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O Brasil pode ser considerado um pais de 4ª mundo hoje em dia?

  • Criador do tópico Focr_BR
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Focr_BR

Visitante
Nossos produtos hoje, são geralmente remarcação de produtos criados no terceiro mundo (china).

Não temos capacidade de inovar, criar ou copiar. Apenas remarcamos copias.

Será que nossa industria (nesse sentido de produtos) pode ser considerada de 4ª mundo?

Nossas empresas (e empresários) seguem o mesmo padrão.

Não temos capacidade de inovar, criar ou copiar. Basicamente todas organizações que temos no Brasil hoje renomeiam um modelo copiado por um pais de terceiro mundo (índia).

Será que nossas empresas (e empresários) podem ser consideradas de 4ª mundo?

Nossos políticos hoje são geralmente versões de políticos criados no terceiro mundo (russia).

Não temos capacidade de inovar, criar ou copiar. Apenas temos políticos que imitam os políticos de terceiro mundo e suas visões politicas e politicas.

Será que nossos políticos (bolsonaro, etc) podem ser considerados de 4ª mundo?

Como conseguimos em alguns anos chegar a um nível tão baixo de pais?
 
Última edição por um moderador:
Economicamente falando, o Brasil depende muito ainda das atividades agropecuárias – em descompasso com os países do Primeiro Mundo e mesmo alguns da América Latina. Tanto que, se não fosse por este tipo de atividade, o Brasil ainda estaria imerso na crise de 15/16.

Politicamente, também. Desde dos senhores de engenho, passando pelas oligarquias cafeeiras do Segundo Reinado e pela cotidiana bancada do boi os rumos políticos do Brasil são ditados pela categoria.

A noção de 1º, 2º e 3º mundos se reconfigurou após a Guerra Fria e com a ascensão da globalização. De fato, o Brasil enquanto economia anda crescendo desde meados de 90, impulsionado por melhorias na área industrial, mas politicamente falando, vem na contramão das mudanças sociais do século XXI – a sociedade ainda se vê reticente em alguns pontos, tanto que pautas como o casamento civil homoafetivo foi ratificado apenas pelo Supremo.

Sem contar o sistema de corrupção que se alastra desde a Colônia. Mais do que tudo, é isso que deixa o Brasil pra trás em muitos quesitos, e não é de hoje...
 
De fato, o Brasil enquanto economia anda crescendo desde meados de 90, impulsionado por melhorias na área industrial

Infelizmente eu tenho que discordar, eu concordaria com você antes de 2015, depois disso todos os governos tiraram aquela impulsão de melhorias de alguma forma.

Eu via muitas startups nascendo, pessoal com ideias novas, inovações aparecendo (ao menos na área de tecnologia). A partir daquele momento só vi o pessoal seguindo modelos chineses e indianos, prestadores de serviço com condições de trabalho análogos escravos, propaganda massiva para atrair os trabalhadores e prende-los em condições pífias.

Um setor que ainda segue, porém em menor velocidade é o de jogos.

Mas sinceramente? Estou começando a ter receio desse mercado no Brasil, agora que o governo começou a interferir provavelmente acho que poderá caminhar para isso também.

Sobre a corrupção, sinceramente, podemos ficar infinitamente falando sobre ela (pode cair em assunto moral e até em religioso dependendo do caminho que seguirmos na conversa) sim ela existe e tem que ser combatida porém constantemente e com justiça (de verdade e não com juiz proibindo jogos no Brasil inteiro por exemplo).

Se nós fomos parar e ter que voltar aquela época para consertar tudo que tem de errado desde o Brasil colonia, nunca iremos para frente, a ideia de entender que podemos ir pra frente ao mesmo tempo que consertamos esses problemas é que tem que nos mover.

Fora que é ridículo a politica de bom policial e mal policial no mundo hoje, "ah vamos ser contra a globalização ai todos vão ser a favor depois" "ah vamos ser contra isso ai todos vão ser a favor depois" "ah vamos ser contra aquilo ai todos vão ser a favor depois", sério, ficar brincando com as pessoas e grupos sociais ao invés de mostrar o caminho que deseja que seja seguido?

Sobre agricultura, não vejo problema em ser um setor no pais, principalmente com automação pode-se tornar um setor muito produtivo em escala industrial (quase tornando o setor em uma industria). Agora se ficarmos dependente desse setor, como ficamos dependente de matérias primas, o futuro nos aguarda com uma nova crise. A ascensão de tecnologias para se criar comida em laboratório simplesmente vai fazer cairmos novamente nesse tipo de crise. Já é possível imprimir muitas coisas, porque não poderá ser possível imprimir alimentos no futuro? (nós temos domínio da matéria a nível atômico)

O Real pode voltar a 1,25 agora que ele não pode mais ser considerado uma moeda estável, se antes ele passou 20 anos variando entre 1 e 3 reais (para dólar) agora são 5 anos com ele acima dos 3 reais
 
Última edição por um moderador:
Nossa cara, que pessimismo.. O Brasil é uma potência regional, e mesmo afundado em uma profunda crise econômica e política há 4 anos, se mantêm entre as 10 maiores economias do mundo. Exporta publicitários e é referência no agronegócio, que é o mais competitivo do mundo, e ter um agro forte não é um demérito, temos sorte de ter clima e extensão que permite isso, e soubemos aproveitar.

Claro que existem DIVERSOS problemas na inovação e na indústria, que como qualquer país em desenvolvimento sofre com a globalização para brigar com países mais desenvolvidos. Mas isso por problemas que ocorrem desde o fim da era D. Pedro II, onde o país "aceitou" o fato de ser um país agrícola, e demorou décadas para entrar no setor industrial.

E brigar com India e China na mão de obra é impossível. Lá pagam menos de um dólar por dia para funcionários, jamais teremos o mesmo valor de mercado, e ainda bem que pagamos mais que isso aos nossos trabalhadores.

Eu sou empresário, e tenho produtos sustentáveis com valores acessíveis para todo o nosso mercado. Perco para a China? Claro. Mas aí vai da conscientização do consumidor, que opta entre comprar do produtor local, com mão de obra qualificada e com procedência de toda a linha de produção, ou pagar um real a menos por algo feito por uma mão de obra quase escrava.

É complicado demais querer "condenar" o Brasil. Eu acho que olhando toda a sua História, problemas e guerras, o saldo é bem positivo. Principalmente se compararmos com países com histórias de colonização como nós, como Índia, irmãos latino-americanos e africanos.
 
Nossa cara, que pessimismo.. O Brasil é uma potência regional, e mesmo afundado em uma profunda crise econômica e política há 4 anos, se mantêm entre as 10 maiores economias do mundo. Exporta publicitários e é referência no agronegócio, que é o mais competitivo do mundo, e ter um agro forte não é um demérito, temos sorte de ter clima e extensão que permite isso, e soubemos aproveitar.

Claro que existem DIVERSOS problemas na inovação e na indústria, que como qualquer país em desenvolvimento sofre com a globalização para brigar com países mais desenvolvidos. Mas isso por problemas que ocorrem desde o fim da era D. Pedro II, onde o país "aceitou" o fato de ser um país agrícola, e demorou décadas para entrar no setor industrial.

E brigar com Índia e China na mão de obra é impossível. Lá pagam menos de um dólar por dia para funcionários, jamais teremos o mesmo valor de mercado, e ainda bem que pagamos mais que isso aos nossos trabalhadores.

Eu sou empresário, e tenho produtos sustentáveis com valores acessíveis para todo o nosso mercado. Perco para a China? Claro. Mas aí vai da conscientização do consumidor, que opta entre comprar do produtor local, com mão de obra qualificada e com procedência de toda a linha de produção, ou pagar um real a menos por algo feito por uma mão de obra quase escrava.

É complicado demais querer "condenar" o Brasil. Eu acho que olhando toda a sua História, problemas e guerras, o saldo é bem positivo. Principalmente se compararmos com países com histórias de colonização como nós, como Índia, irmãos latino-americanos e africanos.

Acho complicado falar que nosso mercado paga mais que isso ao nossos trabalhadores, trabalhei em uma empresa que tinha tudo, ambiente, tecnologia de ponta, fruta, bebida. Trabalhei 19 horas alguns dias, 15 horas alguns dias, 12 horas alguns dias e 9 horas em media.

Você realmente acha que isso é pagar bem aos nossos trabalhadores?

Desculpe mas isso é situação análoga a escrava, padrão índia/china. Isso é ainda tentar sujar de certa forma esse tipo de pratica na industria de ter esse tipo de "beneficio" aos funcionários. (e eu sei que não acontece e/ou aconteceu apenas nessa empresa)

Sobre produtos, bom cai na situação acima.

Sobre "condenar" o Brasil, politicamente falando estamos fazendo o nosso papel. Mas resta saber se esse papel vai ser durável, se os contratos que estamos fechando hoje (agricultura por exemplo) vão ser sustentáveis e ainda dar frutos daqui 5>10 anos, analisando não só a situação atual (onde todos consumimos produtos agrícolas provenientes da agricultura), mas com a evolução tecnologia.


Apenas para dar um exemplo. Os computadores antigamente costumavam ser grandes, não manipular muitos dados e não terem interfaces que facilitavam para serem utilizados. Hoje praticamente qualquer dispositivo que tenha algo eletrônico usa tecnologia computacional.

O processo industrial que temos hoje é atômico, temos a capacidade de criar componentes manipulando átomos. Na década de 50 os computadores costumavam ser muito grandes e fazerem cálculos para situações e coisas especificas.

Apenas um exemplo de como essa ideia pode ser estendida a pecuária também:

https://www.agron.com.br/publicacoe.../07/057316/tudo-sobre-a-carne-artificial.html

E uma mais recente sobre o assunto:

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/23/tecnologia/1563891472_704597.html
 
Última edição por um moderador:
Não se pode generalizar um país inteiro completamente. Existe setores que o país deixa muito a desejar, mas existe alguns em que somos referência mundial.

No meu segmento na eletroeletrônica citando um caso muito comum no meu trabalho que são projetos de iluminação de emergência, é óbvio que não tenho como bater de frente com os chineses que fabricam blocos autônomos com preço muito baixo e que de forma pontual atende rapidamente as necessidades de quem tem baixo orçamento pra investir.

Porém a longo prazo o barato sai caro..

Devido a baixa vida útil que eles tem em média, eu aplico o conceito de economia criativa, pois quando a bateria de um bloco autônomo chega ao fim de sua vida útil, em muitos lugares, o custo de reposição dessas baterias geralmente é apenas um pouco menor em relação a um novo bloco e aí eu promovo a reciclagem, reaproveitando os mesmos como sendo apenas luminárias, sem aquela bateria interna, mas agora comandadas por um sistema único de central que eu projeto e fabrico sob medida e alimentadas por uma única bateria com tempo de autonomia e vida útil elevadas e apresentando assim uma eficiência energética bem maior e melhor. Assim milhares de blocos made in China que iriam facilmente pro lixo com bateria e tudo são totalmente reaproveitados. Desde que comecei a aplicar isso nos meus projetos não tem me faltado serviço.

Daí então, nesse segmento de iluminação de emergência, pros chineses ainda é mais interessante algo barato que vende de montão e dura pouco, do que algo de custo mais elevado, mas de melhor eficiência e maior vida útil.

E o Brasil mesmo não tendo como competir com os asiáticos em mão-de-obra, tem tudo pra se dar bem aplicando os conceitos de economia criativa.

Deixo abaixo um artigo pra quem quiser entender o quanto esse conceito pode ser valioso num país como o nosso e que acredito deve ser isso que o @Neithan deve aplicar de alguma forma também. O artigo é um pouco longo, mas vale a pena ler.


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O que é Economia Criativa e porque você precisa saber mais sobre isso?

Ao longo dos 20 anos surgiram serviços, plataformas e produtos que unem a criatividade com lucratividade. As duas palavras, tão antagônicas, na verdade, se complementam e abrem um leque de possibilidades para gerar novos negócios.
Segundo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, publicado pela Firjan em dezembro de 2016, a área criativa gerou uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015.


Portanto, a economia criativa permite gerar valor econômico por meio de ações criativas, culturais e intelectuais.

Assim, se a economia tradicional sobrevive a base de commodities, a economia criativa é movida por ideias. Quer saber como este novo olhar sobre os negócios já está mudando o mundo? Então, continue a leitura!

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O que é economia criativa?

Antes de saber como a economia criativa acontece, é importante saber como ela surgiu e seu significado.

A economia criativa surgiu na Austrália em 2001, quando o governo trabalhista passou a incorporar em sua estratégia de política e macroeconomia, o apoio a 13 setores que eram capazes de gerar renda. Esses segmentos têm como base o capital intelectual e a criatividade para impulsionar o desenvolvimento local, regional e nacional.

A ideia foi se espalhando pelo mundo e ganhou o apoio da ONU (Organizações das Nações Unidas), por ser uma força poderosa de transformação, pois além de está crescendo, se tornou uma das áreas mais rentáveis nos países.

Mas, quais são esses setores que estão fazendo a economia girar? Podemos dividir os segmentos criativos em grandes quatro campos:

  • consumo: design, arquitetura, moda e publicidade;
    • mídias: editorial e audiovisual;
    • cultura: patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais;
    • tecnologia: pesquisa e desenvolvimento, biotecnologia e tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Dessa maneira, qualquer empresa que tem a sua origem em uma dessas áreas, que atua de forma individual ou coletiva e gera renda e empregos na sociedade, faz parte da economia criativa. Mas por que esse modelo é a bola da vez? É o que vamos explicar no próximo tópico.

Como ela está mudando o mercado?


É simples: criativos pensam fora da caixa e buscam soluções não apenas para as questões que já existem, mas também para aquelas que ainda nem foram criadas.

É o caso da plataforma Queremos!. Eles são responsáveis por organizar shows de bandas que não são tão famosas no mundo dos negócios das gravadoras, mas têm fãs suficientes reunidos em um local para irem à uma apresentação ao vivo. Com isso, eles movimentam a economia de maneira intensa, desde a rede hoteleira até a área cultural.


São por negócios como esses que a economia criativa tem conquistado cada vez mais espaço e com desempenho melhor do que os setores tradicionais da atividade econômica. Em um cenário, no qual constantemente passamos por crises, a criatividade e inovação são as molas propulsoras para a sobrevivência e recuperação.

Alguns países, em especial o Reino Unido, já começaram a incluir a criatividade em seus planos econômicos. Já a Alemanha e o Estados Unidos iniciaram práticas para fortalecer a inovação em suas políticas industriais e em setores novos que se destacaram recentemente no mercado.

A economia criativa está em expansão e a prova disso são os dados mais recentes do Reino Unido. Eles mostram que os empregos criativos fora da indústria criativa aumentaram de 2,8 milhões, em 2014, para 2,9 milhões, em 2015, ou seja, obteve um aumento de 5%. Em contrapartida, o crescimento do número total de empregos na economia britânica no mesmo período foi de apenas 2%.

O estudo ainda mostra que a proporção de empregos no país que fazem parte da economia criativa também aumentou entre 2014 e 2015: de 8,8% para 9,2%. Por que esses dados são importantes? Porque simbolizam a importância desses setores em outras áreas, como a de educação.

No Reino Unido, após pesquisas do setor de games como gerador de empregos, exportação e desenvolvimento, incluiu-se a matéria “introdução da computação” na grade curricular do ensino fundamental.

E quanto ao Brasil? Será que está acompanhando a mesma vertente? Bom, no país, a área criativa gerou mais de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015, segundo o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Esses são os dados mais recentes que foram divulgados e reforçam o caráter estratégico desse modelo de economia.


Ou seja, há espaço nesse mercado para as empresas investirem e até mesmo abrirem seu próprio negócio. A economia criativa está gerando renda e empregos, ou seja, é a galinha dos ovos de ouro que qualquer pessoa pode ter.

Por que a economia criativa é diferente?

Tanto sucesso não é à toa. O que faz esse modelo econômico se destacar é a possibilidade de inovar em todas as áreas, como:

  • clientes: na economia criativa o cliente é o centro. Por isso, quem atua no setor sabe as necessidades dos consumidores, onde eles estão, o que eles pensam e suas potencialidades;
  • produção: o que precisa ser feito para agradar o cliente é um questionamento constante e a resposta pode ser um bem, um produto, um novo serviço e até mesmo a melhoria no relacionamento.
  • valor: o que a sua empresa ou marca propõe, qual o benefício que ela gera na sociedade e como isso é percebido;
  • matéria-prima: tudo se torna insumo para criar ofertas diferenciadas, podendo ser algo tangível ou intangível e nesse processo toda a cadeia produtiva conta, desde os fornecedores até a pessoa que tem contato direto com o consumidor.
Além disso, a economia criativa destaca a capacidade humana e social em relação aos recursos físicos e financeiros, quebrando o padrão do modelo industrial e valorizando o imaterial.

É importante ainda ressaltar que a transformação digital foi fundamental para impulsionar a economia criativa. O fenômeno permitiu conectar pessoas com pensamentos diferentes, mas que conseguem se unir e colocar em prática suas ideias, desde reformular as cidades até alterar a relação de trabalho. São novas soluções para problemas antigos e que ainda estão por vir.


Até aqui ficamos muito na teoria e dados, certo? Bom mesmo é ver quais empresas estão colocando a mão na massa e mudando a forma de fazer negócios. Falaremos mais sobre elas no próximo tópico.

Quais os principais exemplos de empresas que investem em economia criativa?

A lista de exemplos de negócios criativos é grande e isso é positivo. Por isso, listamos abaixo algumas que se destacam no cenário brasileiro. Assim, as empresas que querem fazer parte desse grupo podem se inspirar e iniciar novos projetos. Confira:

Catarse

Lembra que começamos esse texto falando que a economia criativa permite desengavetar projetos e realizá-los? Então, o mérito dessa mágica é todo do Catarse, projeto que surgiu em 2011 e permite que as pessoas, por meio de financiamento coletivo, tirem suas ideias do papel.


A empresa é o maior crowdfunding do país e atende diversos projetos, desde de artistas a jornalistas. O lucro dos criados vem da taxa de comissão cobrada por cada projeto inscrito no site. Mas não são apenas os donos do Cartase e dos projetos que são beneficiados: os doadores também recebem brindes e incentivos em troca das suas contribuições. E, claro, os projetos que são realizados acabam gerando novos negócios e empregos. É um ciclo virtuoso.

Vote na Web

Desenvolvido pela Webcitizen, o Vote na Web tem como objetivo discutir propostas de lei que estão em tramitação no Congresso Nacional de maneira mais simples e acessível para os cidadãos. Com isso, o site acaba conectando a população com os parlamentares, que podem saber a opinião das pessoas em relação à proposta e alterar ou desistir da ideia sugerida. Promover o debate e ajudar a mudar a sociedade faz parte da base da economia criativa.


ProjectHub

Talvez seja o exemplo mais famoso da economia criativa brasileira. A ProjectHub é uma rede social voltada para empreendedores, investidores e marcas conectarem seus negócios de maneira colaborativa.


Não existe nenhum empecilho em relação à área do projeto, o propósito é fazer com que o empreendedor criativo, que busca transformar a vida das pessoas, encontre alternativas e pessoas interessadas em apoiar sua ideia.

Think Eva

Uma empresa que nasceu com o objetivo de ajudar as empresas de publicidade a trabalhar melhor com a representatividade feminina em campanhas e adotar um discurso mais respeitoso. A consultoria do Think EVA utiliza ferramentas como pesquisas de mercado, mapeamento de categorias e teste de campanhas para avaliar os conteúdos e dar um diagnóstico preciso.


A economia criativa permite novas formas de enxergar soluções sejam em mercados menos tradicionais, como artes e publicidade, até mercados mais conservadores, como política e indústria. Por isso, para que esse modelo continue prosperando é preciso fomentar ainda mais a mão de obra criativa e inseri-la dentro das empresas. A mudança é necessária e já está em voga. Você está preparado?

Se quiser saber mais como outros conceitos estão transformando a forma de fazer negócios, baixe o nosso e-book sobre transformação digital e descubra como esse fenômeno pode ajudar o marketing da sua empresa.
 
Acho complicado falar que nosso mercado paga mais que isso ao nossos trabalhadores, trabalhei em uma empresa (sou da área de ti), que tinha tudo, bebida, ambiente, tecnologias de ponta, frutas. Trabalhei 19 horas alguns dias, 15 horas alguns dias, 12 horas alguns dias e 10 horas em media.

Você realmente acha que isso é pagar bem aos nossos trabalhadores?

Desculpe mas isso é situação análoga a escrava, padrão índia/china. Nosso empresariado é extremamente atrasado e tenta competir com os piores mercados das piores maneiras.

Cara, é impossível querer comparar um trabalho onde, por mais que tenha uma carga horária absurda, te oferece um ambiente saudável, com opções como "bebida, ambiente, tecnologia de ponta, frutas" com o oferecido em fábricas indianas. Lá, dezenas de milhões de pessoas trabalham em prédios sem o mínimo de segurança, onde desabamentos com dezenas de mortes são "comuns", e com salários de menos de R$5,00 O DIA.

Eu saí da TI por estar exausto também, trabalhei 10 anos em gestão de processos e infaestrutura, e cansei de trabalhar 13h por dia pra arrumar servidor de gente burra. É realmente um campo puxado e com muita mão de obra disponível, o que abaixa os salários e exige do profissional da área renovação constante. Mas aí a comparar com uma mulher indiana que costura 13h por dia pra não ganhar nem o valor de um Big Mac, é absurdo.
 
Não se pode generalizar um país inteiro completamente. Existe setores que o país deixa muito a desejar, mas existe alguns em que somos referência mundial.

No meu segmento na eletroeletrônica citando um caso muito comum no meu trabalho que são projetos de iluminação de emergência, é óbvio que não tenho como bater de frente com os chineses que fabricam blocos autônomos com preço muito baixo e que de forma pontual atende rapidamente as necessidades de quem tem baixo orçamento pra investir.

Porém a longo prazo o barato sai caro..

Devido a baixa vida útil que eles tem em média, eu aplico o conceito de economia criativa, pois quando a bateria de um bloco autônomo chega ao fim de sua vida útil, em muitos lugares, o custo de reposição dessas baterias geralmente é apenas um pouco menor em relação a um novo bloco e aí eu promovo a reciclagem, reaproveitando os mesmos como sendo apenas luminárias, sem aquela bateria interna, mas agora comandadas por um sistema único de central que eu projeto e fabrico sob medida e alimentadas por uma única bateria com tempo de autonomia e vida útil elevadas e apresentando assim uma eficiência energética bem maior e melhor. Assim milhares de blocos made in China que iriam facilmente pro lixo com bateria e tudo são totalmente reaproveitados. Desde que comecei a aplicar isso nos meus projetos não tem me faltado serviço.

Daí então, nesse segmento de iluminação de emergência, pros chineses ainda é mais interessante algo barato que vende de montão e dura pouco, do que algo de custo mais elevado, mas de melhor eficiência e maior vida útil.

E o Brasil mesmo não tendo como competir com os asiáticos em mão-de-obra, tem tudo pra se dar bem aplicando os conceitos de economia criativa.

Deixo abaixo um artigo pra quem quiser entender o quanto esse conceito pode ser valioso num país como o nosso e que acredito deve ser isso que o @Neithan deve aplicar de alguma forma também. O artigo é um pouco longo, mas vale a pena ler.

Eu não entendo muito de economia criativa, mas posso garantir que se você tiver um produto com boa qualidade (independente da origem) e um bom preço você vai ter a minha preferencia. Mas é claro que isso cabe a sua pesquisa de mercado.

Hoje em dia é muito difícil de achar produtos com isso, tirando o de marcas já conhecidas (e alguns nem tanto). E acho que em um mundo futuro isso tende a ser uma das prioridades dos consumidores.

É o famoso custo x beneficio.
 
A economia criativa é um conceito que é bem simples na sua essência, mas que trás excelentes resultados quando bem aplicado, ainda mais no empreendedorismo onde isso se torna ainda mais valioso, principalmente para aqueles que lá encontraram soluções em momentos difíceis. Aí o resultado se torna ainda mais prazeroso.

Me lembro daquela crise energética de 2001 no final do governo FHC que foi o grande impulsionador pra eu ter implementado a ideia de reciclagem de blocos autônomos em sistemas de iluminação de emergência, além de melhorar algo que já fabricava adaptando ainda mais as reais necessidades do cliente. Ali num momento de quase apagão energético, literalmente me veio a luz que precisei pra crescer.

Eu particularmente não sou pessimista, justamente por acreditar muito na força do empreendedorismo brasileiro, mesmo com todas as dificuldades e governantes ruins. Havendo uma condição mínima e razoável de melhora, o Brasil sempre terá boas condições de crescer e prosperar.
 
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