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A culpa é das estrelas (The fault in our stars, 2014)

Ana Lovejoy

Administrador
Filme baseado no bestseller de John Green, conta a história de Hazel Grace e Augustus Waters, dois adolescentes com histórico de câncer. Preparem os lenços porque esse vai ser um chororô só.

Director: Josh Boone
Writers: John Green (based on the novel by), Scott Neustadter (screenplay), 1 more credit »
Stars: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff | See full cast and crew

Filmagens começaram hoje, John Green está postando várias fotos no twitter e no tumblr, então se alguém tiver alguma curiosidade sobre a produção, aconselho seguir o autor.

(Aproveitando para comentar que rolou um negócio bem legal um pouco antes de começarem a filmar: a atriz que interpretará a Hazel (Shailene Woodley) tinha um cabelão enorme e teve que cortar para o papel. Aí ela doou o cabelo para uma ong que faz perucas para crianças com câncer. O John Green postou isso no tumblr dele e aí várias e várias e várias e várias adolescentes cortaram o cabelo para doar também (dá para ver algumas fotos nesta tag do tumblr). Eu normalmente acho essa coisa de fanatismo um troço imbecil pra caramba, mas ao mesmo tempo acho fantástico como o John Green consegue converter isso para coisas boas)
 
Só de ver o pôster do filme já me dá um nó na guarganta :(
Achei legal a atriz cortar o cabelo e doar pra uma ong e o reboliço que gerou com as mais fanáticas seguidoras do Green. Não sei porque mas esse história de cabelo cortado e gente doente me lembrou da Nicole da novela :doido:
 
eu lembro disso


mas eu achei legal a campanha do green com as fãs dele. eu sei que a maioria das meninas são vaidosas sobre o cabelo e o ato de cortá-lo para doar para alguém que nem conhece é algo muito bacana, mesmo que seja meio impulsionado pelo fanatismo pelo autor (e não necessariamente pela vontade de ajudar), pelo menos o autor está sabendo canalizar esse negócio para algo bom.

e outras notícias, pelo que vi do trailer: não curti o augustus (é esse o nome do piá, né?)
 
pronto, trailer em HD, com legendas e preparem os lenços


(continuo não gostando do augustus, mas vendo em melhor qualidade já fiquei mais animada sobre o filme)
 
Vocês acham que será uma boa adaptação? Pqp, eu fiquei arrepiada com esse trailer. Até me animei. :yep:
 
olha, eu sei que o trailer é legal e acaba trazendo um monte de lembrança para quem leu o livro (e aí a pessoa obviamente se emociona), mas acho tem um truque aí para arrancar lágrimas do público. reparem que o momento da fala do augustus para a hazel coincide com uma mudança no tom da música. tem um artigo do cracked que fala sobre isso, músicas programadas para "arrancar lágrimas" de quem escuta, tá aqui o trecho que fala disso:

If you're a human, we can predict two things about you: You'd rather rip your own ears off than hear the phrase "Honey Boo Boo" again, and the song "Someone Like You" made you almost cry at some point in the last year (don't lie). Not because, like the object of Adele's crazy in the song, you also have a stalker who shows up unannounced at dinnertime to promise to hook up with your doppelganger, but because that song is engineered to trigger a gut reaction:

Twenty years ago, a psychologist decided to break down just what causes certain songs to push our emotional buttons. He first asked people to identify songs that triggered physical reactions from them, and found that almost all the songs used a device called an appoggiatura, which isn't the horrible birth defect it sounds like. An appoggiatura is a note that clashes with the melody, but resolves with another note that brings you back to the song.

For example, remember the chorus of "The Rainbow Connection"? "Someday we'll find it, the rainbow connection. The lover, the dreamer and me." (Stop crying! We're going to get through this). The phrasing "Someday we'll find it, the rainbow con- ..." follows this pretty little "da di da di da" pattern. But on "-nec," Kermit hops out of the pattern. The G-sharp note doesn't belong with the F-sharp major chord preceding it. On "-tion," he's back. The return calms you back down and makes you want to call your mom and thank her for all those sandwiches she made you.

Now, the music community is in an absolute uproar over whether or not "Someone Like You" has an appoggiatura in it. NPR music expert Rob Kapilow says that the song is dripping with them, while others say "Think again." But either way, appoggiaturas are only one element of the perfect tearjerker formula. They also start softly and get louder. They abruptly introduce a new instrument or harmony or voice, and they expand instrumentation as the song progresses. "Someone Like You" has all of that.


ou seja, geral tá mais emocionada por causa da trilha e nem se dá conta. eu só percebi isso porque quando assisti ao trailer em qualidade ruim, o audio era uma caca e nem dava para notar a trilha direito, e aí terminei o trailer e achei meh. então ontem vi em hd e fiquei toda emocionada. a diferença? deu para ouvir a trilha. assim, não estou falando mal do filme nem nada, é só o primeiro trailer. por exemplo: eu acho que a escolha para o guri que interpreta o augustus não pareceu boa, mas isso é trailer, e trailer engana. só comentei isso porque achei interessante como eles acabaram lançando mão de um outro recurso para emocionar as pessoas, visto que com o trailer eles não teriam à disposição todos os elementos que o livro tem para emocionar o leitor (apresentar progressivamente hazel e augustus, encantar os leitores com a personalidade deles de modo que o destino dos dois faça você querer deitar no chão em posição fetal e chorar até o dia seguinte, etc). cool.
 
E aí, gente, o que acharam do filme?

Eu achei legal, uma boa adaptação, embora nem de longe tenha me emocionado tanto quanto com o livro. Mas sei lá, talvez seja por causa do dia que eu eu assisti, eu não tava muito legal.

Ponto positivo: trilha sonora, de longe, uma das melhores que já vi. E gostei da Hazel. E do Van Houten.

Ponto negativo: senti falta do Isaac, principalmente da cena do livro
do enterro real do Gus, do discurso dele.[\SPOILER]
 
como esperado, eu chorei e tudo o mais, mas convenhamos, é daqueles que agrada mais pela história do que pela parte... ahn, técnica? por exemplo: a menina que faz a hazel está perfeita, mas aí ela contracena com aquele cara que faz o gus e só evidencia o quão fraquinho o guri é como ator (pelo menos por enquanto, vai que mais uns anos ele melhora, né?). assim, ele é simpático e fofo como o gus deve ser, e nas partes felizes está tudo ok, mas nas cenas tristes lá perto do fim, em alguns momentos deu até uma certa vergonha alheia justamente pela diferença entre a qualidade de atuação dos dois.
 
Achei o filme fraco, hein.
Mão bem fraca do diretor pra conduzir os atores com um Gus demasiado debochado (é assim no livro?), uma Laura Dern muito over.]
Diálogos muito presunçosos, surgindo sem propósitos e indo a lugar nenhum (toda a cena com o escritor, alguns entre o menino e a menina, que porra foi aquele diálogo do cigarro ser uma metáfora e :blah:).

Enfim.
Trilha eficiente que também me fez emocionar na cena em que ela descobre que vai pra Amsterdam.


PS:
Me digam que aquela cena deles se beijando no museu da casa da Anne Franke e todo mundo aplaudindo não existiu. Putz grila, bollywood.
 
olha gente, vendo os comentários de vocês que acharam o filme fraquinho eu tô me sentindo uma "loser", quase sempre que eu assisto um filme baseado em um livro é só pra depois sair reclamando e dizendo que o livro era bem melhor...
no caso desse filme em questão, eu li o livro, achei beeeeeem fraco e até tinha dito que não ia ver o filme, mas a oportunidade surgiu e eu acabei assistindo e confesso: achei o livro muito melhor do que o filme, talvez por eu estar acostumada a ler coisas melhores, o livro tenha me parecido fraco demais e aí eu fui com a expectativa muito baixa pro filme, e ele acabou sendo uma surpresa gratificante, eu curti como foi abordado o romance deles no filme achei tão mais plausível do que no livro, não sei explicar, mas a sensação que me deu no final do filme foi de "poxa, eu não devia ter lido o livro, devia só ter assistido que tava mais bem servida..."
aahh... eu gostei do Gus, ele não é um excelente ator, obviamente, mas achei que ele ficou na média, gostei muito mais dele nesse filme do que em Divergente por exemplo... e lembrem-se: poderia ser pior, poderíamos ter um "Jace" da vida no filme (de Instrumentos Mortais, querem ver um ator sofrivelmente ruim? vejam esse!)
 
Expectativas realmente podem confundir.
E gostar do filme que outros não gostaram não deveria fazer ninguém se achar menor ou loser. Isso depende demais de cada espectador.
Sempre quando se assiste um filme você projeta nas cenas a sua visão, subjetiva, que vem da sua experiência de vida. E isso pode te fazer conectar com um filme sobre uma doença terminal se isso te fizer lembrar de algum ente querido que faleceu de forma semelhante, por exemplo.
O bom da arte é isso. Mesmo que possa dizer que tecnicamente não é um primor, qualquer obra é importante e pode afetar muitas pessoas.

Tem uma história fantástica de um diretor de fotografia que resolveu se arriscar como diretor e fazer um filme sobre uma mãe morrendo de câncer. O filme foi fracasso tanto de público quanto de crítica. E ele se desanimou.
Um dia ele recebe a carta de uma garota dizendo que ela precisava desabafar com ele sobra a importância que o filme tinha tido na vida dela e da mãe. Como o filme ajudou a criar uma conexão entre as duas que inexistia antes e que foi fundamental para que ela pudesse se comunicar com ela nas semanas finais de vida.
No documentário Side by Side ele menciona que ele descobriu naquele dia que o filme dele não era uma inutilidade. Ele tinha feito o filme, mesmo sem saber, para essas duas pessoas (talvez outros anônimos), e que isso era o suficiente para ele.


Enfim.
Gostar do filme nunca é um pecado.
Por isso que nunca entendo outras pessoas que confundem "gosto de um filme" com "esse filme é bom". Um é baseado em subjetividade, o outro em critérios, ambos são válidos mas tem propósitos distintos.
 

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