Parte XIII
Peço desculpas pela demora. Queria ter postado duas partes, mas para não ficar adiando, então vou postar uma parte que já havia feito uns dias atrás.
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XIII
Júlio saiu da caverna e direcionou-se para o Sul da Ilha, caminhando pela Grande Praia, ver se encontrava mais objetos do naufrágio que pudessem ajudar-nos de alguma maneira. Eu sentia fome, que deixava um vazio por dentro. Tateei as minhas calças em busca do pano de maçãs, porém não estava mais ali. Levei um susto, "As maçãs! Perdi as maçãs" murmurrei para eu mesmo, então Charles escutou as vozes soltas no ar, olhou para mim e disse num tom alegre:
- Ha, ha, ha! São as maçãs que você procura ? estão logo ali, atrás de você. - apontou-me e depois continuou - Ei! Venha aqui, respire o ar puro e sinta as ondas, saia desta caverna.
Peguei o pano de maçãs. Levantei-me. Coloquei no meu cinto e caminhei normalmente para fora. O ex-tripulante estava melhor; Charles tinha feito os curativos. Eles sorriram para mim, como dizendo um "bom dia". Fiquei parado, olhando a paisagem, despertei e falei:
- Cá estamos. Numa Ilha sem nome, desconhecida, isolados de todos. Triste fim para navegantes naufragados. Só vejo o mar, esta enorme montanha, florestas dos dois lados, um linda praia de areia fina, um refúgio nesta caverna e um jovem rapaz em busca da sobrevivência, chamado Julio.
esta era a minha decepção, ou as esperanças continuavam ou a morte nos levaria com o tempo. Não queria que isso acontecesse, teriamos de chegar na Terra da Uva nem que demorasse anos e ficassemos anos naquela Ilha até que algo acontecesse.
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Estarei postando na próxima vez a parte XIV. Posso demorar muito tempo, como o narrador para sair da Ilha, mas de um jeito ou de outro sempre terá novas partes e aventuras na Ilha.