Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
[h=2]Do total de usuários que fazem download na internet, 81% são 'piratas'.
Pesquisa revelou que índices de pirataria são mais elevados no Nordeste.[/h]
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre download de músicas e filmes no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (10), mostra que 41% do total de internautas brasileiros baixam pirataria na internet. O estudo também revela que dos 34,7 milhões de usuários que dizem fazer download de conteúdo, 81% são considerados “piratas”.
O Ipea classifica como piratas on-line aqueles usuários que baixaram músicas ou filmes nos últimos três meses, mas não compraram nenhum conteúdo na internet no último ano. O estudo foi baseado na pesquisa TIC Domicílios de 2010, que entrevistou 10,6 milhões de internautas no Brasil.
Perfil dos 'piratas'
Baseado no número de usuários que fazem download na internet, 75% foram classificados como piratas na classe A, 80% na B, 83% na C, 96% nas D e E. O estudo do Ipea também revelou que os índices de pirataria são mais elevados no Nordeste (86%), seguido pelo Sudeste (82%), Sul (79%), Norte e Centro-Oeste (73%).
Sobre a idade dos usuários, a pirataria é mais intensa entre as pessoas de 10 a 15 anos (91%), 16 a 24 anos (83%), 45 a 59 anos (82%), 35 a 44 anos (81%), e menos expressiva entre aqueles com 60 anos em diante (67%).
Em relação à escolaridade, a pirataria é maior entre os usuários com menos educação (92%), e menor entre os que têm nível superior (77%). Já em relação aos participantes ou não de redes sociais, 86% são piratas, contra 80% dos participantes.
Finalmente, os desempregados apresentam valores mais elevados (95%), seguidos dos estudantes que não trabalham (83%), indivíduos que trabalham (81%), donas de casa que não trabalham (80%) e aposentados (63%).
Metodologia
O Ipea diferenciou os usuários pagadores dos não pagadores de músicas e filmes baixados pela internet. O questionário da TIC Domicílios tinha três perguntas sobre conteúdo digital: uma sobre filmes, outra sobre músicas e a terceira sobre o pagamento de filmes, músicas e ringtones comprados na internet.
O instituto cruzou os usuários que disseram ter feito download nos últimos meses com aqueles que afirmaram não terem comprado nada pela internet. O resultado desse cruzamento foram os internautas “piratas”. “A diferença entre as questões pode sinalizar a dimensão da pirataria on-line no Brasil”, diz o estudo do Ipea.
Fonte
Pesquisa revelou que índices de pirataria são mais elevados no Nordeste.[/h]
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre download de músicas e filmes no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (10), mostra que 41% do total de internautas brasileiros baixam pirataria na internet. O estudo também revela que dos 34,7 milhões de usuários que dizem fazer download de conteúdo, 81% são considerados “piratas”.
O Ipea classifica como piratas on-line aqueles usuários que baixaram músicas ou filmes nos últimos três meses, mas não compraram nenhum conteúdo na internet no último ano. O estudo foi baseado na pesquisa TIC Domicílios de 2010, que entrevistou 10,6 milhões de internautas no Brasil.
disse o estudo.“Pode-se destacar que a pirataria on-line parece muito difundida entre os baixadores de músicas e filmes, incluindo indivíduos de todas as classes econômicas, regiões, faixas etárias, níveis de escolaridade e situação de emprego”,
Perfil dos 'piratas'
Baseado no número de usuários que fazem download na internet, 75% foram classificados como piratas na classe A, 80% na B, 83% na C, 96% nas D e E. O estudo do Ipea também revelou que os índices de pirataria são mais elevados no Nordeste (86%), seguido pelo Sudeste (82%), Sul (79%), Norte e Centro-Oeste (73%).
Sobre a idade dos usuários, a pirataria é mais intensa entre as pessoas de 10 a 15 anos (91%), 16 a 24 anos (83%), 45 a 59 anos (82%), 35 a 44 anos (81%), e menos expressiva entre aqueles com 60 anos em diante (67%).
Em relação à escolaridade, a pirataria é maior entre os usuários com menos educação (92%), e menor entre os que têm nível superior (77%). Já em relação aos participantes ou não de redes sociais, 86% são piratas, contra 80% dos participantes.
Finalmente, os desempregados apresentam valores mais elevados (95%), seguidos dos estudantes que não trabalham (83%), indivíduos que trabalham (81%), donas de casa que não trabalham (80%) e aposentados (63%).
Metodologia
O Ipea diferenciou os usuários pagadores dos não pagadores de músicas e filmes baixados pela internet. O questionário da TIC Domicílios tinha três perguntas sobre conteúdo digital: uma sobre filmes, outra sobre músicas e a terceira sobre o pagamento de filmes, músicas e ringtones comprados na internet.
O instituto cruzou os usuários que disseram ter feito download nos últimos meses com aqueles que afirmaram não terem comprado nada pela internet. O resultado desse cruzamento foram os internautas “piratas”. “A diferença entre as questões pode sinalizar a dimensão da pirataria on-line no Brasil”, diz o estudo do Ipea.
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