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Religião é origem de conflitos e miséria, diz maioria dos britânicos

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Matança em nome de Alá​

Uma recente pesquisa mostrou que 79% dos britânicos acreditam ser a religião a origem de muita miséria e conflitos no mundo. Do total, apenas 11% discordaram dessa avaliação.

A pesquisa foi realizada pelo YouGov em parceria com o Departamento de Política e Estudos Internacionais da Universidade de Cambridge. Foram ouvidos 64.303 adultos (maiores de 18 anos).

Para 72% deles, a religião é usada por pessoas para justificar sua intolerância e sectarismo. 15% discordam disso.

A Grã-Bretanha está entre os países onde mais tem avançado o secularismo nos últimos anos. A pesquisa confirma isso.

A maioria (78%) concordou, por exemplo, que religião é um assunto da esfera privada, não pública. Aqueles que se opõem a essa abordagem representaram 12%.

Seguem outros resultados da pesquisa.

- 70% não querem que cristãos e igreja tenham mais influência na política do país. 16% concordam.

- 40% afirmaram não ter nenhuma religião, 55% se declararam cristãos e 5% informaram que seguiam outras religiões.

- 74% informaram que foram criados em família que professava alguma religião – cristã, na maioria de 70%.

- 34% afirmaram ter um Deus pessoal, 10% admitiram crer em algo tipo de poder espiritual e 19% informaram não acreditar nessas duas formas de crença. 29% se declararam indecisos ou agnósticos.

- 16% informaram que rezam diariamente, 12% disseram que o fazem várias vezes por semana e 4% uma vez. Os homens rezam menos que as mulheres.

- Para 61%, as religiões organizadas estão em declínio. Na faixa da população com mais de 55 anos, o percentual é de 67%. Do total, 18% discordam de que as crenças estruturadas estão em decadência.

Com informação da National Secular Society.

Fonte
 
Uma recente pesquisa mostrou que 79% dos britânicos acreditam ser a religião a origem de muita miséria e conflitos no mundo. Do total, apenas 11% discordaram dessa avaliação.

Para 72% deles, a religião é usada por pessoas para justificar sua intolerância e sectarismo. 15% discordam disso.
72% dentre os 79%? Enfim, a questão acho que é justificar mesmo, porque quem não está em determinada religião para ser uma pessoa melhor ou alcançar/procurar Deus, só vai estar usando isso como desculpa para agir de forma idiota, o que, só pra constar, vai diretamente contra os ensinamentos de tal religião.
 
Não vou postar nada de útil aqui.

Porque isso é um lixo.

Esse tópico é um lixo.

Criar um tópico desse, simplesmente jogando a ideia no ar, de forma provocativa, é também um lixo.

Não tenho o que dizer. Pra que discutir essa merda de tópico. Cansei de gastar meu latim e meu grego argumentando com essas palhaçadas que o morfindel vomita.

Passar bem.
 
Muito genérica a pesquisa e de pouca relevância internacional. Olhando de uma perspectiva mais abrangente e história, e até justificável a desconfiança dos britânicos em relação a religião; desde Roma, passando pelo período feudal e pela Guerra dos Cem Anos com a França, a religião foi utilizada a exaustão como estopim para uma invasão, conquista de territórios ou retirada de poderes dos reis e clero.

E na Era Moderna, a Grã-Bretanha também tem seu quinhão de culpa ao impor suas leis e costumes em N colônias espalhadas a redor do globo, sendo que as batalhas mais emblemáticas com consequencias irreparáveis até hoje travadas na India e África continental.
 
Eu não vejo muita correlação nos fenômenos.

Há exemplos de todas as maneiras no curso da História: o pacifismo de Estado de Ashoka, imperador da Índia que proselitisou e avançou com o Budismo, os Cruzados e o Império Árabe, expansionistas propulsionados pela religião, a violência permanente do Japão feudal, onde, apesar de influenciar a cultura, a religião não estava presente no dia-a-dia de todas as pessoas, ou a Suiça moderna, onde não há muita religiosidade nem violência, além de ser um país avesíssimo a participar de conflitos internacionais.

E eu concordo com o post do Elring. Primeiro houve o Imperialismo, e com ele a primeira tentativa (em grande parte hipócrita, em algum resquício real) de "levar a civilização" aos povos selvagens. Agora, na sociedade pós-Imperial, a arma usada é o soft power: é respeito aos direitos humanos aqui, é democracia lá, secularismo em outro canto, reformas sociais "progressistas" acolá, economia de mercado e blá blá blá. E tudo com corroboração da ONU, que tem sua agenda enviesada social-democrata. Esta pode ser acionada com um "hard power" relativamente pequeno para tentar implantar este modelo.

Então o Ocidente, ou ao menos a parte dele que detém o poder de intervir cultural, econômica e militarmente, também é extremamente fundamentalista, ou seus governos o são. Todas as culturas são igualmente antigas: sua idade é exatamente aquela da própria Humanidade. São milhares de anos de experiências, de falhas, de transformação da sociedade pelo ambiente, do ambiente pela sociedade e da sociedade pela sociedade, de modo que cada uma tem-lhe encravada um sentido próprio muito forte.

Não digo que cada nação deve permanecer enclausurada, evitando ativamente a influência de outras. Se é para implantar a influência de uma cultura estrangeira, isso só pode se dar pela vontade daquela comunidade, de forma espontânea e após ter compreendido e assimilado aqueles valores.

Mas há um interesse muito forte, já que a intenção dos agentes mais perniciosos desta ideologia é que existam mais mercados que operem de acordo com a lógica, os interesses e os desejos do capitalismo. Por exemplo, diz-se que é tradição dentre somalis não gostar de Estados muito centralizados. Eles têm até um antiquíssimo sistema judicial descrentalizado, baseado nos costumes de cada um. Mas o mundo desenvolvido precisa que a Somália tenha um Estado centralizado, para conseguir dialogar com aquela comunidade, resultando em consumo e em contratos, e dá no que dá.

Fundamentalismo, enfim, não precisa ser só religioso, arreligioso ou anti-religioso. Pode-se ser fundamentalista com qualquer ideologia, basta achar que ela serve e deve ser aplicada a porrete intelectual, moral e/ou físico a qualquer ser humano.
 
A Inglaterra por diversas vezes em sua história foi vítima de Ditadores ou Conquistadores opressivos que agiam em nome de Deus ou de um bem-maior, então ver que grande parte de sua população adere a imagem de Deus/religião à causa de misérias e guerras é plausível, mas longe de estarem corretos.

Afinal, confundir os valores de um dogma com os valores daqueles que agem dizendo representa-lo é uma ideia estúpida.
Se passarem a dizer que a Religião/Deus é a causa de todos estes problemas, logo estarão dizendo que está proibido crer e isto é agir tão intolerantemente quanto os 'vilões' da história, pois estariam praticando o mesmo mal, no entanto, agora em caminho inverso.

Agir intolerantemente às idéias dos outros é a causa de quase todo estrago de que temos notícia no mundo. Por estas e outras milhões de razões, amparar toda a sua lógica onde, por exemplo, a culpa por tudo que foi feito em nome Deus, é na realidade de Deus, além de ser patético, é simplesmente ser muito burro.

Não exige muita percepção diferenciar os males causados por pessoas em nome de uma crença dos benefícios trazidos pela crença em si. Quando despida, é claro, da arbitrariedade humana.

O que irrita é perceber a avidez em que se julgam as coisas e uns aos outros, esquecendo-se que deve ser muito doloroso estar do outro lado.

Acho idiota quando dizem que 'futebol e religião não se discute', mas ter a certeza de que a discussão na maioria das vezes acontecerá com pessoas com uma cultura de almanaque, sem a capacidade de fazer uma simples leitura situacional faz com que eu tenha vontade de trazer este ditado ridículo para vida.
 
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