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A Torre Negra (Stephen King)

euaheuah XD

Olha, não terminei, só li até metade do terceiro aí roubaram meu livro. Depois disso eu ficava lendo coias sobre a Torre, ou livros que tivesses relação com a Torre (minha fase King), e já faz um ano que não leio nada relacionado a SK... mas a Torre Negra eu pretendo ler, tenho excelentes lembranças. Só me fizeram a safadeza de contar o fim. É, o fim, e ainda detalhes extras. Só não opino porque é opinião de quem levou spoiler, ou seja, não vale nada.
 
Ah, tá. Fiquei aqui comigo imaginando o que é que você, conhecido pelas opiniões um tanto quanto polêmica, e que já manifestou uma série de receios em relação ao King. iria dizer de um final como aquele. É o tipo de desfecho que de dois um: ou você adora ou simplesmente odeia. É complicado dar spoiler de uma saga tão comprida, é contar o final de uma série literária que se estende por mais de 4.000 páginas. Putz, uma sacanagem mesmo, hein, -Arnie-?
Manda uma MP me dizendo tua opinião, pode ser? Pra não dar spoiler em ninguém.
 
Acho que dá pra dizer por aqui mesmo, até porque não sei de muita coisa, só o básico pra esfriar meu ânimo.

não sei como acontece, mas no fim o Rei Rubro envia Roland de volta para o começo, para que ele aprendesse com seus erros e não cometesse de novo aquelas falhas (ter deixado que seus amigos morrecem por causa de uma obsessão), não é? Sei que é algo assim, haha. Se for, gostei do fim. Não existia outra alternativa mesmo, a saga é muito grande e um final definifivo seria deficiente, e, sendo a "rejornada" uma escolha, tudo faz sentido se olharmos o primeiro livro, que abre com o nome de "Recomeço". É bem provavel que SK já tivesse com esse final na cabeça desde o inicio, e fosse uma das poucas ideias fixas em mente (me parece uma ideia de garoto de 19 anos empolgado por Steinback e querendo fazer literatura de verdade), mas é fato que esse tipo de fim não deve ter agradado boa parte dos fãs. Paciencia haha


No fim, tudo deu certo pra SK, que até planeja continuar a série.
 
Que legal que você gostou cara, achei que você ia achar tudo uma grande bósnia, hehehe. Posso dizer que adorei o final da série, um desfecho bem digno, ainda mais se levarmos em consideração que ele escreveu a história em aberto, né? As situações, os lugares, os personagens, enfim, o peso da série e de seu destino ficou grande demais para que tudo fosse finalizado de outra maneira.
Mas o mais legal é a maneira como o fim da jornada põe o leitor no lugar do Roland, fazendo com que ele se sinta como o último dos Deschains se sentiu, putz, é muito bom. Admitamos, é preciso ter colhões para fazer o que ele fez, não é? Deve ter ficado recebendo cartas de fãs indignados por um bom tempo.
 
Carta não, olha o século! Deve estar recendo e-mail até hoje. Se bem que, pelo que eu via no forum oficial, não teve tanta revolta não. E agora, com a noticia de que vai sair mais um livro próximo ano, pessoal esqueceu de vez que as raivas da série hahaha
 
-Arnie- disse:
Carta não, olha o século! Deve estar recendo e-mail até hoje. Se bem que, pelo que eu via no forum oficial, não teve tanta revolta não. E agora, com a noticia de que vai sair mais um livro próximo ano, pessoal esqueceu de vez que as raivas da série hahaha

Vi um vídeo onde ele falava que o novo livro se passaria entre os volumes 4 e 5. Alguém confirma ou nega essa informação?
 
É isso mesmo. Sai depois da continuação de O Iluminado, e provavelmente antes da terceira parte da trilogia dos territórios (O Talismã e A Casa negra).
 
Podes crer -Arnie-. Expectativas boas em relação ao spin off? Confesso que minhas expectativas estão altas, mas com um medo tremendo de que ele queira reformular ou mudar muitas coisas e acabe por fazer desmoronar o Mundo Médio. É esperar pra ver mesmo.
 
[align=justify]Meu, escutei esses dias a música Locomotive Breath, do Jethro Tull, e, putz, não dá para deixar de pensar no terceiro livro d'A Torre Negra: As Terras Devastadas e todos os eventos ligados ao Mono Blaine.
Alguém mais percebeu essa referência?[/align]
 
Não, porque nunca ouvi Jethro Tull XD Mas tem aquele algum In the Court of Crimson King, do Crimson King, que serviu de inspiração para a série.
 
Novato por aqui, mas não tão novato nas obras de King. hehehe...Estou começando o III volume da Torre. O segundo foi fabuloso. Simplesmente a saga é viciante. Do King, já li um bocado de suas histórias:

- Carrie, A Metade Negra, Jogo Perigoso, Eclipse Total, Os Justiceiros, O Cemitério, 4 Estações, Sombras da noite, As duas coletâneas Pesadelos e paisagens noturnas, Insonia, Angústia, Os Estranhos, The green mile, Zona Morta, A Incendiária, Os olhos do dragão, A maldição do cigano, etc..é meu autor predileto, sem dúvida, mas também gosto muito de Lovecraft, Poe, Oscar Wilde, Ray Bradbury, Artur Colan, entre outros.
 
Sobre o desfecho da saga:

[align=justify]Vi essa discussão no Skoob e me instigou a discutir mais sobre o enigmático desfecho da saga de Roland e seu ka-tet. O que significou para vocês aquela volta ao início da saga?

Confesso que a meu ver aquilo pode ser entendido de várias maneiras, que vão desde uma solução meio jogada para um "problema intrincadíssimo" criado com o poder absurdo conferido à Torre (teoria corroborada pelo fato de Stephen King ter escrito a história em aberto, sem ter noção de onde ela iria chegar até o terceiro ou quarto livro, se não me engano); até uma punição da própria Torre ou da força cósmica que a opera para Roland, que não se importou de sacirificar tudo e todos para alcançar a maldita Torre; ou ainda como um mecanismo de controle da própria realidade, que encontra em Roland a sua possibilidade de manutenção de estabilidade provisória. O reboot seria uma forma de continuar essa estabilidade até a jornada ser concluida novamente.

Enfim, queria saber o que vocês pensam sobre isso.[/align]
 
Lucas_Deschain disse:
Sobre o desfecho da saga:

[align=justify]Vi essa discussão no Skoob e me instigou a discutir mais sobre o enigmático desfecho da saga de Roland e seu ka-tet. O que significou para vocês aquela volta ao início da saga?

Confesso que a meu ver aquilo pode ser entendido de várias maneiras, que vão desde uma solução meio jogada para um "problema intrincadíssimo" criado com o poder absurdo conferido à Torre (teoria corroborada pelo fato de Stephen King ter escrito a história em aberto, sem ter noção de onde ela iria chegar até o terceiro ou quarto livro, se não me engano); até uma punição da própria Torre ou da força cósmica que a opera para Roland, que não se importou de sacirificar tudo e todos para alcançar a maldita Torre; ou ainda como um mecanismo de controle da própria realidade, que encontra em Roland a sua possibilidade de manutenção de estabilidade provisória. O reboot seria uma forma de continuar essa estabilidade até a jornada ser concluida novamente.

Enfim, queria saber o que vocês pensam sobre isso.[/align]



O ka é o vento que gira a roda da vida. Gira para o lado que ele tem vontade. Independente de como isso faça você se sentir. E tudo que gira volta ao mesmo lugar.

Simples e foda assim hehehehe
 
[align=justify]
Se tudo está determinado pelo Ka então porque formar um novo ka-tet e buscar a todo custo alcançar a tal da Torre Negra? Isso que é o problema do qual falo no meu último post: a Torre Negra, centro dos universos, é o eixo central do Ka, é dela que emanam os ventos que giram a roda da vida, desse modo, entende-se que o que ocorre, ocorre por que ela determinou que assim fosse, afinal, é dela que emanam os destinos.

O reboot viria justamente a reforçar a tese de que nada que ninguém possa fazer poderá sequer arranhar a vontade implacável de quem estiver no topo da Torre. É um labirinto que nem mesmo o King conseguiu encontrar uma saída. A única coisa plausível ali seria justamente essa, obviamente que com uma dose de sadismo.
[/align]
 
Pra vocês que curtem muito a série. Pergunto eu, vale a pena ler em inglês (sim.. sei que na língua original é melhor)? O que eu quero saber é se a tradução (editora objetiva?) é boa o suficiente (tem umas traduções que nem preciso comentar) e se a versão em inglês vai pegar no arcaico ao ponto de me forçar a andar com my old dictionary. Acho meu inglês razoável, estou só checando para embarcar na "trip" da forma mais imersiva possível. :rofl:

Abraço!
 
[align=justify]Putz, sei lá, não acho que vai haver tanta distinção assim para "valer a pena". Digo isso querendo dizer que o original preserva certas peculiaridades irreproduzíveis tal e qual no idioma traduzido, mas que, nesse caso, não há tamanhas preocupações estéticas ou arranjos verbais etc. e tal que façam essencial a leitura da obra no original.

Enfim, falo isso nunca tendo lido em inglês e comparado para falar com mais propriedade. O que não gosto na questão das traduções de A Torre Negra é que os livros tem tradutores diferentes, não um para cada livro, mas são pelo menos dois que tenho na memória: Mário Molina e Alda Porto. Isso significa que cada um utiliza das liberdades das famosas soluções literárias a seu modo, logo há palavras que se repetem ou expressões comuns que mudam um pouco de uma tradução para outra, incluindo alguns nomes específicos da obra. Mimimi ou não, é algo a ser considerado.[/align]
 
A Torre Negra é um épico perfeito, com tudo o que um épico perfeito tem: aventura, guerra, romance, drama, comédia, violência, fantasia, terror, personagens muito bem construidos, enfim, é ler para ver. O conselho que sempre dou para quem começa é que não desista em O Pistoleiro, pois é um livro difícil e um tanto confuso, parece que não tem nexo com nada. Mas já a partir do segundo volume você fica completamente enfeitiçado, e não consegue mais parar enquanto não ver o final. É tudo de bom!!!
 
[align=justify]Eu já acho O Pistoleiro um dos melhores livros da saga, o último capítulo é estarrecedor. Se lendo o último capítulo você não se interessar pelo que é a saga em busca da Torre Negra, então acho que você não vai apreciar o que vem em seguida. Minha teimosia provavelmente me faria ler os demais livros para discutir com meus colegas que também estavam lendo na época em que li, mas o último capítulo me pegou pelo pescoço e me prendeu na leitura até o último volume, apesar de todos os solavancos da história no meio do caminho.

Particularmente acho o terceiro o melhor livro de toda a saga. A cidade de Lud é algo que tenho muita esperança em relação a sua transposição cinematográfica. A música do Z.Z. Top tocando, o pessoal se matando, o Mono Blaine, putz, dá vontade de ler de novo só de ficar falando.[/align]
 
Pronto, estou lendo em inglês. Devo acabar o primeiro livro senão hoje, amanhã. Tenho que admitir tenho que checar o dicionário vez por outra para entender algumas palavras em específico, não que o contexto não seja o suficiente para entender a descrição geral mas porque sou detalhista. Não quero saber que é uma planta, quero saber qual planta, não quero saber que é um liquido que sai de alguma coisa, quero saber exatamente o que é, para saber a cor, o cheiro e a textura que teria... Achei que seria legal deixar aqui esse tipo de impressão para aqueles que quiserem também começarem a leitura do texto. Não é que seja um inglês difícil, simplesmente existem palavras que não são usadas no dia-a-dia, como o nome comum de uma grama específica em inglês, a seiva de uma árvore, uma nuance de entonação específica que significa um estado de espírito ou mesmo uma palavra mais retrô que ainda seja entendida pelos que falam a língua inglesa mas não utilizada como "bondsman" - (haha procura no dicionário, eu agora sei o que significa)...

E estou gostando muito do "Gunslinger", se esse é o mais difícil de ler da série então ferrou porque viciei. Realmente é o tipo de livro que você quer que alguém esteja lendo para você poder conversar, teorizar, traçar paralelos com coisas que você já viu/ouviu. É quase um Lost (no espiríto do por quê?!, huh?, que FDP, coitado..., esse cara fumou, legal!), você quer falar com alguém e ao mesmo tempo não pode falar com ninguém que não leu pois não quer estragar as coisas que acontecem.

Dá vontade de fazer 7 topics (1 pra cada livro) do tipo: "Gunslinger - Torre Negra (NÃO ENTRE SE NÃO LEU - SPOILERS!!!!)" e comentar. Ainda sim não seria tão legal pois sempre vai ter alguém que está a sua frente e já leu mais podendo estragar tudo pra você, mesmo sem querer (Lost flashback! Alguém?)."-Chato que aquele cara morreu né?" "-Morreu?!" :calado:

É isso. No mais recomendo a leitura. É ficção, tem reviravoltas e o herói é humano (nada de sr. perfeito). Dá pra pedir mais?

Abraço!
 
Gonzo disse:
Não é que seja um inglês difícil, simplesmente existem palavras que não são usadas no dia-a-dia, como o nome comum de uma grama específica em inglês, a seiva de uma árvore, uma nuance de entonação específica que significa um estado de espírito ou mesmo uma palavra mais retrô que ainda seja entendida pelos que falam a língua inglesa mas não utilizada como "bondsman"

Já li quatro livros de King em inglês e posso afirmar: isso que você mencionou é a única dificuldade em geral do inglês de King.

No Gunslinger, em particular, a coisa fica um pouquinho mais difícil, já que foge um pouco do estilo do autor. Mas nos livros seguintes, a coisa volta ao normal.
 

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