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[L][Belfalas][O Ultimo Dos Nazgül - Cap2]

Belfalas

Ele é legal
Autor: Belfalas - Renan Alverte
Gênero: Fantasia Épica
Título: O Senhor dos Anéis¹ - O Ultimo dos Nazgül

[FONT=&quot]A Travessia

[/FONT][FONT=&quot]1 de Maio 3019 da T.E[/FONT]
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[FONT=&quot]Já estava tudo pronto; a passagem nas montanhas sombrias já estava sendo feita as pressas; Morgul já estava preparada para partir, eram mais de cento e cinqüenta orcs e uruk’s; O Salão inferior estava cheio carroças, negras e rodas ornadas com uma leve lamina de aço; Todos orcs estavam preparados, não podiam falhar em sua jornada.

- Sharkrast!!! Cadê você, seu orc maldito? – Disse Khamul

Sharkrast veio todo curvado aos pés de seu novo mestre, exalando medo.

-Estou aqui meu senhor, estou aqui. – Disse o Orc
-Está tudo pronto? Não quero falhas, nada pode falhar.
-Sim meu senhor, os Uruk’s partiram pela manha como batedores, e regularmente voltarão para nos informar da situação.
-Muito bem, é a hora de partir.

Com uma Ordem de Khamul, os portões de Morgul se abriram; rangiram sobre a noite perversa.

Um dos Capitães designados para manter a ordem nos batalhões divididos em três, Kraskshu (Na língua orc se soletra Krask-Shu ), brandiu o chicote sobre os orcs da carroça e começaram a marchar.

-Movam-se seus Orcs nojentos, movam esses pés imundos!! – Disse o Capitão

Em Seu Cavalo negro, Khamul ia ao meio da Marcha, para que se acontecesse alguma ocorrência, fácil seria o escape sem ser visto; As Carroças iam dividas entre os três batalhões: As carroças de armas iam com o primeiro e o segundo, e as de comida, iam com o terceiro batalhão.
Khamul pretendia fazer o mesmo caminho dos Uruk’s, que apesar de tudo, parecia ser o mais seguro; Ele tinha consciência de que poderia haver guardiões de Ithilien, e se precaveu enviando alguns dos melhores arqueiros Uruk’s, os mais precisos e peritos em espreita. E os mesmos, não falharam; Mataram sete, dos que haviam em torno de Cair-Andros, e continuavam a proteger o caminho de seu mestre com muita cautela.

A comitiva acampou no meio de uma fenda que havia nas raízes de Ephel-Duath; Talvez fosse um local atingindo por um fragmento que fora lançado a muito pelo Orodruin; Era grande e espaçosa, e ali acamparam, sobre a nevoa da aurora do dia 2 de Maio.

Pelo fim de tarde, Urths voltou com três companheiros para informar que Cair-Andros, fora guarnecida pelos Uruk’s restantes, e que o caminho a seguir, teria que ser feito rápido, pois o Rei do Oeste havia enviado uma tropa de mil e duzentos homens para atacar o que sobrou de Morgul.

Com essa noticia, Khamul ordenou que os Capitães apertassem o passo de seus batalhões. Khamul montou em seu cavalo.

-Urths, tu ficaras no comando dessa comitiva até chegarem a Cair-Andros, vou à frente para organizar um plano de travessia do Anduin.

E Com isso deu um grito agonizante para seu Cavalo marchar, e saiu como uma sombra na floresta, para o norte; até seus orcs temeram o seu grito, era de arrepiar.

Foi cavalgando na maior velocidade possível; beirando o Anduin, com cautela. A Floresta estava em seu fim, ao sair da mesma, avistou a ilha de Cair-Andros, olhou para o Suldoeste e viu a cidade do Rei Elessar; Deu outro Grito agonizante, e cavalgou ate a entrada da ilha.

Estava chegando a Aurora, quando parou. Os Uruk’s imediatamente
o reconheceram, e abriram o portão improvisado; era de madeira, mas feito das arvores de Ithilien, que são fortes e resistentes.
Ao chegar, imediatamente, Khamul ordenou que dois dos Uruk’s, fossem até o descampado para ver como ia a situação do mesmo. E aos outros Uruk’s, ordenou que com a mesma madeira de Ithilien, construíssem barcos e balsas, nem tão pequenas e não tão grandes, mas que sejam resistentes há força da correnteza. Ele Pretendia subir o Anduin, até um pouco antes das Cataratas, para depois entrar nas terras de Rohan.

A nevoa ainda não passara, oque era bom para a comitiva negra, viajar furtivamente era uma ótima. No fim da tarde as balsas e barcos estavam prontos, e Urths e os orcs chegavam. Entraram todos, e liderados por Urths não sofreram nenhuma perda, alem dos dois orcs traidores, que tentaram escapar sobre a nevoa; foram mortos rapidamente pelos dois arqueiros de Urths.
Logo Urths ficou sabendo do plano de seu mestre, e concordara, pois atravessar o território de Anórien com uma horda tão grande, facilmente seriam vistos, mas pelo Anduin, com ajuda da noite e da névoa, seria fácil, com o fim da Guerra, os Homens se preocupariam em reconstruir suas cidades. Logo souberam por meios de batedores, que os homens que marchavam a morgul, apenas sitiaram a cidade. Mas isso já não importava mais, estavam longes. Descansaram um pouco, e se preparam para partir, Cair-Andros oferecia um ótimo cais, a ilha era cinzenta e bela, mas odiosa para os orcs; tinha três pontes, que ligavam o Leste e o Oeste. No começo da noite, começaram a embarcar. A Formação era a mesma, Militares, Khamul e Matimentos. Foram subindo o Anduin com extrema facilidade, pois o vento soprava a seu favor.

Já chegavam às terras de Anórien, e logo viram o campo alagado; as correntezas do Entágua desaguavam e atrapalharam um pouco a Horda com sua força, mas logo fora superada; Subiram mais um pouco e pararam, em uma ilha entre a foz do entágua, descansaram e se protegeram do Sol, menos os Uruk’s, que foram enviados novamente como batedores para as divisas de Rohan. A Ilha era grande, e tortuosa, os orcs fizeram algumas refeições de carne podre, alguns outros caçaram, algumas ovelhas que viviam sobre a ilha; Tudo feito com cautela para não chamar a atenção; Khamul ficava silenciado com seus pensamentos e planos para se vingar da Terra-Média, quando ouviu soar uma trombeta, não cristalina coma a dos homens e elfos, e sim grossa e retumbante. Era alguns dos poucos Corsários que não aceitaram a perda da guerra do oeste. Eram dois barcos, e como eram peritos em navegação, não subiram com dificuldade o Anduin, vieram com a maior velocidade possível após saberem de que um novo Senhor do Escuro havia surgido.

-Sou Harbadh, 3º Capitão dos Navios Corsários, soube que um novo Senhor do Escuro havia nascido, e com meus homens, vim flutuando como o vento sobre o mar para a cá.

-Pois bem, seus homens são bem vindos, mas não sei se suportaram as minhas crueldades e pretensões, homens corsários... – Disse Khamul.

-Nós fomos expulsos de Harad por não aceitar a clemência do Rei Do Oeste, e por isso nos unimos a vos. – Disse Harbadh.

-Quantos homens são? – Disse Khamul Severamente.

-Somos Setenta e oito, e nossos dois barcos, podemos subir ate a beira do Rauros muito mais rápido com nossos barcos, se nos permitir ultimo dos nazgul.

Após uma longa conversa e interrogações, Khamul aceitou a ajuda de Harbadh, os orcs subiram o restante do Anduin com os Corsários.
Atracaram na Divisa de Rohan, onde os Uruk’s os aguardavam; relataram sobre alguns Rohirrim patrulheiros, nada mais perigoso, mas os Uruks temem que no sejam patrulheiros de guerra e sim vigias; e os cavalos de Rohan são os mais rápidos, por isso deviam tomar cuidado para não serem vistos. Acamparam sobre o som do Rauros, suas cataratas eram enormes, e cada gota brilhava sobre a luz do luar e de dia, produzia um arco-íris lindo, da qual os orcs odiavam. Estavam protegidos dos olhos dos vigias naquele lugar, Rauros produzia um barulho enorme alem de sereno para o acampamento maligno. O Dia 4 terminava.

Nos campos de Cormallen , chegavam os homens do Oeste, gloriosos por terem lutado bravamente, o anel estava destruído. Frodo Bolseiro e Samwise Gamgi estavam a salvo em tendas luxuosas, e o novo Rei estava sendo coroado.

Khamul podia sentir a felicidade no ar, e isso o perturbava ainda mais, era tanto o ódio que quando, um orc veio pergunta-lhe sobre as ordens, esse ultimo, teve sua cabeça arrancada por Khamul, sem piedade, sem dó; O Mesmo sentia a fúria, e cada dia que passava, ia sentindo mais e mais ódio...

No começo da madrugada partiram, queriam estar acima do nível do Anduin, antes do amanhecer. Avançaram três milhas, e avistaram uma subida íngreme e perigosa; foi preciso as forças dos Uruk-Hai para puxar as carroças que travavam frequentemente. Ao termino da subida perigosa, quase toda comitiva negra estava acima do Anduin, mas eu disse, quase. O Dia amanhaceu, revelando algumas dezenas de orcs, aos Rohirrim, na colina atrás; os mesmos, que estavm em menor número, porem muito melhor equipados, e a cavalos; não partiram, e atacaram com ferocidade, a corneta soou, eram menos de uma milha até os orcs, Khamul ordenou que ficassem para proteger a retaguarda, e que logo viria com reforços. No qual nunca aconteceu. Apenas os orcs vistos pelos Cavaleiros, ficaram para trás para lutar.

-Avante Cavaleiros de Rohan! – A Corneta soou mais forte ainda.

Dos quarenta e seis orcs, nenhum sobrevivente. Não tinham lanças para se chocar com tais cavaleiros robustos; apenas cimitarras enferrujadas, de que já valia alguma coisa; mataram apenas dois dos Vinte e um rohirrim. As mortes não foram em vão, deram três horas para a horda subir e estar a quase três milhas do descampado. Não pararam até a manha do dia seguinte, Khamul queria estar nas passagens das montanhas sombrias, até o dia nove.

As tendas orcs eram negras e espessas, para não deixar nenhum raio de Sol entrar; Na terceira hora do dia, ouviram soar as mesmas cornetas; Entrou um pânico no acampamento, Khamul não podia se arriscar a aparecer, mas não podia deixar a sua “mão-de-obra” para trás, tinha que lutar. A Sorte estava do seu lado, uma nuvem negra de chuva cobriu o descampado; ordenou três linhas de orcs. E duas linhas de arqueiros Uruks logo atrás. Khamul se escondeu atrás de uma colina com os Corsários e Harbadh.
Os Rohirrim começaram a marchar, eram os mesmos Rohirrim, agora com reforços, somavam cinqüenta, robustos e armados. Contra pouco mais de cento e cinqüenta orcs e uruks. Eles correram como nunca, os cavalos Brancos e caramelo, deslizavam sobre suas terras planas, desceram a colina ferozmente, e chocou-se contra os defensores, começou a batalha; os arqueiros haviam derrubado cinco. Os cavaleiros atropelaram já algumas dezenas, e já contavam vitória, quando ouviram um grito, um grito agonizante, um grito do qual já ouvira em Pelennor, e não esperavam ouvir nunca mais. Sim era ele, Khamul. Veio cavalgando, com setenta e nove homens atrás, com machados e arcos. Seu Cavalo, deixava marcas a baixo de seus cascos negros e malignos, o grito abatera o coração dos cavaleiros atacantes, muitos tentaram sair correndo, mas já era tarde; Uruks arqueiros zuniram seus arcos precisos, e derrubaram os fujões, os mais corajosos dos Rohirrim, já tinha desistido com o grito de Khamul. Assim Termina a “ A Batalha Secreta Do Descampado”. Os Orcs levaram alguns corpos nas carroças, para comer posteriormente, apreciavam muito da carne humana; o restante dos corpos, fora queimado e enterrado com muito cuidado. Os Cavalos assustados, foram dominados pela vontade maligna e foram montados por alguns Uruks. As lanças foram guardadas no armamento.

Continuaram sua viagem até o meio do riozinho Limclaro, atravessaram sem muita dificuldade, novamente acamparam. Já avistavam as montanhas sombrias,eram fúnebres e muito mais altas das montanhas de Ephel-Duath.
Os orcs de origem de Mordor, ficaram fascinados. Os antigos orcs da montanha sombria, relembravam os tempos de roubalheira de pequenas vilas a beira da montanha, e sentiam falta dos mesmos atos. Mas ali, só estavam de passagem, e assim no começo da noite do dia 8 de maio, partiram para o encontro da montanha.
Faltando menos de uma milha, avistaram alguns outros orcs.

Um dos orcs da montanha disse:

- Então é para um Cavaleiro Negro que estávamos montando essa passagem? Odeio vocês seus vermes.

- Vermes? Pobre orc, mal sabe para qual caminho estou levando essa horda, não vou escravizá-lo seu orc maldito, pois já tenho do que preciso, o você ousa a se rebelar contra min ? – Disse Khamul

O Orc continuou a enfrentar Khamul.

-Não precisamos mais de vocês servos do Olho; estamos bem em nossas montanhas. Já que o senhor é um cavaleiro negro, terá que nos acompanhar até nosso chefe. – Olhou para as carroças de Khamul. – Vejo que lutou com aqueles homens sujos. Haha, espero que tenham tido muitas perdas.

Khamul não ousou desembainhar sua espada, pois não queria novamente perdas em sua horda. Sabia que os orcs da montanha eram muito mais numerosos e Khamul precisava atravessar a montanha.

No começo do dia nove, entraram nas montanhas sombrias.

Muito dos orcs de Khamul, se sentiram em casa, e se misturavam com os outros da montanha; os Uruks não se separaram de Khamul, e frequentemente rosnavam para os outros. Urths era o mais sábios de todos os Uruks, e sabia quase sempre o que seu mestre pretendia, ele acalmava os outros Uruks, para não dar em confusão. O Orc da montanha foi os levando por uma escadaria, que não era tão íngreme, era bem feita, e plana, havia desenhos nas paredes de anões, muito dos desenhos estavam riscados ou martelados, era óbvio que essas passagens fora feita por anões há muito.
Continuaram subindo, ate entrarem em uma sala, lá havia um orc mais robusto, e tinha uma vestimenta negra, segurava uma espada longa, e não uma cimitarra como os orcs normais; Urths o reconheceu imediatamente.
Era um dos seus velhos companheiros, Krug, havia muito se separado na batalha do Abismo de Helm, mas como eles sobreviveram, não entra nessa historia.


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Proximo Capitulo: Rebelião


¹: Titulo Original de J.R.R. Tolkien.


Créditos:


Texto - Belfalas.
Revisão Geral - Neithan.
Datas e conhecimentos gerais - Enciclopédia Valinor.
História baseada na obra de J.R.R. Tolkien.



Todos os Direitos reservados a Renan Alverte.
 
Muito bom mesmo....legal!
Agora, os próximos você vai postar ou não?
 
hehe, ainda nao acabei de ler, mas não posso agora...
mas tá indo mt bem!! Eu só achei que vc ia colocar na mesma página do Cap. I
Depois eu posto uq achei do resto! :D

Abraços:cerva:
 
E ai Belfalas? Vai postar o 3 cap.??
estou esperando por ele :joy:

o seu texto tá mt bom... tá prendendo a minha atenção 8-O
(quero saber do resto, viu?!)

abraços!:cerva:
 

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