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RPG realista

Não fui eu quem postou isso! Meu irmão deve ter editado.
Mas por um lado, vejam: Se um monge precisa abrir um mecanismo de um portão para entrar (e para isso joga um d20), acho que ele não vai ter esquecido como abrir na volta! Isso DISPENSA O D20, mas não dá pontos em nada...

Mas não é questão de aprender/esquecer, mas sim de conseguir abrir a fechadura em questão. Fora que, se não for um momento de stress, tu pode pedir um 20 num open lock.
 
Exatamente o que quiz dizer. Mas isso era um exemplo, acho que também vale em situações que não se "pede" um 20. (e que sejam feitas mais de uma vez depois de um sucesso na primeira)
 
Fala galera!

Mesmo no review que tu mostrou, fica bem claro que o sistema é totalmente abstrato, até mais que o do D&D
Exatamente!

Aff... Armitage, não entendi nada. Para mim você se contradisse.

Pessoal, uma coisa é abstração, outra coisa é realismo. UMA COISA NÃO TEM, NECESSARIAMENTE, A VER COM A OUTRA. Ou seja:

Um sistema pode ser abstrato e realista( Riddle of Steel, Unknown Armies).

Pode ser abstrato e não-realista ( D&D).

Pode ser não-abstrato e realista ( GURPS).

Pode ser não-abstrato e não-realista. E por aí vai...

O fato de algo ser abstrato por si só não diz se é ou não realista. E vice-versa,ou seja, não tem nada a ver. Entenderam agora? :hihihi:


Pendragon 5ª Ed? Como ki eh isso?

Pendragon é um RPG de fantasia medieval mítica, baseado nos romances arturianos (Rei Arthur Pendragon, lembram? ), e passado entre os anos de 453 e 1066 d.c., ou seja na alta idade média britânica. É muito interessante, todos os personagens são nobres cavaleiros e o jogo captura muito bem a temática. O único senão (pelo menos pra mim), é que o jogo é explicitamente "de campanha", não serve pra one-shots e aventuras de 2sessões. Existe uma regra que, pra cada intervalo entre-sessões, passa-se 1 inverno (ou seja, 1 ano dentro da história), isso é pra ilustrar a passagem dos anos, o crescimento das dinastias , o desenrolar de alianças e guerras entre os feudos, etc. que é caracteristico das lendas arturianas.

Review aqui: http://www.rpg.net/reviews/archive/12/12018.phtml

- - -

Definitivamente quero comprar um desses 3 jogos de fantasia medieval (Enigma do Aço, Pendragon, Warhammer). Estou estudando as possibilidades... Enigma tem a seu favor um combate fuderosamente sangrento e um clima dark-fantasy à la Conan; Pendragon tem uma era mítica muito bem retratada no jogo, e Warhammer tem um cenário de fantasia bem redondinho. Ah, ainda tem o Artesia, que dizem ser porreta, e ganhou tudo quanto foi prêmio Origins!

Qual será o sortudo a compartilhar minha estante com Forgotten Realms e Banestorm? Ó dúvida cruel... :think:
 
Última edição:
Que tipo de situações, por exemplo?
Qualquer coisa que o personagem já tenha visto/feito e que tecnicamente precisasse de rolar dado para saber se ele faria direito.
Como "indentificar pegada" de um animal que ele já tenha presenciado um ranger indentificar. Ele já sabe que aquela é daquele bicho, então pede 20 logo, ou então precisa tirar um número menor.
 
Mordrain, não acho que seja possível aprender alguma coisa olhando só uma vez. É preciso experiência.

Não porque um dia eu fiquei pescando e peguei um peixe que de repente virei pescador. Mesmo porque o cara que é bom teria pego uns 20.
 
Armitage:
Entendi agora.:doido:

Qual será o sortudo a compartilhar minha estante com Forgotten Realms e Banestorm? Ó dúvida cruel... :think:
Se fosse eu, nem pensaria: Pendragon!:cerva:
Andei lendo algumas coisas, e UAU! (Windows VIsta):lol:

Mordrain, não acho que seja possível aprender alguma coisa olhando só uma vez. É preciso experiência.

Não porque um dia eu fiquei pescando e peguei um peixe que de repente virei pescador. Mesmo porque o cara que é bom teria pego uns 20.
Claro que não. Mesmo porquê nem o bom pescado pega sempre uma grande quantidade de peixes. Mas uma ação mecânica... Talvez se isso dependesse da inteligência do char..... Mas acho que aí ia complicar demais.
 
Última edição:
Definitivamente quero comprar um desses 3 jogos de fantasia medieval (Enigma do Aço, Pendragon, Warhammer). Estou estudando as possibilidades... Enigma tem a seu favor um combate fuderosamente sangrento e um clima dark-fantasy à la Conan; Pendragon tem uma era mítica muito bem retratada no jogo, e Warhammer tem um cenário de fantasia bem redondinho. Ah, ainda tem o Artesia, que dizem ser porreta, e ganhou tudo quanto foi prêmio Origins!

Qual será o sortudo a compartilhar minha estante com Forgotten Realms e Banestorm? Ó dúvida cruel... :think:

Eu escolheria o Riddle of Steel... o nome é uma chupação descarada do Conan, huh? Mas parece bem legal.
 
Chupação descarada mesmo! :lol:

Inclusive o jogo explica o que é o enigma do aço, usando a fala de Thulsa Doom ( o vilão do filme "Conan o Bárbaro"), que explica a Conan que o enigma do aço jaz na carne - a verdaderia força do aço está na mão que o segura, e na convicção e motivações que esta traz consigo. O aço em si é uma mera ferramenta.

Daí foram inspirados os Spiritual Atributes do jogo, que nada mais são do que as motivações, paixões, crenças, etc. que fazem com que os personagen encarem a morte. No jogo, caso o personagem entre em combate impulsionado por uma dessas motivações, ele ganha um bônus, em dados, igual ao valor da mesma motivação. Ou seja, se o personagem se envolver num briga de bar, ele está em apuros (já que o combate é ultra-letal), mas se ele se envolver em um combate que tenha algum significado pra ele, aí o bicho pega.



Olha que legal esse blog aqui, é de um brasileiro que já jogou o Riddle, e faz alguns comentários:

http://namakajiri.net/old/diary/2005/09/27/a-charada-do-aco/

- - -


Sky, tem um outro RPG obscuro e desconhecido nos moldes de Riddle of Steel, mas voltado pra uma temática de fantasia mais clássica, à la Terra Média de Tolkien - se chama Burning Wheel, tem sido super elogiado. Quem se interessar:

- review: http://www.rpg.net/reviews/archive/11/11444.phtml

- site oficial: http://www.burningwheel.com/
 
Última edição:
Voltando a um assunto passado...

Li ontem uns suprimentos de GURPS (Cruzada; Descobrimento do Brasil) e realmente, achei que em termos de pesquisa histórica é muito interessante.
A reprodução da época me parece bem realista, mas a jogabilidade...
 
Como assim "mas a jogabilidade..." ??? É Gurps ué*... ou tu gosta ou não - como qualquer outra coisa aliás (D&D, WoD, Shadowrun, pizza, truco, etc.). :mrgreen:

Continuando o papo...

Acho que verossimilhança também é importante pra dar um ar de realismo ao jogos. Mesmo que um sistema não seja "realista", se o mestre (e o grupo) conduzirem o mundo do jogo, os NPCs, as atitudes, consequencias dos atos, etc. de forma verossímil a coisa fica bem plausível, bem mais acreditável, ajudando na imersão.

O que acham?


*se tu quer ver pesquisa foda, leia GURPS Grecia, GURPS Russia, GURPS Low-Tech, GURPS Biotech, e GURPS Transhuman Space. Show!
 
Chega, brincadeira ficou chata, já :g: GURPS não é realista, que coisa. E dá pra citar inúmeros exemplos que comprovam isso. Vão jogar Rolemaster
 
Sim, a verossimilhança é muito mais importante que o realismo, especialmente quando se trata de fantasia. Muita gente condena as magias de ressurreição do D&D, mas são perfeitamente verossímeis em um ambiente onde se explodem bolas de fogo, se regeneram membros, se encantam armas, etc.

Mas tu tava falando na verossimilhança ajudando na imersão no jogo. Disso não há dúvidas, pois os jogadores sentirem as consequencias de seus atos é importantíssimo. Ainda mais no meu caso, onde o meu cenário é o ambiente pequeno - pra não dizer minúsculo - da cidade de Ptolus.
 
sanando a dúvida do tópico até hj o sistema mais realista que eu já joguei, é o do call of chutulhu! ele é real em vário aspectos:

1: lida com seres humanos normais
2: é fácil e simples de fazer a ficha é demorado a distribuição pq mexe com dezena e unidade mas tirando isso...
3: não tem que decorar um monte de regra, de combate ou de números, falhou falhou é pronto, o sitema e com 1 ou 2 D10 sendo que um é a dezena e o outro é unidade, vamos dizer qeu vc tenha 45% de fast talk, vc joga tirou 3, e depois 8, total 38% vc passou.
4: mestra todos os atos com consequências, tipo meu personagem foi preso pq numa batida policial num night club, dos anos 20, meu personagem não passou na corrida e se esconder, fui pego levado, e como já tinha ficha por invasão fiquei preso.
5: como vc joga com um pessoa normal, vc tem mais zelo com o personagem, e tem uma coisa muito foda que tem teste de sanidade, e o hit point é morreu, pronto não tem essa de 1º socorros só vale se for um ferimento e mesmo assim te penalidades, como tb ficar acordado a noite toda, não comer , tudo isso!

por essas e outra eu acho o sistema de call of chutulhu o mais realista e perfeito pra esse tipo de jogo! já pra fantasia não recomendaria não!
 
1: lida com seres humanos normais

O grande Cthulhu é um ser humano normal?

2: é fácil e simples de fazer a ficha é demorado a distribuição pq mexe com dezena e unidade mas tirando isso...

A ficha do call of cthulhu é um pesadelo de ser preenchida. É cálculo pra lá, cálculo pra cá.. é terrível.

3: não tem que decorar um monte de regra, de combate ou de números, falhou falhou é pronto, o sitema e com 1 ou 2 D10 sendo que um é a dezena e o outro é unidade, vamos dizer qeu vc tenha 45% de fast talk, vc joga tirou 3, e depois 8, total 38% vc passou.

Isso realmente é legal, ainda mais que tu já começa com uma certa percentagem mínima em algumas perícias. Mas o sistema de combate é ridículo. Aquela história de que quem usa armas de fogo ganha um round grátis antes de todo mundo não me serve.

4: mestra todos os atos com consequências, tipo meu personagem foi preso pq numa batida policial num night club, dos anos 20, meu personagem não passou na corrida e se esconder, fui pego levado, e como já tinha ficha por invasão fiquei preso.

Isso é do mestre, não do sistema.

5: como vc joga com um pessoa normal, vc tem mais zelo com o personagem, e tem uma coisa muito foda que tem teste de sanidade, e o hit point é morreu, pronto não tem essa de 1º socorros só vale se for um ferimento e mesmo assim te penalidades, como tb ficar acordado a noite toda, não comer , tudo isso!

Isso tem em vários outros sistemas, até no Vampire é assim.
 
Concordo com Sky nos pontos acima.

Mas qual a graça de um RPG na vida real tal como ela é?

Vai dizer então que Second Life é um MMORPG, e ainda por cima que é legal???
 
Sobre a verosimilhança, é de fato muito mais necessária do que o realismo.
Não é REAL um druida poder andar normalmente por entre arbustos, mas é verossímil.
 
E se é pressuposto do cenário que Druidas passem através de árvores, que consequencias isso teria? na sociedade? para a pessoa do druida? para a fauna e flora a seu redor? etc, etc, etc.

Tem jogadores, mestres, cenários que se preocupam com essa relação "causa-consequencia", e outros que não (Forgotten estou de olho em você! :mrgreen: )

- - -

Deve ser por isso que não gosto muito do conceito de de super-heróis, com a excessão do homem-aranha. Eu acho que a coisa toda desrespeita um pouco a relação causa-consequencia, e aí eu não consigo me importar com as tramas.


Já o homem-aranha é diferente, ele é bem humano. O que acontece com ele é algo que eu acho que aconteceria de fato com uma pessoa que se visse com poderes super-humanos - ele tem conflitos internos por isso ("UAU que maneiro o que eu posso fazer!!! Opa, mas e agora? O que eu faço com todo esse poder? Eu tenho a responsabilidade de ajudar os outros, só por que sou mais poderoso? sim ou não? E quanto a minha vida pessoal? eu tenho que abdicar dela??? )

A relação "causa-consequencia" é respeitada, a coisa é bem verossímil. Você se identifica com o personagem, se importa de fato com ele, por que ele é humano mesmo, e você vê que isso poderia acontecer contigo. :D

(ps: acho que o Batman também tem um pouco disso, em menor grau)
 
Última edição:
Deve ser por isso que não gosto muito do conceito de de super-heróis, com a excessão do homem-aranha. Eu acho que a coisa toda desrespeita um pouco a relação causa-consequencia, e aí eu não consigo me importar com as tramas.


Já o homem-aranha é diferente, ele é bem humano. O que acontece com ele é algo que eu acho que aconteceria de fato com uma pessoa que se visse com poderes super-humanos - ele tem conflitos internos por isso ("UAU que maneiro o que eu posso fazer!!! Opa, mas e agora? O que eu faço com todo esse poder? Eu tenho a responsabilidade de ajudar os outros, só por que sou mais poderoso? sim ou não? E quanto a minha vida pessoal? eu tenho que abdicar dela??? )

A relação "causa-consequencia" é respeitada, a coisa é bem verossímil. Você se identifica com o personagem, se importa de fato com ele, por que ele é humano mesmo, e você vê que isso poderia acontecer contigo. :D

(ps: acho que o Batman também tem um pouco disso, em menor grau)

A minissérie Watchmen é o ápice que se chega a esse conceito de causa-consequência num mundo de super heróis.
 

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