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"Senhor dos Anéis" chega ao fim com história de guerra e amizade
16/12/03
18:27
Por Bob Tourtellotte
LOS ANGELES (Reuters) - O diretor Peter Jackson dá a impressão de ser um homem que ainda não se livrou de uma responsabilidade que pesa sobre seus ombros. É o peso do Anel.
Ele está em um hotel em Hollywood, respondendo a perguntas sobre "O Senhor dos Anéis -- O Retorno do Rei", que estréia na quarta-feira nos Estados Unidos e dia 25 no Brasil. É o terceiro filme da trilogia épica baseada nos livros de J.R.R. Tolkien sobre a batalha pela Terra Média, travada entre homens, elfos e orcs.
Aliviado, depois de passar sete anos desenvolvendo, produzindo, editando e promovendo os filmes, Jackson promete a seus fãs que o final está à vista e vai satisfazê-los.
"A terceira parte é a história chegando ao clímax. Todos os personagens precisam sacrificar alguma coisa deles mesmos, sob algum aspecto, para ajudar seus amigos", contou o diretor.
Peter Jackson está com a aparência cansada. Seus cabelos estão desarrumados, a barba desgrenhada. Ele fala em voz baixa. Mas, apesar de cansado, ele não parece estar derrotado.
E, com as primeiras críticas ao filme saindo altamente elogiosas e conversas sobre um possível Oscar no ar, ele ainda poderá ser um grande vencedor. Basta que este terceiro filme da série fascine o público como fizeram os dois primeiros.
A trilogia custou mais de 300 milhões de dólares para ser feita e, num primeiro momento, ameaçou afundar em dívidas a produtora New Line Cinema, uma unidade da Time Warner. Mas as duas primeiras partes acabaram gerando um retorno imenso: mais de 1,7 bilhão de dólares em todo o mundo.
O terceiro filme tem duração de três horas e 20 minutos -- é uma verdadeira maratona. Mas, para os inúmeros fãs de Tolkien, vai valer o preço do ingresso e muito mais.
COROA MERECIDA
O jornal do show business Daily Variety descreveu o filme como "um Rei que mereceu sua coroa" e disse que "a terceira parte da trilogia é incontestavelmente a melhor".
Para os não iniciados, o personagem central é um jovem hobbit chamado Frodo (Elijah Wood) a quem o mago Gandalf (Ian McKellen) encarrega de destruir um anel de ouro -- tão poderoso que quem o possuir será capaz de reinar sobre a Terra Média.
O anel precisa ser destruído nas fogueiras da Montanha do Destino, antes que possa ser arrebatado por Sauron, representante das forças do mal.
No primeiro filme, "O Senhor dos Anéis -- A Sociedade do Anel", um grupo de homens, elfos e anões é encarregado de proteger Frodo e seu amigo Sam em sua jornada.
No segundo filme, "O Senhor dos Anéis -- As Duas Torres", a sociedade se divide e uma guerra irrompe entre as forças do bem, lideradas por Gandalf, e um exército de orcs sedentos de sangue comandado por Sauron.
Separado de seus protetores, Frodo e Sam, liderados por uma criatura asquerosa -- Gollum, que no passado foi hobbit mas se deixou corromper pela cobiça quando ficou de posse do anel --, continuam no caminho da Montanha do Destino.
Quando "O Retorno do Rei" começa, Sauron e os orcs estão planejando o ataque final à cidade Minas Tirith, que é o centro do poder na terra humana de Gondor. O trono de Gondor está vazio há anos, aguardando a chegada do rei. Sem este, Gondor está fraca e em decadência.
O RETORNO DO REI
A platéia ficará sabendo que Aragorn (Viggo Mortensen), que faz parte da sociedade do Anel, é herdeiro do trono de Gondor.
Entretanto, para reivindicar seu trono ele terá que enfrentar muitas provas pessoais, incluindo uma viagem pelos Caminhos dos Mortos, onde terá que persuadir legiões de combatentes a unir-se a ele em defesa de Gondor.
Enquanto isso, Frodo, Sam e Gollum se aproximam da Montanha do Destino. Quanto mais perto eles chegam, maior se torna o poder do anel, e sua sedução testa ao limite a amizade entre os dois hobbits.
A versão da trilogia para o cinema ainda não terminou de fato. Haverá DVDs, promoções e mais edições. E os fãs de "O Senhor dos Anéis" verão que a história possui vários finais naturais concomitantes.
Uma pergunta chave é se haverá um filme baseado no livro "O Hobbit", que Tolkien publicou em 1937 e cuja história, também ambientada na Terra Média, precede a de "Anéis".
Jackson diz que até agora ninguém falou com ele sobre a possibilidade de transpor o livro para o cinema. Mas comenta: "Seria estranho pensar em outra pessoa para fazer 'O Hobbit'."
A PERGUNTA É...SERIA MELHOR OU PIOR SE "O HOBBIT" TIVESSE OUTRO DIRETOR??? PETER JACKSON ESTARIA APROVADO POR NÓS TOLKIENIANOS FANÁTICOS PARA FAZER UM NOVO FILME????
16/12/03
18:27
Por Bob Tourtellotte
LOS ANGELES (Reuters) - O diretor Peter Jackson dá a impressão de ser um homem que ainda não se livrou de uma responsabilidade que pesa sobre seus ombros. É o peso do Anel.
Ele está em um hotel em Hollywood, respondendo a perguntas sobre "O Senhor dos Anéis -- O Retorno do Rei", que estréia na quarta-feira nos Estados Unidos e dia 25 no Brasil. É o terceiro filme da trilogia épica baseada nos livros de J.R.R. Tolkien sobre a batalha pela Terra Média, travada entre homens, elfos e orcs.
Aliviado, depois de passar sete anos desenvolvendo, produzindo, editando e promovendo os filmes, Jackson promete a seus fãs que o final está à vista e vai satisfazê-los.
"A terceira parte é a história chegando ao clímax. Todos os personagens precisam sacrificar alguma coisa deles mesmos, sob algum aspecto, para ajudar seus amigos", contou o diretor.
Peter Jackson está com a aparência cansada. Seus cabelos estão desarrumados, a barba desgrenhada. Ele fala em voz baixa. Mas, apesar de cansado, ele não parece estar derrotado.
E, com as primeiras críticas ao filme saindo altamente elogiosas e conversas sobre um possível Oscar no ar, ele ainda poderá ser um grande vencedor. Basta que este terceiro filme da série fascine o público como fizeram os dois primeiros.
A trilogia custou mais de 300 milhões de dólares para ser feita e, num primeiro momento, ameaçou afundar em dívidas a produtora New Line Cinema, uma unidade da Time Warner. Mas as duas primeiras partes acabaram gerando um retorno imenso: mais de 1,7 bilhão de dólares em todo o mundo.
O terceiro filme tem duração de três horas e 20 minutos -- é uma verdadeira maratona. Mas, para os inúmeros fãs de Tolkien, vai valer o preço do ingresso e muito mais.
COROA MERECIDA
O jornal do show business Daily Variety descreveu o filme como "um Rei que mereceu sua coroa" e disse que "a terceira parte da trilogia é incontestavelmente a melhor".
Para os não iniciados, o personagem central é um jovem hobbit chamado Frodo (Elijah Wood) a quem o mago Gandalf (Ian McKellen) encarrega de destruir um anel de ouro -- tão poderoso que quem o possuir será capaz de reinar sobre a Terra Média.
O anel precisa ser destruído nas fogueiras da Montanha do Destino, antes que possa ser arrebatado por Sauron, representante das forças do mal.
No primeiro filme, "O Senhor dos Anéis -- A Sociedade do Anel", um grupo de homens, elfos e anões é encarregado de proteger Frodo e seu amigo Sam em sua jornada.
No segundo filme, "O Senhor dos Anéis -- As Duas Torres", a sociedade se divide e uma guerra irrompe entre as forças do bem, lideradas por Gandalf, e um exército de orcs sedentos de sangue comandado por Sauron.
Separado de seus protetores, Frodo e Sam, liderados por uma criatura asquerosa -- Gollum, que no passado foi hobbit mas se deixou corromper pela cobiça quando ficou de posse do anel --, continuam no caminho da Montanha do Destino.
Quando "O Retorno do Rei" começa, Sauron e os orcs estão planejando o ataque final à cidade Minas Tirith, que é o centro do poder na terra humana de Gondor. O trono de Gondor está vazio há anos, aguardando a chegada do rei. Sem este, Gondor está fraca e em decadência.
O RETORNO DO REI
A platéia ficará sabendo que Aragorn (Viggo Mortensen), que faz parte da sociedade do Anel, é herdeiro do trono de Gondor.
Entretanto, para reivindicar seu trono ele terá que enfrentar muitas provas pessoais, incluindo uma viagem pelos Caminhos dos Mortos, onde terá que persuadir legiões de combatentes a unir-se a ele em defesa de Gondor.
Enquanto isso, Frodo, Sam e Gollum se aproximam da Montanha do Destino. Quanto mais perto eles chegam, maior se torna o poder do anel, e sua sedução testa ao limite a amizade entre os dois hobbits.
A versão da trilogia para o cinema ainda não terminou de fato. Haverá DVDs, promoções e mais edições. E os fãs de "O Senhor dos Anéis" verão que a história possui vários finais naturais concomitantes.
Uma pergunta chave é se haverá um filme baseado no livro "O Hobbit", que Tolkien publicou em 1937 e cuja história, também ambientada na Terra Média, precede a de "Anéis".
Jackson diz que até agora ninguém falou com ele sobre a possibilidade de transpor o livro para o cinema. Mas comenta: "Seria estranho pensar em outra pessoa para fazer 'O Hobbit'."
A PERGUNTA É...SERIA MELHOR OU PIOR SE "O HOBBIT" TIVESSE OUTRO DIRETOR??? PETER JACKSON ESTARIA APROVADO POR NÓS TOLKIENIANOS FANÁTICOS PARA FAZER UM NOVO FILME????