Pronto! Esqueci de postar meus comentários no spabado.
Essa foi sem dúvida alguma uma das melhores obras que já li em minha vida. Em todos os sentido é fantástica!
Vou fazer agora uma análise dos três vo0lumes em separado. Ah! SPOILERS em todos os três...
A Bússola Dourada: O começo lembra muito ol clima de Harry Potter, o que é muito bom, mas não remete ao que está por vir. O clima segue leve até o momento em que a Coulter aparece pela primeira vez, levando Tony Makarios. A partir daí o livro começa a engrenar, até que chega no momento em que Lyra parte para Londres com a Srta. Coulter e a aventura começa. Desde a conferência dos Gípcios até a jornada pelo norte, tudo é incrível. Em praticamente toda história, a impressão é que se trata de uma aventura sobre mundos paralelos e algo relacionado ao Pó, mas não na forma que é, e sim em uma escala menor. Apenas a partir da conversa de Serafina Pekalla e Lee Scoresby no balão, quando ela diz que Lyra acabará com o destino, é que eu comecei a notar que a história estava muito além de uma aventura juvenil. Eu nunca poderia esperar que aquilo significasse que o destino fosse a morte(é claro que no meio do terceiro livro, isso já é uma constatação óbvia), e que ela tivesse que libertar os mortos . NEm mesmo a conversa com Lord Asriel no fim do primeiro livro, onde ele diz que a morte irá morrer, me faz imaginar isso. Mas foi nesse trecho que tive a confirmação da grandeza e ousadia da obra, que é quando Deus e a Tentação são citados pela primeira vez. Com o final totalmente em aberto, fiquei ansiosíssimo pro segundo livro.
A Faca Sutil: Na minha opinião é o mais sombrio dos livros.... Desde o início até o fim sempre seguiu o mesmo clima, apesar das várias surpresas que o livro(assim como os outros dois) apresenta. A questão principal da Obra, que é a Guerra contra a Autoridade, que nessa obra é "má", finalmente fica explícita. Com um final ainda mais aberto que o do primeiro livro, o cenário fica todo armado para um final espetacular.
A Luneta Âmbar: Com certeza o melhor dos três volumes. A incerteza quanto a quem é o certo e quem é o errado fica ainda mais confuso quando Marisa Coulter muda de lado em nome do amor que ela começou a sentir pela filha(isso fopi espetacular. eu achava a Coulter uma excelente vilã, ms como heroína ficou ainda melhor!). Como católico, fiquei feliz que, na única cena em que Deus aparece claramente, ele tenha um olhar sereno de encantamento por Lyra. No fundo senti(ou preferi sentir), que ele era bom, e era apenas um prisioneiro de Metatron. Como futuro cineasta, fiquei simplesmente embasbacado com as "cenas" de ação. Já imaginaram aquela cena da bomba, revezando as imagens de Will cortando o cabelo de Lyra com a sequencia de ação em Saint-jean-les-Eaux, que culimou no espetacular resgate de Coulter pelo Lord Asriel. E a fantástica luta final entre os dois e Metatron? Uau! MAs sem dúvida, a cena que mais me tocou, foi a separação de Lyra e Pan... Depois de ir até lá sabendo a ligação que um daemon tem com seu dono, ler aquele trecho me fez quase chorar de angústia. Nunca chorei lendo, mas sem dúvida esse foi o momento em que cheguei mais perto. Tudo por pena imaginando a Angústia e o desespero de Lyra, e os mesmos sentimentos de Pan... Tb adorei toda a sequencia na terra dos mortos... o fim, com a libertação deles, foi bem bonito. Após a batalha final, veio um trecho mais calmo, que teve como pontos altos a redenção de Balthamos(a hora em que ele diz Meu Nome é Balthamos me lembrou o I am Batman do primeiro filme do morcegão) e a compreensão do que é o Pó. Não gostei muito do namoro de Lyra e Will. Achei desnecessário. Talvez se fizessem eles sentirem um amor imenso, mas de amizade, fosse melhor. A última parte mais forte foi a em que Will se despediu de Lyra e depois quebrou a faca... Foi bem legal! E no fim, mais relax... tudo em sua ordem.... e o belíssimo final com Lyra e Pan refletindo sobre tudo no Jardim Botânico, se encerrando com ela dizendo(pensando no que John Parry disse) sobre a construir a República do Céu. Belíssimo.
Agora umas dúvidas:
1 - Sei que estão preparando um filme, mas acho muito dificil. A Obra inteira é ainda maior que SdA, com o agravante que existem menos cenas que possam ser cortadas. Tom Bombadil era legal, mas não era influente no contexto geral da historia. Já em As Fronteiras do universo, todos os detalhes são definidores. Além do mais, Tolkien era bastante descritivo, e com exceção do trecho das mulefas, isso não aocntece nessa trilogia. Se fizerem uma trilogia, vão ter que alterar muuito(muito mais que em SdA), sendo que, nesse caso, será impossível não descaracterizar a obra.
2 - Mesma dúvida do Aventus. Pq Lyra viu na porta em Oxford de Will a inscrição que um amigo dela fez na mesma porta na Oxford dela? A ´8unica explicação que me veio na cabeça é a de que pode ter sido feita com uma faca (obviamente extremamente inferior Faca Sutil) que , de alguma forma, conseguiu fazer o risco ultrapassar seu mundo... mas isso é muito improvavel./
3 - Na cena do tunel no mundo dos mortos, John Parry diz pra Will cortar TODO o cabelo de Lyra e jogar em outro mundo. Duas dúvidas: a) Como ele sabia da bomba? b) Se Will cortou todo o cabelo dela, ela ficou careca, certo? Mas logo depois aparece escrito que ele olha pro cabelo loiro dela, e já na terra das mulefas, é descrito sobre como o Padre Gomez viu ela ao longe com seus longo cabelo loiro escuro. Afinal, Ela ficou careca ou não? E se ficou, como pôde não explodir?
BEm... é isso...