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Fëanor

Fnord
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Ao longo de fevereiro vários protestos têm ocorrido na Venezuela. Nos últimos dias a situação se agravou, com participação crescente da população e com reações mais enérgicas do governo.

Algumas notícias a respeito do que anda ocorrendo por lá:

A raiz dos protestos na Venezuela

Entenda os protestos na Venezuela

Venezuela Protests: Riots And Violence Escalate While Government Cracks Down On Media And Protesters

The Game Changed in Venezuela Last Night – and the International Media Is Asleep At the Switch

E um vídeo de uma venezuelana que tem ganhado repercussão internacional:

 
Cheguei a imaginar um nome para esses eventos. Seria do tipo... "Ruas de Fogo". o_O

A Venezuela, na minha opinião, se confirma mais uma vez como uma caixa preta e isso há já bastante tempo (é o que costuma ocorrer historicamente com o "panelismo" dos países da organização dos países produtores de petróleo).

Sem transparência e sem liberdade política o fenômeno que vem ocorrendo é parecido com o que vem acontecendo no Brasil de forma disfarçada.

Naquele país, a pessoa que possui potencial para ajudar a sociedade é forçada a entrar na ideologia e mais ainda tem que entrar na via Chavista. É um país que não reconhece que precisa haver pessoas fortes fora do governo tanto quanto dentro para que possa haver fiscalização e equilíbrio (o governo serve ao povo e o povo serve ao governo).

Aí a máquina estatal fica saturada de poder e desconectada da realidade. O governo, ao invés de dialogar nas urnas deixando que o eleitor escolha os melhores projetos só entende duas opções cooptar para o próprio lado ou destruir.

Atualmente existem muitas forças (nacionais e internacionais) interessadas no resultado. E apesar de a maioria dos agentes de inteligência (por cortes de custos) estarem acompanhando por telefone, internet e TV eles devem gastar um bom tempo filtrando o que vem chegando.

Uma idéia que dou para analisarmos quadros de conflitos é quando o user for ler notícias da Ucrânia ou Venezuela acessar a ferramenta do "Google imagens" que permite jogar diretamente uma imagem no campo de busca para checar se não é algo forjado. É só clicar no ícone da máquina fotográfica e subir o arquivo ou então digitar diretamente a URL e o Google vai procurar na Internet por imagens iguais em outros sites.

https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi&ei=aqEGU5rmBq-4sQTxp4CYAw&ved=0CAQQqi4oAg

Compensa usar o sistema porque sabemos da guerra de informação que vem sendo travada na mídia. Muitas vezes as manchetes são feitas para arrebanhar tietes por meio da emoção (sensacionalismo enviesado) ao invés de querer informar ou deixar que o leitor tire a própria conclusão.

Muitos usuários se infiltram nos dois lados de uma guerra para disseminar informações e quando são descobertos o lado que defendem fica com fama de "mentiroso" (apesar das causas serem reais ou verdadeiras)

Tipo colocar imagens violentas de outros conflitos para ilustrar uma matéria que não teve aquela violência. Nesse caso o leitor vai descobrir que é uma "notícia" que tende a fantasiar, sabe-se lá com que objetivo escuro. Para um espião é lucrativo porque se descobrem a farsa o lado inimigo vai dizer que estavam tentando difamá-los.

Tudo isso porque na net dos dois países (Venezuela e Ucrânia) parece estar havendo uma guerra on-line silenciosa. A atenção do internauta deve redobrar com perfis novos ou falsos.

A partir disso é possível traçar alguns cenários, um pessimista, um otimista e um realista.

Na minha opinião se a situação melhorar o cisma será temporário e político, se piorar vai aparecer exército guerrilheiro como costuma ocorrer nas lutas sociais dos países hispânicos. No cenário neutro pode significar a existência de protestos indefinidos ao longo dos próximos anos.

A simples presença de agentes de inteligência poderá não significar muita coisa, uma vez que até o Mc Donalds deve ter gente coletando informação nessas horas. Mas com certeza vai ter uma quantidade observável de populismo precedendo as ações (que pode atrair países como Cuba).
 
Última edição:
@Grimnir , vou reproduzir um post que fiz no facebook e que me valeu atritos com esquerdistas e direitistas. Com direitistas pelo meu elogio a Chávez, com esquerdistas por eu me recusar a declarar apoio irrestrito a Maduro. Conforme considerou um professor, há um apagão de notícias em torno da Venezuela e é difícil precisar o que ali ocorre.

A revista acadêmica Tempo Presente lançou um dossiê Venezuela que ainda não tive tempo de ler. Vou procurar e trago o link. Edit: eis o link! http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&view=article&id=5873:apresentacao&catid=94:edicao-dezembro-2013&Itemid=228

- Sobre a Venezuela -

Sou um admirador confesso do chavismo e vejo em Hugo Chávez um dos grandes líderes latino-americanos de nossa época. Admiro muito das políticas sociais agressivas que levou a cabo, batendo-se contra os interesses de uma minoria capitalizada e contra o imperialismo ianque. Nacionalizou os recursos naturais, erradicou o analfabetismo, promoveu importantíssima redistribuição de riquezas, elevou o IDH, governou para as maiorias e granjeou o ódio das oligarquias.
Sabemos dos antecedentes da Venezuela... de como em 2002 com a mídia aliada aos setores conservadores e ao imperialismo, tentou-se orquestrar um golpe contra Chávez. Sabemos de toda a reação gerada, com parte da população correndo aos milhares para a rua a fim de defender o comandante. Houve confrontos e mortes. Sabemos de toda a manipulação grosseira de que a imprensa se valeu, tudo muito bem documentado em "A Revolução não será televisionada", documentário feito por dois cineastas irlandeses que estavam no país.
Bom, também vemos manipulações grosseiras no presente processo, em que se veicula imagens de confrontos na Síria e em outras partes do mundo como se ocorressem na Venezuela, concorrendo para a demonização de um governo legitimamente estabelecido. Também é óbvio - e esperado - que a oposição capitalize a situação e busque tomar as rédeas do processo, no intuito de derrubar o governo constituído.
Mas sejamos francos! A Venezuela vive um processo de crise que se arrasta já há algum tempo e que não pode ser explicado simplesmente por um punhado de empresários mal intencionados a jogar com os estoques. A crise é maior que isso.
Essa crise econômica trouxe consigo uma crise de legitimidade e o aguçamento das contradições gerou uma explosão de descontentamento. É possível que as cifras sejam exageradas e sujeitas a manipulações, mas o fato é que o Governo optou pela criminalização pura e simples dos insurgentes, responsabilizando o imperialismo e os inimigos da Revolução pelas mortes havidas, enquanto diz lamentá-las.
Também é verdade que a Venezuela teve uma história política bastante turbulenta ao longo das últimas três décadas, marcada por instabilidade e confrontos em diversos momentos, ocasiões que também deixaram o seu saldo de mortes.
Acredito mesmo que haja interesses do imperialismo se movendo por detrás do processo. Mas também acredito que o processo não se esgota nisso. Vi tantos camaradas exaltarem o nível de consciência política do povo venezuelano que me causa estranheza que julguem esse mesmo povo mero joguete de forças nefastas. Naturalmente, não estou considerando, como alguns, que Maduro tenha perdido o apoio de toda - ou mesmo da maior parcela - da sociedade civil. Mas me pergunto que setores são estes que estão nas ruas e tendo a olhar com desconfiança as respostas simplificadoras que tenho obtido.
Vejo os mesmos camaradas que repudiam e se indignam com a criminalização dos protestos havida no Brasil relativizar e buscar justificativas para a violência da repressão na Venezuela. Desculpem! Estão tão propensos a aceitar sem crítica o discurso oficial como os detratores do chavismo estão propensos a aceitar o discurso da oposição. É essa a merda de observar do olho do furacão! São essas as dificuldades da história do presente! De minha parte, não tenho tantas certezas assim. Acredito e deponho fé no socialismo bolivariano. Mas não apoio irrestritamente qualquer ação em qualquer situação em nome de um ideal de sociedade que carrego. Os eventos ocorridos em 2002 não explicam automaticamente o que ocorre agora em 2014. É preciso algum afastamento para melhor divisar o quadro e, para tanto, é preciso que abramos espaço para a dúvida.
Confesso, por fim, que tenho muito pouca fé no Maduro e que temo pelo futuro do bolivarianismo e da Venezuela. Sujeito-me, assim, ao fogo cruzado entre a direita e a esquerda.
 
Última edição:
@Mercúcio, li seu post no facebook e gostei. Acima da direita ou esquerda está o valor do estado de direito e da democracia.

Também acho que as informações sobre a Venezuela estão um pouco obscuras (culpa, em parte, do próprio Maduro). De qualquer forma, as declarações dele (supondo que sejam dele mesmo) são quase sempre péssimas e repletas de autoritarismo.
 
Ponto de vista da Carta Capital:

Entenda os protestos na Venezuela
País deve ser palco de novas manifestações, que têm como pano de fundo problemas econômicos e de violência urbana instrumentalizados por alas da oposição
por Redação — publicado 18/02/2014 08:59

Os atuais protestos que ocorrem na Venezuela estão inseridos em um contexto mais amplo de manifestações. Ainda em 2013, logo após a estreita vitória do chavista Nicolás Maduro na eleição presidencial, grupos simpáticos ao opositor Henrique Capriles Radonski foram às ruas contra o presidente recém-eleito, pedindo uma recontagem dos votos. Naquela ocasião, as manifestações deixaram oito mortos, entre opositores e simpatizantes do governo.

No início de fevereiro, estudantes em San Cristóbal, no estado de Táchira, protestaram contra a falta de segurança nos campi universitários depois que uma jovem sofreu uma tentativa de estupro. Os protestos se alastraram por outras cidades incorporando novas demandas, como os problemas econômicos e o apelo pela soltura de estudantes detidos em manifestações anteriores. Somado a isso, um ala mais radical da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), encabeçada pelos opositores Leopoldo López, Maria Corina Machado e Antonio Ledesma, incorporaram-se às manifestações, exigindo “La Salida” de Maduro do poder.

Saiba mais sobre os protestos na Venezuela:

O que aconteceu no dia 12 de fevereiro?

Na data em que se comemora o Dia da Juventude no país, os protestos, que até então tinham apresentado incidentes violentos isolados, atingiriam um novo patamar. As manifestações contra e a favor do governo terminaram com um saldo de três mortos após violentos confrontos nas ruas. Duas pessoas foram mortas por tiros em Caracas, um estudante e um simpatizante do governo. Uma terceira faleceu em um tiroteio relacionado a uma manifestação no município de Chacao.

Diante desse quadro, o governo e a oposição trocam acusações. Representantes da gestão Maduro culpam “pequenos grupos fascistas” de estarem infiltrados nos protestos opositores. Já estes culpam militantes armados pró-governo de atacar seus protestos nos últimos anos.

Quem são os manifestantes?


Não é possível definir um grupo homogêneo, ligado a um partido específico, com uma demanda clara. Em geral, o participante dos protestos contra Maduro vem de setores da sociedade insatisfeitos com as políticas econômicas e de segurança pública do atual governo.

São majoritariamente estudantes universitários e do segundo grau de classe média, grupo que sempre representou uma forte oposição ao governo, desde Hugo Chávez. Apesar de estarem todos sob a inscrição de “oposição”, há uma parcela contrária a Maduro que não necessariamente se identifica com a ala mais radical da MUD.

Uma ala mais moderada – cujo representante mais conhecido é Henrique Capriles – rechaça a “opressão do governo”, mas também é contrária a manifestações violentas e defende que, no momento, não há condições de pressionar pela saída de Maduro do poder.

O desempenho econômico e a violência urbana são as principais causas?


Segundo o venezuelano Rafael Villa, professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo, os problemas econômicos e de violência urbana provocam insatisfações em alguns setores da sociedade, mas estão sendo fortemente instrumentalizados com fins políticos. O país apresentou em 2013 uma inflação que chegou a 56,2% e há a escassez de produtos básicos como leite, açúcar e papel higiênico. Somado a isso, o país vem sofrendo com apagões de energia elétrica.

Em relação à violência, desde 2003 não há uma cifra oficial sobre o número de homicídios na Venezuela. De acordo com a ONG Observatório Venezuelano de Violência (OVV), o país encerrou 2013 com uma taxa de 24.763 mortes violentas, 79 mortos para cada 100 mil habitantes. "De fato, a violência, a falta de segurança pública existe. É um problema possível de se vivenciar no dia a dia”, afirma Villa. “Mas também é verdade que essa questão tem sido politizada, usada pela oposição. E não há nada estranho nisso. É uma das fraquezas da administração chavista, então é claro que a oposição não vai deixar de explorar.”

Outro aspecto ressaltado por Villa é que a vitória do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em 77% das cidades nas eleições municipais de dezembro fortaleceu Maduro, que estava fragilizado desde as eleições presidenciais, quando ele teve uma vitória apertada sobre Capriles. “De alguma maneira, esses protestos, com uma clara intervenção da oposição, procuram recuperar esse contexto político de fraqueza, de fragilidade do governo. Mais que os problemas econômicos e de violência é isso que está em jogo.”

Qual é o papel de Leopoldo López?


Leopoldo López é fundador do partido Voluntad Popular e integra a ala mais radical da Mesa da Unidade Democrática (MUD), grupo opositor ao chavismo. Um dos políticos que encabeça o lema "La Salida" contra Maduro, López foi estudante de economia em Harvard e prefeito de Chacao, na região metropolitana de Caracas.

Em 2008, foi impedido pela Justiça de exercer cargos públicos após ter sido acusado de receber recursos da companhia de petróleo da Venezuela, a PDVSA – cuja gerência na época era ocupada por sua mãe, Antonieta Mendoza –, para fundar o partido opositor Primeira Justiça. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos teve um entendimento em seu favor, mas o governo manteve a condenação.

Segundo Villa, López tem mais peso político fora do que dentro da Venezuela. “Ele não tem um papel muito importante. Não tem um partido forte por trás dele e não tem base social”, afirmou. Para o professor, o político usa os protestos como uma tentativa de intensificar os conflitos sociais na Venezuela e se beneficiar. “Mas não é alguém que possa colocar em xeque o governo.”

Por outro lado, o professor afirma que Maduro se mostra “pouco habilidoso” ao lidar com López. Nesta semana, o governo mandou revistar a casa dos pais do opositor e a sede do seu partido, além de decretar ordem de prisão contra ele, sob a acusação de ele ser o responsável pelas três mortes nos protestos.

Qual é a posição do Brasil diante da situação da Venezuela?


Através de sua assessoria de imprensa, o Itamaraty informou que corrobora as notas emitidas pelo Mercosul e pela Unasul em relação à tensão no país. O texto do Mercosul fala de "tentativas de desestabilizar a ordem democrática" e rechaça "as ações criminais dos grupos violentos que querem disseminar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como instrumento de luta política". “(O Mercosul) expressa seu mais firme rechaço às ameaças de ruptura da ordem democrática" e insta as partes a continuar o diálogo "no marco da institucionalidade democrática e do estado de direito, tal como promovido pelo presidente Nicolás Maduro". Já a Unasul defendeu a "preservação da institucionalidade", a "defesa da ordem democrática" e a necessidade de convicções serem expressadas pela "via democrática".



E a posição dos EUA?


Em comunicado, o secretário de Estado do país, John Kerry, manifestou "profunda preocupação" com a situação da Venezuela e condenou a violência dos protestos. "Estamos particularmente alarmados pelos informes que o governo venezuelano deteve ou tem detido dezenas de manifestantes opositores e pela emissão de uma ordem de detenção contra o líder opositor Leopoldo López", disse.

O Departamento de Estado também classificou como "falsas e sem fundamento" as acusações de que os EUA estariam colaborando com os protestos contra o governo de Maduro. "Apoiamos os direitos humanos e as liberdades fundamentais --incluindo a liberdade de expressão e o direito de reunião – na Venezuela e em todos os países do mundo. Mas, como temos dito há muito tempo, corresponde ao povo venezuelano decidir o futuro político da Venezuela", disse a porta-voz Jen Psaki.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internacional/entenda-os-protestos-na-venezuela-8218.html
 
Obscuridade por obscuridade mesmo na época do Chavez eu não tinha a menor confiança num governo cujo o então mandatário fazia de tudo o possível pra asfixiar a imprensa e estatiza-la pra tê-la ao seu favor.
 
EUA depende cada vez menos não só das importações da Venezuela, mas das importações de petróleo de modo geral. Ainda tem o agravante que é o fato de que o petróleo da Venezuela ser pesado e que o Canadá (EUA-2) tem produzido cada vez mais esse tipo de petróleo. As informações são do Departamento de Energia dos EUA.

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Se bem que a imprensa lá já não é flor que se cheire - como na Argentina, nos EUA, no Brasil, por exemplo.
 
EUA depende cada vez menos não só das importações da Venezuela, mas das importações de petróleo de modo geral. Ainda tem o agravante que é o fato de que o petróleo da Venezuela ser pesado e que o Canadá (EUA-2) tem produzido cada vez mais esse tipo de petróleo. As informações são do Departamento de Energia dos EUA.

Ou seja: a culpa de tudo é dos EUA. :dente:

Mas agora falando sério: se há escassez de informações a respeito da Venezuela, qual o motivo? O controle da midia por parte do Estado não pode simplesmente ser ignorado com o argumento de que existem mídias de oposição.
Aliás, a falta de informações é uma faca de dois gumes. Então se é para ser cético em relação às notícias que aparecem sobre os protestos, que se tenha o mesmo grau de ceticismo em relação às notícias veiculadas pelo próprio governo venezuelano e/ou por mídias ligadas a ele.

A despeito disso e das imagens/vídeos fakes, existem muitos outros materiais verídicos que revelam que as coisas por lá estão sim bem tensas (como aqueles do último link que coloquei no primeiro post). E qualquer governo que se diz democrático perde sua razão de ser quando age como o governo venezuelano agiu: colocando o exército contra seus próprios cidadãos, matando pessoas no meio da rua e invadindo suas propriedades.
 
EUA depende cada vez menos não só das importações da Venezuela, mas das importações de petróleo de modo geral. Ainda tem o agravante que é o fato de que o petróleo da Venezuela ser pesado e que o Canadá (EUA-2) tem produzido cada vez mais esse tipo de petróleo. As informações são do Departamento de Energia dos EUA.

Interessante. Mas ainda que os EUA sejam abastecidos com petróleo de outra procedência, as reservas de petróleo e de gás natural venezuelanas continuam atrativas para as transnacionais, né? Andei lendo que John McCain já pediu a Obama que a Venezuela seja ocupada militarmente.
 

E o tal Igor Fuser fala na Globo que a Venezuela é uma democracia pq a oposição de lá pode se expressar livremente.

Aliás, esse cara criticou a Globo na própria Globo e um monte de gente começou a endeusar o cara. Mas ninguém notou que as posições dele sobre a Venezuela foram ridículas e o outro debatedor do programa, o José Augusto Guilhon, desmontou os argumentos do cara. Inclusive, ele (Fuser) ficou misteriosamente mudo após o Guilhon contestar a afirmação de que o poder judiciário lá é livre, ao atestar que ele é na verdade um braço do executivo.

Aliás (de novo), para o Fuser, qualquer movimento nas ruas contra o governo é tentativa de golpe. Pela ótica dele, o impeachment do Collor foi um golpe então. Risível.

(pra quem não sabe de qual vídeo eu tô falando)
 

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