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Meio-elfos: possuíam fëa elfo? Humano? Ou ambos?

O termo meio-elfo não quer dizer nada!!!
Elrond sempre foi um elfo puro!!!

A partir do momento que ele escolheu ser da raça élfica, pelo que eu entendi nas obras eu vejo o Elrond como um elfo puro, mesmo que muitas pessoas da Terra média o chamem de meio elfo.

Se na prática ele fosse um meio-elfo, como seriam os filhos dele, meio-elfos ou meio humanos? Claro que não!

Senão o próprio Elros era para ser designado como o Meio-humano, entendeu! :D

Portanto, Elrond era um elfo puro e Elros um homem puro.

O termo Meio-elfo a meu ver é apenas uma força de expressão para dizer que ele teve um pai da raça humana.
 
O termo meio-elfo não quer dizer nada!!!
Elrond sempre foi um elfo puro!!!
Não. Ele tinah sangue humano nas veias; se Tolkien se ligasse em biologia ela diria que Elrond tinah genes humanos e elficos.

Como não se ligava falou que era Meio-Elfo. Que então decide abraçar sua herança élfica mesmo.
 
Para mim meio-elfo é um indivíduo nem humano, nem elfo, mas que tem ancestrais de ambas as raças e compartilha características de ambos, e, quando não ocorre nenhuma intervenção, tende a ser mortal. A rigor, qualquer indivíduo com sangue de ambas raças é um meio-elfo (embora "meio" não seja exatamente correto). Vejo, por exemplo, Dior, Elwing, Elrond, Arwen, Eldarion como meio-elfos, que tornaram-se mortais ou imortais devido a circunstâncias referente a existência ou não da escolha dada pelos valar. Dior seria um meio-elfo "literal", assim como Eärendil e Galador, 50% élficos e 50% humanos. Os casos de Arwen e Elwing, por exemplo, seriam semelhantes entre si: filho de um meio-elfo(a) com um elfo(a), 75% élficas, tal qual Dior seriam mortais caso não recebessem a benção da escolha. Elros e Elrond seriam 62,5% élficos (75+50/200)%. E assim vai. No final o que importa é que tem sangue élfico e humano.

Mesmo os descendentes de Elros poderiam ser considerados "meio-elfos", estritamente falando. Não o eram porque, uma vez feita a escolha pela mortalidade, Elros não era mais contado entre os elfos (nem seus filhos, que herdavam a escolha), mas isso era uma questão mais cultural do que biológica; e segundo porque, devido a diversas gerações, o sangue élfico diminuía com o aumento do sangue humano, ficava menos significante para que pudessem serem considerados meio-"elfos" após 5, 10 ou 20 gerações. Enfim, a rigor, Elros e Elrond eram ambos meio-elfos, sua (i)mortalidade era um detalhe posterior, ambos suportados por sua biologia meio-élfica. O mesmo ocorre com todo descendente de ambas raças - não há porque, por exemplo, considerar Dior, 50% élfico, um meio-elfo, e Vardamir, 31,25%, um humano, a não ser por uma questão cultural (que, é claro, é uma questão importante, mas não referente a natureza do hröa ou fëa do indivíduo).

Quanto ao fëa, bem, creio que não há diferença significativa entre fëar de humanos, elfos ou meio-elfos (a diferença ocorre entre eruhíni e ainur, creio eu). Ambos teriam naturezas parecidas, senão iguais. Seu destino pós-morte seria determinado pela sua vida, se ele vivera como um mortal ou imortal.
 
Última edição:
Para mim meio-elfo é um indivíduo nem humano, nem elfo, mas que tem ancestrais de ambas as raças e compartilha características de ambos, e, quando não ocorre nenhuma intervenção, tende a ser mortal. A rigor, qualquer indivíduo com sangue de ambas raças é um meio-elfo (embora "meio" não seja exatamente correto). Vejo, por exemplo, Dior, Elwing, Elrond, Arwen, Eldarion como meio-elfos, que tornaram-se mortais ou imortais devido a circunstâncias referente a existência ou não da escolha dada pelos valar. Dior seria um meio-elfo "literal", assim como Eärendil e Galador, 50% élficos e 50% humanos. Os casos de Arwen e Elwing, por exemplo, seriam semelhantes entre si: filho de um meio-elfo(a) com um elfo(a), 75% élficas, tal qual Dior seriam mortais caso não recebessem a benção da escolha. Elros e Elrond seriam 62,5% élficos (75+50/200)%. E assim vai. No final o que importa é que tem sangue élfico e humano.

Mesmo os descendentes de Elros poderiam ser considerados "meio-elfos", estritamente falando. Não o eram porque, uma vez feita a escolha pela mortalidade, Elros não era mais contado entre os elfos (nem seus filhos, que herdavam a escolha), mas isso era uma questão mais cultural do que biológica; e segundo porque, devido a diversas gerações, o sangue élfico diminuía com o aumento do sangue humano, ficava menos significante para que pudessem serem considerados meio-"elfos" após 5, 10 ou 20 gerações. Enfim, a rigor, Elros e Elrond eram ambos meio-elfos, sua (i)mortalidade era um detalhe posterior, ambos suportados por sua biologia meio-élfica. O mesmo ocorre com todo descendente de ambas raças - não há porque, por exemplo, considerar Dior, 50% élfico, um meio-elfo, e Vardamir, 31,25%, um humano, a não ser por uma questão cultural (que, é claro, é uma questão importante, mas não referente a natureza do hröa ou fëa do indivíduo).

Quanto ao fëa, bem, creio que não há diferença significativa entre fëar de humanos, elfos ou meio-elfos (a diferença ocorre entre eruhíni e ainur, creio eu). Ambos teriam naturezas parecidas, senão iguais. Seu destino pós-morte seria determinado pela sua vida, se ele vivera como um mortal ou imortal.


Há um diferença na questão dos Eruhíni, Haran. Elfos tem seus espíritos atrelados ao mundo, enquanto que o fëar humano, não. E isto pesa na hora da escolha, caso o indivíduo não tenha a absoluta certeza a qual família irá pertencer. Talvez tenha sido o amor de Ëarendil pelas duas Famílias e sua indefinição que tenha concedido o direito de escolhas aos seus descendente. Voltemos no tempo e veja o caso de Tuor, humano total; mas por seus feitos foi equiparado aos eldar e vive entre eles. Assim como Lúthien que tornou uma mortal e morreu, a única elfa genuína a morrer de fato. Parece que não foi somente os meio-elfos que possuiram tal graça.

O caso de Dior é ainda mais complicado. Ele não era meio-elfo pela simples razão de ter nascido de dois mortos ressussitados e mortais; já que Lúthien não era mais contada entre os Primogênitos após seu regresso à T-m.
 
Vale lembar que no Silmarillion diz que tanto Elros como Elrond eram chamados meio-elfos e ambos continuaram assim durante um bom tempo, e até então parece que fëa seria algo a ser imbutido em ambos, não?
Depois de muito tempo, pela decisão de Manwe e vontade de Ilúvatar que que a fëa foi traçado a ambos.

Mas a partir do momento em que ambos escolheram seus caminhos, cada um pertence a um povo, sendo Elros homem e Elrond elfo. Acho que o termo-meio elfo a partir da escolha de Elrond deixou de valer.
 
Há um diferença na questão dos Eruhíni, Haran. Elfos tem seus espíritos atrelados ao mundo, enquanto que o fëar humano, não. E isto pesa na hora da escolha, caso o indivíduo não tenha a absoluta certeza a qual família irá pertencer. Talvez tenha sido o amor de Ëarendil pelas duas Famílias e sua indefinição que tenha concedido o direito de escolhas aos seus descendente. Voltemos no tempo e veja o caso de Tuor, humano total; mas por seus feitos foi equiparado aos eldar e vive entre eles. Assim como Lúthien que tornou uma mortal e morreu, a única elfa genuína a morrer de fato. Parece que não foi somente os meio-elfos que possuiram tal graça.

O caso de Dior é ainda mais complicado. Ele não era meio-elfo pela simples razão de ter nascido de dois mortos ressussitados e mortais; já que Lúthien não era mais contada entre os Primogênitos após seu regresso à T-m.

Hmmm falou e disse Elring!! Eu concordo com vc. :yep:

Tuor foi considerado um "meio-elfo" mesmo sendo humano, pelo simples fato de ter vivido, aprendido e se comportado como um deles durante maior parte de sua existência - e, claro, por ter feito o filho que salvaria todos os elfos da maldição.

E ele permaneceu com o fëa humano (eu acredito), mesmo tendo ido viver com os eldar em Valinor.
 
Interessante notar também que no livro o casamento de Arwen e Aragorn é um união reconhecida como élfica (a última) com humanos. Apesar de Arwen ter sangue humano.
 
Arwen só aceitou o destino humano, de morrer ao invés de ir para Valinor. O que, quando ela morreu, acabou acontecendo de qualquer maneira.

Mas ela não tinha MESMO sangue humano. Era elfinha 100%, e neta de Galadriel ainda [Elrond casou com Celebrían, filha dela...lembra? :P]
 
Bem se me lmbro acho que no Silmarillion conta que no final da ultima batalha da primeira era, os meio - elfos deveriam escolher a que povo pertencer, no caso Elrond ficou ao lado dos elfos pois amava mais aquele povo e Elros ficou do lado dos Homens, no caso de Elros lhe foi dado um tempo a mais de vida e para todos os seus decendentes, acho que Elros teve mais de 500 anos, e tambem o direito de morar em Númenor que foi a ilha que os Valar fixaram perdo de Valinor e Eresëa. Eu acho que o espirito de um meio - elfo já tenha uma tendencia a qual lado escolher, no caso de Arwen ela já nasceu elfo, pois seu pai já era um elfo no seu nascimento assim como os filhos de Elrond, pois a sua mãe era filha de Galadriel se não me engano. é isso!!!:roll:
 
Então vamos por partes:

As uniões élficas nos livros serviam também para renovar laços de atributos. Elrond possuía atributos humanos (apesar de serem eclipsados pela dádiva élfica). Os atributos élficos eram passados via sangue para os humanos (longevidade, clareza de pensamento). O mesmo ocorria para os elfos que tinham sangue humano(que não aparecia muito porque eles já eram os melhores no que faziam).

Nesse ponto, após a decisão, Elrond era elfo tanto como Arwen era. Mas sendo filha de Elrond ela possuía sangue humano ou a herança de atributos que isso implicava. Essa herança era trocada via sangue entre muitas raças, dos maiar para os elfos, dos elfos para os homens, e dos homens também, apesar de ser pouco visível. Tanto que é dito que essas uniões juntaram as famílias.
 
Há um diferença na questão dos Eruhíni, Haran. Elfos tem seus espíritos atrelados ao mundo, enquanto que o fëar humano, não. E isto pesa na hora da escolha, caso o indivíduo não tenha a absoluta certeza a qual família irá pertencer. Talvez tenha sido o amor de Ëarendil pelas duas Famílias e sua indefinição que tenha concedido o direito de escolhas aos seus descendente. Voltemos no tempo e veja o caso de Tuor, humano total; mas por seus feitos foi equiparado aos eldar e vive entre eles. Assim como Lúthien que tornou uma mortal e morreu, a única elfa genuína a morrer de fato. Parece que não foi somente os meio-elfos que possuiram tal graça.

Entendo, Elring. Veja então que o destino pós-morte não trata-se de uma característica intrínseca do espírito. Vejo a benção de Tuor e de Lúthien não como uma mudança em seus fëar, mas sim uma mudança no destino deles. Por isso disse que achava que não havia diferenças entre um fëa humano, élfico ou meio-élfico referente a este quesito. No máximo impressões que permitissem que os valar (em especial Mandos e cia) identificassem o indivíduo e o encaminhasse a seu destino - impressões do mesmo nível que memórias, traumas, ou seja, nada intrínseco.

O caso de Dior é ainda mais complicado. Ele não era meio-elfo pela simples razão de ter nascido de dois mortos ressussitados e mortais; já que Lúthien não era mais contada entre os Primogênitos após seu regresso à T-m.

É bem complicado, hehe. Mas ainda acho que ele é meio-elfo. Minha visão é a seguinte: Lúthien, quando morrera, tomara um hröa mortal, mas tal hröa tinha muitas características élficas, era ao máximo parecido com o antigo hröa imortal. Algo análogo ocorre com o Tuor (já teve um tópico, por exemplo, perguntando se Tuor ganhava orelhas pontudas, e a conclusão foi não, assim como Lúthien ganharia, nessa visão). O que muda é a característica do corpo de permanecer com o tempo, isto é, de ser ou não mortal. Lúthien era uma "elfa mortal" e Tuor um "homem imortal"*, digamos. Isto é, Tuor tinha todas características de um homem, exceto aquelas que impediriam sua imortalidade. O mesmo ocorre com os magos, que vinham sob a forma humana, e não élfica, mas eram imortais. Assim como Lúthien tinham todas características élficas, a menos aquelas cuja sua mortalidade ocultava ou degenerava. Particularmente tenho minhas dúvidas, por exemplo, se ela chegou a envelhecer ou simplesmente sentiu-se cansada e abandonou seu corpo.

Nesse sentido Dior era meio-elfo, na medida em que era filho de uma elfa (mortal) e um humano. Como a imortalidade da elfa não é passada pro filho, e nem características devido a um possível envelhecimento, tudo ocorre como se fosse uma elfa comum e um humano. E, se não me engano, Tolkien afirma categoricamente que Dior era meio-elfo, talvez numa versão mais ultrapassada do legendário, ou não. Vou ver se eu acho (mas não confiem na informação).


* Gosto de pensar que Tuor e Idril pereceram, permitindo Tuor adquirir um hröa "humano imortal", e, assim como Amandil, e tiveram um destino recluso parecido com o de Lúthien e Beren. Primeiro porque se eles e Amandil chegaram a Valinor, isso diminuiria a força do ato de Eärendil, que deixaria de ser singular (ao lado, de certa forma, dos portadores do anel), segundo porque se todo herói chegar-chegando na Valinor, aí vira festa.
 

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