Morfindel Werwulf Rúnarmo
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Os planos de estabelecer um ‘Dia de John Wayne’ na Califórnia, Estados Unidos, foram rejeitados após diversos legisladores acusarem o ator de racismo.
'Dia de John Wayne’ é rejeitado na Califórnia por racismo
Os que apoiavam a decisão queriam declarar o dia 26 de maio - data de aniversário do ícone de Hollywood - 'Dia de John Wayne’, mas vários membros negros e latinos da Assembleia da Califórnia não aprovaram a ideia.
O deputado Matthew Harper apresentou a proposta, que descrevia Wayne - cujo apelido era 'Duke’ - como o “protótipo do herói norte-americano, simbolizando traços como autoconfiança, elegância sob pressão, determinação e patriotismo”.
O ator estrelou filmes como 'Álamo’, 'Os Boinas Verdes’ e 'Bravura Indômita’, pelo qual ganhou um Oscar.
Os defensores da medida ressaltaram que Wayne, que faleceu em 1979 e era conhecido por suas visões conservadoras, era um ávido apoiador do Exército dos Estados Unidos e contribuiu para pesquisas relacionadas ao câncer.
No entanto, de acordo com o jornal Sacramento Bee, a deputada Lorena Gonzalez criticou o fato de que os filmes de Wayne incluíam “muitos massacres de nativo-americanos” e de que o ator havia aprovado a ocupação branca de terras indígenas.
Em uma entrevista amplamente divulgada para a Playboy em 1971, Wayne também compartilhou suas opiniões a respeito das relações raciais e da discriminação.
“Para muitos negros há um grande ressentimento junto à sua dissidência, e possivelmente de forma legítima,” ele supostamente disse.
“No entanto, nós não podemos, de uma hora para outra nos ajoelhar e entregar todas as lideranças para os negros.
"Eu acredito na supremacia branca até que os negros sejam educados a ponto de serem responsáveis. Eu não acredito em dar autoridade e posições de liderança e julgamento a pessoas irresponsáveis.”
Ainda de acordo com o jornal Sacramento Bee, enquanto a resolução para honrar Wayne era rejeitada, um legislador pareceu minimizar os comentários passados do ator afirmando que “todos nós somos imperfeitos.”
O deputado Matthew Harper disse que infelizmente o voto havia sido a favor do “politicamente correto.”
Fonte
'Dia de John Wayne’ é rejeitado na Califórnia por racismo
Os que apoiavam a decisão queriam declarar o dia 26 de maio - data de aniversário do ícone de Hollywood - 'Dia de John Wayne’, mas vários membros negros e latinos da Assembleia da Califórnia não aprovaram a ideia.
O deputado Matthew Harper apresentou a proposta, que descrevia Wayne - cujo apelido era 'Duke’ - como o “protótipo do herói norte-americano, simbolizando traços como autoconfiança, elegância sob pressão, determinação e patriotismo”.
O ator estrelou filmes como 'Álamo’, 'Os Boinas Verdes’ e 'Bravura Indômita’, pelo qual ganhou um Oscar.
Os defensores da medida ressaltaram que Wayne, que faleceu em 1979 e era conhecido por suas visões conservadoras, era um ávido apoiador do Exército dos Estados Unidos e contribuiu para pesquisas relacionadas ao câncer.
No entanto, de acordo com o jornal Sacramento Bee, a deputada Lorena Gonzalez criticou o fato de que os filmes de Wayne incluíam “muitos massacres de nativo-americanos” e de que o ator havia aprovado a ocupação branca de terras indígenas.
Em uma entrevista amplamente divulgada para a Playboy em 1971, Wayne também compartilhou suas opiniões a respeito das relações raciais e da discriminação.
“Para muitos negros há um grande ressentimento junto à sua dissidência, e possivelmente de forma legítima,” ele supostamente disse.
“No entanto, nós não podemos, de uma hora para outra nos ajoelhar e entregar todas as lideranças para os negros.
"Eu acredito na supremacia branca até que os negros sejam educados a ponto de serem responsáveis. Eu não acredito em dar autoridade e posições de liderança e julgamento a pessoas irresponsáveis.”
Ainda de acordo com o jornal Sacramento Bee, enquanto a resolução para honrar Wayne era rejeitada, um legislador pareceu minimizar os comentários passados do ator afirmando que “todos nós somos imperfeitos.”
O deputado Matthew Harper disse que infelizmente o voto havia sido a favor do “politicamente correto.”
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