Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Forças Armadas apuram caso de grupo de extermínio que teria matado civis "por esporte"
Investigadores das Forças Armadas dos Estados Unidos acusam ao menos 12 soldados americanos de matar aleatoriamente civis afegãos e colecionar partes de seus corpos como troféus, informou nesta quinta-feira (9) o jornal britânico The Guardian.
De acordo com o diário, cinco militares dos Estados Unidos "explodiram e atiraram" contra afegãos "por esporte" em diferentes ataques neste ano. Outros sete soldados foram acusados de encobrir os casos e agredir um recruta que denunciou os abusos.
O Guardian, que chama o caso de "uma das piores acusações de crimes de guerra do conflito no Afeganistão", diz que os assassinatos foram cometidos por membros da Infantaria de Ataque baseada na Província de Kandahar, no sul do país.
Investigadores dizem que o grupo de extermínio foi formado pelo sargento Calvin Gibbs, de 25 anos, que começou a "recrutar" companheiros de patrulha no Afeganistão.
Soldados jogaram granada contra vítima
O primeiro assassinato teria acontecido quando Gibbs - junto aos soldados Jeremy Morlock e Andrew Holmes - encontrou o afegão Gul Mudin durante uma patrulha no vilarejo de La Mohammed Kalay, em janeiro.
De acordo com documentos dos investigadores, os militares americanos jogaram uma granada de fragmentação contra Mudin e, em seguida, fizeram disparos de fuzis contra ele. Mais tarde, Morlock teria dito a Holmes que o assassinato tinha sido cometido "por diversão".
Segundo os investigadores, a vítima seguinte foi Marach Agha, assassinato a tiros em fevereiro. Para justificar a ação, Gibbs teria colocado um rifle Ak-47 ao lado do corpo. Em maio, o grupo matou May Mullah Adadhdad, também atacado com uma granada e morto a tiros.
Partes de corpos eram guardadas como lembranças
Segundo o Guardian, ao menos um dos soldados recolheu dedos das vítimas para guardar como "lembranças". Alguns dos militares também posaram para fotos ao lado dos corpos.
Cinco soldados - Gibbs, Morlock, Holmes, Michael Wagnon e Adam Winfield - enfrentam acusações de assassinato e agressão, entre outros crimes. Todos podem ser condenados à morte ou prisão perpétua se considerados culpados. Os militares negam ter cometido qualquer crime.
As provas serão levadas até o fim do mês a um júri militar, que decidirá se há base suficiente para uma corte marcial.
Fonte
De acordo com o diário, cinco militares dos Estados Unidos "explodiram e atiraram" contra afegãos "por esporte" em diferentes ataques neste ano. Outros sete soldados foram acusados de encobrir os casos e agredir um recruta que denunciou os abusos.
O Guardian, que chama o caso de "uma das piores acusações de crimes de guerra do conflito no Afeganistão", diz que os assassinatos foram cometidos por membros da Infantaria de Ataque baseada na Província de Kandahar, no sul do país.
Investigadores dizem que o grupo de extermínio foi formado pelo sargento Calvin Gibbs, de 25 anos, que começou a "recrutar" companheiros de patrulha no Afeganistão.
Soldados jogaram granada contra vítima
O primeiro assassinato teria acontecido quando Gibbs - junto aos soldados Jeremy Morlock e Andrew Holmes - encontrou o afegão Gul Mudin durante uma patrulha no vilarejo de La Mohammed Kalay, em janeiro.
De acordo com documentos dos investigadores, os militares americanos jogaram uma granada de fragmentação contra Mudin e, em seguida, fizeram disparos de fuzis contra ele. Mais tarde, Morlock teria dito a Holmes que o assassinato tinha sido cometido "por diversão".
Segundo os investigadores, a vítima seguinte foi Marach Agha, assassinato a tiros em fevereiro. Para justificar a ação, Gibbs teria colocado um rifle Ak-47 ao lado do corpo. Em maio, o grupo matou May Mullah Adadhdad, também atacado com uma granada e morto a tiros.
Partes de corpos eram guardadas como lembranças
Segundo o Guardian, ao menos um dos soldados recolheu dedos das vítimas para guardar como "lembranças". Alguns dos militares também posaram para fotos ao lado dos corpos.
Cinco soldados - Gibbs, Morlock, Holmes, Michael Wagnon e Adam Winfield - enfrentam acusações de assassinato e agressão, entre outros crimes. Todos podem ser condenados à morte ou prisão perpétua se considerados culpados. Os militares negam ter cometido qualquer crime.
As provas serão levadas até o fim do mês a um júri militar, que decidirá se há base suficiente para uma corte marcial.
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