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[L] [Robin Oiro] [Dante]

Robin Oiro

Usuário
[Robin Oiro] [Dante]

Bem, esse é um conto meio sem pé nem cabeça que iria servir como "piloto" (podemos chamar assim?) de um série sobre esse personagem. Resolvi arriscar e postar isso aqui. Dêem suas opiniões, por favor!
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Caso 1

Na sala do apartamento havia um corpo estendido no chão. Um corpo sem vida de uma mulher. Uma moça, cabelos ruivos e longos, pele clara e mãos finas. Uma bela jovem, que agora estava morta. Em seu peito havia a marca de um tiro, e seu sangue manchava o carpete e o estofado. A televisão estava ligada, mas nada aparecia na tela. A sala estava sem iluminação e não havia ninguém no apartamento.

Às onze horas da noite uma figura adentrou o lugar. Trajava uma capa preta e possuia cabelos castanhos, até a altura dos ombros. Nada mais podia ser deduzido a respeito do homem, exceto de que era alto. Trazia uma sacola junto de sí.

Olhou para o corpo da mulher e em seguida se aproximou. Segurou o rosto sem vida e não esboçou nenhuma reação. Foi até o televisor e notou que o video cassete também estava ligado. Havia uma fita dentro dele. Rebobinou-a e sentou-se para ver o conteúdo.

A mulher que agora jazia morta ao seu lado aparecia abraçada a um homem, aparentemente dez anos mais velho que ela. Se beijavam e sorriam alegremente. Seria difícil imaginar aquele rosto feminino tão alegre, sem vida, morto e gelado.

O homem então faz menção a câmera e começa a falar, num tom irônico, ainda abraçado à mulher:

"É assim que se cuida de uma mulher Samsom! Você não sabe como tratá-las e é por isso que a Laila veio pra cá! Hahahaha, seu fracassado!"

A fita continuava, mostrando um parque, o casal se divertindo e outras pessoas, provavelmente amigos do casal. O sujeito desligou o aparelho e se levantou. Olhou novamente para o corpo da jovem e se dirigiu para os outros cômodos do apartamento. Minutos depois saía do local com sua sacola, deixando a jovem no abandono da morte.
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O homem entrou no carro e se dirigiu para o aeroporto. Levaria uns trinta minutos para chegar ao lugar e ele acelerava ao máximo. Pensava consigo mesmo que o assassinato deveria ter ocorrido no mínimo às nove horas, e sabia que o único vôo noturno daquela quarta-feira sairia meia noite. Estava indo tudo certo.

Palavrões eram proferidos pelos outros motoristas. O homem estava indo a cento e dez quilômetros por hora numa movimentada avenida. Mas ele parecia não se importar. Não parecia demonstrar nenhuma alteração de humor; continuava sério.

Exatamente vinte e nove minutos depois da saída do apartamento o carro chegava ao aeroporto. Estacionou próximo ao portão de entrada e foi andando calmamente até o saguão de espera. Ainda estava com sua sacola e sua expressão não mudara em nada. Sentou-se numa das poltronas de espera e tirou algo de dentro da sacola. Uma foto.

Olhou ao redor e alguns instantes depois guardou a fotografia. "Achei" foi a única palavra que pronunciou.

Em seguida o homem levantou-se e caminhou em direção a um jovem de mais ou menos vinte anos, com aparência assustada e olhos trêmulos. Era simpático, mas não de grande beleza. Possuia um certo charme, que agora, devido a expressão assustada desaparecia completamente. Olhava ao redor freneticamente e ao notar que o homem vinha em sua direção virou-se e começou a correr.

O sujeito correu também, seguindo-o. O rapaz trombou com muitas pessoas e derrubou tantos outros até ser alcançado. Sentiu uma mão na parte de trás de sua cabeça e em seguida a mão a empurrou na direção de uma parede. O rapaz caiu atordoado no chão. Olhou para cima e viu o homem de capa parado diante dele, com uma expressão séria, tão séria que o rapaz sentiu um calafrio percorrendo sua espinha.

- Edward Samsom. - disse numa voz rouca o homem.

- O que você quer? Que você quer comigo? - o jovem tremia nesse momento. Cerrava os punhos com força. Queria sair dali logo. Estava apavorado.

- Vá se encontrar com sua namorada. - o homem enfiou a
mão dentro de sua sacola e tirou uma pistola de dentro dela. Edward arregalou os olhos tentou se levantar. O homem, com uma rapidez surpreendente, largou a sacola no chão e com a mão desocupada agarrou o rosto do rapaz, batendo sua cabeça novamente na parede. Em seguida encostou a arma na testa de Edward.

As pessoas em volta estavam apavoradas. Os guardas já vinham em direção a cena, gritando "mãos ao alto". Uma menina de começou a chorar.

- Adeus. - disse o homem, apertando o gatilho. A bala transpassou a cabeça de Edward e a parede, atingindo o outro lado. Nesse momento um guarda atirou. Mais uma vez, com uma agilidade fantástica, o homem se virou e desviou do tiro. Saiu em disparada até o portão do aeroporto, atirando sem parar na direção dos guardas. Não foi atingido nenhuma vez e matou três guardas.

Chegou até seu carro, rapidamente o abriu, ligou e saiu em disparada. Os guardas sobreviventes atiraram, em vão. Ele havia escapado.
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Edward estava morto no aeroporto, assim como três guardas. Dante não se lamentou pelos guardas, mas sentiu algo que remotamente lembrava satisfação. Sentia-se remotamente satisfeito por ter feito justiça. O assassino havia pago pelo crime.

O relógio do carro marcava meia noite e dez.
 
Nada a declarar...
Apenas gostei MUITO! Você tem o jeitinho pra escrever esses tipos de histórias! Se fosse um livro, era capaz de eu comprar...
só que tem que continuar a história ;)
 
Muito obrigado senhorita! E quanto a continuar a história, semana que vem eu coloco o Caso 2 (isso se o pessoal não achar que esse foi horrível!)
 

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