CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 10:30
Investigadores: Ward e Cowleys
O táxi levando o
Dr. Ward e o
Prof. Cowleys leva cerca de 30 minutos para enfrentar as avenidas paradas da grande metrópole e deixá-los à porta da imponente Biblioteca Pública de Nova Iorque. Durante o trajeto, o taxista não parecera dar muita atenção aos dois discretos cavalheiros que levava, mas ainda assim a desconfiança do médico fez com que permanecesse calado, no que foi seguido pelo arqueólogo.
Chegando a seu destino, depois de passar pelo grande número de frequentadores habituais do local, chegam até o balcão de atendimento central, onde podem pedir informações e solicitar as obras que desejarem consultar. Uma disposta jovem bibliotecária lhes sorri do outro lado do balcão e lhes pergunta em que pode ajudá-los.
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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:45
Investigadores: Zhi, Alex, Sullivan e Serpeloni
Os quatro outros investigadores seguem separados nos dois carros que têm à disposição:
Zhi e
Alex em um e
Sullivan e
Serpeloni no outro, do próprio italiano. Também encontram alguma dificuldade com o trânsito parado e demoram mais do que esperariam para chegar até o Harlem, região pouco nobre de NY, dividida em três zonas principais, ocupadas sobretudo por imigrantes: O Harlem espanhol, o Harlem italiano e o Harlem negro, onde mora a maioria dos afrodescendentes da cidade e todos os imigrantes (legais ou não) de países da África Negra.
Depois de cruzar a região espanhola, vocês pegam a Lennox Avenue e adentram no coração do Harlem.
O carro mais rápido da polícia em alta velocidade em direção ao norte, Lennox Avenue, entrando em Harlem. É nítido que a administração pública gasta muito menos dinheiro nesta parte da cidade. As ruas são mal pavimentadas, ou pior, algumas ainda são de terra. Pilhas de lixo crescem em algumas ruas laterais sob edifícios de tijolos com grandes fachadas sujas e enegrecidas.
Muitas pessoas, principalmente negros, perambulam pelas ruas ou estão sentadas nas escadas dos prédios, observando as oportunidades de enriquecimento quando veem passar os dois luxuosos veículos com homens brancos e endinheirados.
Mas no meio dessa pobreza havia certo exotismo e glamour a esse bairro, com seus clubes de jazz frequentados pelas mais diversos tipos de pessoas, atrás não só dessa nova música, mas também de bebidas alcoólicas e alguma diversão. Vocês passam por dois desses lugares, relativamente famosos, nessa hora do dia com seus letreiros apagados: o Kentucky Club e o Cotton Club.
A situação de limpeza piora quando vocês chegam na altura do 137 da avenida, com lixo e imundície se acumulam em torno da entrada da viela onde está fixada uma placa de metal suja, gasta e quase apagada onde se lê o nome "Ramson Court", o beco onde deve ficar a tal Casa de Ju-ju.
A viela é muito estreita para que os carros entrem, então vocês tem que pará-los na própria avenida. Quando vocês abrem as portas, sentem um forte cheiro de urina eoutras porcarias, o que os leva a instintivamente puxar seus lenços e levá-los ao nariz.
Ainda da rua é possível ver que a viela desemboca em um pequeno pátio, rodeado de casas mal conservadas, mas a localização da loja não é visível a partir dessa posição na rua principal.
Zhi e
Alex descem de um dos veículos e instruem
Serpeloni e
Sullivan a ficarem de vigia do lado de fora, atentos a qualquer ameaça. Depois, os dois primeiros seguem pelo pátio sob o olhar curioso de uma criança negra que para de brincar quando ve a proximação do grupo.
Há apenas duas portas no pátio, embora em volta do lugar haja várias janelas de casas cujas entradas se dão por outro rua. Essas janelas estão quase todas fechadas, exceto pr duas de onde pendem roupas para secar e de onde uma ou outra dona de casa olha assustada.
Alguns metros mais adiante e vocês se deparam com uma porta semiaberta. O local não tem letreiros ou placas, mas há um painel ao lado dela, na parede, onde estão pegadas algumas peças de artesanato africano, em mal estado, mostrando que ali não pode ser outro lugar que não a tal loja de Silas N´Kwane.