Conhecem aquele tópico aqui do Meia, "Promessas literárias"?, pois então, eu fui lá e prometi que iria ler "Os Sertões" de Euclides da Cunha ainda este ano.
Trata-se daqueles livros de que a gente ouve falar desde que se conhece, sabe do que se trata (neste caso, o relato da guerra de Canudos, ocorrida no sertão baiano, no século XIX) só que nunca leu nem o começo, nem mesmo um resumo.
Então depois de pesquisar em uns sites básicos como este aqui, decidi começar a leitura da obra que imaginava difícil pelo assunto de que trata.
Mas olha, bota difícil nisso!
Estou na metade do primeiro livro de dois volumes, publicados pela Abril em sua coleção "Clássicos".
E dá-lhe descrições intermináveis de montanhas, desertos, árvores, plantas, animais, cadáveres, pedras, sol, vento, chuva; e citações de cientistas e estudiosos; e comparações com outros cantos do planeta; e palavras que eu nem sabia que existia; e termos científicos; e... vírgulas! Muitas vírgulas! Centenas delas! Acho que se a gente tirasse todas as vírgulas do texto o livro diminuia pela metade! (Tá, essa parte eu exagerei. ¬¬ )
Tudo bem, às vezes ele consegue ser bem poético em suas descrições, principalmente das paisagens, mas às vezes dá uma angústia, a impressão de que se você virar e gritar: "Tááá, Euclides! Chega!! Cadê a p**** da guerra?! Cadê esse tal do Antonio Conselheiro, homem?!"
Então o Euclides vai virar a cabeça, olhar nos seus olhos por alguns segundos com essa cara aqui:
olhar pra frente de novo, suspirar e continuar:
E você: :susto:
Bom, enfim.
A promessa está feita e eu já comprei os livros e vou continuar.
Depois volto aqui pra contar como cheguei ao final, porque eu vou chegar ao final!
Serei forte como os sertanejos de que fala o Cunha.
Alguém aqui já leu inteira essa obra?
Conseguiu chegar até o fim dela? (o Lucas Deschain eu sei que conseguiu).
Trata-se daqueles livros de que a gente ouve falar desde que se conhece, sabe do que se trata (neste caso, o relato da guerra de Canudos, ocorrida no sertão baiano, no século XIX) só que nunca leu nem o começo, nem mesmo um resumo.
Então depois de pesquisar em uns sites básicos como este aqui, decidi começar a leitura da obra que imaginava difícil pelo assunto de que trata.
Mas olha, bota difícil nisso!
Estou na metade do primeiro livro de dois volumes, publicados pela Abril em sua coleção "Clássicos".
E dá-lhe descrições intermináveis de montanhas, desertos, árvores, plantas, animais, cadáveres, pedras, sol, vento, chuva; e citações de cientistas e estudiosos; e comparações com outros cantos do planeta; e palavras que eu nem sabia que existia; e termos científicos; e... vírgulas! Muitas vírgulas! Centenas delas! Acho que se a gente tirasse todas as vírgulas do texto o livro diminuia pela metade! (Tá, essa parte eu exagerei. ¬¬ )
Tudo bem, às vezes ele consegue ser bem poético em suas descrições, principalmente das paisagens, mas às vezes dá uma angústia, a impressão de que se você virar e gritar: "Tááá, Euclides! Chega!! Cadê a p**** da guerra?! Cadê esse tal do Antonio Conselheiro, homem?!"
Então o Euclides vai virar a cabeça, olhar nos seus olhos por alguns segundos com essa cara aqui:
olhar pra frente de novo, suspirar e continuar:
O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.
E você: :susto:
Bom, enfim.
A promessa está feita e eu já comprei os livros e vou continuar.
Depois volto aqui pra contar como cheguei ao final, porque eu vou chegar ao final!
Serei forte como os sertanejos de que fala o Cunha.
Alguém aqui já leu inteira essa obra?
Conseguiu chegar até o fim dela? (o Lucas Deschain eu sei que conseguiu).