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A informação da internet a serviço do mal

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  • Data de Criação Data de Criação
A segunda pergunta era vaga, mas a primeira não era: Pessoal a 38 pode matar uma pessoa , dizem que ela não atravessa cranio por que os matadores de aluguel usam ela, onde eles atiram para acabar com caboco Grato Murilo

O mais sensato (especialmente se levarmos em conta o discurso do pessoal que era contra o desarmamento) era alguém dizer "esse tipo de coisa não deveria ser discutida aqui, porque não usamos arma para matar pessoa".

E não foi o que aconteceu.
 
Com certeza Ana, agora considere que estamos na internet e mesmo a pessoa que respondeu devia ter certeza que mesmo não conseguindo essa informação ali ele conseguiria em alguma outra comunidade ou site na internet, como já disseram aqui.

Por não possuir vínculo com a pessoa "você", como membro da comunidade, não se preocuparia com o que ele faria com aquela informação. É um pensamento meio "dane-se" misturado com "não tem nada a ver comigo mesmo". Todos temos um pouco disso. Vemos a pessoa ser assaultada do outro lado da rua e ao invés de tentarmos contactar o posto policial mais próximo ou fazer uma ligação simplesmente corremos e pensamos "bem, não era eu, ainda bem". Mentira?

Além do que, até jogadores de RPG gostam dessas informações para dar mais realismo às campanhas. Eu mesmo conheço calibres e tipos de munição e nunca tive uma arma em mãos... como explicar? Simples, me interesso por armas por causa dos jogos dos tais jogos de RPG e mesmo pela tal "questão defensiva". (nunca sa sabe...)

Mais uma vez repito... acho sua opiniao EXTREMAMENTE NOBRE, e concordo que deveria ter acontecido assim. Só quero expor que não é a realidade, isento a comunidade de culpa porque eu mesmo daria a informação de forma imparcial. Acho que eu já disse que informação, dinheiro e armas não matam, o que o fazem são pessoas.

Pense nos policiais... o quanto eles não devem falar sobre armas, poder das mesmas, como matar um bandido. Eles saem matando todo bandido que vêem? Não... o problema do garoto era mesmo psicológico, só dele, na minha opinião.
 
Shazan disse:
Agora, outro clichê: quem quer matar, o faz, seja como uma arma de fogo, com um pedaço de pau, com uma corda, com um travesseiro, com uma faca... a arma de fogo só "agilizou" as coisas e foi ele e seu intuito inicial que geraram o crime, não a arma.

Shazan, não é bem por aí não. O conhecimento facilita muuuuito. Mandasse ele matar com um pedaço de pau pra ver se ele tinha cometido o crime? Se ele se informou, é pq tinha receio de que o tiro não matasse a vítima e a atitude dele não serviria de nada. Como foi planejado ele sabia que poderia ir preso e sofrer as consequências.

Enfim, a informação ajuda sim o crime (ou ao menos o sucesso dele). Porém eu não acredito que se deva limitar o conhecimento. Como vc já disse, o problema não é o conhecimento mas como é utilizado.
 
Shazan disse:
Com certeza Ana, agora considere que estamos na internet e mesmo a pessoa que respondeu devia ter certeza que mesmo não conseguindo essa informação ali ele conseguiria em alguma outra comunidade ou site na internet, como já disseram aqui.

Por não possuir vínculo com a pessoa "você", como membro da comunidade, não se preocuparia com o que ele faria com aquela informação. É um pensamento meio "dane-se" misturado com "não tem nada a ver comigo mesmo". Todos temos um pouco disso. Vemos a pessoa ser assaultada do outro lado da rua e ao invés de tentarmos contactar o posto policial mais próximo ou fazer uma ligação simplesmente corremos e pensamos "bem, não era eu, ainda bem". Mentira?

Além do que, até jogadores de RPG gostam dessas informações para dar mais realismo às campanhas. Eu mesmo conheço calibres e tipos de munição e nunca tive uma arma em mãos... como explicar? Simples, me interesso por armas por causa dos jogos dos tais jogos de RPG e mesmo pela tal "questão defensiva". (nunca sa sabe...)

Mais uma vez repito... acho sua opiniao EXTREMAMENTE NOBRE, e concordo que deveria ter acontecido assim. Só quero expor que não é a realidade, isento a comunidade de culpa porque eu mesmo daria a informação de forma imparcial. Acho que eu já disse que informação, dinheiro e armas não matam, o que o fazem são pessoas.

Pense nos policiais... o quanto eles não devem falar sobre armas, poder das mesmas, como matar um bandido. Eles saem matando todo bandido que vêem? Não... o problema do garoto era mesmo psicológico, só dele, na minha opinião.

Eu sei que não é a realidade (tanto que a situação se desenvolveu daquele jeito). O único ponto que eu estou frisando aqui é que durante a campanha do desarmamento TODOS os que eram contra usavam o argumento de que armas não são feitas para matar pessoas. TODOS.

Quer dizer, na hora do discurso panfletário arma não mata gente, mas na hora de dar uma de babaca reservoir dogs, todo mundo sabe tudo sobre como matar e nem questiona o ATO em si?

É só isso que fica na minha cabeça. Não acho que eles tenham influenciado o crime com as respostas deles e mesmo que tivessem dado um sermão no imbecil do assassino, ele muito provavelmente teria encontrado a informação em outro canto e teria cometido o crime da mesma forma.

Mas o que f* mesmo é que aqueles HIPÓCRITAS não entoaram o mantra do 'as armas não foram feitas para matar pessoas' só porque dessa vez não estava em jogo a arma DELES.

É a p* de um mundo egoísta, infelizmente.
 
Última edição:
Ana Lovejoy disse:
É a p* de um mundo egoísta, infelizmente.

Bingo.

Mesmo quando "as pessoas" (generalização mesmo, considerando maioria) usam o coração, o fazem pelo lado negativo (ciúme, paixão doentia...), Tanto que foi a razão pela qual ele cometeu o crime. E os que respoderam o tópico no orkut evidentemente usaram somente a razão na hora de respondê-lo. E você está usando seu coração para responder o tópico ANA, já subsconscientemente está considerando o desfecho da "trama". Quem respondeu o fez como outro tópico qualquer, ativando o "dane-se" e considerando que o tema da comunidade poderia dar espaço pra esse tipo de coisa. E limitando a relação com os outros usuários a uma troca de informações e não a uma preocupação de como iriam usá-las.

na hora do discurso panfletário arma não mata gente

Nunca matou. Até armas automatizadas precisam de alguém que as construa e aperte o botão. Os únicos que matam são seres pensantes, porque até os animais matam por instinto e não devem, na minha opinião serem considerados assassinos, nunca. Agora, que ser humano não degolaria um cachorro que matou seu filho em um impulso? Ser humano é ser humano, potencial assassino desde o nascimento, mantido sob controle pelas leis, regras e medo de ser repreendido pela justiça dos homens e pela justiça divina.

Shazan, não é bem por aí não. O conhecimento facilita muuuuito. Mandasse ele matar com um pedaço de pau pra ver se ele tinha cometido o crime? Se ele se informou, é pq tinha receio de que o tiro não matasse a vítima e a atitude dele não serviria de nada. Como foi planejado ele sabia que poderia ir preso e sofrer as consequências.

Enfim, a informação ajuda sim o crime (ou ao menos o sucesso dele). Porém eu não acredito que se deva limitar o conhecimento. Como vc já disse, o problema não é o conhecimento mas como é utilizado.

Eu nunca disse que o conhecimento não facilitava um crime. Consciente ou inconscientemente você vai direto onde já sabe que deve ir ou age como sabe que é o certo, assim como levantamos as mãos na frente dos assaltantes porque sabemos que isso representa passividade. No dia em que eu quiser matar alguém eu vou saber exatamente como fazê-lo. Mas fiquem tranquilos, estou sob controle.

E acredite, quem quer mesmo matar, quem tem um tipo de distúrbio que geralmente gera um crime, mata até a socos e chutes, quase sem sentir dor com as revidadas. É a força do nosso ID. A arma só agiliza o processo e demonstra uma certa covardia e medo.

Baseado em livros e periódicos que li, observações empíricas e conversas com amigos psicólogos, para não acharem que tiro isso da minha imaginação.
 
Shazam, você não está pegando o ponto racional do que considera emocional do questionamento da Joy.

A comunidade é contra o desarmamento porque "armas não matam, gente mata".

No entanto, a resposta foi dada em termos de matar um ser humano (caboclo)

Isso pode ser chamado de hipocrisia. Os médicos chamariam de esquizofrenia, e eu prefiro "criança que quebrou o vaso e tem medo de ser castigada".

Isso não é racional, é totalmente emocional. É o "dane-se não fui eu quem apertou o gatilho", que você considera racional.

O pior tipo de maldade é na verdade o que mata sem ter um dedo no gatilho. Uma pessoa alimentando peixes com pão à beira de uma lagoa:

1) se vê como generosa, pois dá pão (alimento) para os pobrezinhos, ignorante que o pão (que não é alimento de peixe), mesmo depois de digerido o bolo fecal terá alta concentração de fermento(bactérias) e vai tirar todo o oxigênio da água e matar os peixes sufocados
2) sabe perfeitamente tudo isso e dá comida para que eles morram mesmo.

Independente do nível de consciência do indivíduo, o resultado final é o mesmo: os peixes morrem. E o mais interessante é que não há forma de salvar os peixes neste tipo de assassinato.

E é perfeitamente possível substituir peixes por pessoas.

Se a pessoa é do tipo 2, ela é a mais perigosa de todas, mas de forma muito interessante é a que menos inflinge danos à sociedade, exatamente porque ela tem maior controle de sua própria consciência.

Os do tipo 1 no entanto, são os que adoram dar pão para peixe e que vivem quebrando coisas e esquivando-se (de si mesmos) de suas próprias responsabilidades sobre quebrar o vaso da mamãe.

O tipo 2 não quebra o vaso da mamãe se não for realmente útil aos propósitos dele. Ele entende o que implica a atenção da mamãe com o vaso quebrado: vem junto com uma boa dose de acontecimentos desagradáveis (bronca, gritos, puxão de orelha). E se ele sabe disso - emocional e racionalmente - ele também tem consciência das consequências de sua ação. E de certa forma também está preparado para enfrentar ou pagar o preço.

Agora, substituindo a palavra "quebrar" por "matar" e repensemos a postura humana. Ou podemos dizer, infantil (no sentido de não querer assumir suas responsabilidades).

Neste panorama, apesar do tipo 2 ser a pessoa que você não gostaria de cruzar em hipótese alguma por sua alta periculosidade, são os do tipo 1 quem costumam quebrar muitas coisas, ou melhor matar/ferir, etc., porque simplesmente não pesam as consequências e todo mundo sabe o que uma criança birrenta em meio a uma sala de cristais é capaz de fazer para demonstrar sua insatisfação para os adultos/mundo.

Se um indivíduo enxerga-se como criança, ele não quer assumir responsabilidades, mas ao mesmo tempo ressente-se de não ter controle de sua vida (vide crianças que fazem birra eu quero eu quero) por conta da injustiça do mundo.

Daí derivam homens-bombas, mulheres-grávidas-bombas... insatisfeitos com a injustiça do mundo. Mas ao mesmo tempo que estão ressentidos por não poder ter controle de suas vidas, não admitem que cabem-lhes responsabilidades. Ao matar, não é mais uma pessoa, torna-se um monstro igual ao que diz combater. Tanto é assim que volta e meia acabam por matar também mulheres e crianças no final (eles não me entendem, eu lutei por eles e me retribuem assim bando de ingratos)

Nesse ponto, de fato você vai concordar comigo que não podemos culpá-los por serem tão amargos por algum infeliz incidente na vida deles. Mas agora, como Timothy McVeigh, que matou 167 pessoas inclusive crianças, dizer que não podem ser responsabilizados é outra coisa. Judicialmente (enquanto não matam umas dezenas de pessoas), concordo que não podemos fazer tal coisa.

Mas psicologicamente, creio que é hora de pararmos com essa auto-condescendência, principalmente que gera novela reprise "Vale a pena ver de novo" ao longo dos milênios e não evoluimos muito desde que descemos das árvores.
 
Não sei se eu entendi esse ultimo post da Primula (provavelmente não).

Mas aí essas pessoas do site não seriam exatamente os do tipo 1 que você citou, né não? Porque as pessoas do tipo 1 não sabiam o que faziam no início mas ainda assim foram os agentes do "crime".
Seria mais como um cara do tipo 2 andando no parque com um pedaço de pão. E pergunta para um pedestre:
- Ouvi falar que eu não posso dar pão pros peixinhos do lago porque isso vai matá-los.
- Isso mesmo. Se você jogar pedaços desse pão aí, eles vão morrer.
E vai embora.
 
Juro que não consegui acompanhar o último post da Prímula. Mas quanto a liberar informação penso que:
Todo ladrão pensa que todo mundo é ladrão. E que isso é normal. O mesmo se aplicando para héteros, homos, egoístas, vegetarianos.....
Normalmente as pessoas usam a si mesmas como fiel da balança em seus julgamentos.
Gerando raciocíonios do tipo:
Eu sei matar. Mas não mato por que issso traz consequencias ruins. Logo ele não matará por que é evidente que isso trará consequências ruins.
Ou seja o cara informa que o pão mata, mas supõe que semelhante a ele mesmo o outro não usará mal essa informação.
 
[F*U*S*A*|KåMµ§] disse:
Não sei se eu entendi esse ultimo post da Primula (provavelmente não).

Mas aí essas pessoas do site não seriam exatamente os do tipo 1 que você citou, né não? Porque as pessoas do tipo 1 não sabiam o que faziam no início mas ainda assim foram os agentes do "crime".
Seria mais como um cara do tipo 2 andando no parque com um pedaço de pão. E pergunta para um pedestre:
- Ouvi falar que eu não posso dar pão pros peixinhos do lago porque isso vai matá-los.
- Isso mesmo. Se você jogar pedaços desse pão aí, eles vão morrer.
E vai embora.

Nesse caso ainda há a possibilidade do cara estar comendo o pão e ter ouvido isso, só querendo confirmar, para caso não seja verdade, poder jogar no rio o pão. Comentário inútil esse meu de qualquer jeito.

Post Original de Shazan
Agora, outro clichê: quem quer matar, o faz, seja como uma arma de fogo, com um pedaço de pau, com uma corda, com um travesseiro, com uma faca... a arma de fogo só "agilizou" as coisas e foi ele e seu intuito inicial que geraram o crime, não a arma.

Apesar de verdade, as pessoas vão até certo ponto. Muitos que se descontrolam podem matar se tem uma arma em mãos, mas não o fazem se tiver um pedaço de pau ou uma arma rudimentar. Talvez até nem mate com uma faca. A arma de fogo é diferente nessa analise, pois bastam alguns poucos movimentos para que a pessoa morra. Claro que, se estiver decidido a matar a pessoa, ou tiver problemas mentais, não fará a menor diferença. Será que o rapaz nesse caso estava mesmo decidido a matar?

Por último o orkut de certa forma ajudou nesse caso, deixando mais fácil a obtenção de provas (seria muito mais dificill ver se ele havia acessado um site qualquer). Acho que a comunidade agiu de forma errada, mas não há como controlar isso. Realmente tudo leva a crer, um tipo 1.
 

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