Não concordo com o uso indiscriminado, como era feito até poucos anos atrás, onde usavam cachorros de rua para ensinar técnica cirúrgica, ou coelhos sadios para demonstrar os efeitos medicamentosos na filtração glomerular nas aulas de Farmacologia, porém proibir a vivissecção até nos ambientes de pesquisa é parar no tempo.
Para um medicamento ser lançado no mercado, por exemplo, primeiro testam o princípio ativo em modelos animais (geralmente ratos wistar, aqueles bonitinhos tipo Pink e Cérebro) por alguns anos para verificar tolerância, dose terapêutica, efeitos colaterais indesejados e tal. DEPOIS vão pra parte clínica e selecionam doentes voluntários para testar o efeito do medicamento no corpo humano, e BEM DEPOIS eles entram pro mercado. Sem os testes iniciais em animais devemos usar o que (ou quem)? Bandidos?
Vocês não comem carne? Assim como criam animais para o abate, criam-se outros com intentos científicos. Só mudam os fins, o meio é o mesmo, e ainda assim as intenções finais são deveras louváveis.
Vocês, que votaram contra, apontam quais alternativas?