Gondorian Blade
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Com uma magnífica atuação da atriz Helen Mirren, cuja semelhança com a soberana inglesa na telona é surpreendente, o longa-metragem de Stephen Frears reconstrói os dias posteriores à morte de Lady Di e as críticas que a família real recebeu por sua postura depois da trágica morte da "princesa do povo".
O filme apresenta uma monarca sóbria e humana, guardiã da tradição e dos valores vitorianos, que precisa se dividir entre o dever institucional, a proteção dos netos e o desafio de uma visão mais moderna do mundo.
Aplaudido ao fim da projeção para a imprensa, o filme, que havia chegado ao Lido precedido por uma grande polêmica por tocar em um tema tabu para os ingleses, na realidade é um retrato simpático, amável e impregnado de humor inglês da família real, assim como do então recém-eleito primeiro-ministro Tony Blair (interpretado por Michael Sheen).
Fonte: UOL
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Desde já este é, juntamente com A Grande Ilusão e The Departed, minha grande aposta entre os oscarizáveis. A crítica vem falando muito bem do longa, principalmente das atuaçãos de Mirren (A Rainha) e Michael Sheen (Blair), possíveis concorrentes ao Oscar, além de retratar bem o eterno conflito entre as tradições e o futuro, sem apontar culpados nem mocinhos.
Stephen Frears está devendo um bom filme desde do excelente Ligações Perigosas (apesar d eu ainda não ter visto Alta Fidelidade e Coisas Belas e Sujas). Por isso, rezo q ela tenha deixado as Sras. Henderson da vida bem no passado.
A estréia ocorre em 15 de dezembro nos EUA, chegando por aqui, e olhe lá, somente em fevereiro.