Gaerwen Greenleaf
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[Gaerwen Greenleaf] [O Clã Vogelwide]
Bom, antes de tudo, esse título aí é provisório. Essa história é a primeira que eu mostro p/ alguém, mesmo que eu já tenha escrito outras, então, por favor, comentem aí. Critiquem, se for preciso, digam o que não está bom... E essa história é bem comprida, dividida em capítulos, pq eu nunca consigo escrever histórias curtas, então, p/ não encher o saco de vcs, eu só vow postar o comecinho, e aí vcs vêem se está bem escrito... No começo pode parecer bem confuso, mas as explicações vem mais p/ frente... Tá, já falei demais. Leiam.
O silêncio que pairava no ar durante aqueles minutos trêmulos me dava a impressão de que o mundo todo estava em suspensão. Parecia que, pelo menos durante aqueles instantes, o tempo havia congelado também para todos aqueles que viviam do lado de fora das grossas paredes de nosso castelo; como se, por um segundo, eles também houvessem deixado de respirar. É claro que apenas os presentes naquela sala sabiam o que estava para acontecer, mas a sensação que eu tinha era que até mesmo os nossos inúmeros serviçais haviam deixado seus intermináveis afazeres, apenas para ouvir o que em breve estaríamos ouvindo.
Eu, em pé atrás do sofá de tecido cor de vinho, teria suspirado de impaciência se pudesse. Desviei o olhar da noite negra que se estendia do lado de fora, e que eu estivera observando através de uma das altas janelas da sala, uma vez que, durante a noite, as cortinas negras estavam sempre abertas. Apenas durante a noite, é claro. Não gostava nem de lembrar o que acontecera na primeira e única vez em que uma das serviçais que já trabalhara no castelo havia esquecido de fechar as cortinas antes que o sol nascesse. As cortinas eram as que cobriam uma das janelas do escritório de Norman Vogelwide, filho mais velho de Oswald Vogelwide, fundador de nosso clã. Norman nunca teve tempo de descrever à alguém a sensação de ter o sol queimando e rasgando sua pálida pele. Dizem que seus gritos ecoaram por todo o castelo, e ele estava irreconhecível quando foi tirado do escritório e as cortinas foram fechadas por serviçais que tiveram o mesmo fim que ele. É claro que a imprudente neófita que esquecera de fechar as cortinas foi castigada, sendo presa em uma caixa de prata até secar e se acabar por falta de sangue, e dizem que todo o processo demorou mais de trinta anos dos mortais para ser concluído. Foi um belo exemplo, ao que parece. Nunca mais alguma cortina foi esquecida aberta no castelo, e alguns serviçais chegavam a passar duas ou três vezes por cada cômodo em toda a madrugada, apenas para se certificar de que aquilo não aconteceria de novo.
Dei alguns passos na direção oposta às janelas, cansada de esperar, e o ruído da barra de meu vestido de veludo vermelho-sangue raspando no chão de pedra pareceu ecoar longamente no silêncio. Sentada no sofá à minha frente, minha mãe olhou rapidamente para trás e me lançou um gélido olhar de censura. Parei instantaneamente. Minha mãe vinha da parte Van Veln do clã. E tinha aquele ar de autoridade que só eles possuíam. Eu sempre temera mais à minha mãe do que ao meu pai, que era um Wallstrom, e, portanto, se preocupava muito mais em juntar riquezas do que em exercer poder. Minha irmã mais velha, Séfora, herdara este ar de autoridade de minha mãe, mas era mesmo difícil encontrar algo nela que não fosse uma cópia exata de Charlotte Van Veln. Sentada no sofá, ao lado de minha mãe, Séfora quase poderia ser confundida com ela, se não fosse alguns anos mais nova. Ambas tinham corpos esguios, rostos tão belos que faziam seu coração doer, e longos e cacheados cabelos vermelhos. Talvez a única característica de Séfora que não fora herdada de minha mãe fossem seus intimidantes olhos verdes, do mesmo tom daqueles que enfeitavam o rosto de John Wallstrom, meu pai. Quem roubara os olhos cinzentos de minha mãe fora eu.
Meu pai também estava em pé, um pouco afastado de nós e próximo às janelas, onde observava a noite lá fora, tão negra quanto seus cabelos. Estava na mesma posição, com os braços atrás do corpo, há vários minutos, e não dava sinais de que ia sair dali enquanto não acontecesse o que todos estávamos esperando.
Tá, eu sei, vcs não entenderam nada por enquanto. Esse começo é mais p/ descrever os personagens, a história vem depois... Comentem, por favor.
Bom, antes de tudo, esse título aí é provisório. Essa história é a primeira que eu mostro p/ alguém, mesmo que eu já tenha escrito outras, então, por favor, comentem aí. Critiquem, se for preciso, digam o que não está bom... E essa história é bem comprida, dividida em capítulos, pq eu nunca consigo escrever histórias curtas, então, p/ não encher o saco de vcs, eu só vow postar o comecinho, e aí vcs vêem se está bem escrito... No começo pode parecer bem confuso, mas as explicações vem mais p/ frente... Tá, já falei demais. Leiam.

O silêncio que pairava no ar durante aqueles minutos trêmulos me dava a impressão de que o mundo todo estava em suspensão. Parecia que, pelo menos durante aqueles instantes, o tempo havia congelado também para todos aqueles que viviam do lado de fora das grossas paredes de nosso castelo; como se, por um segundo, eles também houvessem deixado de respirar. É claro que apenas os presentes naquela sala sabiam o que estava para acontecer, mas a sensação que eu tinha era que até mesmo os nossos inúmeros serviçais haviam deixado seus intermináveis afazeres, apenas para ouvir o que em breve estaríamos ouvindo.
Eu, em pé atrás do sofá de tecido cor de vinho, teria suspirado de impaciência se pudesse. Desviei o olhar da noite negra que se estendia do lado de fora, e que eu estivera observando através de uma das altas janelas da sala, uma vez que, durante a noite, as cortinas negras estavam sempre abertas. Apenas durante a noite, é claro. Não gostava nem de lembrar o que acontecera na primeira e única vez em que uma das serviçais que já trabalhara no castelo havia esquecido de fechar as cortinas antes que o sol nascesse. As cortinas eram as que cobriam uma das janelas do escritório de Norman Vogelwide, filho mais velho de Oswald Vogelwide, fundador de nosso clã. Norman nunca teve tempo de descrever à alguém a sensação de ter o sol queimando e rasgando sua pálida pele. Dizem que seus gritos ecoaram por todo o castelo, e ele estava irreconhecível quando foi tirado do escritório e as cortinas foram fechadas por serviçais que tiveram o mesmo fim que ele. É claro que a imprudente neófita que esquecera de fechar as cortinas foi castigada, sendo presa em uma caixa de prata até secar e se acabar por falta de sangue, e dizem que todo o processo demorou mais de trinta anos dos mortais para ser concluído. Foi um belo exemplo, ao que parece. Nunca mais alguma cortina foi esquecida aberta no castelo, e alguns serviçais chegavam a passar duas ou três vezes por cada cômodo em toda a madrugada, apenas para se certificar de que aquilo não aconteceria de novo.
Dei alguns passos na direção oposta às janelas, cansada de esperar, e o ruído da barra de meu vestido de veludo vermelho-sangue raspando no chão de pedra pareceu ecoar longamente no silêncio. Sentada no sofá à minha frente, minha mãe olhou rapidamente para trás e me lançou um gélido olhar de censura. Parei instantaneamente. Minha mãe vinha da parte Van Veln do clã. E tinha aquele ar de autoridade que só eles possuíam. Eu sempre temera mais à minha mãe do que ao meu pai, que era um Wallstrom, e, portanto, se preocupava muito mais em juntar riquezas do que em exercer poder. Minha irmã mais velha, Séfora, herdara este ar de autoridade de minha mãe, mas era mesmo difícil encontrar algo nela que não fosse uma cópia exata de Charlotte Van Veln. Sentada no sofá, ao lado de minha mãe, Séfora quase poderia ser confundida com ela, se não fosse alguns anos mais nova. Ambas tinham corpos esguios, rostos tão belos que faziam seu coração doer, e longos e cacheados cabelos vermelhos. Talvez a única característica de Séfora que não fora herdada de minha mãe fossem seus intimidantes olhos verdes, do mesmo tom daqueles que enfeitavam o rosto de John Wallstrom, meu pai. Quem roubara os olhos cinzentos de minha mãe fora eu.
Meu pai também estava em pé, um pouco afastado de nós e próximo às janelas, onde observava a noite lá fora, tão negra quanto seus cabelos. Estava na mesma posição, com os braços atrás do corpo, há vários minutos, e não dava sinais de que ia sair dali enquanto não acontecesse o que todos estávamos esperando.
Tá, eu sei, vcs não entenderam nada por enquanto. Esse começo é mais p/ descrever os personagens, a história vem depois... Comentem, por favor.