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Nobreza em Tolkien

Gwen

Usuário
Uma das coisas mais apaixonantes na obra de Tolkien é a nobreza das suas personagens, pelo seu carácter, coragem e firmeza. E o mais curioso é que não são só os “Grandes” que são nobres e heróicos, mas também os "Pequenos" o podem ser.
Este tópico destina-se a convidar-vos a falar um pouco sobre algumas personagens, que pela sua dignidade e nobreza nos cativaram. :)

E o meu herói escolhido para iniciar este tópico é Frodo (em particular) e os Hobbits em geral :grinlove:

Pois como o Professor focou, há também o enobrecimento dos "pequenos" e humildes. POis foi Frodo, um pequeno Hobbit, quem destruíu o poder do grande Sauron. É sem dúvida uma importante mensagem na obra : Tal como dizia Gandalf:
"Muitos são os estranhos acasos do mundo, e o socorro vem muitas vezes das mãos dos fracos, quando os sábios falham."

E assim nos surge Frodo, que se achava totalmente inadequado para essa missão, mas que partiu mesmo assim, disposto a tentar tudo por tudo, a ir até ao limite das suas forças, para tentar salvar aquilo e aqueles que amava; e ele foi de facto até ao limite das suas forças. Conseguiu ir mais longe do que qualquer outro teria conseguido, levando tão pesado fardo; e ofereceu a sua vida em sacrifício, pois não pensava que haveria regresso. Mas aí, temos também os estranhos acasos da Terra Média, da Providência que pareceu trabalhar para que assim fosse; e o olhar atento de Gandalf, que achou as coisas bem encaminhadas assim: o herói era alguém que passava despercebido aos grandes, por considerarem insignificante nas suas altas políticas. O herói era alguém simples, que não tinha a pretensão de governar o mundo; era alguém bondoso, que sentia compaixão pelos outros; era alguém nobre e firme, disposto a ir até ao seu limite para o bem de outros. o herói era o pequeno GRANDE Frodo :grinlove:

E sobre os Hobbits... sim, são um povo FABULOSO, simples, alegres e... leais Pois o que seria de Frodo sem a amizade e lealdade de Sam? E nunca teria sido ele o "portador" do Anel se não fosse a bondade e clemência de Bilbo. E o que dizer de amigos como Merry e Pippin, também eles dispostos a enfrentar os maiores perigos em nome da amizade???
 
Última edição:
Concordo em tudo o que vc disse, mto bom topico.

A frase de Gandalf "o socorro vem muitas vezes das mãos dos fracos, quando os sábios falham."; diz tudo, quem poderia esperar grande perigo de um simples e pequeno hobbit? Talvez outro personagem, um dos chamados "grandes", não tivesse conseguido, talvez tivesse mais força e poder para lutar, mas não teria toda a coragem do pequeno Frodo, toda a lealdade que o mantinha na luta, suportando de tudo para cumprir o que deveria, talvez outros mais fortes desistissem antes, justamente por falta desse, como dizer, espírito de determinação, essa fibra que Frodo tinha... Tamanho não é documento mesmo...
 
Nossa, muito boa a sua opinião sobre a nobreza dos Hobbits.. :)

Na primeira vez que li O Senhor dos Anéis eu não notei muito nessa grandeza que foi atribuída aos Hobbits, mas só na segunda vez, ou seja, numa outra visão da história em que eu entendi melhor o que Tolkien quis dizer em muitas partes que eu não havia entendido foi que eu persebi isto: o que salvou Frodo de muitas coisas (não apenas o Frodo, mas outros Hobbits também) foi o simples fato dele ser Pequeno e Humilde; são essas duas características que os tornam assim tão, digamos, "valentes" e nobres.
Na minha opinião, não só apenas em livros de fantasia, mas sim no mundo real, a Humildade é uma característica que faz com que as pessoas valorizem mais quem a tem... Claro que há exceções, mas normalmente o que eu vejo é assim. Eu vi o caso de uma pessoa que era muito humilde, e essa característica sempre o fazia querer lutar para ser algo maior ainda do que ele realmente era, mas não de uma forma ambiciosa, e sim de uma maneira boa... Ele enxergava pouco no que as pessoas enxergavam muito nele. Talvez a Humildade em excesso não seja bom, mas a parte de incentivo a melhorar ainda mais a pessoa que você é, é concerteza algo muito bom...
 
:) Muito bonitos os seus posts :) Hantalë :)

De facto, penso que era a "natureza" humilde dos próprios Hobbits que os tornava tão resistentes ao poder do Anel, e tão especiais. Temos, por exemplo, outro Grande Herói - Sam - que venceu o grande peso e influencia do Um Anel (e já em Mordor, onde a sua influencia era maior...) pelo amor a Frodo, e pela sua ausencia de ambição, de desejo por dominar "tudo e todos" mas apenas... "que cada um pudesse cuidar livremente do seu próprio jardim, que cada um tivesse direito a esse jardim" :)

É uma passagem muito bonita, quando Sam entra em Mordor para tentar salvar Frodo, e leva consigo o Anel! Assim que chega à vista do Monte da Condenação, Sam sente uma mudança, sente o grande poder do Um aumentar, torna-se quase impossível de dominar a não ser por uma vontade poderosa! O anel já começara a minar-lhe profundamente a vontade e a razão. Mas vejam como Sam venceu essa prova e acho que aí está a resposta, pois em Sam reunia-se o que de melhor havia nesses seres extraordinários:

"Nessa hora de provação, foi o amor pelo amo que o ajudou a manter-se firme - e também o facto de, bem no fundo de si mesmo, viver ainda, inconquistado, o seu simples bom senso hobbitano: sabia, no amâgo do coração, que não teria tamanho suficiente para carregar tal fardo, mesmo que tais visões não fossem uma simples trapaça para o enganar. O pequeno jardim de um jardineiro livre era tudo quanto necessitava e lhe era devido, isso e não um jardim dilatado até ficar do tamanho de um reino. Do que precisava era de trabalhar com as próprias mãos, e não de ordenar às mãos de outros que trabalhassem."

Querido e valoroso Sam :grinlove: Não há dúvida, a cura de Arda passa pelo amor ao próximo :)

No entanto, este tópico não se destina a falarmos apenas de Hobbits, mas de toda e qualquer personagem da obra que pela sua valentia e nobreza nos tenha marcado :) (o que não quer dizer que não se continue a falar de Hobbits.... :lol:)
 
Última edição:
Claro, Sam é um bom exemplo de herói pequeno também. Agora que você o citou, esqueci-me de algo que me deixa muito admirada com os Hobbits é o quanto o amor deles, independente por qual ser que for, pois este é extremamente verdadeiro e sincero. Penso eu que Sam é o melhor exemplo de como o amor e a dedicação dos Hobbits era bom, basta ver que mesmo sendo um criado/jardineiro, ele foi um bom amigo para Frodo e o acompanhou a jornada inteira enfrentando tudo o que tinha que enfrentar ("- Sam entraria no estômago de um dragão para salvar seu mestre! - disse Pippin), provando sua dedicação e o desprezo que ele tinha por Gollum, não deixando de demonstra-lo, mas o poupando da morte pelo amor que tinha por Frodo (isso mostra, em minha opinião, sua sinceridade).
Conclusão: o sentimento dos Hobbits era sempre muito profundo e sincero, quer seja amor, quer seja ódio.

Hehehe, eu sei que não deveriamos falar apenas de Hobbits, até porque o tópico fala da Nobreza de Tolkien em geral, e não apenas dos Hobbits... mas estou vendo que teremos que mudar o título para "a nobreza dos Hobbits", pelo o que estou vendo.. oO
 
:) ehehehe :) Gollum não foi nobre, não, mas... resistiu mais do que qualquer outro (de outra raça e com a sua malícia) teria resistido ao poder do Um Anel depois de tantos anos. E à sua maneira, Gollum também resistiu a Sauron: ele nunca lhe entregaria o Anel.

Sméagol era ambicioso e existia nele já uma certa malícia! O anel acabou por agravar essa tendência mas, mesmo assim, penso que ele resistiu de uma forma que outra raça não resistiria. Ele estava dominado pelo anel, mas jamais o entregaria a sauron! Mesmo quando foi aprisionado por ele (como nos é contado nos Contos Inacabados, na "Caçada ao Anel"), resistiu-lhe, o próprio sauron sentiu que não o conseguia dominar e acabou por libertá-lo na esperança que ele o conduzisse ao Anel! Ele jamais se rendeu a sauron, mesmo tendo o anel durante muitos e muitos anos!

Mais... numa Carta, Tolkien diz-nos que, o próprio Gollum se ficasse com o Anel para si no fim, e ao ter de se confrontar com Sauron (que era muito mais poderoso), ao ver que não tinha hipoteses de vencer... Gollum se atiraria à lava com o Um! Ele destruir-se-ia junto com o Um Anel... porque na verdade não podia ficar sem ele... mas jamais o entregaria a sauron.

Mesmo malicioso... ele anda era um Hobbit :D
 
Última edição:
Concordo. Mas no caso do "Hobbit Gollum", não era a Humildade que o tornava nobre, ou simplesmente "um hobbit" - como você mesma apontou, Gollum não foi nobre - mas sim seu amor/obsessão pelo Um. Sabe que esse tipo de obsessão nós vemos também no mundo real... Conheço pessoas que falam coisas do tipo "se tal pessoa não for meu/minha, não será de ninguém", assim como era, em minha opinião, a "política" de Gollum-Anel. Ele não entregaria o Anel a Sauron, e nem para ninguém, tanto é que quando ele encontrou Frodo, ele de imediato bolou um plano para tirar o Anel dele.
Estranho pode parecer, mas Gollum adotava essa "política" de amor obsessivo sim, em minha opinião:"Se não fores meu, de ninguém serás..."
 
Muito interessantes e saborosos são os posts deste tópico.
É muito bom ver a difusão pacífica de idéias, e de forma tão clara e harmoniosa. =]
A idéia de nobreza presente nas obras é realmente algo que me traz deveras prazer e deleite ao ler, por exemplo, O Senhor dos Anéis. Os grandes e nobres personagens dividem cenário com os pequenos e resistentes, e esses de não somenos importância, mostram que a nobreza pode habitar num ato de bravura, tanto quanto numa linhagem sangüínea. Esse idéia de não "estamentar" o espírito é belamente apresentada.
A coragem, a bravura, como atestados de nobreza e de real valor trazem em si reminiscências da idéia de um mito Europeu, que cunhasse o fim do estamento, e valorizasse os ideais antes chamados bárbaros, e desvalorizados. A cultura do prazer bélico, em contrapartida com a da vida campestre sem conhecimento de valores externos como "reais valores do mundo", mostram a valorização do que antes era tratado como insignificante num plano de Europa, por exemplo. A difusão desses ideais surgem neste momento de recém formação de nações como Alemanha e Itália, num momento onde idéias como nação e nacionalidade "pedem" por um passado glorioso, de valores perdidos ou esquecidos. Tolkien belamente representa essa vertente histórica, e não apenas, cria de fato uma nova visão de origens e valores, por mais que pareça apenas "valores medievais". De fato a maioria deles não são. A crítica da razão em cima da Idade Média havia sido aterradora nos anos que se passaram, mas a necessidade de afirmação de um passado glorioso neste contexto de formação de nações acaba ressaltando ideais tidos como medievais. Tolkien não só os relata, mas fielmente (como disse a maioria não o são) retoma valores humanos de diferentes épocas, e cria nessa "mescla" de valores, novos sentidos e visões. O pequeno ensaio em Mestre Gil de Ham revela essa idéia de valorizar o pequeno, e grandiosamente isso é feito em O Senhor dos Anéis. O Mundo Industrial engolira o microcosmo social, e fizera do homem uma "peça", até me exalto ao pensar na extrema importância de escritores como Tolkien em reviver esse microcosmo antes mesmo do advento da História Cultural surgir, e antes mesmo de Marc Bloch e Lucien Febvre recriarem a historiografia do século XX.
E mesmo partindo desse macrocosmo não canso-me de admirar a bravura de Banazîr, por exemplo, ou a nobreza e excelência do Espada Negra de Brethil.
Realmente, como não havia há muito, um tópico que me agradou.

Abraços. =]
 
Última edição:
Também me tem dado muito prazer ler os vossos posts :)

E desta vez, falarei de uma personagem "quase secundária" na história do SdA mas de quem também gosto muito, pela sua grande valentia e nobreza de caracter: Théodred.

Filho único de Théoden e seu herdeiro natural, nutria grande amizade pelos seus primos, Éomer e Éowyn, educados desde crianças na sua casa, e que eram para si como irmãos. Juntos, tudo fizeram para contrariar a má influência de Gríma junto do Rei quando a sua saúde começou a debilitar. Língua de Verme tudo fez para que Théodred e Èomer se dessem mal, tentando voltar um contra o outro, tentando sempre convencer que Éomer gostaria do lugar de herdeiro do Rei; não teve no entanto sucesso com eles, ligados como estavam por uma forte amizade e lealdade não só entre eles como por Théoden, a quem amavam. Théodred e Éomer (e à sua maneira, Éowyn) foram os principais obstáculos a uma conquista fácil de Rohan e os grandes oponentes à política venenosa de Gríma e de Saruman, que só conseguiram levá-la por diante com a trágica e preparada morte de Théodred.

Quando Théodred teve conhecimento por batedores que Saruman reunia uma grande força do lado Ocidental do Isen, guarneceu os vaus e atravessou pessoalmente com a sua cavalaria, na intenção de derrotar o exercito de Saruman antes de este estar completamente preparado. Teve no entanto a desagradável surpresa de descobrir que o inimigo estava escondido em trincheiras, e sendo cercado, foi obrigado a retirar; e ao chegar aos Vaus descobriu, com pesar, que também estes estavam a ser atacados. Entregou o comando dos vaus a Grimbold (que viria a morrer nos Campos de Pelennor) e atravessou o rio para uma ilhota com alguns dos seus cavaleiros, enfrentando o impacto das forças inimigas e cobrindo assim Grimbold para uma possível retirada. Mas foram surpreendidos por uma força inesperada e feroz; mais tarde quando os relatos das batalha se tornaram conhecidos, percebeu-se que Saruman dera ordens especiais para que Thréoded fosse abatido a todo o custo. Todos os guerreiros mais ferozes de Saruman se empenharam em ataques temerários a Thréoded, descurando outros pormenores que podiam ter provocado uma derrota. Grimbold, que também era atacado por outras forças de saruman nos vaus, ao ver o ataque furioso que se fazia à pequena força na ilhota correu apressadamente em auxílio de Théodred e tão violentamente que conseguiu abrir caminho entre a hoste inimiga; tarde de mais, no entanto, pois Théodred caiu abatido por um grande homem-orc. Grimbold matou-o e ficou a lutar pela posse do corpo de Theódred; e também ele teria sucumbido ali se não fosse a inesperada chegada de Elfhelm com reforços. A noite chegou e o ataque cessou, com os inimigos a desaparecerem no escuro; o seu principal objectivo estava cumprido. Théodred, mortalmente ferido, apenas pode dizer a Grimbold “Deixai-me ficar aqui… para guardar os vaus até Éomer chegar!”

Grimbold foi obrigado a retirar para a margem pouco depois; mas diz-se que ele cravou estacas a toda a volta da ilhota com as cabeças dos homens-orcs que tinham sido mortos e sobre o corpo de Théodred colocou a sua bandeira, dizendo: “isto será defesa bastante”.

Nobreza de caracter e valentia também demonstrou Grimbold, que se arriscou pelo Senhor que amava. Bem merecem ficar no mesmo post.
 
Salve Salve.

Muito boa a citação das Batalhas dos Vaus do Isen, e muito bem lembrado com relação aos eorlingas e essa nobreza representada nas obras.
É este um exemplo da nobreza que antes era desprezada, sendo os eorlingas um perfeito tipo ideal dos bárbaros nas obras de Tolkien. =]

Abraços.
 
Nossa, muitos bons os posts mesmo. Gostei dessa idéia sobre bárbaros-nobres medievais e a relação feita das obras de Tokien com o Passado Histórico Europeu. Eu havia pensado algo parecido... E quanto a Théodred e Grimbold eu penso o mesmo. Mesmo sendo "grandes", nem por isso eles foram ambiciosos por poder (ex: Theodred não acreditou em Grima sobre Éomer querer o trono de Theoden, não se voltando contra o primo. Se ele fosse relamente ambicioso, provavelmente ele teria tentado eliminar o primo de todas as formas). O amor (no caso de Theodred, por Theoden e no caso de Grimbold, por Theodred) é o que os torna Nobres (mesmo eles não sendo Hobbits :lol:), pois são poucos os que deixam o Amor acima de tudo... Lutar por amor, seja ele do tipo que for, é um ato de bravura e que poucos conseguem exercer.
A minha personagem escolhida agora para eu falar sobre é o Aragorn. De novo, essa questão de não ser ambicioso por poder se encaixa perfeitamente. Muitas vezes, Aragorn, mesmo sendo da raça humana (que dizem ser os que mais almejam poder), tento a chance de pegar o Um Anel de Frodo para si ele não o fez. Por quê? Tenho a impressão de que ele realmente não queria poder, mas sim apenas uma vida mais relaxada, de preferência com a Arwen (por quem ele esperou... de novo, a questão do amor se encaixa na Nobreza de um personagem). Bem, isso é minha opinião, mas eu posso muito bem estar errada, justamente porque mesmo assim ele continuou a lutar contra Saruman e assumiu seu trono no final da Triologia.
O que mais me convence de que Aragorn era uma personagem nobre era, sobre todas as outras coisas, o fato dele proteger sempre os Pequenos. Quem se apega muito a lendas medievais provavelmente ouviu a frase: "Proteja sempre os mais fracos", principalmente na hora de um vassalo jurar fidelidade a um Senhor (a hora em que o título de nobreza lhe é atribuído). Ele protegeu Frodo inúmeras vezes, e sem Aragorn, Frodo nunca teria saído de Bri, pois assim como os outros Hobbits, teria sido morto pelos Nazgûl.
E sobre a questão de Amor a esse personagem, podemos ver que ele é um homem de palavra. Muitas pessoas hoje em dia não concordariam em esperar pelo amor de suas vidas, se em seu caminho aparecessem outras pessoas. Na história, Éowyn apaixona-se por Aragorn, e o tenta convencer de que Arwen jamais seria dele... Ainda assim, Aragorn não se rende, e nem sequer trai Arwen, esperando por ela o tempo que ela precisou. Outro ato de nobreza... Ele colocou seu Amor acima da luxúria e do poder...

Nossa, muito bom escrever nesse post :)
 
Ah! Me sinto lisongeado assim. =]

Aracáno = Rei Valoroso; ara- (rei) + cánë (valoroso); ara- can- o (desinência masculina). Seu correspondete em sindarin é ara + gorn (rei valoroso). hahaha =]

Abraços.
 

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