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Notícias "Mein Kampf" será publicado pela primeira vez desde a guerra

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
O livro de Adolf Hitler, "Mein Kampf", será publicado pela primeira vez desde a guerra na Alemanha, numa versão comentada prevista para 2015, anunciou nesta terça-feira o Estado regional da Baviera, que detém os direitos, segundo a agência alemã DPA.

O ministro das Finanças da Baviera, Markus Söder, anunciou que a decisão foi tomada depois de muitas discussões, principalmente com juristas, a fim de desmistificar esta obra que mistura elementos autobiográficos e fundamentos da ideologia nazista.

"Queremos mostrar claramente a que ponto este livro, com consequências catastróficas, é absurdo",
destacou sobre a obra que serviu de base à política do III Reich.

O objetivo é também tornar
"pouco atraentes, do ponto de vista comercial",
as futuras publicações.

Até 2015, o Estado regional da Baviera detém os direitos de "Mein Kampf" ("Minha Luta"), redigido por Adolf Hitler durante sua prisão, em 1924, após uma tentativa de golpe de Estado.

A obra deve cair no domínio público no final de 2015, ou 70 anos após a morte de Adolf Hitler. A partir de 2016, será possível reproduzir o livro sem o consentimento do Estado bávaro, exceto nos casos "de incitação ao ódio racial", precisou Söder.

A Baviera tem bloqueado, até o momento, qualquer reedição integral ou parcial, para evitar uma exploração eventual do texto por grupos neonazistas.

No início de março, uma revista editada pela britânica Peter McGee, "Zeitungszeugen", quis republicar passagens controversas da obra, mas a justiça alemã proibiu, considerando que o projeto serviria aos ideais do ditador.

A iniciativa de McGee foi motivo de várias reações, entre elas a do presidente do Conselho Central dos Judeus da Alemanha Dieter Graumann, que informou não se opor com veemência ao projeto.

"Melhor seria que não fosse publicado mas, neste caso, é preciso que saia acompanhado de comentários pedagógicos por parte de historiadores",
disse à AFP.

Dez milhões de exemplares em alemão foram editados até 1945, segundo o historiador Ian Kershaw.

A partir de 1936, o livro "Mein Kampf" era dado de presente de casamento pelo Estado aos casais alemães.

Fonte
 
Última edição por um moderador:
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A derrota da Alemanha nazi foi tão completa, que muito me espanta que Hitler ainda tenha seguidores.

Puxa vida... O III Reich foi escoiceado, chibatado e insultado (Copyright By O'Brien, "1984"). E há imbecil que sonhe com aquilo. O ser humano é muito estranho.

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Última edição:
Não vejo em problemas em publicar o livro. Claro que sempre terá as pessoas achando que o que está escrito é o máximo e começa a formar grupos com ideias absurdas e fracassadas, como já disseram.
Mas até aí, a Bíblia também sofre desse mal, sempre tem pessoas que vão ler e interpretar de maneiras absurdas e cometer crimes formar grupos violentos, essas coisas.


"Melhor seria que não fosse publicado mas, neste caso, é preciso que saia acompanhado de comentários pedagógicos por parte de historiadores",
Esse foi o melhor comentário. :lol:
Algo do tipo "como sabemos que sempre tem um mané que vai achar as ideias do livro um máximo, colocamos explicações para diminuir o risco.
 
Se for repleto de notas de rodapé, introdução muito boa, e notas e mais notas biográficas seria ótimo. Há um volume do Kampf na biblioteca da minha antiga faculdade.

Eu achava o texto muito bom e gostava das críticas do Hitler às instituições alemãs e ao socialismo. Que venha!
 
Logo logo a patrulha ideológica vai chiar, como no caso da Divina Comédia, se é que já não está chiando.

Eu confesso que estou curioso para ler, ainda não tive oportunidade.
 
Logo logo a patrulha ideológica vai chiar, como no caso da Divina Comédia, se é que já não está chiando.

Eu confesso que estou curioso para ler, ainda não tive oportunidade.

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É uma mistura indigesta de "O Protocolo dos Sábios de Sião" (falsificação grosseira produzida pela polícia secreta czarista) com as teorias raciais pseudo científicas da época. Só li trechos dele publicados pela imprensa e em biografias do cabo austríaco, mas penso que não vai muito além da descrição que fiz. Honestamente, não tenho vontade alguma de ler tal lixo, meu masoquismo não chega a tanto.

Recomendo muito esta biografia do monstro: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12507

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Não é bem assim. Não chega ao nível de anti-semitismo conspiratório dos 'Protocols', é menos ingênuo que aquilo. Quanto às 'teorias' racistas, essas existem mesmo, permeiam todas as considerações do jovem Hitler sobre a política e sociedade europeia.
 
A cautela com a questão é importante apesar de eu pensar que é o suficiente citar atrás do livro que Hitler comandou um sistema ditatorial com ideais errados e desumanos (sem maquiar a história).

Depois da guerra nem todos os tesouros, patrimônio e recursos possuídos pelos nazistas que financiavam o regime puderam ser localizados.

Parte dos recursos foi absorvida na forma de contratações de cientistas alemães por parte dos países vencedores. Outra parte dos recursos foi perdida em territórios que só os alemães conheciam na época (dos quais vários ainda estão vivos).
 
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O III Reich foi o "suicídio histórico" da Alemanha, e pensar que ela deveria ter sido o "país das viagens espaciais", caso não tivesse sucumbido ao que havia de pior em sua natureza.

Mas, aos vencedores, as batatas.

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Na minha também, eu ainda pego pra ler. Ouvi falar que tudo que Hitler fez tá lá no livro, só não acreditaram.
Não, o livro foi escrito na época da prisão de Hitler, quando do fracasso do primeiro golpe, acho que em 1926-1930, se não me engano.

É um livro bem autobiográfico, Adolf fala da vida dele, desde a infância, passando pela juventude quando serviu na Primeira Guerra, e suas impressões sobre a derrota, sobre o Kaiser, Versalhes, a humilhação, a pobreza, inflação e sobre as instituições e sociedade, pondo muito a culpa nos judeus como arquitetos da decadência europeia, além da venenosa doutrina racial permeando tudo.

E há também esboços mais ou menos definidos de um plano de governo, o que viria a ser a doutrina nazista aplicada em forma de governo. Há quem diga que sua redação se inspirou na República de Platão.
 
Não tenho o menor interesse em ler. A vida já é tão curta, e já acho tão frustrante saber que por mais que eu leia, nunca lerei o suficiente, então, pra que eu desperdiçarei meu tempo de leitura com algo desse nível? Não, não, mesmo. PASSO (e quem me repassar, leva torta na cara!)
 
Mas o livro não é mal escrito, Cleo. As ideias são podres mas existem algumas coisas interessantes em meio ao lixo.

Eu, particularmente, gosto muito das opiniões do autor sobre a sociedade europeia.
 
Mas, Pagz, como eu já falei, minha maior frustração é a de que nunca poderei ler a quantidade de coisa boa que existe. Então, por que eu leria ideias podres escritas de forma aceitável se posso ler ideias não podres escritas de forma brilhante? (não é que eu não possa ler, mas não acho que acrescentaria, não seria edificante: "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam!") Se eu quero ler uma literatura FEMININA, por que eu leria Martha Medeiros (ECA!) se posso ler Margaret Atwood?
 
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A derrota da Alemanha nazi foi tão completa, que muito me espanta que Hitler ainda tenha seguidores.

Puxa vida... O III Reich foi escoiceado, chibatado e insultado (Copyright By O'Brien, "1984"). E há imbecil que sonhe com aquilo. O ser humano é muito estranho.

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Acredito que a grande curiosidade é saber mais de um homem que levou a tantas brutalidades e mesmo não qurendo admitir, levou uma ditadura de forma brilhatemente manipuladora.

Eu sempre segui o meio de raciocío de uma maneira: Todo aquele que faz 'grandes' coisas, sendo elas boas ou ruins, acaba por conseguir admiração e/ou ódio. Obviamente poucos são os que não acham ou sentem nada, alguns neutros por não entenderem, uns por falta de interesse no mundo, o desapego a vida e etc., e os conscientes de que é uma ignorância sem tamanho dar créditos a tal feito só porque alguém teve o 'click' mental de utilizar do próprio dom de comandar massas. Ok, convenhamos que isso é um bom feito, mas nada admirável.

Não tenho o menor interesse em ler. A vida já é tão curta, e já acho tão frustrante saber que por mais que eu leia, nunca lerei o suficiente, então, pra que eu desperdiçarei meu tempo de leitura com algo desse nível? Não, não, mesmo. PASSO (e quem me repassar, leva torta na cara!)

Eu meio que me decepciono com a vida quando lembro disso, então para me manter conformada, procuro não pensar muito no assunto. Uma vez fiz um cálculo estatístico, se eu lesse tantos livros por semana, quantos poderia acabar no fim da vida, levando em conta que vivesse até os 100 anos(pensamento positivo, né) com visão boa (óbvio). Mas não deu certo. Não cheguei nem ao menos numa margem que eu pudesse satisfazer minha lista/objetivo, então abandonei às marés de sorte! :lol:
 

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