Gin
Usuário
Especialistas propõem faxina do lixo espacial
02/09/2011
Uma comissão de especialistas do governo americano divulgou nesta quinta-feira um vasto relatório sobre a questão do lixo espacial e pediu às autoridades que comecem a pensar seriamente na possibilidade de uma faxina espacial. De acordo com o documento, há 22 mil objetos grandes o suficiente em órbita para serem avistados da Terra, além de centenas de milhares de outros menores, mas igualmente capazes de derrubar uma espaçonave tripulada ou um satélite de milhões de dólares. Nos últimos quatro anos, um único teste militar chinês colocou em órbita nada menos que 150 mil novos fragmentos.
O alerta veio pouco mais de um mês depois de a corporação aeroespacial russa Energia anunciar que pretende construir uma nave que pode carregar os primeiros "garis espaciais". O principal objetivo da missão russa é a manutenção de satélites, mas a nave poderia ser usada também para recolher detritos ou empurrá-los rumo à atmosfera, onde queimariam sem apresentar riscos.
Outras tecnologias, segundo o relatório americano divulgado ontem, poderiam ser desenvolvidas para a solução do problema, como gigantescos aspiradores de pó ou ímãs cósmicos, capazes de recolher - ao menos em parte - os restos de naves, foguetes e satélites que transformam as cercanias do planeta em uma região cada vez mais perigosa. Vale lembrar que uma colisão com um objeto do tamanho de um parafuso, de 10 gramas, é capaz de derrubar uma nave ou satélites responsáveis pelas comunicações internacionais.
- Perdemos o controle do ambiente - admite o cientista aposentado da Nasa Donald Kessler, que comandou a elaboração do relatório.
Desde o início da era espacial, há 54 anos, a civilização encheu a área logo acima da atmosfera com partes de espaçonaves que soltam-se durante lançamentos, assim como velhos satélites.
Quando os cientistas notaram que isso poderia se tornar um problema, criaram acordos para limitar o novo lixo espacial. Estes tratados têm como objetivo garantir que tudo o que for mandado para órbita cairá novamente na Terra e depois será queimado.
Fonte
02/09/2011
Uma comissão de especialistas do governo americano divulgou nesta quinta-feira um vasto relatório sobre a questão do lixo espacial e pediu às autoridades que comecem a pensar seriamente na possibilidade de uma faxina espacial. De acordo com o documento, há 22 mil objetos grandes o suficiente em órbita para serem avistados da Terra, além de centenas de milhares de outros menores, mas igualmente capazes de derrubar uma espaçonave tripulada ou um satélite de milhões de dólares. Nos últimos quatro anos, um único teste militar chinês colocou em órbita nada menos que 150 mil novos fragmentos.
O alerta veio pouco mais de um mês depois de a corporação aeroespacial russa Energia anunciar que pretende construir uma nave que pode carregar os primeiros "garis espaciais". O principal objetivo da missão russa é a manutenção de satélites, mas a nave poderia ser usada também para recolher detritos ou empurrá-los rumo à atmosfera, onde queimariam sem apresentar riscos.
Outras tecnologias, segundo o relatório americano divulgado ontem, poderiam ser desenvolvidas para a solução do problema, como gigantescos aspiradores de pó ou ímãs cósmicos, capazes de recolher - ao menos em parte - os restos de naves, foguetes e satélites que transformam as cercanias do planeta em uma região cada vez mais perigosa. Vale lembrar que uma colisão com um objeto do tamanho de um parafuso, de 10 gramas, é capaz de derrubar uma nave ou satélites responsáveis pelas comunicações internacionais.
- Perdemos o controle do ambiente - admite o cientista aposentado da Nasa Donald Kessler, que comandou a elaboração do relatório.
Desde o início da era espacial, há 54 anos, a civilização encheu a área logo acima da atmosfera com partes de espaçonaves que soltam-se durante lançamentos, assim como velhos satélites.
Quando os cientistas notaram que isso poderia se tornar um problema, criaram acordos para limitar o novo lixo espacial. Estes tratados têm como objetivo garantir que tudo o que for mandado para órbita cairá novamente na Terra e depois será queimado.
Fonte