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[Call of Cthulhu] As Máscaras de Nyarlathotep (ON)

Adam Sullivan

O detetive não gostava nem um pouco da idéia de ficar sozinho com o italiano, mas não iria contestar nada ou iriam demorar mais de um dia para atingirem um consenso geral. Inspecionar os arredores da casa era o melhor posto para Sullivan, era o único ali que já havia se aventurado nas estreitas vielas do Harlem, talvez pudessem achar mesmo uma entrada alternativa. Agradeceu ao chinês que lhe estendia o charuto, sorrindo, enquanto guardava o refinado fumo em um dos bolsos do casaco.

- Irei guardar este, amigo. Vou acendê-lo na hora da vitória que se aproxima!

Estava bem confiante, sabia que iriam achar alguma coisa ou arrancar algo de alguém. Quando tudo terminasse e estivesse apertando a mão do Tenente Poole, talvez estivesse pronto para retomar o trabalho e suas investigações com maior seriedade.
 
Alex McDonnel

Alex desce do carro, sacode a poeira e diz:

- O endereço confere. Nos desejem boa sorte e só entrem se ouvirem um grito nosso por socorro. - Dito isto ele acena a Zhi e vai em direção a casa.
 
Phineas Ward

Cowley e o médico pegaram um táxi pedindo para ir até a principal biblioteca da cidade.O trecho era relativamente longo e a quietude do ambiente parecia aborrecer o taxista que estava sempre os olhando de esguelha pelo retrovisor do taxi. O médico conhecia bem a curiosidade dos taxistas que adoravam ouvir o que seus clientes falavam enquanto os conduziam aos seus destinos. Mas Dr. Ward não pronunciou uma palavra com Cowley e esperou que o mesmo entendesse seu silêncio.

Bom, considere que meu personagem por ser psiquiatra também tenha suas próprias loucuras que, neste caso, é a paranóia com taxistas(de certo modo até aceitável). Para o médico, todo os taxistas ouvem as conversas dos seus clientes enquanto os transportam de um ponto ao outro e isso poderia acarretar em um problema futuro, portanto está evitando falar. Vou deixar aberto para o caso o personagem do Felarhix possa dizer algo caso seu personagem ache ser desnecessário a paranóia do meu personagem.
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 10:30
Investigadores:
Ward e Cowleys

O táxi levando o Dr. Ward e o Prof. Cowleys leva cerca de 30 minutos para enfrentar as avenidas paradas da grande metrópole e deixá-los à porta da imponente Biblioteca Pública de Nova Iorque. Durante o trajeto, o taxista não parecera dar muita atenção aos dois discretos cavalheiros que levava, mas ainda assim a desconfiança do médico fez com que permanecesse calado, no que foi seguido pelo arqueólogo.

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Chegando a seu destino, depois de passar pelo grande número de frequentadores habituais do local, chegam até o balcão de atendimento central, onde podem pedir informações e solicitar as obras que desejarem consultar. Uma disposta jovem bibliotecária lhes sorri do outro lado do balcão e lhes pergunta em que pode ajudá-los.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:45
Investigadores:
Zhi, Alex, Sullivan e Serpeloni

Os quatro outros investigadores seguem separados nos dois carros que têm à disposição: Zhi e Alex em um e Sullivan e Serpeloni no outro, do próprio italiano. Também encontram alguma dificuldade com o trânsito parado e demoram mais do que esperariam para chegar até o Harlem, região pouco nobre de NY, dividida em três zonas principais, ocupadas sobretudo por imigrantes: O Harlem espanhol, o Harlem italiano e o Harlem negro, onde mora a maioria dos afrodescendentes da cidade e todos os imigrantes (legais ou não) de países da África Negra.

Depois de cruzar a região espanhola, vocês pegam a Lennox Avenue e adentram no coração do Harlem.

O carro mais rápido da polícia em alta velocidade em direção ao norte, Lennox Avenue, entrando em Harlem. É nítido que a administração pública gasta muito menos dinheiro nesta parte da cidade. As ruas são mal pavimentadas, ou pior, algumas ainda são de terra. Pilhas de lixo crescem em algumas ruas laterais sob edifícios de tijolos com grandes fachadas sujas e enegrecidas.

Muitas pessoas, principalmente negros, perambulam pelas ruas ou estão sentadas nas escadas dos prédios, observando as oportunidades de enriquecimento quando veem passar os dois luxuosos veículos com homens brancos e endinheirados.

Mas no meio dessa pobreza havia certo exotismo e glamour a esse bairro, com seus clubes de jazz frequentados pelas mais diversos tipos de pessoas, atrás não só dessa nova música, mas também de bebidas alcoólicas e alguma diversão. Vocês passam por dois desses lugares, relativamente famosos, nessa hora do dia com seus letreiros apagados: o Kentucky Club e o Cotton Club.

A situação de limpeza piora quando vocês chegam na altura do 137 da avenida, com lixo e imundície se acumulam em torno da entrada da viela onde está fixada uma placa de metal suja, gasta e quase apagada onde se lê o nome "Ramson Court", o beco onde deve ficar a tal Casa de Ju-ju.

A viela é muito estreita para que os carros entrem, então vocês tem que pará-los na própria avenida. Quando vocês abrem as portas, sentem um forte cheiro de urina eoutras porcarias, o que os leva a instintivamente puxar seus lenços e levá-los ao nariz.

Ainda da rua é possível ver que a viela desemboca em um pequeno pátio, rodeado de casas mal conservadas, mas a localização da loja não é visível a partir dessa posição na rua principal.

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Zhi e Alex descem de um dos veículos e instruem Serpeloni e Sullivan a ficarem de vigia do lado de fora, atentos a qualquer ameaça. Depois, os dois primeiros seguem pelo pátio sob o olhar curioso de uma criança negra que para de brincar quando ve a proximação do grupo.

Há apenas duas portas no pátio, embora em volta do lugar haja várias janelas de casas cujas entradas se dão por outro rua. Essas janelas estão quase todas fechadas, exceto pr duas de onde pendem roupas para secar e de onde uma ou outra dona de casa olha assustada.

Alguns metros mais adiante e vocês se deparam com uma porta semiaberta. O local não tem letreiros ou placas, mas há um painel ao lado dela, na parede, onde estão pegadas algumas peças de artesanato africano, em mal estado, mostrando que ali não pode ser outro lugar que não a tal loja de Silas N´Kwane.

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O Prof. então responde educadamente a Srta.

-Bom dia. Precisava de livros a respeito dos cultos africanos. Especificamente o livro "X"(nome do livro que Elias pediu para Miriam, não consegui encontrar).
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 10:30-10:50
Investigadores:
Ward e Cowleys

A moça dá um sorriso e se vira para apanhar um grande catálogo com a localização das obras por categorias e temas. Ele localiza rapidamente a seção de "Cultura Africana" e de religiões e cultos daquele continente e lhes indica uma mesa no imenso salão de leitura para que aguardem até que ela lhes traga algumas das obras e tente encontrar ainda o livro Seitas Obscuras da África. Vocês mal notam o grande número de pessoas consultando pilhas e mais pilhas de livros nas mesas ao seu lado e apenas aguardam no silêncio que impera no local.

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Alguns minutos depois ela retorna com meia dúzia de obras, inclusive uma 'Enciclopédia de Cultura Africana' bem completa e conceituada, mas sem o tal livro, desculpando-se com um sorriso:

- Desculpem, infelizmente a obra que o senhor especificou não consta de nosso acervo, mas temos esses outros livros que talvez possam ajudá-los em sua pesquisa. Se quiserem, fiquem à vontade para consultar as fichas nos gaveteiros aqui ao lado.

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O Prof. senta-se confortavelmente na cadeira e começa a analisar os livros, buscando algo que pudesse ajudá-los.

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Dr. Ward acompanhou o professor que dirigiu diretamente a bibliotecária do local buscando informações a respeito do livro que procurávamos.

Infelizmente, não havia sinal do livro na biblioteca, entretanto a bibliotecária os indicou outros livros que podiam fazer mesma referência que o livro mencionado. O professor foi o primeiro iniciar a verificação dos livros trazidos pela bibliotecária, juntou alguns em monte em sua parte da mesa e começou a pesquisá-los.

Ward não foi tão imediato assim como Cowley, ele sentou-se do outro lado da mesa onde seu companheiro estava e separou alguns outros exemplares para pesquisar.

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Assim que os pegou, passou a folhear os livros em busca de informações relevantes. Ele não os lia deliberadamente, apenas fazia uma leitura dinâmica focando sua atenção e concentração em informações a respeito do tema do qual eles procuravam.

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Mestre, meu personagem tentará evitar perca de tempo, utilizando-se do método de leitura dinâmica que consiste em ler de maneira ampla o conteúdo, ou seja, ler uma pagina inteira sem se ater em memorizar o conteúdo da mesma se este não lhe for útil. É complicado de explicar, mas simplificando ele irá apenas se focar em ler apenas o conteúdo pertinente ao assunto que interessa ao grupo.
 
Última edição:
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 11:00-12:00
Investigadores:
Ward e Cowleys

A sorte parecia estar ao lado dos dois investigadores: descartando logo pelo menos dois dos livros, genéricos ou simplistas demais, o arqueólogo aponta ao colega médico os outros que podem conter alguma informação importante sobre cultos africanos e assim os dois se põe a folhear as obras, analisando seus sumários e fotos de modo r´paido, mas atento.

Em dado momento os olhos do Prof. Cowleys brilham e ele mostra ao Dr. Ward, num livro chamado 'Mistérios Religiosos do Continente Negro' (de 1900), uma gravura em preto e branco de homem negro segurando um grande facão e usando uma touca idêntica a dos assassinos de Jackson Elias, além de um representação tosca do mesmo símbolo gravado na testa da vítima! O texto que essa figura ilustra é sobre uma seita a um tal "Deus da Língua Sangrenta" e informa mais ou menos o seguinte:

A Seita da Língua Sangrenta é um antigo culto africano que referencia uma entidade chamada de "Deus da Língua Sangrenta". O culto central está baseado no Quênia, mas há ramos em outros países africanos. Essa seita sempre teve uma penetração considerável entre as pessoas da tribo Nandi, do oeste do Quênia. A associação está confinada a nativos africanos, embora membros estrangeiros de outros cultos podem participar excepcionalmente. Seus membros são particularmente detestados pelos Masai e Kikuyu pelas suas práticas de magia negra.

Os adoradores da Língua sangrenta costumam realizar seus rituais mais importantes na Montanha do Vento Negro, situada na Faixa de Aberdare. A cada cinco anos, uma grande cerimônia realizada na montanha durante a a qual são realizados sacrifícios de animais (e de humanos, segundo os adversáriso da seita), bem como rituais orgiastícos e com drogas entorpecentes.

Seus membros usam um tipo de gorro vermelho e uma mantilha com o simbolo de seu deus. Correm rumores que assassinatos e sacrifícios cerimoniais são feitos usando uma faca de lâmiba longa chamada 'Pranga'. A alta sacerdotisa do culto é escolhida com a idade de 14 e levado para a Montanha do Vento Negro , onde fica confinada durante toda a vida aprendendo os rituais da seita e iniciando novos membros.

A maioria dos colonos britânicos negm a existência do culto nos dias atuais, mas não é o que acreditam os quenianos sobretudo das zonas rurais.
 
O Prof. fica entusiasmado com os relatos e usa uma das máquinas de escrever para transcrever os pontos mais importantes. Assim que ele termina, volta a sua pesquisa para as tribos Masai e kikuyu.

Uma coisa era certa, a os rituais estavam provados que ainda existiam, e precisariam saber como combatê-los e afetar os integrantes da ceita de magia negra. E talvez, conseguir ajuda dentre essas pessoas.

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Vamos procurar agora sobre as tribos "amigas" Doutor. Diz o professor, orientando a pesquisa.
 
Adam Sullivan

Logo que deparam-se com o infame "Ransom Court", o detetive dá um sorriso nervoso. Silas não escolhera lugar melhor para suas negociações ilícitas, era o centro do Harlem africano. Desce do carro em silêncio, enchendo os pulmões com o ar fétido do beco. Acendeu rapidamente um cigarro, evitando sentir qualquer outro cheiro de merda ou urina. Aventurou-se com os demais pela estreita viela até alcançarem o pequeno pátio.

- Acho que encontramos... - Anunciou ao avistar uma casa com uma vitrine contendo peças esquisitas.

Correu as mãos pelo lado do casaco, certificando-se de estar armado. Notava olhares distantes pousados sobre o grupo, teria sido uma boa idéia ter vindo todos eles? Já não importava mais, desde que tratassem logo com tudo aquilo. Estudou a improvável dupla do chinês em seus trajes nada convencionais e o inglês pedante, apressando-os com um olhar.

- Vão logo atrás do maldito, estaremos bem aqui se precisarem! - Esperou que a dupla entrasse na loja para começar a vasculhar o terreno com o italiano. Iniciou a inspeção pela própria loja de Silas e os becos adjacentes, procurando qualquer saída de fundos, janelas ou entrada para o porão. Reservava um olhar suspeito a Serpeloni a cada instante.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 12:00-12:30
Investigadores:
Ward e Cowleys

Encontrar informações sobre os grupos étnicos do Quênia é bem mais fácil, bastando aos dois pesquisadores recorrer à enciclopédia sobre a África trazida pela bibliotecária. Também olham mais alguns livros, mas não encontram nada fora do natural sobre os Masai e os Kikuyu. Em resumo, o que encontram sobre essas tribos é o seguinte:

Os Masai ou Massai formam o segundo maior grupo étnico do Quênia e se espalham por todo o país, principalmente na fronteira com a Tanzânia. Os masai falam a língua maa, mas conhecem o suahili, e preservam muitas de suas tradições culturais enquanto se engajam nas forças econômicas, sociais e políticas contemporâneas regionais e globais. Sua religião é animista e seu ser supremo e criador se chama Enkai (ou Engai), o guardião da chuva, da fertilidade, do sol e do amor, aquele que deu o gado ao povo Masai. De acordo com algumas fontes, Neiterkob "aquele que fundou a Terra" pode ter referência com Enkai. Neiterkob é uma deidade menor, conhecido como o mediador entre seu deus e o homem. Olapa é a deusa da Lua, casada com Enkai, em que habita o Ol Doinyo Lengai. Atualmente são adversários dos Kikuyu.

Os Kikuyu (ou Agĩkũyũ) são o grupo étnico mais populoso do Quênia. Cultivam as férteis áreas montanhas centrais. Também são animistas e adoram o Deus Mwene Nyaga or Ngai. Os Kikuyus tinham boas relações com os Masais - seus vizinhos, com quem mantinham amplos negócios. O colonialismo, no entanto, abalou essa ordem. A partir de 1880, a Grã-Bretanha se instalou primeiro na costa e então em Nairobi, quando construiam a ferrovia da costa até o Lago Vitória que passavam pelo território vizinho Uganda. As terras dos Kikuyus foram confiscadas e eles foram confinados a uma pequena reserva, impedidos de cultivar suas terras.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:45-10:50
Investigadores:
Zhi, Alex, Sullivan e Serpeloni

A miséria e a sujeira do lugar também tinham causado seus efeitos nos outros três investigadores: Zhi penalizado com a triste vida que aquelas pobre pessoas tinham ali; Alex enojado e convencido da degradação americana e da superioridade britânica, desejando estar em Londres; Serpeloni, cada vez mais paranoico, se lamentava por não ter pedido mais pílulas ao médico e coçando sua Dolcenora por dentro do paletó, desconfiado por estar cercado por tanta "gente de cor"

Enquanto Sullivan e o italiano se postam no pátio, perto da entrada da loja, Zhi e Alex empurram a porta do local e adentram pela Casa de Ju-ju.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b-1: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:50

Investigadores: Sullivan e Serpeloni

Tendo observado os dois companheiros entrarem pela loja do queniano, o detetive de põe a observar os arredores: não escuta nada além do barulho do trânsito na avenida lateral e outros sons de um cortiço como aquele. Serpeloni lhe parecia mais nervoso do que o habitual, com uma das mãos constantemente dentro do bolso interno, certamente segurando uma arma enquanto olhava para todos os lados sem descanso. Sullivan nota que por uma das janelas abertas para o pátio há um homem negro, jovem e forte, observando-os atentamente, meio escondido atrás de uma cortiça suja e esfarrapada.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b-2: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:50
Investigadores:
Zhi e Alex

Tão logo abrem a porta da loja, Alex e Zhi dão de cara com um homem negro, aparentando mais de 60 anos, porém com aparência saudável e jovial. Ele está atrás de um balcão e sorri por trás de seus óculos baratos, olhando amistosamente para os recém-chegados.

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Não há mais ninguém ali dentro, uma saleta de uns 4,5m x 6m; o lugar está sujo, cheio de pó e abarrotado de artefatos tribais africanos e outros trastes como máscaras demoníacas e animais empalhados. A loja tem um ambiente horrível e depressivo, causado pelo espaço apertado, pela falta de luminosidade e de ventilação e pelas grotescas peças ali expostas.
Depois de alguns instantes, durante os quais Silas apenas os observa, ele lhes fala de forma amistosa em um inglês com sotaque puramente nova-iorquino:

- Bom dia, bom dia! Em que posso ajudá-los?

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SILAS N´KWANE
 
Última edição:
Qiang Zhi

O asiático desce do carro e arruma o chapéu em sua cabeça, tentando manter a compostura frente ao mau cheiro e à, principalmente, tanta tristeza e pobreza do local. Logo chegam a loja, com ele imaginando o que aqueles moradores de um bairro como esse estariam pensando ao ver um grupo tão peculiar como aquele. Não deixar de achar graça do jeito ativo e preocupado do italiano que estava com eles.

Ao entrar na loja sua atenção é voltada totalmente para tantos belos e, talvez, caros artefatos. Começa a mudar o foco de um objeto ao outro, numa rápida avaliação do valor de certas peças, detendo-se, por hora, em uma ou outra peça que lhe chame a atenção por parecer mais valiosa. A voz do dono e atendente da loja o traz de volta a realidade, lembrando-se por que estavam ali. Não possuía uma linha de raciocínio predefinida para extrair informações importantes para a investigação dele e de seus companheiro, adoraria ter a ajuda do inglês ali, mas decide iniciar a conversa ao perceber que o mesmo parecia estar mais preocupado com o fato da sujeira e o cheiro do local em que estavam impregnar suas roupas do que com a investigação propriamente dita.

- Bom dia meu caro.... - Ele faz uma pequena pausa como se parecesse recordar o nome do senhor. - ... Silas, não é? Estamos interessados em alguns artefatos de origem africana e dois colegas nossos nos indicaram sua loja, o que acabou nos trazendo até aqui.

Ele tentava ser o mais simpático possível, sorria enquanto falava, ao mesmo tempo em que pensava no próximo passo que deveria dar para alcançar seu objetivo.
 
Dr. Ward nota o entusiasmo exarcerbado do professor e logo concluiu que a pesquisa já havia dado lucro. Ele lê as partes grifadas pelo professor e logo depois, ajuda-o a pesquisar sobre as tribos que lhes interessavam. A ida ao local foi realmente uma ótima escolha, já que não tínhamos informações algumas sobre os assassinos e muito menos por qual razão eles ainda existiam. A descoberta destas tribos que, de alguma maneira, ainda existiam. Agora restava descobrir onde eles ficam ou ao menos ficavam, pois poderíamos usar a localidade como um ponto de partida. Um ponto vago do Quênia não é lá um ponto de partida, então precisavam encontrar algo mais exato. Algo que os levasse ao menos uma ruína ou aldéia que pertencesse a uma das tribos. Dr. Ward se tenta se concentrar nas informações geográficas das tribos e procura, por meio de ligação de pontos, se alguma localidade teria sido visitada por Jackson Elias.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 12:00-12:30
Investigadores:
Ward e Cowleys

Apressado para sair da biblioteca, tomado de curiosidade com o progresso da investigação dos colegas no Harlem, o doutor vira as páginas com tanta força que acaba rasgando algumas páginas do livro que folheia. Ouvem-se murmúrios de desaprovação e logo uma bibliotecária mais velha aparece para lhes chamar a atenção e ralhar com a displicência com o patrimônio público. Envergonhado, Ward deixa que com que o professor termine a pesquisa, baseado na sua sugestão. Mas o mais próximo de uma localização geográfica que vocês encontram é apenas um mapa do Quênia como este:

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Alex desce do carro com aparência afetada. Não era lá um racista, mas toda aquela aparência de sujeira, o odor daquele lugar em conjunto a pessoas mal-encaradas não ajudavam em nada. Logo ao abrir a porta do carro uma ânsia de vômito. Haveria algum lugar assim em Londres? Não. Apenas esses Americanos imundos podiam criar uma atmosfera semelhante a tal inferno. Era difícil usar as habilidades dedutivas que havia criado. Nem as pistas sobreviviam naquele lugar. Adentra a viela. Uma criança brincando. As crianças de Londres não brincam em meio ao lixo. Esta criança devia fazer parte de algo maior olhou para a criança desconfiado. Se sentia como o Italiano. Ao entrar na tal Ju-ju, um estabelecimento horrível, mais parecia um centro de macumba do que uma loja de antiguidades. Zhi faz seu trabalho. Avalia peças e então fala com o velho. Aquele velho também não inspirava confiança. Era verdade. Havia se transformado em Serpeloni.
Zhi começa falando com o homem e Alex aguarda o que ele responderia. Escrutinou cada canto da sala, depois o homem. Buscava saber se o homem estaria verdadeiramente sozinho...
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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5a: Ratos de biblioteca (rápida)
Local: Biblioteca Pública de Nova Iorque - ~ 12:30
Investigadores:
Ward e Cowleys

Depois de mais de duas horas folheando uma pilha de livros, o prof. Cowleys e o Dr. Ward não conseguem encontrar mais nada nessas obras acerca da Seita da Língua Sangrenta ou das tribos quenianas. Não sabiam se havia algo mais a descobrir ali, pelo menos acerca desses temas envolvendo cultos africanos naquele país.


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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b-1: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:50-10:55
Investigadores:
Sullivan e Serpeloni

Serpeloni continua visivelmente nervoso, resmungando frases e palavrões em italiano sem darmuita atenção ao colega. Sullivan se ocupa em observar mais aquele estranho homem que também os observa por uma janela do primeiro andar de uma das casas que tem o fundo nesse pátio. A entrada dessa casa, vê o detetive, fica em outra viela paralela a Ramson Court, onde estão.


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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 5b-2: A Estranha Loja de Silas K´wane
Local: Casa de Juju, Harlem - ~ 10:50-10:55
Investigadores:
Zhi e Alex


O velho volta a sorrir ao perceber que vocês sabem seu nome. Ajeitando a gola da camisa, ele responde ao chinês de forma cordial enquanto sai o balcão e para ao seu lado:

- Oh, que bom que a fama de minha pequena e humilde loja está se espalhando entre cavalheiros tão distintos! Posso afirmar que se procuram peças de arte africanas, não poderiam ter vindo a um lugar melhor!!! Os senhores preferem olhar as vitrines e prateleiras e ver se gostam de lago ou querem que eu lhes indique algum tipo de objeto em particular? Ah, sim, claro: com quem tenho a honra de falar, senhores?

A história de Zhi parecia ter funcionado. Quando Silas se aproxima de vocês, sente-se um cheiro de roupa mal lavado e de falta de banho. Tentando deixar isso de lado, vocês observam a loja do africano: Zhi não consegue reconhecer de primeira as peças, mas lhe parecem autênticas. Alex apura o ouvido, mas não escuta nada de suspeita para os fundos da lojinha, indicando que ali não havia mais ninguém além de vocês dois e do velho. Vocês também não notam nada mais estranho do que as exóticas obras de arte e bichos empalhados, mas não conseguem deixar de perceber uma velha chave amarrada a um cordão de couro que está no pescoço de Silas N´Kwane.
 
O Prof. após as descobertas, não muito produtivas eu diria, pensa em pesquisar sobre as expedições do Carlile. Talvez alguma coisa ali pudesse ser esclarecidas.

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Ao notar a mudança de foco do professor, Dr. Ward também procurou buscar informações em outro rumo, mas que levavam ambos pra o mesmo destino do qual eles haviam ido até a biblioteca: pistas concretas que os levassem a uma rota mais objetiva.

Foi com esse intuito que o médico decidiu procurar por informações adevindas das pistas que eles já haviam coletado, deste modo, procurou pelo paradeiro do médico particular dos Carlyle e aproveitou para descobrir mais sobre as localidades que são informadas nas pistas. Ele também procurou em jornais e revistas registros recentes sobre a expedição, tentando descobrir onde o navio havia desembarcado em NY.

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Última edição:

Valinor 2023

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