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Notícias Agência da ONU fala sobre mangás e pirataria

Elring

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A fim de conscientizar os consumidores sobre as desvantagens da pirataria, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) lançou há algumas semanas um mangá a respeito do problema. O Ministério de Relações Exteriores e o Escritório de Patentes do Japão, com apoio da Kadokawa Shoten, selecionaram a obra Honmono (“Produtos verdadeiros”) da mangaka Emiko Iwasaki, para divulgar a ação da agência, filiada da Organização das Nações Unidas (ONU).
O processo de seleção, iniciado no meio do ano passado, exigia um mangá que tratasse dos riscos à saúde e à segurança de quem comprasse produtos falsificados. A vencedora ganhou um contrato de 1,2 milhão de ienes (cerca de R$ 28 mil) e tem agora seu próprio editor. Honmono já possui versões em japonês e inglês para download na página da organização e, em breve, será traduzido para espanhol, chinês, francês, árabe e russo.
No embalo do assunto, a OMPI publicou um artigo sobre a história dos mangás e como a indústria atual está penando por causa da distribuição das revistas escaneadas pela internet. Na matéria, o mangá é tido como “o coração da mídia japonesa [...]. Se o mangá está sob ameaça, então também está praticamente toda forma de mídia no Japão”.
Foi levada em consideração também a falta de acesso natural aos mangás pelos leitores ocidentais, um público muito específico que constitui um mercado pouco explorado. “A internet ofereceu aos fãs uma solução maravilhosa. [...] o que começou como uma prática dos fãs tornou-se um problema sério para a indústria. A chamada scanlation [...] está, de fato, atingindo o coração dos mangás e ameaçando sua existência”. O texto completa ainda que os scanlators “perpetuam uma forma muito corrosiva de pirataria que ameaça a indústria, fazendo a venda global de mangás despencar e forçando editoras a demitir pessoal”.
Segundo a OMPI, as vendas de mangás nos EUA caíram 30% de 2007 a 2009, levando uma grande editora de lá a demitir 40% de seus funcionários. Além disso, apenas 10% dos 3 mil autores de mangás têm como ganha-pão seu trabalho artístico. “A verdade é que se o artista de mangá não pode sobreviver da sua arte, então não haverá mangás.”


Leia mais em: Anime, Mangá e TV – ANMTV

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Concordo em parte com o relatória da OMPI, porém, grande parte das perdas no ocidente devem ser creditadas a incopetência e má administração de alguns donos de editoras que não conhecem seu público e tratam mangás como se fossem comics; que são padrões totalmente díspares. E também parte da culpa está no próprio mercado consumidor, mas precisamente os patrocinadores na grades de TV. Por receio da reação negativa de parte do público que ainda se choca com violência em desenho (algo absurdo para o mesmo público que vibra com explosões em um blockbuster), as emissoras mutilam, deletam cenas inteiras ou deixam de adquirir séries novas por serem polêmicas. Obrigando o fã de mangás e animes a acompanhar sua séria através da internet.

E tanto mangá, quanto o animes são mídias comerciais. Mesmo um anime de sucesso como Naruto ou Bleach não são acompanhados de uma série de objetos como resin kits e artbooks fora de livrarias especializadas como ocorre na Asia. E também deve creditar parte da responsabilidade as editoras do Japão que impõem uma série de cláusulas em contratos e cobram elevados royalties para liberar seus produtos para o ocidente. Há bastante descaso neste sentido.
 

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