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RPG de Deuses (Recrutamento)

O post ficou ótimo mesmo Oromë.
Eu estou sem tempo hoje para escrever algo bom, ms amanhã posto a participação do Crinous.
 
Obrigado, Náring. :obiggraz:

Maethor, o Vindicador, que seria o mestre, no momento se encontra indisponível. Mas é só postar suas idéias aqui que eu e os demais jogadores presentes te auxiliamos no que pudermos. =]

Ah, eu recomendo você dar uma lida nos posts iniciais deste tópico, e se possível do "Garr, a criação", pra não ficar fora do contexto e também não acabar tomando os domínios de outra divindade (bom, dada a evasão aparentemente permanente de alguns jogadores, isso é discutível, mas enfim).

Edit: só fui perceber agora que tinha confundido o nome da divindade do Fëanor. :dente:
 
Última edição:
como diria jack, por partes.

divindades por domínio que eu vi serem partes presentes do rpg, por meios de npcs ou PJ:

Morte
Trevas/Veneno/Medo
Esperança
Luz
Magia
Vida
Forja
Plantas
Sonho
Mentira/Enganação
Guerra/Relâmpago
Gelo/Cristais

portifólios que eu vi presentes aqui no tópico de recrutamento, através de fichas, mas não vi no rpg em si:

Tempo
dimensões
Mutações
(devem ter mais, mas me esqueci)

Conceitos possíveis que eu imaginei:

Deus do Orgulho
portifólio: a capacidade de criar e extinguir o orgulho, de criar coisas que gerassem orgulho aos humanos, da mesma forma que teria o poder de destruí-las.
Prós: É uma interpretação interessante, bem elaborada e voltado bastante para como o Rafael S faz, refletindo sua obra sobre os objetos que a recebem.
Contras: A Obra do orgulho é mais intrusiva do que a da Esperança, seria fácil de criar inúmeros conflitos entre divindades pelo orgulho ter criado guerras, pelo orgulho criar vaidade, pelo orgulho das crias do Deus da escuridão levar os humanos a derrota, e a remoção do objeto de orgulho levar a queda dos seres da escuridão. 90% do que essa divindade faria seria cutucar as criações das demais, e manipular até mesmo o orgulho das Divindades. Ainda assim essa divindade não poderia tomar lados ou posições senão a posição do próprio orgulho, assim como a Esperança o faz. É uma interpretação circular que pode prejudicar um rpg como esse.

Deus dos Sentimentos
portfólio: a manipulação dos sentimentos podendo extinguir ou exaltar sentimentos que já existem, mas nunca criá-los.
Prós": É uma evolução do acima citado permitindo uma fluidez maior da personagem, e removendo a necessidade de lidar só com o orgulho.
Contras: Não lembro de uma única mitologia em que todos os sentimentos fossem representados por uma única divindade. É ilógico imaginar que o mesmo deus que se alegra no amor regozija no ódio. Por mais que esse conceito seja humano e possa ser contornado por dizer que os humanos lhe dão muitos nomes e figuras, de acordo com a faceta que ele lhes mostra. Existe ainda a questão de que eu não quero que os demais jogadores sintam seu portifólio invadido, e esse caso é um prato cheio.

Deus do Conhecimento
Portfólio: Tudo o que for conhecimento, ou que possa ser conhecido. Todas as artes misteriosas lhe seriam conhecidas, todos os segredos revelados, todos os enigmas resolvidos
Prós: Permite uma interação com a humanidade mais próxima que a maior parte das divindades (um dos meus objetivos), e um grande leque de demonstração de poderes, por não ter nenhum seu.
Contras: Da a impressão de "God Mode". Ele saberá fazer tudo, cozinhar, lavar, passar roupa, magia, forja, criação de animais, modificações corporais, inflamar os espíritos e desmotivar as pessoas. Contudo ele o sabe fazer através da ciência, do saber. Não inflamaria o espírito de alguém por estar perto e ceder seu poder, mas através de palavras de confiança que façam o mesmo efeito, não criaria Armaduras simplesmente imaginando-as, mas trabalhando o metal em calor apropriado e usando ferramentas corretas para isso, pois dele não é o portifólio dessas coisas, apenas é o conhecimento de como são feitas, e de como proceder para realizá-las. Assume-se que, também tudo o que ele fizer é menos poderoso que o deus do portifólio em questão, por razões óbvias.

Deus do Caos
Portfólio: Caos como energia entrópica, como início e fim de todas as coisas no ciclo de sua existência. Seria uma divindade especializada na dissolução de efeitos, no aceleramento do fim de um efeito ou objeto ou corpo, apesar de não utilizar abertamente ou frequemente o último por respeito a divindade da morte. Age também como força harmonizadora entre poderes antagônicos, uma vez que tudo se inicia em um emaranhado de poderes diferentes (caos) e tende a voltar a esse estado.
Prós: Permite uma interpretação e evolução em um estilo mais "mastermind", executando suas tarefas através de seus servos ou bonecos contendo parte de sua essência.
Contras: Não é muito o meu estilo de personagem.

Deus dos Pactos, ou das Bençãos e Maledições
Portfólio: Ceder seu poder a mortais e imortais em troca de favores, items, alma ou algo que lhe seja entregue de bom grado. Ele é o deus que ouve as orações, que atende o clamor dos desesperados, mas que lembra aqueles que desejam algo mais do que lhes foi dado pela deusa da vida, que para tudo que se ganha, algo é perdido.
Prós: Interação mais de perto com as criaturas que é algo pouco explorado até agora. Possibilidade de ser juntado com outra divindade acima descrita sem criar sento de "Overpower"
Contras: Assim como o primeiro (Orgulho), ele pode ser força motriz de várias intrigas, contudo ele não é essencialmente uma divindade neutra, pode tomar posições e ser convencido a reduzir o preço, prolongar o tempo até que este seja pago, ou outras negociações diversas.

Deus da Destruição
Portfólio: Destruir e criar objetos e idéias. Bem inspirado no "Destruction" dos Perpétuos.
Prós: Pode assumir várias facetas, tanto como divindade de destruição aniquiladora como a de destruição renovadora. Pode adquirir aspectos de criação ao estar presente e não demonstrar sua fúria, ou de perpetração ao proteger algo da destruição.
Contras: Interpretação por vezes será limitada e presa a conceitos já enraizados por outras obras que tratam do mesmo assunto.

Pensei também nas seguintes divindades, mas tais portifólios foram mencionados e eu não sei se os jogadores pretendem continuar com a participação:
Dimensões -> Colocando como portfólio a criação de e viajem entre dimensões, o poder de observar os vários locais através de "janelas", e de intervir de forma mais rápida possível quando necessário.
Espíritos e Mutações -> Não espírito de mortos, mas seres espirituais que assim nasceram, como fadas, espiritos guardiões, djiins, etc... Poderia causar mutações em seres vivos caso julgasse necessário para alguma ocasião, como prover mente acelerada, força física acima do comum, percepção, etc... Seria capaz de criar monstros que viveriam no plano etéreo mas poderiam ir para Garr, seja por invocação, ou pelas teias que limitam a realidade serem enfraquecidas, ou por outra forma desconhecida.
Tempo e espaço -> Controla o passar do tempo e a percepção deste para as pessoas. Controla a coesão do espaço e as leis da física que regem Garr


Essas são as minhas idéias por enquanto, queria saber pelo menos quais são as viáveis e quais as inviaveis.
 
Hey, pessoal.

Comecei a jogar o RPG pouco tempo antes do fórum sofrer o apagão, não sei se alguém lembra. Tava pensando em voltar (apesar de ter passado um ano fora daqui). Posso, certo?
 
Era, mas como havia outro deus do fogo na época, acabamos "dividindo" o cargo e algumas funções. O fogo que eu controlava era mais destrutivo do que criativo.

Não lembro do nome do maldito, só do perfil dele.
 
Mas você não chegou a criar uma ficha? Se sim, ela está em algum lugar deste tópico.

Maethor, vamos lá.

No caso da Entropia e Destruição, elas já fazem parte do domínio de Samael. :mrgreen:

- Deus do Orgulho: concordo com o seu julgamento, não daria muito certo aqui. Além disso, manipular o orgulho das demais divindades seria plenamente inviável, dado o caráter de intrusão na interpretação alheia.

- Deus dos Sentimentos: na verdade, acho mais lógico do que a separação de amor e ódio entre coisas distintas. De qualquer maneira, sempre existe um caminho alternativo, como um Deus das Paixões, por exemplo, que lidaria com sentimentos exacerbados. Quanto à questão do portfolio, isso é relativo. É claro que, quando em choque, o domínio sobre esse ou aquele sentimento fica a cargo da divindade mais especializada, mas isso não necessariamente impede que você entre em tal domínio. É só uma questão de diálogo com o jogador em questão, durante a criação da ficha.

- Deus do Conhecimento: um outro jogador uma vez propôs essa mesma coisa, mas existe um grande problema nessa questão: é absolutamente impossível interpretar alguém onisciente. Além disso, o conhecimento absoluto é de domínio de Nor'jahal, o Pai dos Finerim e Deus absoluto do cenário. :dente:

- Deus do Caos: não só não é seu estilo, como na verdade tudo provém de Nor'jahal, e não do caos. :mrgreen:
Além do porém com relação à entropia que comentei antes, pode ser (não exatamente, creio eu, mas teria de ser conversado e analisado) que a divindade do Danilo já tenha isso como domínio. Mas também não sabemos se ele irá voltar ou não. Enfim...

- Deus dos Pactos etc: parece ser uma oportunidade interessante, mas igualmente complicada. A capacidade dele em realizar os favores também acabaria sendo limitada, uma vez que não poderia interferir nos domínios alheios de maneira exagerada (um prolongamento razoável de vida sim, imortalidade não, e assim por diante). Entretanto, nada o impediria de barganhar dons maiores com as divindades do domínio em questão. Enfim, é interessante, se levado da maneira certa. =]

- Deus da Destruição: Apesar de também fazer parte do domínio de Samael, nada impede que seja uma divindade mais especializada neste quesito. Com uma construção bacana, também ficaria interessante. Quanto aos contras que você explicitou, isso vai depender exclusivamente de ti. Além disso, não é como se as divindades do jogo fossem algum exemplo de originalidade. :lol:

Desconsiderando o status de já utilizados ou não dos seguintes:

- Deus das dimensões: existe um problema aqui: as únicas "dimensões" que temos até o momento são apenas os Domínios (conotação de local) dos Finerim, suas moradas, e nada nem ninguém além de Nor'jahal entra num desses lugares sem o consentimento da divindade em questão.

- Deus dos Espíritos e Mutações: outro porém, uma vez que todos os seres de Garr são criados por nossas divindades, em geral com algum zelo especial. Além disso, pelo menos ao meu ver, não trabalhamos com essa questão genérica de espíritos. Fadas são fadas, e djinns são djinns, tudo dependendo de como o criador de cada um resolver constituir sua natureza.
Se o caso for de você sentir afinidade com algum desses seres em especial, você poderia fazer um deus cujo domínio poderia abarcar essa natureza, como, por exemplo, uma divindade do ar e dos ventos, e então criar os djinns.
Quanto à parte da mutação, isso seria relativamente genérico, também. Qualquer uma das nossas divindades pode inchar um mortal com poder e fazer com que ele toque o horror. Não vejo nenhuma oportunidade muito boa de interpretação nesse caso.

- Deus do Tempo e Espaço: mais um que é complicado. Não sei se é só coisa minha, mas enxergo um poder meio que absoluto aí. Na minha concepção, isso faz parte do poder de Nor'jahal. Se for só o Tempo, aí acredito que seja possível.

Hoje a noite vou tentar pensar em algumas sugestões, e amanhã eu volto postar elas. =]
 
Argumentação (acostume-se, eu faço isso bastante, até ter certeza de que todos entenderam exatamente o que eu queria dizer)

Mas você não chegou a criar uma ficha? Se sim, ela está em algum lugar deste tópico.

Maethor, vamos lá.

No caso da Entropia e Destruição, elas já fazem parte do domínio de Samael. :mrgreen:

- Deus do Orgulho: concordo com o seu julgamento, não daria muito certo aqui. Além disso, manipular o orgulho das demais divindades seria plenamente inviável, dado o caráter de intrusão na interpretação alheia.

- Deus dos Sentimentos: na verdade, acho mais lógico do que a separação de amor e ódio entre coisas distintas. De qualquer maneira, sempre existe um caminho alternativo, como um Deus das Paixões, por exemplo, que lidaria com sentimentos exacerbados. Quanto à questão do portfolio, isso é relativo. É claro que, quando em choque, o domínio sobre esse ou aquele sentimento fica a cargo da divindade mais especializada, mas isso não necessariamente impede que você entre em tal domínio. É só uma questão de diálogo com o jogador em questão, durante a criação da ficha.

Sim, coloquei estes a título de exemplo, pra mostrar a evolução dos meus pensamentos e basicamente pro texto adquirir forma e fluidez de formato de explanação das divindades. Eu poderia ter deletado eles depois, mas por algum motivo não o fiz.

- Deus do Conhecimento: um outro jogador uma vez propôs essa mesma coisa, mas existe um grande problema nessa questão: é absolutamente impossível interpretar alguém onisciente. Além disso, o conhecimento absoluto é de domínio de Nor'jahal, o Pai dos Finerim e Deus absoluto do cenário. :dente:

A idéia não é a onisciência, mas sim o conhecimento. Existe uma diferença cabal entre os dois, e a falta de entender esta é que gera o sentimento de "God Mode" que eu citei nos contras. A Onisciência implicaria que eu conheceria perfeitamente os labirintos do deus do Medo (cujo nome me falha no momento), enquanto o desejado é mais para a figura de Toth no Egito. Uma divindade que é a responsável por iniciar o processo do ensinar aos humanos, a detentora de conhecimento, aquela que olha para um efeito mágico e sabe se foi um humano ou divindade, qual escola de magia foi usada, se ele está ou não em uma ilusão. Aquele que ensina os primeiro médicos a arte da medicina como ciência, o que ensina aos aldeões como armazenar carne sem putrefar. Ele conhece também as coisas arcanas, e poderia fazer uso, mas só compartilharia isso caso houvesse necessidade, como por exemplo, para um dos últimos redutos humanos consiga resistir ao avanço desenfreados dos seres da escuridão.


- Deus do Caos: não só não é seu estilo, como na verdade tudo provém de Nor'jahal, e não do caos. :mrgreen:
Além do porém com relação à entropia que comentei antes, pode ser (não exatamente, creio eu, mas teria de ser conversado e analisado) que a divindade do Danilo já tenha isso como domínio. Mas também não sabemos se ele irá voltar ou não. Enfim...

O Conceito de que tudo provenha de Nor'jahal pode ser correto em termos de poder, afinal ele criou tudo, mas em todas as mitologias assume-se a existência de uma forma de poder inicial desconhecida que cria a primeira divindade. Essa forma de poder é geralmente referia como o Caos. A frase de que tudo se origina e volta para o caos é que tudo segue um ciclo, As coisas não existiam, passam a existir a partir da combinação de outras e deixam de existir eventualmente. Isso é geralmente mais evidenciado na magia onde cria-se relâmpados/fogo do nada e para o nada ele retorna. A força que move que algo que exista deixa de existir é a força entrópica. A força entrópica é genérica, ela não só faz o corpo de um humano envelhecer, mas faz a grama crescer e se quebrar, as árvores perderem as folhas, a fruta que cai do pé apodrecer, o castelo construído criar rachaduras, etc... E, quando todo o universo atingir seu ápice, ele entrará em seu círculo entrópico e tenderá a sua destruição completa, voltando ao caos primordial. Óbviamente esse não seria o papel da divindade, até porque ela seria a divindade que se identificou com o caos e vigia para as estruturas e coisas vivas sem almas encontrem seu fim na entropia de forma apropriada.

Eu não sei qual o aspecto ou extensão de entropia que tu incutiu a samael, mas eu só vi ele tomando parte e interpretando na parte das almas, tanto que honestamente eu achei que ele se preocupasse só com as almas, e definiu que o corpo cansado deveria deixar sua alma partir por pena dos humanos. Não lembro do que eu li de nenhuma divindade se preocupando para que todas as coisas se encaminhassem para o fim, quando Nor'jahal prometeu volta e avaliar a todos.

- Deus dos Pactos etc: parece ser uma oportunidade interessante, mas igualmente complicada. A capacidade dele em realizar os favores também acabaria sendo limitada, uma vez que não poderia interferir nos domínios alheios de maneira exagerada (um prolongamento razoável de vida sim, imortalidade não, e assim por diante). Entretanto, nada o impediria de barganhar dons maiores com as divindades do domínio em questão. Enfim, é interessante, se levado da maneira certa. =]

Nem tão limitada assim se assumir-se como os pactos tem sido representados até hoje. Os mais conhecidos por oferecerem pactos são os demônios, e os pedidos são sempre dados, com poréns que tornam possível para o poder deles. Por exemplo, se alguém pede a imortalidade, ele poderia tornar o humano em um de seus maiar*, por um processo qualquer. Se ele desejasse poder a divindade pode ceder parte de seu poder para ele e depois tomar de volta quando o contrato acabar. Ele também, sendo o deus dos pactos poderia ser consultado pelas outras divindades interessadas em seus favores, em seu poder para uma luta, em seu conhecimento de algo que ele adquiriu através dos pactos que travou. Contudo eu vejo nesse portfólio talvez um caráter mais complementar do que definidor, seria algo melhor adicionado a outra característica do que deixado sozinho.

- Deus da Destruição: Apesar de também fazer parte do domínio de Samael, nada impede que seja uma divindade mais especializada neste quesito. Com uma construção bacana, também ficaria interessante. Quanto aos contras que você explicitou, isso vai depender exclusivamente de ti. Além disso, não é como se as divindades do jogo fossem algum exemplo de originalidade. :lol:

Eu pensei no Destiny nesse ponto, mas acho que com a pouca quantidade de players que temos ativos nesse momento, mais uma divindade completamente neutra pode ser prejudicial, uma vez que temos 2 (esperança e sonhar) que não fazem muito sentido tomar partido.

Desconsiderando o status de já utilizados ou não dos seguintes:

- Deus das dimensões: existe um problema aqui: as únicas "dimensões" que temos até o momento são apenas os Domínios (conotação de local) dos Finerim, suas moradas, e nada nem ninguém além de Nor'jahal entra num desses lugares sem o consentimento da divindade em questão.

Isso não é problema. Os domínios de uma divindade são naturalmente cercados por barreiras que impedem a simples entrada de outra, e isso é comum, o que não impede a existência de uma divindade especializada na criação de dimensões. Tais dimensões podem ser usadas como prisões, como entretenimento, como lar para diversas criaturas, como palco para batalhas a fim de preservar Gärr, como escoderijo e como meio de transporte. Contudo tal divindade se torna mais útil quando utilizado a idéia de multiuniverso (cada ação cria uma bifucação da relidade, com todas as possibilidades possíveis, mantendo o universo em equilíbrio) e não sei se isso seria interessante pro rpg em questão. Nos daria ganchos para que eventualmente, por exemplo, um "Dark Samael" aparecesse através disso e resolvesse dominar e usurpar essa dimensão, ou coisas mais cômicas, como Horfael de pantufas perdido no meio do sono dele.

- Deus dos Espíritos e Mutações: outro porém, uma vez que todos os seres de Garr são criados por nossas divindades, em geral com algum zelo especial. Além disso, pelo menos ao meu ver, não trabalhamos com essa questão genérica de espíritos. Fadas são fadas, e djinns são djinns, tudo dependendo de como o criador de cada um resolver constituir sua natureza.
Se o caso for de você sentir afinidade com algum desses seres em especial, você poderia fazer um deus cujo domínio poderia abarcar essa natureza, como, por exemplo, uma divindade do ar e dos ventos, e então criar os djinns.
Quanto à parte da mutação, isso seria relativamente genérico, também. Qualquer uma das nossas divindades pode inchar um mortal com poder e fazer com que ele toque o horror. Não vejo nenhuma oportunidade muito boa de interpretação nesse caso

Djinn como ser do vento é um clichê que eu gosto de combater, não é só porque eles parecem voar que eles tem ligação com este, em geral, eles não tem ligação com nada, nem forma definida, podendo aparecer para o seu "amo" da forma que melhor desejarem. Possivelmente eles combinariam com o deus dos pactos devido a natureza de conceder pedidos que possuem. Eu já fiz parte de rpgs sensacionais onde existiam djinns de fogo, terra, e sombras que eram irmãos, porque o djinn em si é uma forma de divindade menor, que concede desejos, e não elementais.
Quanto a mutações a intenção era uma divindade das mudanças e dos monstros, por assim dizer. Ele poderia iniciar uma mudança no código genético humano de forma permanente fazendo que em algumas centenas de anos surgisse um magneto. Seria como a "Eve" representada no Supernatural, que era a responsável por dar os "dons" que criam os monstros (licantropia, vampirismo, etc...) os humanos mutados seriam suas crias, e ela os criaria sempre para serem minoria, como é comum desses mitos, nunca ameaçando a criação de seus irmãos Finnerin (os humanos).

- Deus do Tempo e Espaço: mais um que é complicado. Não sei se é só coisa minha, mas enxergo um poder meio que absoluto aí. Na minha concepção, isso faz parte do poder de Nor'jahal. Se for só o Tempo, aí acredito que seja possível.

Hoje a noite vou tentar pensar em algumas sugestões, e amanhã eu volto postar elas. =]

Se for o poder de manipular livremente o tempo e espaço, sim, poder quase absoluto. Contudo isso é apelão, por isso que eu pensei na manipulação da percepção do tempo e garantir a passagem dele. Ele não avança ou retrocede o tempo, mas o diminui e para se necessário, prolongando um dia, ou uma noite, ou permitindo alguém ter uma percepção melhor por "ver as coisas mais lentamente". Enquanto a parte de espaço seria complementativa, podendo criar portais, e mantendo as coisas em seu devido lugar.


Espero ter solucionado algumas das questões.

Eu particularmente estava pensando na divindade dos pactos junto de alguma outra coisa, como o da mutação (mudança), caos (nos moldes esplicados ali), ou do conhecimento; mas estou em dúvida ainda.

Ainda vou pensando em outras possibilidades, e espero suas sugestões =]
 
Er, gente. Já tem um deus do tempo...
Crinous.
Acho que vcs entenderam errado o espirito da coisa. Ele é deus primeiramente do tempo. O frio, sendo a imobilidade das partículas que compõem a matéria, também é parte de seus domínios, mas isso ems egundo plano. E os cristais são um aspecto desse frio.
 
E Zyon volta!!!
Olá a todos! Saldades do fórum, fiquei alguns meses sem entrar, e quando entro, tudo está diferente!

Bom, vou começar a trabalhar no meu post. Oromë, quais são os jogadores/deuses atualmente ativos?
E obrigado por me contatar por e-mail, eu realmente não estava acompanhando o fórum XD
 
Nossa Náring, eu realmente entendi errado mesmo. Possivelmente foi o cansaço, porque depois de ler quase 50 páginas de posts elaborados, entre o on e o off eu admito não estar 100% atento quando li sua ficha.

idéia da divindade de tempo descartada xD
 
Foi mal Náring. É por isso que eu falo pra lerem as coisas antes de saírem postando. :dente:

O lado bom é que isso abre umas possibilidades interessantes para a participação dele na construção da prisão. Vou ler direito a ficha de Crinous e ver se tenho alguma idéia bacana. :think:

Certo, o Tempo está de fora das possibilidades então. :mrgreen:

Galad, por nada. Na verdade, a gente que agradece por você voltar, especialmente para o fórum como um todo. :joinha:

Aqui no off-topic, já que não foram feitos mais posts em Garr há algum tempo, excetuando o meu, seriam eu/Samael, Lyvio/Aracnel, Náring/Crinous, Gandalf/divindade do fogo que ninguém lembra o nome, e Maethor/ainda vai criar. Mandei um e-mail pro Biorn/Hallgrimr também, e vou ver se consigo falar com ele por msn alguma hora, mas ainda não tenho resposta.

Maethor:

Argumentação (acostume-se, eu faço isso bastante, até ter certeza de que todos entenderam exatamente o que eu queria dizer)

Já estamos acostumados, e não esperávamos por menos. :mrgreen:

Sim, coloquei estes a título de exemplo, pra mostrar a evolução dos meus pensamentos e basicamente pro texto adquirir forma e fluidez de formato de explanação das divindades. Eu poderia ter deletado eles depois, mas por algum motivo não o fiz.

Se eu entendi bem essa parte, acho que tu confundiu a minha pergunta. Eu tinha feito ela pro Gandalf, porque ele não lembrava o nome da própria divindade. :dente:

A idéia não é a onisciência, mas sim o conhecimento. Existe uma diferença cabal entre os dois, e a falta de entender esta é que gera o sentimento de "God Mode" que eu citei nos contras. A Onisciência implicaria que eu conheceria perfeitamente os labirintos do deus do Medo (cujo nome me falha no momento), enquanto o desejado é mais para a figura de Toth no Egito. Uma divindade que é a responsável por iniciar o processo do ensinar aos humanos, a detentora de conhecimento, aquela que olha para um efeito mágico e sabe se foi um humano ou divindade, qual escola de magia foi usada, se ele está ou não em uma ilusão. Aquele que ensina os primeiro médicos a arte da medicina como ciência, o que ensina aos aldeões como armazenar carne sem putrefar. Ele conhece também as coisas arcanas, e poderia fazer uso, mas só compartilharia isso caso houvesse necessidade, como por exemplo, para um dos últimos redutos humanos consiga resistir ao avanço desenfreados dos seres da escuridão.

Entendi. Então acredito que um termo mais adequado seja "Deus das Ciências", uma vez que seria um conhecimento mais desta natureza. Queira ou não, o conceito de Conhecimento total puramente dito, implicaria em algo como onisciência.

Gostei bastante dessa idéia, depois de compreender o que verdadeira intenção dela. De fato, vai dar pra trabalhar bastante em conjunto com as demais divindades. Se for jogar com ela mesmo, já vai reservando uma audiência com Samael. :mrgreen:

O Conceito de que tudo provenha de Nor'jahal pode ser correto em termos de poder, afinal ele criou tudo, mas em todas as mitologias assume-se a existência de uma forma de poder inicial desconhecida que cria a primeira divindade. Essa forma de poder é geralmente referia como o Caos. A frase de que tudo se origina e volta para o caos é que tudo segue um ciclo, As coisas não existiam, passam a existir a partir da combinação de outras e deixam de existir eventualmente. Isso é geralmente mais evidenciado na magia onde cria-se relâmpados/fogo do nada e para o nada ele retorna.

Não em todas. A mitologia cristã, por exemplo, segue um padrão diferente. Aqui no jogo, o inicio é Nor'jahal, e o fim também. Essa poderia ser uma possibilidade interessante a se discutir, se o Vindicador estivesse aqui. De qualquer maneira, nada impede que se adapte esse conceito de Caos ao jogo. Ao invés de se tratar de algo primordial ou etc, poderia ser apenas uma das forças em ação do universo, regendo sobre as probabilidades etc, por exemplo.

A força que move que algo que exista deixa de existir é a força entrópica. A força entrópica é genérica, ela não só faz o corpo de um humano envelhecer, mas faz a grama crescer e se quebrar, as árvores perderem as folhas, a fruta que cai do pé apodrecer, o castelo construído criar rachaduras, etc... E, quando todo o universo atingir seu ápice, ele entrará em seu círculo entrópico e tenderá a sua destruição completa, voltando ao caos primordial. Óbviamente esse não seria o papel da divindade, até porque ela seria a divindade que se identificou com o caos e vigia para as estruturas e coisas vivas sem almas encontrem seu fim na entropia de forma apropriada.

Eu não sei qual o aspecto ou extensão de entropia que tu incutiu a samael, mas eu só vi ele tomando parte e interpretando na parte das almas, tanto que honestamente eu achei que ele se preocupasse só com as almas, e definiu que o corpo cansado deveria deixar sua alma partir por pena dos humanos. Não lembro do que eu li de nenhuma divindade se preocupando para que todas as coisas se encaminhassem para o fim, quando Nor'jahal prometeu volta e avaliar a todos.

Então, o aspecto da entropia em Samael é justamente este da degenaração da matéria, por assim dizer, apesar de estar mais focado nas coisas vivas do que nas inanimadas. De início abarquei elas também, mas como não se trata do foco, o papel relativo à matéria inanimada pode muito bem ficar com a sua divindade, se assim desejar. É só a gente conversar certinho para que as fronteiras dos domínios de um não cruzem com a do outro. =]

Eu cheguei a idealizar uma divindade da Destruição total e absoluta, que seria Andriel, uma das duas irmãs de Samael, completamente insana e lacrada na espada que ele carrega (para mais detalhes, ver a ficha dele).

Enfim, nada disso impede uma conversa mais aprofundada neste quesito e a elaboração e adaptação das divindades para que não pisem no terreno alheio.

Quanto a interpretar apenas a parte das almas, é que não deu tempo de fazer nada além disso mesmo. Se você reparar, a treta que levou à construção da prisão começou logo cedo. :dente:

E não, Samael não tem dó alguma dos mortais. Ele decretou que nada além dos Finerim e seus servos (no sentido equivalente aos Maiar, e não qualquer criatura criada) seria imortal, e isto para manter o Equilíbrio entre a Vida (sua irmã) e a Morte (ele), que é o que ele realmente preza. Nem mesmo os seres que ele tem em mente escaparão deste destino.

Nem tão limitada assim se assumir-se como os pactos tem sido representados até hoje. Os mais conhecidos por oferecerem pactos são os demônios, e os pedidos são sempre dados, com poréns que tornam possível para o poder deles. Por exemplo, se alguém pede a imortalidade, ele poderia tornar o humano em um de seus maiar*, por um processo qualquer. Se ele desejasse poder a divindade pode ceder parte de seu poder para ele e depois tomar de volta quando o contrato acabar. Ele também, sendo o deus dos pactos poderia ser consultado pelas outras divindades interessadas em seus favores, em seu poder para uma luta, em seu conhecimento de algo que ele adquiriu através dos pactos que travou. Contudo eu vejo nesse portfólio talvez um caráter mais complementar do que definidor, seria algo melhor adicionado a outra característica do que deixado sozinho.

De fato. O que eu quis dizer é que ele não poderia tornar um humano simplesmente imortal, por exemplo. Mas dentro do que estiver disponível com relação às capacidades genéricas e aos domínios exclusivos dele, ele poderia fazer qualquer coisa, mesmo que por meios indiretos. Além disso, pela própria natureza dele, ele poderia barganhar tais favores "impossíveis" com as divindades responsáveis pelo domínio daquela questão.

Quanto ao caráter complementar, de fato fica essa impressão. Talvez um deus dos Pactos e Juramentos?

Eu pensei no Destiny nesse ponto, mas acho que com a pouca quantidade de players que temos ativos nesse momento, mais uma divindade completamente neutra pode ser prejudicial, uma vez que temos 2 (esperança e sonhar) que não fazem muito sentido tomar partido.

Além disso, seria complicado interpretar um indivíduo com esse tipo de conhecimento. E extremamente chato também. :mrgreen:

Isso não é problema. Os domínios de uma divindade são naturalmente cercados por barreiras que impedem a simples entrada de outra, e isso é comum, o que não impede a existência de uma divindade especializada na criação de dimensões. Tais dimensões podem ser usadas como prisões, como entretenimento, como lar para diversas criaturas, como palco para batalhas a fim de preservar Gärr, como escoderijo e como meio de transporte. Contudo tal divindade se torna mais útil quando utilizado a idéia de multiuniverso (cada ação cria uma bifucação da relidade, com todas as possibilidades possíveis, mantendo o universo em equilíbrio) e não sei se isso seria interessante pro rpg em questão. Nos daria ganchos para que eventualmente, por exemplo, um "Dark Samael" aparecesse através disso e resolvesse dominar e usurpar essa dimensão, ou coisas mais cômicas, como Horfael de pantufas perdido no meio do sono dele.

Tirando a parte do "Dark Samael" e do Horfael de pantufas (sério, eu dou risada cada vez que tento imaginar isso :rofl:), realmente fica uma idéia muito boa, dessa maneira que você colocou agora. Mas, ao invés de considerar como "universos separados", acho melhor a idéia de Planos mesmo (ainda que tenham de ser criados). Se utilizar de realidades paralelas vai trazer complicação excessiva, além de poder interferir demais no que o Vindicador poderia ter como estabelecido. Sem ele aqui pra falar sobre isso, seria melhor não enveredar por caminhos tão complicados. :dente:

Mas é interessante. :D

Djinn como ser do vento é um clichê que eu gosto de combater, não é só porque eles parecem voar que eles tem ligação com este, em geral, eles não tem ligação com nada, nem forma definida, podendo aparecer para o seu "amo" da forma que melhor desejarem. Possivelmente eles combinariam com o deus dos pactos devido a natureza de conceder pedidos que possuem. Eu já fiz parte de rpgs sensacionais onde existiam djinns de fogo, terra, e sombras que eram irmãos, porque o djinn em si é uma forma de divindade menor, que concede desejos, e não elementais.

Foi um exemplo. Como eu disse antes, a natureza de cada criatura será aquela que o criador desejar. Quanto à ligação deles com o suposto deus dos pactos, ela acabaria por ser contraditória, uma vez que eles apenas concedem os desejos, não? Ou teria algum porém que explicasse isso?

Quanto a mutações a intenção era uma divindade das mudanças e dos monstros, por assim dizer. Ele poderia iniciar uma mudança no código genético humano de forma permanente fazendo que em algumas centenas de anos surgisse um magneto. Seria como a "Eve" representada no Supernatural, que era a responsável por dar os "dons" que criam os monstros (licantropia, vampirismo, etc...) os humanos mutados seriam suas crias, e ela os criaria sempre para serem minoria, como é comum desses mitos, nunca ameaçando a criação de seus irmãos Finnerin (os humanos).

Mas aqui podemos simplesmente criar a espécie que desejamos, não precisa dessa burocracia toda. :dente:

Se for o poder de manipular livremente o tempo e espaço, sim, poder quase absoluto. Contudo isso é apelão, por isso que eu pensei na manipulação da percepção do tempo e garantir a passagem dele. Ele não avança ou retrocede o tempo, mas o diminui e para se necessário, prolongando um dia, ou uma noite, ou permitindo alguém ter uma percepção melhor por "ver as coisas mais lentamente". Enquanto a parte de espaço seria complementativa, podendo criar portais, e mantendo as coisas em seu devido lugar.

Seria uma idéia de fato interessante, não fosse a recente revelação acerca da disponibilidade deste domínio. :lol:

Espero ter solucionado algumas das questões.

Eu particularmente estava pensando na divindade dos pactos junto de alguma outra coisa, como o da mutação (mudança), caos (nos moldes esplicados ali), ou do conhecimento; mas estou em dúvida ainda.

Ainda vou pensando em outras possibilidades, e espero suas sugestões =]

E de fato solucionou muitas. O bacana foi ver que, com as devidas explicações, praticamente todas as idéias se tornaram interessantes (falando de maneira relativa à minha opinião, é claro).

Bom, eu tinha dado minha sugestão de unir os pactos com os juramentos, fazendo dele uma espécie de Divindade dos Acordos, ou qualquer coisa do gênero, mas não sei quão aproveitável é essa idéia. Só me passou pela cabeça. :dente:

É uma idéia que pode combinar bastante com uma divindade do caos, mas que por outro lado também pode não combinar, dado o caráter de "ordem" que um pacto teria.

Quanto ao Conhecimento, poderia se aplicar bem, se devidamente trabalhado. Mas acredito que poderia ficar melhor se aplicado de uma forma mais condizente com o dito domínio.

Agora vou sair pra almoçar, depois penso em mais alguma coisa. :mrgreen:
 
Se eu entendi bem essa parte, acho que tu confundiu a minha pergunta. Eu tinha feito ela pro Gandalf, porque ele não lembrava o nome da própria divindade. :dente:

Na verdade eu esqueci de tirar a parte da pergunta do quote, eu e a minha danada pressa, eu me referia ao comentário correto que a divindade dos sentimentos e do orgulho não se aplicariam, e que eu já esperava isso :dente:


Entendi. Então acredito que um termo mais adequado seja "Deus das Ciências", uma vez que seria um conhecimento mais desta natureza. Queira ou não, o conceito de Conhecimento total puramente dito, implicaria em algo como onisciência.

Gostei bastante dessa idéia, depois de compreender o que verdadeira intenção dela. De fato, vai dar pra trabalhar bastante em conjunto com as demais divindades. Se for jogar com ela mesmo, já vai reservando uma audiência com Samael. :mrgreen:

Então, o meu conceito de oniscência é saber tudo o que acontece com todos na hora que acontece e possivelmente antes de acontecer. Por isso que eu separo todo conhecimento de onisciência, porque no nosso conceito humano o arcano e a magia não é ciência. Ele seria melhor definido conceitualmente como uma divindade de todo o conhecimento que pode ser estudado e aprendido, independente da natureza.


Não em todas. A mitologia cristã, por exemplo, segue um padrão diferente. Aqui no jogo, o inicio é Nor'jahal, e o fim também. Essa poderia ser uma possibilidade interessante a se discutir, se o Vindicador estivesse aqui. De qualquer maneira, nada impede que se adapte esse conceito de Caos ao jogo. Ao invés de se tratar de algo primordial ou etc, poderia ser apenas uma das forças em ação do universo, regendo sobre as probabilidades etc, por exemplo.

Ainda assim, a mitologia cristã preve o consumo e extinção de tudo, possivelmente quantificando eternidade, apesar de que não darei certeza porque quando ouvi isso eu tinha menor capacidade de discernimento que a desejável pra esse assunto. De qualquer forma mesmo a mitologia cristã delimita um fim pro universo das criaturas de Deus, contudo diz que a partir daí inicia-se uma nova ao lado do Criador.


Então, o aspecto da entropia em Samael é justamente este da degenaração da matéria, por assim dizer, apesar de estar mais focado nas coisas vivas do que nas inanimadas. De início abarquei elas também, mas como não se trata do foco, o papel relativo à matéria inanimada pode muito bem ficar com a sua divindade, se assim desejar. É só a gente conversar certinho para que as fronteiras dos domínios de um não cruzem com a do outro. =]

Eu cheguei a idealizar uma divindade da Destruição total e absoluta, que seria Andriel, uma das duas irmãs de Samael, completamente insana e lacrada na espada que ele carrega (para mais detalhes, ver a ficha dele).

Enfim, nada disso impede uma conversa mais aprofundada neste quesito e a elaboração e adaptação das divindades para que não pisem no terreno alheio.

Quanto a interpretar apenas a parte das almas, é que não deu tempo de fazer nada além disso mesmo. Se você reparar, a treta que levou à construção da prisão começou logo cedo. :dente:

E não, Samael não tem dó alguma dos mortais. Ele decretou que nada além dos Finerim e seus servos (no sentido equivalente aos Maiar, e não qualquer criatura criada) seria imortal, e isto para manter o Equilíbrio entre a Vida (sua irmã) e a Morte (ele), que é o que ele realmente preza. Nem mesmo os seres que ele tem em mente escaparão deste destino.

Não notei mesmo. De qualquer forma, quando imaginei essa divindade o meu foco com ela em termo de portfólio seria o seguinte: Harmonia entre poderes e dissolução de efeitos, as demais coisas acabaram vindo com o desenvolvimento da idéia de entropia e caos, e certamente podem ser trabalhadas. A idéia original inclusive incluia dele ser uma divindade não corpórea, que se manifestasse através de "bonecos" que carregassem sua essência, e "crias" que lutassem por ele. Um bom tanto inspirado no "Naraku" de Inuyasha, só que sem a parte de demônios.


De fato. O que eu quis dizer é que ele não poderia tornar um humano simplesmente imortal, por exemplo. Mas dentro do que estiver disponível com relação às capacidades genéricas e aos domínios exclusivos dele, ele poderia fazer qualquer coisa, mesmo que por meios indiretos. Além disso, pela própria natureza dele, ele poderia barganhar tais favores "impossíveis" com as divindades responsáveis pelo domínio daquela questão.

Quanto ao caráter complementar, de fato fica essa impressão. Talvez um deus dos Pactos e Juramentos?

Eu não vejo muito a diferença entre um pacto e um juramento, pra mim um Pacto é uma "especiação" de Juramento, um Juramento que é feito em troca de algo. Minha idéia inicial dessa divindade veio do conceito de "Geass", um poder concedido ou recebido em troca de um preço, ou maldição lançada sobre alguém que impedia esse alguém de tomar alguma ação.


Além disso, seria complicado interpretar um indivíduo com esse tipo de conhecimento. E extremamente chato também. :mrgreen:

Eu já vi um amigo interpretar, ele tinha outras propriedades e a interpretação dele não se focava nisso, ficou bem interessante algumas cenas em que ele nos contava o futuro e tudo o que ouvíamos era "FNORD", porque não era possível contar algo para uma pessoa que altere o futuro dela (idéia de imutabilidade do destino).

Tirando a parte do "Dark Samael" e do Horfael de pantufas (sério, eu dou risada cada vez que tento imaginar isso :rofl:), realmente fica uma idéia muito boa, dessa maneira que você colocou agora. Mas, ao invés de considerar como "universos separados", acho melhor a idéia de Planos mesmo (ainda que tenham de ser criados). Se utilizar de realidades paralelas vai trazer complicação excessiva, além de poder interferir demais no que o Vindicador poderia ter como estabelecido. Sem ele aqui pra falar sobre isso, seria melhor não enveredar por caminhos tão complicados. :dente:

Mas é interessante. :D

Eu já interpretei um personagem assim, era uma pessoa capaz de viajar entre dimensões. O vilão do jogo, em outra dimensão, corrompeu o personagem e o fez organizar um exército de várias existências diferentes do meu personagem, para invadir o mundo do rpg. Foi bem interessante, mas não sei se é apropriado. Acho que esse é mesmo de falar com o Vindicador antes de fazer aparecer, e disponibilizar como NPC, ou irmão do meu personagem, ou algo que o valha, porque tal poder acaba requerendo uma aproximação e conversa mais direta com o mestre pra não estragar tudo.

Foi um exemplo. Como eu disse antes, a natureza de cada criatura será aquela que o criador desejar. Quanto à ligação deles com o suposto deus dos pactos, ela acabaria por ser contraditória, uma vez que eles apenas concedem os desejos, não? Ou teria algum porém que explicasse isso?

Eles poderiam ser uma faceta dessa divindade, como criaturas criadas para ajudar eventualmente os humanos dignos de conseguí-las. O porte do objeto que contém ou amarra o djinn pode ser o preço, pode trazer auguros para os próximos ou queridos, pode estar escondido em locais que simplesmente chegar e sobreviver seria o preço. Eles teriam pouco poder e limitações padrões de djinns, como não poder trazer mortos a vida, não poder mudar sentimentos de pessoas, etc...

Os Djinns são como espíritos presos aos desejos de seus amos, poderosos o suficiente para ajudar com questões materiais, e um contrato limitado (1 ou 3 desejos, etc...), o preço disso seria pago a divindade que eles servem.

Mas aqui podemos simplesmente criar a espécie que desejamos, não precisa dessa burocracia toda. :dente:

Ah, eu sei, mas a idéia da burocracia era pra deixar a interpretação mais legal, tipo dando uma maldição (transformando em cria) aos humanos que clamavam por um milagre na hora da morte, etc...


Bom, eu tinha dado minha sugestão de unir os pactos com os juramentos, fazendo dele uma espécie de Divindade dos Acordos, ou qualquer coisa do gênero, mas não sei quão aproveitável é essa idéia. Só me passou pela cabeça. :dente:

É uma idéia que pode combinar bastante com uma divindade do caos, mas que por outro lado também pode não combinar, dado o caráter de "ordem" que um pacto teria.

Quanto ao Conhecimento, poderia se aplicar bem, se devidamente trabalhado. Mas acredito que poderia ficar melhor se aplicado de uma forma mais condizente com o dito domínio.

Então... idéias que permanecem, e que me são "prazerosas" por assim dizer seria pactos + caos, ou pactos + monstros (que faria um paralelo legal com o satã da mitologia cristã), ou conhecimento pela proximidade com os humanos e versatilidade que ele tem.

Quanto ao caos não combinar porque tem ordem, o caos não combina com o caos porque ele é ordeiro em buscar a destruição de tudo. Hoje é difícil agente conceber e definir caos porque a nossa mente é programa desde cedo a pensar logicamente, talvez um louco consiga compreender o que é o caos, mas talvez até ele tenha uma propriedade ordeira em nunca ser constante. Por isso a idéia de, caso eu vá pra esse caminho, buscar a idéia da força que permeia as outras forças e promove o equilíbrio, e não talvez da força que destrói, consome e deturpa tudo, inconstante e completamente mutável.

edit: aliás, estava eu pensando, e me surgiu que a divindade da ciência/conhecimento junto com a idéia dos pactos/juramentos (que explicaria os juramentos tomados quando as pessoas formam-se em um campo da ciência) poderia ser bem interessante, também
 
Última edição:
Bueno, aqui vai a ficha do meu deus mais ou menos como me lembro.

Nome: Vélgard
Título: O Senhor das Chamas, A Chama Negra, O de Muitas Faces
Aparência: Se assemelha a um homem de estatura muito maior que a normal coberto de chamas e sombras (sim, parece um balrog, mas é pra parecer os gigantes de fogo da mitologia nórdica). Porém essa aparência não é a mais usada por Vélgard, que prefere se assemelhar a um humano extremamente alto, com pele muito pálida, cabelos negros e a esclera (branco) de seus olhos são vermelhas, parecendo jóias infernais. Nessa forma usa um manto e cajado negros.
Símbolo: uma chama vermelha sobre fundo negro.
Portfólio/Domínio: O fogo destrutivo, magias e pragas, vulcões.
Personalidade e Descrição: Vélgard vagou por inúmeros mundos adquirindo conhecimento até chegar a Garr, morada de poderosos Finerim. Viu as criações de seus iguais e como haviam organizado seu mundo. Trouxe dos outros mundos dois servos leais, Garun e Zeód que lhe auxiliam em toda empreitada.
Rumou para o sul onde ergueu montanhas grandiosas para reinar e um vulcão para ser sua forja e se tornou um deus adorado pelos homens de lá que sempre lhe pedem auxílio ao saírem para batalhar, pois Vélgard lhes inflama a ira no coração.

Acho que é isso.
 
Na verdade eu esqueci de tirar a parte da pergunta do quote, eu e a minha danada pressa, eu me referia ao comentário correto que a divindade dos sentimentos e do orgulho não se aplicariam, e que eu já esperava isso :dente:

Ah tá. Tudo esclarecido então. :mrgreen:

Então, o meu conceito de oniscência é saber tudo o que acontece com todos na hora que acontece e possivelmente antes de acontecer. Por isso que eu separo todo conhecimento de onisciência, porque no nosso conceito humano o arcano e a magia não é ciência. Ele seria melhor definido conceitualmente como uma divindade de todo o conhecimento que pode ser estudado e aprendido, independente da natureza.

Mas o nosso conceito humano não se aplica a um mundo onde a magia existe e você interpreta uma divindade. :mrgreen:
De qualquer maneira, uma ciência se define por um conjunto de conhecimentos cuja autenticidade é testada de acordo com um rigor metodológico. Num mundo como Garr, ela cabe perfeitamente neste sentido, já que a magia é sutil e alcançada através de fórmulas etc de complexidade infernal.

Ainda assim, a mitologia cristã preve o consumo e extinção de tudo, possivelmente quantificando eternidade, apesar de que não darei certeza porque quando ouvi isso eu tinha menor capacidade de discernimento que a desejável pra esse assunto. De qualquer forma mesmo a mitologia cristã delimita um fim pro universo das criaturas de Deus, contudo diz que a partir daí inicia-se uma nova ao lado do Criador.

Sim, mas o foco da questão era que o Caos não estava presente neste caso, tanto como entidade primordial quanto final. Não que isso importe muito pra conversa, é claro. :dente:

Não notei mesmo. De qualquer forma, quando imaginei essa divindade o meu foco com ela em termo de portfólio seria o seguinte: Harmonia entre poderes e dissolução de efeitos, as demais coisas acabaram vindo com o desenvolvimento da idéia de entropia e caos, e certamente podem ser trabalhadas. A idéia original inclusive incluia dele ser uma divindade não corpórea, que se manifestasse através de "bonecos" que carregassem sua essência, e "crias" que lutassem por ele. Um bom tanto inspirado no "Naraku" de Inuyasha, só que sem a parte de demônios.

Fiquei meio confuso com a primeira parte. Tem como dar uma clareada nela? :mrgreen:

Eu não vejo muito a diferença entre um pacto e um juramento, pra mim um Pacto é uma "especiação" de Juramento, um Juramento que é feito em troca de algo. Minha idéia inicial dessa divindade veio do conceito de "Geass", um poder concedido ou recebido em troca de um preço, ou maldição lançada sobre alguém que impedia esse alguém de tomar alguma ação.

Um pacto é uma troca, nem sempre equivalente, mas uma troca. Um juramento é um comprometimento, e que pode ou não ter algum tipo de retorno. Por mais que o sentido de um muitas vezes permeie o outro, não são a mesma coisa.

Eu já vi um amigo interpretar, ele tinha outras propriedades e a interpretação dele não se focava nisso, ficou bem interessante algumas cenas em que ele nos contava o futuro e tudo o que ouvíamos era "FNORD", porque não era possível contar algo para uma pessoa que altere o futuro dela (idéia de imutabilidade do destino).

Interessante mesmo, mas, a não ser que limitado, não é um conhecimento que eu considere que uma personagem deveria ter, tratando-se de um destino imutável.

De fato, eu tenho um certo desdenho por esse conceito. Ele também não se aplica em Garr, é claro. Temos o livre arbítrio total. :mrgreen:

Eu já interpretei um personagem assim, era uma pessoa capaz de viajar entre dimensões. O vilão do jogo, em outra dimensão, corrompeu o personagem e o fez organizar um exército de várias existências diferentes do meu personagem, para invadir o mundo do rpg. Foi bem interessante, mas não sei se é apropriado. Acho que esse é mesmo de falar com o Vindicador antes de fazer aparecer, e disponibilizar como NPC, ou irmão do meu personagem, ou algo que o valha, porque tal poder acaba requerendo uma aproximação e conversa mais direta com o mestre pra não estragar tudo.

Sou bem sincero quando digo que acredito que isso tem tudo pra dar errado aqui. :lol:

De qualquer maneira, se formos pela história já ditada, esses outros mundos e realidades não seriam como espelhos, mas sim realidades próprias. Lá pode haver um outro Deus da Morte, mas só há um Samael.

Eles poderiam ser uma faceta dessa divindade, como criaturas criadas para ajudar eventualmente os humanos dignos de conseguí-las. O porte do objeto que contém ou amarra o djinn pode ser o preço, pode trazer auguros para os próximos ou queridos, pode estar escondido em locais que simplesmente chegar e sobreviver seria o preço. Eles teriam pouco poder e limitações padrões de djinns, como não poder trazer mortos a vida, não poder mudar sentimentos de pessoas, etc...

Os Djinns são como espíritos presos aos desejos de seus amos, poderosos o suficiente para ajudar com questões materiais, e um contrato limitado (1 ou 3 desejos, etc...), o preço disso seria pago a divindade que eles servem.

Talvez fosse interessante fazer uso também de Ifrites, como contraparte dos Djinns. Mais fáceis de encontrar, ou aparecendo em momentos convenientes, e realizando desejos de maneira distorcida, seja como castigo ou para seu próprio benefício. =]

Ah, eu sei, mas a idéia da burocracia era pra deixar a interpretação mais legal, tipo dando uma maldição (transformando em cria) aos humanos que clamavam por um milagre na hora da morte, etc...

Aí você entra no domínio de Samael, e a primeira divindade que cometeu esse erro hoje está aprisionada numa lua. :dente:

Eu entendi o ponto, não se preocupe. :mrgreen:

Então... idéias que permanecem, e que me são "prazerosas" por assim dizer seria pactos + caos, ou pactos + monstros (que faria um paralelo legal com o satã da mitologia cristã), ou conhecimento pela proximidade com os humanos e versatilidade que ele tem.

O problema é que Horfael já é mancomunado com os demônios. Na verdade, tecnicamente, ele que os criou no jogo. :mrgreen:

Quanto ao caos não combinar porque tem ordem, o caos não combina com o caos porque ele é ordeiro em buscar a destruição de tudo. Hoje é difícil agente conceber e definir caos porque a nossa mente é programa desde cedo a pensar logicamente, talvez um louco consiga compreender o que é o caos, mas talvez até ele tenha uma propriedade ordeira em nunca ser constante. Por isso a idéia de, caso eu vá pra esse caminho, buscar a idéia da força que permeia as outras forças e promove o equilíbrio, e não talvez da força que destrói, consome e deturpa tudo, inconstante e completamente mutável.

Eu respondo isso amanhã, tá na hora de ir embora. :dente:

edit: aliás, estava eu pensando, e me surgiu que a divindade da ciência/conhecimento junto com a idéia dos pactos/juramentos (que explicaria os juramentos tomados quando as pessoas formam-se em um campo da ciência) poderia ser bem interessante, também

Eu tinha pensado em algo diferente, mas amanhã discorro mais sobre isso. :mrgreen:
 
Mas o nosso conceito humano não se aplica a um mundo onde a magia existe e você interpreta uma divindade. :mrgreen:
De qualquer maneira, uma ciência se define por um conjunto de conhecimentos cuja autenticidade é testada de acordo com um rigor metodológico. Num mundo como Garr, ela cabe perfeitamente neste sentido, já que a magia é sutil e alcançada através de fórmulas etc de complexidade infernal.

Fato, ponto pra idéia de divindade da ciência =]

Fiquei meio confuso com a primeira parte. Tem como dar uma clareada nela? :mrgreen:

Então... A idéia nasce do conceito do cheio e do vazio, e dos extremos. Um local sem nenhum poder atuante geralmente é descrito como um local vazio, contudo um local onde todos os poderes estão atuantes ao mesmo tempo tende ao caos se não houver uma força organizadora. No caso de Gärr a força organizadora são os Finerim, que criam Gärr de acordo com sua vontade, respeitando os demais poderes já existentes. Contudo quando mais de um poder é colocado em conjunto entre os Finerim, mesmo que ambos tenham a intenção de cooperar, os poderes podem acabar se auto-destruindo.

O Caos pode então ser descrito como um lugar cheio de poderes diversos que representa a forma bruta de harmonia entre eles. Quando os poderes param de brigrar entre si só resta o caos. Dentro dessa forma de pensar o caos pode ser visto como uma força anuladora pelo fato de que todos os poderes fazem parte do "todo", como conciladora, como se fosse um solvente onde os poderes acham um ponto em comum, "ambos fazem parte do todo".

Um pacto é uma troca, nem sempre equivalente, mas uma troca. Um juramento é um comprometimento, e que pode ou não ter algum tipo de retorno. Por mais que o sentido de um muitas vezes permeie o outro, não são a mesma coisa.

Creio que foi expressão errada minha então. Ambos vem da mesma raiz. Os dois atos tem em seu cerne a promessa. Com ou sem retorno, com retorno equivalente ou não. Por isso que eu não vi, essencialmente, uma diferença, apesar de haver.

Interessante mesmo, mas, a não ser que limitado, não é um conhecimento que eu considere que uma personagem deveria ter, tratando-se de um destino imutável.

De fato, eu tenho um certo desdenho por esse conceito. Ele também não se aplica em Garr, é claro. Temos o livre arbítrio total. :mrgreen:

Para esclarecimento apenas. Não era só os nossos personagens que ouviam "FNORD", o jogador escrevia deliberadamente "FNORD" no post porque ele (o jogador) não sabia o futuro, o Mestre não sabia o futuro, mas o personagem sabia. As ações do personagem eram justificadas e tomadas levando em conta que ele sabia o que deveria acontecer, e portanto, sabia como, quando e onde se envolver. A falta de conhecimento de detalhes pela parte do personagem se justificava pelo fato de que apesar do futuro ser imutável, detalhes dos fatos (ou até mesmo os fatos menores/não incrivelmente importantes) podem mudar, *mas o futuro não*.


Talvez fosse interessante fazer uso também de Ifrites, como contraparte dos Djinns. Mais fáceis de encontrar, ou aparecendo em momentos convenientes, e realizando desejos de maneira distorcida, seja como castigo ou para seu próprio benefício. =]

Boa, ponto pra divindade dos monstros

Aí você entra no domínio de Samael, e a primeira divindade que cometeu esse erro hoje está aprisionada numa lua. :dente:

Mas essa divindade teria melhores argumentos do que cuspir na cara dos jurados, caso Samael resolvesse julgá-la ^^

O problema é que Horfael já é mancomunado com os demônios. Na verdade, tecnicamente, ele que os criou no jogo. :mrgreen:

Apesar de que os humanos chamariam os filhos desta divindade de demônios (assim como chamariam qualquer coisa que não entendam e julguem maligna) eles não seriam. Horfael tem um lado insano grande demais pra deixar um lado maquiavélico tomar conta (na minha humilde opinião), e juntar os 2 (monstros e pactos) esta mais para satã do que enloquecer pessoas, criar mortos vivos e demônios de fato.


Eu respondo isso amanhã, tá na hora de ir embora. :dente:



Eu tinha pensado em algo diferente, mas amanhã discorro mais sobre isso. :mrgreen:

Aguardo ansiosamente ^^

Como nota de rodapé. Enquanto divindade da ciência, as "crias" podiam ser máquinas, e ele adotar um aspecto que o levaria a ser posteriormente conhecido como divindade das invenções e do comércio, junto com Hallgrimr (por ele ser do artesanato e artes manuais, e pela forja e ciência se unirem na hora das invenções mais complexas)
 
Fato, ponto pra idéia de divindade da ciência =]

Então, até o momento, é a idéia que eu acho melhor. :mrgreen:

Então... A idéia nasce do conceito do cheio e do vazio, e dos extremos. Um local sem nenhum poder atuante geralmente é descrito como um local vazio, contudo um local onde todos os poderes estão atuantes ao mesmo tempo tende ao caos se não houver uma força organizadora. No caso de Gärr a força organizadora são os Finerim, que criam Gärr de acordo com sua vontade, respeitando os demais poderes já existentes. Contudo quando mais de um poder é colocado em conjunto entre os Finerim, mesmo que ambos tenham a intenção de cooperar, os poderes podem acabar se auto-destruindo.

O Caos pode então ser descrito como um lugar cheio de poderes diversos que representa a forma bruta de harmonia entre eles. Quando os poderes param de brigrar entre si só resta o caos. Dentro dessa forma de pensar o caos pode ser visto como uma força anuladora pelo fato de que todos os poderes fazem parte do "todo", como conciladora, como se fosse um solvente onde os poderes acham um ponto em comum, "ambos fazem parte do todo".

Entendo. Entretanto, a maior parte de nossa interpretação, pelo menos mais pra frente, irá girar em torno dos mortais e outros servos. Não sei se uma divindade como essa iria garantir uma oportunidade bacana de interpretação, pelo menos nesse sentido.

Além disso, é como eu já mencionei antes. Não temos aqui um conceito de Caos como entidade primordial. É em Nor'jahal que temos a origem e que nos tornamos um. É a Luz Dele que Samael usa para harmonizar e unir seus poderes e o de seus irmãos.

É um conceito bacana, apenas acho que não se aplica ao nosso jogo.

Creio que foi expressão errada minha então. Ambos vem da mesma raiz. Os dois atos tem em seu cerne a promessa. Com ou sem retorno, com retorno equivalente ou não. Por isso que eu não vi, essencialmente, uma diferença, apesar de haver.

Entendi. Nesse ponto, a divindade poderia ter essa questão da "promessa", do "voto", como domínio, e daí as coisas se ramificariam. Só não sei o quão interessante poderia ser interpretá-la, a partir desse ponto.

Para esclarecimento apenas. Não era só os nossos personagens que ouviam "FNORD", o jogador escrevia deliberadamente "FNORD" no post porque ele (o jogador) não sabia o futuro, o Mestre não sabia o futuro, mas o personagem sabia. As ações do personagem eram justificadas e tomadas levando em conta que ele sabia o que deveria acontecer, e portanto, sabia como, quando e onde se envolver. A falta de conhecimento de detalhes pela parte do personagem se justificava pelo fato de que apesar do futuro ser imutável, detalhes dos fatos (ou até mesmo os fatos menores/não incrivelmente importantes) podem mudar, *mas o futuro não*.

Ah sim, dessa maneira e tendo em conta o contexto como um todo, é de fato uma idéia muito boa. :D

Boa, ponto pra divindade dos monstros

Eu tava pensando era na divindade dos pactos mesmo. :lol:

Até porque, como não existem raças "principais" em Garr, o conceito de monstros deveria ser adotado apenas pelas espécies mortais como uma designação para as crituras para as quais sentem aversão. No caso dos Finerim é completamente antiquado, dado o fato de que se tratam de criações deles mesmos. Eles não são obrigados a gostar das obras de cada um deles, mas nem por isso deveriam trata-las como inimigas.

Exceção para com as coisas que não deveriam existir, é claro, como mortos-vivos ou... sei lá, um polvo gigante devorador de almas. :dente:

Mas essa divindade teria melhores argumentos do que cuspir na cara dos jurados, caso Samael resolvesse julgá-la ^^

O que não muda o fato de que ela teria desrespeitado seus domínios. E quem faz isso com um, pode fazer com qualquer outro. Além disso, os domínios são como símbolos da autoridade que Nor'jahal concedeu ao Finerim em questão. Passar por cima deles é como desrespeitar o próprio julgamento Dele. :mrgreen:

Apesar de que os humanos chamariam os filhos desta divindade de demônios (assim como chamariam qualquer coisa que não entendam e julguem maligna) eles não seriam. Horfael tem um lado insano grande demais pra deixar um lado maquiavélico tomar conta (na minha humilde opinião), e juntar os 2 (monstros e pactos) esta mais para satã do que enloquecer pessoas, criar mortos vivos e demônios de fato.

Entendo. A questão é, para uma divindade cuja base são as trocas e os acordos, independe se justos ou injustos, não faz muito sentido o uso de agentes que seriam rotulados como "monstros" pela sua aparência. O satã manipulador não aparece como um demônio de 6 metros com chifres saindo até pelo nariz, mas sim um sujeito elegante, boa pinta e com uma lábia literalmente infernal. Os agentes de uma divindade desse domínio deveriam estar mais para Ninfas maliciosas do que para um balrog, pela minha opinião.

Aguardo ansiosamente ^^

Dado o tempo limitado que eu tenho agora, isso fica prorrogado pra segunda feira. :dente:

Como nota de rodapé. Enquanto divindade da ciência, as "crias" podiam ser máquinas, e ele adotar um aspecto que o levaria a ser posteriormente conhecido como divindade das invenções e do comércio, junto com Hallgrimr (por ele ser do artesanato e artes manuais, e pela forja e ciência se unirem na hora das invenções mais complexas)

Como eu disse antes, essa divindade das ciências foi a que mais gostei até agora. Entretanto, é algo delicado introduzir tecnologia extremamente avançada logo de cara, e quem sabe os resultados que poderia ter uma espécie tão nova com tanta tecnologia.

Enfim, tenho que sair agora, segunda eu complemento mais. =]
 
Esse vai ser bem mais curto, já que maior parte dos pontos estão se acertando.

O que não muda o fato de que ela teria desrespeitado seus domínios. E quem faz isso com um, pode fazer com qualquer outro. Além disso, os domínios são como símbolos da autoridade que Nor'jahal concedeu ao Finerim em questão. Passar por cima deles é como desrespeitar o próprio julgamento Dele. :mrgreen:

Como eu disse, isso é discutível. Se eu forçar sobre a sua criação que se transforme, e com isso ameaçar o seu domínio, sim, de acordo. Mas Samael fere ao domínio de todos ao alterá-los com o envelhecimento e morte, e ceifar a vida das crias das demais divindades sem o consentimento delas.

Tomemos exemplos:

1) Um humano participa de uma guerra, e decorrente disso ele se torna paranóico, como se a guerra nunca tivesse acabado para ele. Em uma noite ele se assusta com um barulho, pega sua espada e mata sua família que resolveu dormir mais tarde por ter confundido com possíveis inimigos. A culpa é do Deus da Guerra?

2) Aracnel gerou crias, tais crias foram abençoadas posteriormente com o dom do lívre arbítrio por Nor'jahal, elas decidem decimar os humanos terminando prematuramente a vida destes. Aracnel é o culpado?

3) Um humano busca conhecimento para enganar a morte, e suplica a Horfael que o torne imortal, independe do preço a ser pago, abdicando de seu status de humano. Horfael é o culpado?

4) Uma divindade cria suas criaturas perfeitas, a Samael arbitráriamente impõe que eles devem morrer. O que Samael fez é correto?


Talvez exista uma confusão em relação a "domínio" que possivelmente vai travar o rpg e inevitavelmente dar todo o poder a Samael. Humanos são criaturas de Samael, os seres aracnídeos e formigas são criaturas de Aracnel. Humanos e seres da noite não são domínios, porque se fossem, seu dominadores os controlariam plenamente. Uma vez dado consciência e livre arbítrio a estes, eles não são mais dominados, mas dominadores, e deixam de fazer parte do domínio, e passam a ser simplesmente cria. O Domínio de Samael é Morte, Aprodecimento, Entropia e Destruição. Aracnel é Escuridão, medo e venenos. Nenhuma criatura se encaixa aí.

Possívelmente a minha divindade tomaria partido de defesa a Horfael nesse ponto. Ele concordaria que ele deveria ser preso mas pelo perigo que representa, pelo desejo de aniquiliar a obra de Nor'jahal. Não por ter concedido o desejo dos humanos, porque senão qualquer desejo concedido teria que ser considerado da mesma forma para o conselho/tribunal dos Finerim ser considerado justo/imparcial.

Como eu disse antes, essa divindade das ciências foi a que mais gostei até agora. Entretanto, é algo delicado introduzir tecnologia extremamente avançada logo de cara, e quem sabe os resultados que poderia ter uma espécie tão nova com tanta tecnologia.

Mas a tecnologia sempre foi introduzida lentamente, e muitas vezes consideradas magia. Tome por exemplo Golens. Um humano no momento atual pode explicar que ele nasceu da vontade de um Deus que deu vida a uma pedra, mas na verdade ele não passa de algo construído, um robô. A medida que a sociedade evolui, robôs. mais clássicos e modernos tomam o lugar e são explicados através da mecânica, sua capacidade de interação através da lógica e informática. Mas os 2 tiveram a mesma origem e foram feitos da mesma forma.

Além do que, a divindade da ciência saberia como melhor explicar isso para os humanos hava visto que ela é a responsável por disseminar o conhecimento, e isso deve ser feito de forma que a humanidade seja capaz de entender para poder evoluir.

Enfim, tenho que sair agora, segunda eu complemento mais. =]

Aguardo Ansiosamente [2]
 

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