notícia, o âncora faz uma pequena observação. Outros como Boris Casoy muda de câmera para dar sua opinião, como se saísse da posição de âncora (informação) para de opinador.

Claro que para tal liberdade é preciso ter muita bagagem.

Muitos de nós podemos alfinetar dizendo que algumas revistas (ok, eu quis dizer a Veja mesmo) tendem a ser imparciais nas informações, favorecendo mais um lado do que outro da história (como aquela capa sobre o caso da Isabella), etc.
 
Ok, vou defender de novo, mas pela última vez:

Na verdade tem sim, Joy.
Existe uma lei que diz que certa porcentagem (não me lembro quanto, mas é bem pequena) da programação de um canal aberto precisa ser educativa.
Porém, como podem constatar apenas assistindo TV, a Globo, dentre as 5 maiores do país, parece ser a única que cumpre essa lei, vide os programas citados no meu último post ali em cima. Pelo menos não consigo me lembrar de nenhum programa educativo no SBT, Record, Band ou Rede TV...

Vamos colocar as coisas no contexto certo, sim? Antes do post que você citou eu disse "sobre o português "correto" vamos lá:" Portanto eu não estava falando sobre a programação em geral (na qual se aplica a lei que você apontou), mas ao caso citado anteriormente sobre pessoas "falando errado" em novelas. NESSE contexto a tv não tem obrigação nenhuma de fazer da novela das oito uma aula de gramática, foi isso que eu quis dizer (o que acho que deveria ter ficado claro com o argumento seguinte, mas acho que você só leu a frase que citou, né).
 
[...]Um rapaz (do qual não lembro a profissão) diz gostar do Jornal Nacional porque a Fátima Bernardes coloca a opinião dela nas notícias (acho que ele fala que ela demonstra seus sentimentos). Gostaria muito que alguém formado na área me respondesse se os jornalistas têm que deixar transparecer suas opiniões durante o jornal que apresentam. Eu tenho a impressão que não.
O Pips já explicou bem, mas vale lembrar que o ser humano é totalmente parcial. Um olhar de lado na hora de ler, um sorrisinho que escapole... qualquer coisa deixa transparecer a opinião.

Mas realmente não, um jornalista não pode dar sua opinião. Sua função é totalmente informativa e ele deve ser IMparcial, expondo todos os lados de um mesmo fato, sem exaltar nenhum deles.

Vamos colocar as coisas no contexto certo, sim? Antes do post que você citou eu disse "sobre o português "correto" vamos lá:" Portanto eu não estava falando sobre a programação em geral (na qual se aplica a lei que você apontou), mas ao caso citado anteriormente sobre pessoas "falando errado" em novelas. NESSE contexto a tv não tem obrigação nenhuma de fazer da novela das oito uma aula de gramática, foi isso que eu quis dizer (o que acho que deveria ter ficado claro com o argumento seguinte, mas acho que você só leu a frase que citou, né).
Me desculpe, Joy, eu entendi bem o que você disse (e li o seu post inteiro, sim). E concordo com o que disse, afinal já havia dito algo semelhante no post anterior ao seu.

Eu só estava complementando a coisa, sendo imparcial (mrgreen)...
 
Realmente é dor de cotovelo do cara.

Erros de português existem em TODAS as emissoras de TV, TODOS os jornais, TODAS as revistas. Não há como fugir deles. Seria algo preocupante, vindo da maiora emissora do país, se os erros fossem mais frequentes e esdrúxulos. Mais um errinho sempre tem. Ninguém é 100% em português.
 
Aqui a TV só fica ligada por ficar, já cansei da graaande programação da televisão brasileira
Mas ficar prestando atenção nesses detalhes quase insignificantes é quase paranóia com o português correto ou mania de perseguição contra a Globo
 
Acho que ele nunca mudou de canal e assistiu a Record por cinco minutos, ou o SBT por dois. Sessenta segundos de Luciana Gimenez no Superpop da RedeTV então, nossa, o cérebro dele explodiria!

Concordo, é quase impossível assistir Luciana Gimenez por muito tempo. A pessoa tem que ser um herói, nem Morgoth aguentaria à tal tortura.
 
O texto é muito chato mesmo. Mas não quero falar dele.

Eu acho bastante pobre falar que se a TV é vista pelas classes baixas, ela deve falar e mostrar os que as classes baixas querem ver. Não precisa ser assim.
Será que se começassem a falar um português correto, mesmo que simples, as classes baixas não entenderiam e trocariam de canal? Duvido. Isso não justifica todos os erros cometidos nos programas (erros muito mais óbvios que os citados pelo autor do texto).
Quase apresentadora infantil fala um português errado eu acho que afeta o aprendizado de uma criança sim, e me preocupo com isso. Se o modo que os pais falam influencia (por isso acho TERRÍVEL os pais que falam mongolês com os filhos), o modo que a apresentadora do programa de desenho fala também vai influenciar.

Não é só a Globo que erra, TODAS erram. E menos ou mais, elas erram e isso já é preocupante.
Ah.. mas todo mundo erra, eu tenho erros no meu texto, a novela precisa ser realista e mostrar os pobres falando errado...
Eu não acho isso. Mostrar todo mundo da Portelinha falando errado é querer confirmar o lugar do pobre na sociedade como o que tem baixa escolaridade e não liga para a gramática. O personagem não precisa falar difícil, é só não cometer erros absurdos. Não precisa ser uma linguagem não-natural. Isso é possível.
Muita gente assiste o programa todo dia. Talvez, 1h por dia de português correto não os eduque mas, pelo menos, não estraga um aprendizado que está em andamento ou confirma o fato que falar sem regras gramaticais é o natural.

Até parece que as telenovelas se preocupam em transmitir a realidade.

Nem vou falar da parte de programação educativa, ainda.

E para o Snaga: O jornalista NUNCA é imparcial. Tudo que ele falar sempre será uma versão.
Quando um jornalista está trabalhando para um meio de comunicação que tem interesses econômicos (é, eles também querem ganhar dinheiro) o discurso do jornalista é de acordo com os interesses da empresa de comunicação. Muitas vezes, nem é o que ele pensa. Essa é uma discussão muito mais complexa aliás.
 

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