Jeff Donizetti
Quid est veritas?
A GRANDE GUERRA
Estamos em 1918. Há quatro longos anos a Europa está mergulhada na Grande Guerra, o conflito mais devastador da história. As inovações técnicas no campo da artilharia, a aviação, a guerra química e as armas automáticas mudaram o modo de se lutar.
Quando os novos produtos da industrialização, o recrutamento universal e teoria militar napoleônica foram misturadas, criou-se entre a França e a Alemanha a chamada a “Frente Oeste”, um inferno na terra, com campos de batalha onde literalmente milhões de soldados banharam o solo com seu sangue.
A magnitude dessa Guerra e a sua barbárie são surpreendentes: na Batalha de Somme, que durou de julho a novembro de 1916, os britânicos perderam 60.000 soldados apenas no primeiro dia, e o total de baixas nessa ofensiva foi de mais de 1 milhão de homens. Muito mais que pessoas morreram na frente oeste: toda uma época estava terminando.
O arrogante otimismo que tinha inflamado a Revolução Industrial, com sua idéia de progresso, tecnologia e cultura tinham elevado o homem ocidental a dominar o mundo e a um estado de quase divindade foi morto naqueles campos de batalha por gases e bombas. A nata da juventude européia aprendeu a duras penas o quão baixo pode decair a civilização.
OS IANQUES ENTRAM NA GUERRA
Durante a maior parte da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham se mantido neutros. Na época, a opinião pública era contra a participação no conflito. Só depois de muita propaganda e provocação, por parte da Alemanha (como o afundamento do RMS Lusitania), foi que o país, em abril de 1917, decidiu investir nos conflitos.
Com a necessidade de adesão, começava o esforço inédito de propaganda para assegurar o apoio da população. Em termos de convocação e aprovação de leis, o governo do presidente Woodrow Wilson fez muito para convencer as pessoas a apoiarem uma guerra que elas questionavam.O presidente americano passou a dizer que o combate defendia a democracia contra a tirania da Alemanha. No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados.
A entrada dos norte-americanos no conflito ao lado dos Aliados britânicos e franceses rompeu a situação de equilíbrio entre as forças até então envolvidas, que, de ambos os lados, apresentavam sinais de exaustão. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foi mandado para o outro lado do Atlântico e essa intervenção pode ser decisiva para os rumos do conflito.
Estamos em 1918. Há quatro longos anos a Europa está mergulhada na Grande Guerra, o conflito mais devastador da história. As inovações técnicas no campo da artilharia, a aviação, a guerra química e as armas automáticas mudaram o modo de se lutar.
Quando os novos produtos da industrialização, o recrutamento universal e teoria militar napoleônica foram misturadas, criou-se entre a França e a Alemanha a chamada a “Frente Oeste”, um inferno na terra, com campos de batalha onde literalmente milhões de soldados banharam o solo com seu sangue.
A magnitude dessa Guerra e a sua barbárie são surpreendentes: na Batalha de Somme, que durou de julho a novembro de 1916, os britânicos perderam 60.000 soldados apenas no primeiro dia, e o total de baixas nessa ofensiva foi de mais de 1 milhão de homens. Muito mais que pessoas morreram na frente oeste: toda uma época estava terminando.
O arrogante otimismo que tinha inflamado a Revolução Industrial, com sua idéia de progresso, tecnologia e cultura tinham elevado o homem ocidental a dominar o mundo e a um estado de quase divindade foi morto naqueles campos de batalha por gases e bombas. A nata da juventude européia aprendeu a duras penas o quão baixo pode decair a civilização.
OS IANQUES ENTRAM NA GUERRA
Durante a maior parte da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham se mantido neutros. Na época, a opinião pública era contra a participação no conflito. Só depois de muita propaganda e provocação, por parte da Alemanha (como o afundamento do RMS Lusitania), foi que o país, em abril de 1917, decidiu investir nos conflitos.
Com a necessidade de adesão, começava o esforço inédito de propaganda para assegurar o apoio da população. Em termos de convocação e aprovação de leis, o governo do presidente Woodrow Wilson fez muito para convencer as pessoas a apoiarem uma guerra que elas questionavam.O presidente americano passou a dizer que o combate defendia a democracia contra a tirania da Alemanha. No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados.
A entrada dos norte-americanos no conflito ao lado dos Aliados britânicos e franceses rompeu a situação de equilíbrio entre as forças até então envolvidas, que, de ambos os lados, apresentavam sinais de exaustão. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foi mandado para o outro lado do Atlântico e essa intervenção pode ser decisiva para os rumos do conflito.
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