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A Teoria do RPG...

Eu sou do time do "joga e deu" hehehe.
Pode crer.

Minha teoria do RPG é um pouco mais simples que os caras do The Forge. Pra começar eu analiso o "conjunto todo", inclui o mestre, o sistema e os jogadores e cheguei a duas categorias:

Chatista: Aquele que o pessoal fica debatendo regras e querendo um passar a perna no outro. Vale dizer que nessa categoria as idéias do mestre são sempre escrotas e remetem a piadinhas de nerds de 12 anos.

Da horista: aquele que voce dá risada até doer a barriga, não percebe que tah lançando os dados e nem que o Doritos queijo nacho acabou nem que a coca-cola está sem gás.
 
Eu particularmente já tinha percebido essas coisas muito antes de conhecer qualquer teoria. O The Forge a meu ver só deu nomes ao que sempre existiu. Não vejo lá muita utilidade disso para o jogador médio, mas eu vejo 2 utilidades interessantes:

1) Mestrar. Traçar o perfil de cada um do grupo, suas motivações, o quê cada um busca num jogo de RPG, etc. é útil na hora de criar cenários e aventuras (se tivesse vislumbrado isso a mais tempo, teria entendido porque tinha 2 candangos no meu grupo que ficavam bocejando de 2 em 2 minutos durante as aventuras mais "gamistas" :mrgreen: );

2) Design de jogos. Idem acima: usar as ferramentas e recursos adequados pra implementar o que se quer criar.
 
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1) Mestrar. Traçar o perfil de cada um do grupo, suas motivações, o quê cada um busca num jogo de RPG, etc. é útil na hora de criar cenários e aventuras (se tivesse vislumbrado isso a mais tempo, teria entendido porque tinha 2 candangos no meu grupo que ficavam bocejando de 2 em 2 minutos durante as aventuras mais "gamistas" :mrgreen: );

Eu não preciso de um "manual" pra saber o que o meu grupo - a.k.a. meus amigos - gostariam de ver num jogo.

2) Design de jogos. Idem acima: usar as ferramentas e recursos adequados pra implementar o que se quer criar.

O design de jogos se tornou obsoleto depois do advento do Sistema Prometido, a.k.a. d20 system. :cool:
 
Eu não preciso de um "manual" pra saber o que o meu grupo - a.k.a. meus amigos - gostariam de ver num jogo

Legal. Quem não acha necessario basta ignorar - o que importa é a diversão. :D

Acho útil, mas não como um "manual" a ser seguido, e sim para abrir os olhos da galera quanto aos perfis e motivações do grupo, e proporcionar uma diversão mais compatível. Por exemplo: antigamente meu grupo fazia aventuras primeiro bolando as ideias para a aventura, pra só depois consultar o grupo se este queria jogar ( no que já estava mais ou menos bolado). Depois de ler sobre essas coisas, passei a reunir o grupo e fazer um brainstorm: "o que cada um de nós quer jogar? que temas queremos explorar? que estilo de jogo? etc; e dentro do jogo escolhido, "O que cada um quer ver no jogo? combate? socialização? empreendimentos estratégicos (gerenciar feudos, corporações, quadrilhas, etc?".

No final, o jogo ficava mais próximo do que o grupo realmente queria explorar, porque as aventuras eram produto do input dos próprios jogadores, e por isso explorávamos coisas que realmente instigava a imaginação da galera.

-> Resumindo: os jogos passaram a refletir mais as motivações do grupo, e menos a imaginação isolada do mestre. É algo sutil, mas que fez diferença pra nós. :cerva:
 
Última edição:
Creio ser um Narrativista/Gamista dentro da teoria do RPG.rs
Sou jogador de D&D e o que eu mais gosto, além do medieval que eu amo demais, é de criar personagens incomuns, imagino que como todo mundo, estratégias de batalha, resolver enigmas bem roteirizados e com bastante interpretação de forma que quando der na telha escrever a aventura fique divertida. Esse é meu ver como jogador o que reflete em como mestro também porque puxo para essa lado...MAs o importante é ter o balanço no jogo, como tudo na vida^^
 
Convenhamos, "teoria do RPG" é o fim da picada.

Sabe o quê essa frase me lembrou? Que a teoria mais "fim da picada" pra mim é a gramática portuguesa. Me desculpem, mas tem coisa mais desnecessariamente complexa do que a gramática portuguesa? Parece necessidade masturbatória de aspirante-a-intelectual, que quer complicar for the sake of complication.

Oração coordenada sindética aditiva, predicativo do sujeito, complemento verbo-nominal... Alguem realmente acredita que toda essa "teorização" é realmente imprescindível para uma boa comunicação, seja oral ou textualmente??? Eu por exemplo, não sei metade dessas regrinhas gramaticais e sempre me comuniquei muito bem, obrigado.

Fala sério, é querer teorizar algo sem necessidade. Saber se uma oração é coordenada sindética blá-blá-blá não faz a menor diferença para a comunicação de ninguém. Por isso que eu gosto do inglês. :D Simples e fácil. Não perde seu propósito (comunicação) e não tenta ser complicado despropositalmente.


ps: isso foi um desabafo off-topic.
 
Faço côro, Armitage. Eu acho o português desnecessariamente complexo e com sons repetitivos demais.

Long live the queen! Long live English!
 
Podi crer, portugues é mto complicado... um monte de regra que não serve pra nada porque tem mais exceção do q qqer outra coisa.
 
Poxa pelo menos tem um ponto positivo :lol:

A diversidade da língua portuguesa em se tratando de especificação e diferenciação é muito boa. Certa palavra no inglês se refere á um conjunto de coisas, nós não, podemos diferenciar e especificar.

Mas o resto é para ser jogado no lixo... :blah:
 
O português é tão complexo quanto qualquer outra língua, como espanhol, alemão, francês, italiano etc, inglês é a exceção.
Línguas são naturalmente complicadas, get used to it.
 
O que se coloca em dúvida é a "utilidade" da complexidade do portugues. Pelo menos as regras de alemão, por exemplo, tem alguma lógica e não possuem inúmeras exceções como o portugues... já disse, o problema do portugues não são as regras e sim suas exceções, além da fonética de certas letras como "c" (ca, ce, ci, co, cu) "g" (ga, ge, gue, gi, gui, go, gu) e por ae vai. Alemão a fonética é simples e não há exceções, um W vai ter o mesmo som, sempre. Se voce conseguir ouvir um alemão falar alguma coisa e entender voce saberá transcrever com uma minima chance de erro, nao tem essa de "ç", "sc" "s com som de z", crase, e tantas outras regras... INÚTEIS. Tanto que já querem mudar as regras gramaticais do português (de novo), podando vários acentos em várias palavras.
 
Regente, pelo pouquinho que vi de espanhol, alemão e japonês, todas são mais fáceis que português.

O que se coloca em dúvida é a "utilidade" da complexidade do portugues
Exato.

Certas coisas são importantes (concordância verbal por ex.) mas no geral é tanta complexidade inútil (vide o que o Taverneiro citou acima), que a impressão que se tem é que os criadores do nosso português quiseram complicar só pra falar que é uma língua complicada - como se complicação fosse sinônimo de qualidade, superioridade, ou algo assim.

Comunicação perfeita pra mim é aquela que leva a mensagem de forma mais simples/concisa* possivel. Dentro desse critério, a língua portuguesa é uma merd@. Aliás esse parece ter sido o lema de nosso país desde os primórdios:

- se pode complicar, pra quê simplificar?



*concisa é com z ou com s? (tá vendo que merd@ de língua! :blah: )
 
Regente, pelo pouquinho que vi de espanhol, alemão e japonês, todas são mais fáceis que português.
Acho espanhol e português linguas extremamente parecidas, inclusive no que toca à complexidade.

Japonês é infinitamente mais complexo, sério mesmo. Por exemplo, há seis mil kanjis diferentes, cada um com inúmeros significados possíveis a depender do contexto. Um amigo que lá mora me contou que se aprende cerca de 100 kanjis novos anualmente (não sei se por todo o período escolar, mas crieo que sim). Sem contar as três formas de escrita (katakana, hiragana e uma terceira que esqueci). É complicadinho, viu =P

Lembro que o alemão, numa pesquisa a respeito das línguas mais de aprendizagme mais "dífícil", apareceu à frente do português, mas não me lembro que pesquisa é essa e nem onde encontrá-la, por isso não ponho a mão no fogo por essa opinião não =P
 
Ressuscitando afu, jah que estou lendo/pensando sobre o assunto.

O interessante que achei da Teoria eh ver exatamente diversos tipos diferentes e artificios diferentes para serem usados.

Uma coisa, o Big Model (que eh um modelo baseado no Threefold) enfatiza bem uma questao importante que diferencia narrativismo de simulacionismo. Que eh a premissa. Narrativismo obrigatoriamente trata a premissa, quando interpretamos sem tratar de uma premissa, nao estamos sendo narrativistas, ainda nao estou bem certo do que acho sobre o tema, mas discutir isso cria novas formas de ver RPG.

Outra questao eh que o BIg Model chama esses caras (gamistas/narrativistas/simulacionistas) como as agendas criativas apenas, e fala de um modelo de 4 partes (como se fossem matrioshkas, aquelas bonecas russas que vao uma dentro da outra).

As quatro partes sao:
[Acordo Social [Exploracao [Tecnicas [Efemera]]]]

Soh para terem uma ideia, em exploracao, discute-se Cenario, Personagem, Cor, Sistema e Situacao.

A moral eh que daih tambem fica mais facil de tratar de assuntos especificos e clarificar, a ideia da Teoria eh de melhorar a diversao, alinhar expectativas e etc,

Se alguem mais comentar, posto duvidas existenciais e que acho interessantes em outros topicos.. tenho varias perguntas a fazer, mas nao adianta fazer se ninguem quer discutir nada sobre teoria, nao tao focado em sistemas..
 
Última edição:
Eu já dei uma lida nessas teorias há muito tempo e já me esqueci da maior parte do que elas falam.

No entanto, eu tenho desenvolvido uma Teoria Sobre os Sistemas de RPG que aborda o jogo por um outro ângulo. Não se trata de uma classificação de tipos de jogos ou jogadores, nem da relação do RPG com a sociedade, mas sim uma teoria "interna" dossistemas de RPG. Assim, eu faço classificações de vários tipos de regras, como elas são usadas e que tipo de jogo elas acabam criando.

Essa minha teoria está meio confusa e ainda há muito a ser complementado. Eu prometi há 1000 anos atrás em escrevê-la em forma de um artigo simplificado para o Anwel, mas estou enrolando ele há pelo menos um ano. Terminar esta teoria vai levar um bom tempo, e eu não estou tendo muito dele ultimamente...

Se alguém tiver interesse, eu posso trocar umas ideias sobre isso.
 

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